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Pessoas PESSOAS NATURAIS E CAPACIDADE 1. Personalidade Jurídica Conceito: Aptidão para ser titular de direitos e obrigações (Art. 2º CC). Início: Nasce com vida; a lei protege os direitos do nascituro desde a concepção. Requisitos essenciais: ● Nascimento: Exteriorização do feto; não exige corte do cordão umbilical. ● Vida: Funcionamento do sistema cardiorrespiratório. Teorias sobre o nascituro: ● Natalista (Brasil): Personalidade só começa com nascimento com vida → direitos apenas de expectativa. ● Concepcionista (França): Personalidade desde a concepção → direitos patrimoniais plenos. Direitos do nascituro no Brasil: ● Alimentos (pensão) ● Indenização por danos à imagem ● Herança (Arts. 1.799, 1.800 CC) ● Doações (Art. 542 CC) 2. Capacidade Jurídica Capacidade de direitos (ou de gozo): Todos têm desde o nascimento; universal (Art. 1º CC). Capacidade de exercício: Aptidão para praticar pessoalmente atos da vida civil; pode haver incapacidade: ● Absoluta: incapaz de exercer atos sozinho. ● Relativa: precisa de representação ou assistência. Capacidade plena: 18 anos completos (maioridade) → apto a todos os atos civis (Art. 5º CC). 3. Legitimidade e Legitimação Legitimidade: Aptidão para postular em juízo (interesse + autorização) – Art. 17 CPC. Legitimação: Capacidade de praticar atos ou negócios jurídicos específicos; restringe atos concretos, mesmo havendo capacidade geral. Exemplos: ● Tutor não pode comprar bens do tutelado (Art. 1.749 CC). ● Irmãos não podem casar entre si (Art. 1.521 CC). Observação: Em alguns casos, os termos são usados como sinônimos (Art. 12 CC). TEORIA DAS INCAPACIDADES 1. Conceito Incapacidade: ausência de capacidade de exercício, ou seja, pessoas com personalidade jurídica mas que não podem agir plenamente sozinhas. Base legal: exceção à regra da capacidade, prevista nos Arts. 3º e 4º do CC. Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência): pessoas com deficiência não são automaticamente incapazes, salvo necessidade de assistência comprovada. 2. Incapacidade Absoluta (Art. 3º CC) Quem: menores de 16 anos. Efeito: atos nulos de pleno direito sem representação. Exemplo: menor de 15 anos assina contrato → nulo. Representação: necessária pelos responsáveis legais. Proteção: Art. 119 CC → atos praticados em conflito de interesse pelo representante são anuláveis. Pessoas com deficiência: podem exercer plenamente atos civis (Art. 6º Lei 13.146/2015). Resumo Art. 3º CC: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos.” 3. Incapacidade Relativa (Art. 4º CC) Quem: pessoas que podem agir, mas precisam de assistência. Exemplos clássicos: ● Maiores de 16 e menores de 18 anos ● Ébrios habituais ● Viciados em tóxicos ● Pessoas que, temporária ou permanentemente, não podem exprimir sua vontade ● Pródigos (gastam patrimônio de forma irresponsável) Efeito: atos anuláveis, não nulos → podem ser confirmados com assistência. Exemplo: jovem de 17 anos assina contrato sem consentimento dos pais → anulável; com assistência → válido. Resumo Art. 4º CC: “São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: maiores de 16 e menores de 18 anos; ébrios habituais; viciados em tóxicos; pessoas que não podem exprimir sua vontade; pródigos.” 4. Alterações pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência Mudança central: pessoas com deficiência não perdem a capacidade civil, podendo exercer direitos civis plenamente. Direitos assegurados: casar, constituir união estável, direitos sexuais e reprodutivos, adoção, guarda, curatela, entre outros (Art. 6º Lei 13.146/2015). EMANCIPAÇÃO 1. Conceito ● Emancipação: antecipação da capacidade civil plena antes dos 18 anos. ● Efeitos: menor passa a exercer direitos e assumir obrigações sem representação dos pais, mas continua menor para outros fins legais. ● Base legal: Art. 5º CC. 2. Formas de Emancipação (Art. 5º CC) a) Voluntária ● Quem concede: pais ou um deles na falta do outro. ● Requisito: