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O Agronegócio da Equideocultura no Brasil Luciene Lomas Santiago Importância para o desenvolvimento do Brasil ◼ 1554: 1os animais, seleção natural e características próprias. ◼ Principal meio de transporte até século XX (Bandeirantes, exército), trabalho Atualmente ◼ Meio de transporte e trabalho rural ◼ Trabalho urbano (exército, polícia) ◼ Trabalho ◼ Esporte e Lazer (turismo equestre, jockey clube, exposição e eventos, escola de equitação, equoterapia, esportes hípicos, vaquejada, pólo, trote) ◼ Carne. Distribuição mundial ◼ EUA: 1o (9,5 milhões) ◼ China: 2o (6,8 milhões) ◼ México: 3o (6,3 milhões) ◼ Brasil: 4o > rebanho mundial (5,9 milhões de equinos) ◼ 5 milhões: lida nas propriedades rurais (gado) ◼ 900 mil: animais de > valor (23 associações de criadores) Distribuição de Equinos Mundial ◼ FAO, 2008 Distribuição dos Equideos Mundial Distribuição dos Equideos no Brasil ◼ 8,4 milhões de equídeos ◼ 5,9 milhões de equinos ◼ 1,3 milhões de muares (50% Nordeste) ◼ 1,2 milhões de asininos (91% Nordeste - Bahia) ◼ 26,6% Sudeste (Minas Gerais 860 mil animais) Distribuição dos Equinos no Brasil Importância econômica: ◼ Faturamento anual: R$ 7,5 bilhões ◼ Empregos diretos: 642,5 mil ◼ Antes da porteira: 7 segmentos – R$ 523 milhões; ◼ Selaria: 100% são micro empresas, movimentando R$ 174,6 milhões, 12 mil empregos. ◼ Casqueamento e ferrageamento: R$ 143,6 milhões e 2.100 empregos. Importância econômica: ◼ Medicamentos veterinários e rações: R$ 107,5 milhões ◼ Consumo de ração industrializada: 360 mil animais ◼ Uso de medicamentos: 250 mil. Importância econômica: ◼ Dentro da porteira: 12 segmentos; 625 mil empregos (R$ 6,6 bilhões em 2005). ◼ Lida: emprega 500 mil pessoas (R$ 4 bilhões em 2005); 5 milhões de animais Importância econômica: ◼ Fora da porteira: 1.360 empregos (R$ 123 milhões em 2005). ◼ Carne equina: R$ 80 milhões em 2006; Brasil 5o > exportador, 7 frigoríficos ◼ Leilões (animais, embriões e coberturas): aumento de 103% de 1995 a 2004; 270 leilões/ano (R$111,4 milhões em 2004). ◼ Curtume, exportação e importação de cavalos vivos, serviços veterinários e seguradoras de animais: R$ 23,8 milhões em 2005. Desafios a serem superados: ◼ Antes da porteira: - melhorar a qualificação de casqueadores e ferrageadores; - melhoria no padrão das selas. Desafios a serem superados: ◼ Dentro da porteira: - falta de controle sanitário nos animais de lida - pouca aceitação da equoterapia como tratamento pelos planos de saúde - baixa visibilidade dos esportes equestres - carência de roteiros para o turismo equestre - escassez de mão-de-obra qualificada - poucos recursos $ para uso militar. Desafios a serem superados: ◼ Fora da porteira: - burocracia nos procedimentos de importação e exportação - falta de infra-estrutura aeroportuária para transporte de animais - falta de acordos de reciprocidade sanitária com países importadores - não existe linhas de financiamento para o setor, inclusive para erradicação de doenças. Dentição: Importância: - Determinar a idade aproximada dos cavalos sem registro e que são negociados de acordo com a idade. Dentição: ◼ O cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, sendo: - 12 incisivos (6 superiores 6 inferiores) - 4 caninos (em geral ausentes na fêmea) - 24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas. Dentição: ◼ O potro (a) apresenta apenas 24 dentes: todos caducos - 12 incisivos 12 molares. ◼ Os dentes de leite são menores e mais brancos que os dentes permanentes e possuem um colo ou linha de estrangulamento em seu terço médio. Dentição: ◼ Com o desgaste, devido à mastigação, os dentes mudam o arco incisivo que é arredondado no animal jovem e vai se tornando alongado à medida que o animal envelhece. Dentição: 1o período Pinças - até o fim da 1ª semana Médios - no fim do 1º mês Cantos - no 6º mês, alcançando o nível dos demais até o 10º mês Erupção dos caducos Dentição: 2o período Rasamento dos caducos: Pinças - com 1 ano Médios com 1 1/2 anos Cantos - com 2 anos *A partir dos 2 anos de idade: troca dos dentes de leite pelos permanentes Dentição: 3o período ◼ Mudas •Pinças - surgem aos 2 1/2 anos e estão crescidos aos 3 •Médios - surgem aos 3 1/2 anos e estão crescidos aos 4 •Cantos - surgem aos 4 1/2 anos e estão crescidos aos 5 Dentição: 4o Período ◼ Rasamento dos definitivos - Pinças - aos 6 anos - Médios - aos 7 anos - Cantos - aos 8 anos Dentição: 5o Período ◼ Arredondamentos - Pinças - aos 9 anos - Médios - aos 10 anos - Cantos - entre 11 e 12 anos Dentição: 6o Período ◼ Triangularidade - Pinças - aos 14 anos - Médios - aos 15 anos - Cantos - entre 16 e 17 anos Dentição: 7o Período ◼ Biangularidade ◼ Pinças - aos 18 anos ◼ Médios - aos 19 anos ◼ Cantos - aos 21 anos RASAMENTO DOS DENTES Defeitos graves de dentição