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Feynma.
Documento Acadêmico – A
Multiterritorialidade em Rogério
Haesbaert
Introdução
Este documento apresenta uma análise acadêmica aprofundada do artigo “Dos
Múltiplos Territórios à Multiterritorialidade”, de Rogério Haesbaert (2004),
destacando citações diretas e debatendo as ideias centrais, especialmente a
crítica ao mito da desterritorialização e a formulação do conceito de
multiterritorialidade. A escrita privilegia continuidade textual, profundidade
conceitual e inserção reflexiva das aspas originais.
1. O ponto de partida: território como poder,
materialidade e símbolo
Haesbaert inicia seu argumento recuperando a própria etimologia de território,
lembrando que ele sempre nasce com uma dupla dimensão: material e
simbólica. O autor afirma que o território está ligado simultaneamente a “terra-
territorium” e “terreo-territor (terror)”, remetendo tanto à apropriação quanto à
exclusão por meio do medo. Assim, o território envolve “dominação (jurídico-
política) da terra” ao mesmo tempo em que pode produzir identificação e
pertencimento.
Documento Academico Multiterritorialidade Copiar Editar Baixar
16/11/2025, 18:50 Documento acadêmico explicativo
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O território, portanto, não se reduz ao espaço físico ou à forma administrativa,
pois “território, assim, em qualquer acepção, tem a ver com poder”. Esse poder
tem duas faces: a dominação, ligada ao valor de troca e ao controle funcional, e
a apropriação, associada aos valores simbólicos, afetivos e ao tempo vivido.
Lefebvre é citado ao dizer que a apropriação implica “ritmos, símbolos e uma
prática”, enquanto a dominação tende a funcionalizar o espaço e reduzi-lo à
unifuncionalidade.
Ao enfatizar esse continuum entre dominação e apropriação, Haesbaert
argumenta que o território é sempre múltiplo porque é sempre vivido em
múltiplas temporalidades e por diferentes agentes. Ele avança: “Enquanto
‘espaço-tempo vivido’, o território é sempre múltiplo, diverso e complexo”.
2. Múltiplos territórios: zona e rede, sobreposição e
conflito
O autor introduz a distinção entre múltiplos territórios e multiterritorialidade.
Os múltiplos territórios são uma condição necessária — mas não suficiente —
para a multiterritorialidade. A pluralidade territorial é antiga e intrínseca às
sociedades humanas. Contudo, o capitalismo contemporâneo intensifica a
coexistência de duas lógicas: os territórios-zona (contínuos, delimitados,
associados ao Estado) e os territórios-rede (fluídos, descontínuos, organizados
por conexões, mobilidade e fluxos).
Segundo Haesbaert, “o capitalismo se funda, geograficamente, sob estes dois
grandes paradigmas territoriais”. Essa dualidade gera disputas de controle e
governança que reconfiguram o espaço social. Exemplos clássicos são as
cidades-Estado mercantis, analisadas por Arrighi, e as redes ilícitas
contemporâneas, como o narcotráfico global.
Zambrano é citado para aprofundar a complexidade das sobreposições. Os
territórios podem ser “pluralidade de territórios” ou “territórios plurais”.
Haesbaert destaca a formulação de que no espaço convivem “jurisdições
guerrilheiras, paramilitares, municipais, indígenas, afro-colombianas, ecológicas,
judiciais, eclesiásticas etc., num mesmo lugar”. Assim, o conflito é constitutivo: “o
território se conquista, sendo a luta social convertida em espaço”.
3. Multiterritorialidade: experiência simultânea e
conectiva de territórios
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A multiterritorialidade é definida como o modo contemporâneo de vivenciar,
articular e produzir territórios simultaneamente, combinando deslocamentos
físicos, conexões tecnológicas, redes globais e múltiplas identidades. Haesbaert
afirma que “teríamos vivido sempre uma multiterritorialidade”, mas hoje ela
assume uma forma qualitativamente distinta: mais flexível, multiescalar,
informacional e fragmentada.
Yves Barel havia sugerido que o indivíduo moderno experimenta múltiplos
pertencimentos, vivendo simultaneamente no território da família, da cidade e da
nação. Mas essa seria, segundo Haesbaert, uma multiterritorialidade em sentido
lato, marcada pelo mero encaixe hierárquico de escalas.
O que caracteriza a multiterritorialidade contemporânea — “em sentido estrito”
— é a conectividade instantânea, a compressão espaço-tempo e a
simultaneidade de experiências territoriais que não exigem presença física. Um
indivíduo pode “agir sobre territórios completamente distintos do seu, sem a
necessidade de mobilidade física”. Haesbaert chama essa potência de tele-ação
territorial.