mínimo 16 anos. ● Instrumento: escritura pública, sem necessidade de homologação judicial. ● Observação: menor não decide; responsabilidade solidária dos pais pelos atos do emancipado. b) Judicial ● Quem concede: juiz, ouvido o tutor. ● Requisito: mínimo 16 anos. ● Finalidade: proteger o menor sob tutela, evitando abusos. ● Efeito: deve ser registrado no cartório para validade. c) Legal Ocorre automaticamente quando o menor cumpre condições previstas no CC: 1. Casamento (apenas formal, união estável não emancipa); 2. Exercício de emprego público efetivo (não comissionado/temporário); 3. Colação de grau em curso superior (somente diploma oficial); 4. Estabelecimento civil ou comercial ou relação de emprego com economia própria (mínimo 16 anos). 3. Observações Importantes ● Menor emancipado pode: firmar contratos, assumir obrigações e agir civilmente sozinho. ● Pais continuam responsáveis por pensão alimentícia, se necessário. ● A condição de emancipado não se perde caso o menor deixe de ter economia própria ou emprego. ● STJ: responsabilidade solidária dos pais persiste em atos do menor emancipado que causem prejuízos. EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL 1. Conceito ● A pessoa natural deixa de existir com a morte, extinguindo sua capacidade jurídica (Arts. 6º e 7º CC). ● Implica fim de direitos e deveres civis, dissolução do poder familiar, vínculo matrimonial e contratos pessoais (exceto os que preveem sucessão ou obrigações transferíveis). 2. Espécies de Morte a) Morte Real ● Definição: paralisação das funções encefálicas; constatada por médico. ● Efeitos: extinção imediata da capacidade civil; abertura da sucessão (testamentária ou legítima); dissolução do casamento e poder familiar. b) Morte Presumida ● Definição: quando não há certeza de falecimento, mas indícios fortes permitem presumir a morte. ● Hipóteses (Art. 7º CC): 1. Extremamente provável a morte em perigo de vida; 2. Desaparecido em guerra/campanha e não encontrado até 2 anos após o fim do conflito. ● Efeitos: pode ser declarada sem necessidade de declaração de ausência, desde que exauridas buscas e averiguações. 3. Ausência (Arts. 22 a 39 CC) ● Ausente: pessoa que desaparece sem deixar notícias e sem representante para administrar seus bens (Art. 22 CC). ● Curador: nomeado pelo juiz para proteger os bens (Arts. 23 a 25 CC). ○ Preferência: cônjuge, pais, descendentes, credores de confiança. ○ Responsável por administração e preservação do patrimônio do ausente. ● Sucessão provisória: aberta após 1 ano da arrecadação dos bens (ou 3 anos se houver procurador). ○ Interessados: cônjuge, herdeiros, credores. ○ Sentença surte efeito 180 dias após publicação (Art. 28 CC). ● Sucessão definitiva: após 10 anos da sucessão provisória, pode ser requerida pelos interessados (Art. 37 CC). 4. Comoriência (Art. 8º CC) ● Definição: duas ou mais pessoas falecem simultaneamente e não se pode determinar a ordem de morte. ● Presunção: todos são considerados simultaneamente mortos. ● Efeitos: ○ Evita que herdeiro receba bens do outro antes da morte; ○ Garante equidade na partilha; ○ Dívidas e obrigações devem ser tratadas conjuntamente. Fundações – Direito Civil (Arts. 62 a 69 CC) Conceito: Fundação é uma entidade constituída por dotação de bens livres para atingir um fim específico. 1. Criação ● Deve ser feita por escritura pública ou testamento (Art. 62 CC). ● Bens devem ser livres, sem dívidas ou ônus. ● Finalidades típicas: assistência social, educação, saúde, cultura, meio ambiente, pesquisa científica, direitos humanos, religião. 2. Patrimônio ● Se bens forem insuficientes, podem ser incorporados em outra fundação de mesmo fim (Art. 63). ● Transferência da propriedade: obrigatória;se não feita, mandado judicial para registro (Art. 64). 3. Estatuto ● Elaborado por quem o instituidor confiar (Art. 65). ● Prazo: até 180 dias; caso não seja feito, o Ministério Público assume. ● Estatuto define administração e regras de funcionamento. 4. Supervisão ● Ministério Público fiscaliza todas as fundações (Art. 66). ● Se atuação em mais de um estado, cada MP estadual supervisiona dentro de seu território. 5. Alterações Estatutárias ● Condições (Art. 67): 1. Deliberadas por 2/3 dos gestores; 2. Não podem desvirtuar o fim social; 3. Aprovação do MP em até 45 dias, ou juiz suprirá. Dica OAB: qualquer alteração precisa manter a finalidade original. 6. Extinção ● Ocorre se a fundação se torna: ○ Ilícita, impossível ou inútil; ○ Ou expira o prazo, se houver. ● Patrimônio vai para outra fundação de fim igual ou semelhante, salvo disposição em contrário (Art. 69). Resumo: extinção não pode dispersar o patrimônio; deve continuar a finalidade social. Pessoas Jurídicas Conceito: Pessoa jurídica é um ente abstrato com personalidade própria, capaz de direitos e obrigações, distinto das pessoas naturais, com patrimônio e finalidade definidos. 1. Pressupostos Existenciais ● Vontade de criar: manifestação clara e legal do grupo. ● Observância da lei: ato constitutivo deve seguir normas do CC. ● Objeto lícito: finalidade permitida pelo ordenamento jurídico. 2. Criação e Registro ● Nasce com registro do ato constitutivo (Art. 45 CC). ○ Representado por estatuto social ou contrato social. ○ Registro na Junta Comercial ou Cartório de Pessoas Jurídicas. ● Algumas exigem autorização especial: bancos (BACEN), seguradoras (SUSEP), operadoras de saúde (ANS). ● Sem registro → ente despersonalizado (Art. 986 CC). Exemplos de entes despersonalizados: ● Condomínios ● Espólio ● Massa falida ● Herança jacente/vacante 3. Classificação a) Direito Público ● Interno: União, Estados, Municípios, DF, Territórios → Administração Direta ● Indireto: Autarquias, fundações públicas, associações públicas ● Externo: Organizações internacionais (ONU, UNESCO) b) Direito Privado ● Criadas pela autonomia privada para fins coletivos ou particulares: ○ Associações ○ Sociedades ○ Fundações ○ Organizações religiosas ○ Partidos políticos ○ EIRELI 4. Desconsideração da Personalidade Jurídica (Art. 50 CC) ● Permite ao juiz atingir bens dos sócios em caso de: ○ Abuso da personalidade, ○ Desvio de finalidade, ou ○ Confusão patrimonial. ● Protege credores de fraudes ou má-fé de sócios/administradores. 5. Extinção 1. Judicial: decisão do juiz (ex.: falência). 2. Convencional: acordo entre sócios via distrato social. 3. Administrativa: perda de autorização especial (ex.: revogação de licença do BACEN). Associações Conceito (Art. 53 CC): ● União de pessoas **organizadas para fins não econômicos. ● Diferencia-se das sociedades empresariais (lucro). ● Relação entre associados: solidariedade e colaboração, sem obrigação recíproca de retorno financeiro. 1. Constituição (Art. 54 CC) O estatuto deve conter: 1. Denominação: nome da associação. 2. Fins: objetivos sociais (culturais, recreativos, educacionais). 3. Sede: localização da entidade. 4. Admissão, demissão e exclusão dos associados. 5. Direitos e deveres dos membros. 6. Fontes de recursos: financiamento da associação. 7. Funcionamento dos órgãos deliberativos. 8. Alteração do estatuto e dissolução. 9. Gestão administrativa e aprovação das contas. - Objetivo: transparência e organização, garantindo participação efetiva dos associados. 2. Direitos e Deveres ● Igualdade entre associados (Art. 55 CC). ● Categorias especiais podem existir se previstas no estatuto. ● Qualidade de associado é intransmissível (Art. 56 CC). ○ Transferência de quotas/fração do patrimônio não transfere automaticamente a condição de associado. 3. Exclusão do Associado (Art. 57 CC) ● Só por justa causa, com direito de defesa e recurso. ● Justa causa: comportamento incompatível com os objetivos da associação. 4. Exercício de Direitos (Art. 58 CC) ● Nenhum associado pode ser impedido de exercer direito ou função conferida, salvo previsão legal ou estatutária. ● Garante participação ativa e democrática nas decisões. 5. Assembleia Geral (Art. 59 e 60 CC) ● Órgão máximo decisório. ● Competências: ○ Destituir administradores. ○ Alterar o estatuto. ● Decisões dependem de quórum especial previsto no estatuto. ● Convocação por associados que representem 1/5 dos membros. 6. Dissolução (Art. 61 CC) ● Patrimônio remanescente: ○ Destinado a entidade não econômica indicada no estatuto ou por deliberação. ○ Se não houver, vai para a Fazenda Pública. ● Associados podem receber restituição das contribuições se previsto no estatuto. Domicílio (Arts. 70 a 78 CC) Conceito ● Local onde a pessoa natural estabelece residência com ânimo definitivo (intenção de permanência). ● Não é apenas espaço físico: exige elemento objetivo (local) + elemento psicológico (vontade de fixar residência). ● Função: identificar a pessoa e definir relações jurídicas e foro competente. Espécies de Domicílio 1. Residência: local de permanência habitual. 2. Morada: estadia temporária, sem intenção de fixar residência. 3. Pluralidade de Domicílios (Art. 71): quando a pessoa tem várias residências alternadas, cada uma pode ser considerada domicílio. 4. Domicílio Profissional (Art. 72): lugar onde a pessoa exerce sua profissão. Relevante para foro e obrigações fiscais. 5. Domicílio Eventual (Art. 73): pessoa sem residência habitual; considera-se domicílio o local onde for encontrada (ex.: mendigos, trabalhadores itinerantes). 6. Domicílio da Pessoa Jurídica (Art. 75): ○ União → DF ○ Estados/Territórios → capitais ○ Municípios → sede da administração ○ Demais PJ → local da diretoria/administração ou domicílio estatutário ○ Cada estabelecimento → domicílio para atos nele praticados Classificação 1. Voluntário (Art. 70): escolha da própria pessoa; regra geral. 2. Legal/Necessário (Arts. 76-77): imposto por lei; ex.: ○ Incapazes → domicílio do representante ○ Servidores públicos → local de exercício permanente ○ Militares → sede do comando ○ Presos → local da pena ○ Marítimos → matrícula da embarcação 3. Domicílio de Eleição (Art. 78): escolhido pelas partes em contrato para definir foro; deve respeitar limites legais (ex.: proteção do consumidor). Bens (Arts. 79 a 84 CC) Conceito ● Bens = coisas que integram o patrimônio e podem ser objeto de direitos e obrigações. ● Podem ser corpóreos (perceptíveis pelos sentidos, ex.: carro, livro) ou incorpóreos (direitos com valor econômico, ex.: crédito, direitos autorais). ● Importante para transações, proteção jurídica e negócios jurídicos. Classificação dos Bens 1. Quanto à Mobilidade ● Imóveis (Art. 79 e 80 CC): não podem ser removidos sem destruição; incluem: ○ Por natureza: solo, subsolo, espaço aéreo. ○ Por acessão natural: árvores e frutos ligados ao solo. ○ Por acessão artificial: construções e plantações feitas pelo homem. ○ Por determinação legal: bens incorpóreos tratados como imóveis (ex.: herança, ações, créditos, direitos autorais). ● Móveis (Arts. 82-84 CC): podem ser deslocados sem alteração de substância ou valor; incluem: ○ Por natureza: movem-se por força própria ou alheia (animais, veículos). ○ Por determinação legal: energias com valor econômico (elétrica, nuclear). ○ Por antecipação: materiais destinados à construção, árvores para corte, materiais de demolição. 2. Outros critérios importantes ● Fungíveis x Infungíveis: fungíveis = substituíveis por iguais (ex.: dinheiro); infungíveis = únicos (ex.: obra de arte). ●Consumíveis x Inconsumíveis: consumíveis = se extinguem com uso (ex.: alimentos); inconsumíveis = não se extinguem (ex.: imóvel). ● Públicos x Privados: bens públicos = pertencem à coletividade (ex.: praças, rios); bens privados = pertencem a particulares. Classificação de Bens – Direito Civil 1. Fungíveis x Infungíveis ● Fungíveis: substituíveis por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade; valor medido por unidade, peso ou volume. ○ Ex.: dinheiro, arroz, café, canetas. ● Infungíveis: únicos, não substituíveis. ○ Ex.: obra de arte, touro premiado, camisa autografada. ● Importância: essencial em contratos como mútuo (fungível) e comodato (infungível). 2. Consumíveis x Inconsumíveis (Art. 86 CC) ● Consumíveis: desaparecem com o uso. ○ Ex.: alimentos, combustível. ● Inconsumíveis: podem ser usados várias vezes sem alteração. ○ Ex.: eletrodomésticos, móveis. ● Relevância: diferencia contratos de empréstimo de coisa fungível ou infungível. 3. Divisíveis x Indivisíveis (Art. 87 CC) ● Divisíveis: podem ser fracionados sem perda da utilidade. ○ Ex.: terreno, sacas de grãos. ● Indivisíveis: perderiam a utilidade se divididos. ○ Ex.: cavalo, casa, relógio. ● Observação: heranças ou convenções podem impor indivisibilidade legal ou contratual. 4. Principais x Acessórios (Arts. 92-97 CC) ● Principal: existência própria. ○ Ex.: terreno. ● Acessório: depende de um bem principal, seguindo seu destino. ○ Ex.: casa construída no terreno. ● Produtos x Frutos: ○ Produtos: extraídos da coisa principal, não se regeneram (ex.: petróleo). ○ Frutos: produzidos periodicamente, sem reduzir o bem (ex.: aluguel, frutas). ■ Naturais: crias, frutas. ■ Industriais: produtos manufaturados. ■ Civis: rendimentos de uso por terceiros. ■ Quanto ao estado: pendentes, percebidos, estantes, percipiendos, consumidos. 5. Pertenças (Arts. 93-94 CC) ● Bens que facilitam o uso de outro bem, mas mantêm sua individualidade. ○ Ex.: ar-condicionado instalado, decoração. ● Não seguem automaticamente o destino do bem principal. 6. Benfeitorias (Art. 96 CC) ● Modificações que conservam, melhoram ou embelezam um bem. 1. Necessárias: conservam o bem (ex.: conserto estrutural). 2. Úteis: aumentam funcionalidade (ex.: aquecimento central). 3. Voluptuárias: apenas embelezam (ex.: piscina, escultura). ● Relevância: determina direito de indenização ao possuidor de boa-fé. 7. Acessões Naturais ● Acréscimos naturais que aumentam o valor do bem sem intervenção do dono. ○ Aluvião: aumento gradual de terra (margens de rios). ○ Avulsão: deslocamento súbito de terra, podendo ser reivindicado. 8. Bens Públicos (Arts. 98-103 CC) ● Pertencem a entes públicos: União, Estados, DF, Municípios, autarquias e empresas públicas. ● Tipos: 1. Uso comum do povo: ruas, praças (inalienáveis). 2. Uso especial: prédios administrativos (inalienáveis). 3. Dominicais: sem destinação específica, podem ser alienados via licitação. ● Desafetação: transformação de bens de uso comum ou especial em dominicais, possibilitando venda. PESSOAS NATURAIS E CAPACIDADE 1. Personalidade Jurídica 2. Capacidade Jurídica 3. Legitimidade e Legitimação TEORIA DAS INCAPACIDADES 1. Conceito 2. Incapacidade Absoluta (Art. 3º CC) 3. Incapacidade Relativa (Art. 4º CC) 4. Alterações pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência EMANCIPAÇÃO 1. Conceito 2. Formas de Emancipação (Art. 5º CC) a) Voluntária b) Judicial c) Legal 3. Observações Importantes EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL 1. Conceito 2. Espécies de Morte a) Morte Real b) Morte Presumida 3. Ausência (Arts. 22 a 39 CC) 4. Comoriência (Art. 8º CC) Fundações – Direito Civil (Arts. 62 a 69 CC) 1. Criação 2. Patrimônio 3. Estatuto 4. Supervisão 5. Alterações Estatutárias 6. Extinção Pessoas Jurídicas 1. Pressupostos Existenciais 2. Criação e Registro 3. Classificação a) Direito Público b) Direito Privado 4. Desconsideração da Personalidade Jurídica (Art. 50 CC) 5. Extinção Associações 1. Constituição (Art. 54 CC) 2. Direitos e Deveres 3. Exclusão do Associado (Art. 57 CC) 4. Exercício de Direitos (Art. 58 CC) 5. Assembleia Geral (Art. 59 e 60 CC) 6. Dissolução (Art. 61 CC) Domicílio (Arts. 70 a 78 CC) Conceito Espécies de Domicílio Classificação Bens (Arts. 79 a 84 CC) Conceito Classificação dos Bens 1. Quanto à Mobilidade 2. Outros critérios importantes Classificação de Bens – Direito Civil 1. Fungíveis x Infungíveis 2. Consumíveis x Inconsumíveis (Art. 86 CC) 3. Divisíveis x Indivisíveis (Art. 87 CC) 4. Principais x Acessórios (Arts. 92-97 CC) 5. Pertenças (Arts. 93-94 CC) 6. Benfeitorias (Art. 96 CC) 7. Acessões Naturais 8. Bens Públicos (Arts. 98-103 CC)