Esse processo promove uma multiterritorialidade radical, em que “a perspectiva
euclidiana de um espaço-superfície contínuo praticamente sucumbe à
descontinuidade, à fragmentação e à simultaneidade de territórios”.
4. Da elite global às desigualdades de acesso à
multiterritorialidade
Haesbaert destaca que a multiterritorialidade é profundamente desigual. A elite
globalizada — vista por Beck como vivendo em “topoligamia” — usufrui uma
multiterritorialidade simultaneamente funcional (negócios, mobilidade física,
redes profissionais) e simbólica (lazer, tradição familiar, múltiplos lares). Eles
possuem “mobilidade física extremamente facilitada” e “mobilidade virtual”,
ampliando sua ação em múltiplas escalas.
Já os grupos subalternos experimentam outra realidade. Haesbaert enfatiza:
enquanto alguns escolhem entre múltiplos territórios, “outros, na base da
pirâmide social, não têm sequer a opção do ‘primeiro’ território, o território como
abrigo”. Há, portanto, uma geopolítica do acesso territorial, em que mobilidade,
redes, conectividade e abrigo estão distribuídos de forma profundamente
desigual.
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5. Crítica ao mito da desterritorialização
O autor combate vigorosamente a noção de desterritorialização, afirmando que
ela é um “mito” incapaz de reconhecer a centralidade contínua do território. Ele
diz: “mais do que a desterritorialização desenraizadora, manifesta-se um processo
de reterritorialização espacialmente descontínuo e extremamente complexo”.
Haesbaert mostra que discursos sobre o “fim das fronteiras” servem à agenda
neoliberal, pois legitimam o desmonte de controles públicos e favorecem a
fluidez irrestrita do capital. Ao invés de desterritorialização, o autor propõe a
multiterritorialidade como chave analítica e política.
6. Implicações políticas: por que pensar
multiterritorialmente?
Na conclusão, Haesbaert enfatiza que pensar multiterritorialmente é condição
para resistir às desigualdades globais. Como diz Massey, precisamos de um
“sentido global de lugar”, no qual o território não seja visto como isolado, mas
como nó de relações múltiplas. Haesbaert acrescenta: “ou se trabalha com a
multiplicidade de nossos territórios, ou não se alcançará nenhuma mudança
positivamente inovadora”.
Movimentos como os zapatistas são citados como exemplo de ação política
territorialmente criativa, que articula o local e o global na luta contra o
neoliberalismo.
Conclusão
A multiterritorialidade, para Haesbaert, não é apenas um conceito descritivo, mas
uma ferramenta política e epistemológica. Suas dimensões simbólicas, funcionais,
tecnológicas e identitárias revelam que o espaço contemporâneo é múltiplo,
conectivo, desigual e sempre em disputa. Compreender essa multiplicidade é
reconhecer que toda ação social é territorial e que toda transformação exige
reconfiguração crítica dos territórios que habitamos, produzimos e nos
atravessam.
O documento acadêmico solicitado foi criado na área de trabalho ao lado. Se quiser
ajustes — expansão, inclusão de mais citações, aprofundamentoteórico, formatação
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para PDF ou integração com as outras tarefas (técnica de Feynman, questões discursivas
etc.) — é só me dizer!
Explique este artigo para mim usando a técnica de 
Feynma.
Claro! Vou te explicar o artigo pela técnica de Feynman, ou seja, como se estivéssemos
conversando, de forma simples, clara e reconstruindo o raciocínio a partir de ideias
básicas. Você deve terminar essa leitura sentindo que realmente entendeu.
🌱 Explicação do artigo usando a Técnica de Feynman
1. Sobre o que o artigo fala?
O artigo se pergunta algo simples, mas profundo:
“O que é território hoje? E como nós, pessoas e grupos, vivemos vários territórios ao
mesmo tempo?”
A partir disso, Haesbaert explica que não estamos ficando “sem território” (como muita
gente diz), mas sim vivendo muitos territórios simultaneamente. É por isso que ele
propõe o conceito de multiterritorialidade.
2. Vamos ao básico: o que é território?
Imagine que território é tudo aquilo que você controla, habita ou dá sentido.
Não é só terra.
Não é só fronteira.
Não é só mapa.
Para o autor, território tem duas dimensões inseparáveis:
1. Dominação – controlar, mandar, delimitar. (Ex.: Estado, empresa, polícia, leis.)
2. Apropriação – sentir, viver, identificar-se. (Ex.: casa, bairro, lugar da infância.)
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Pense assim:
Dominação → “eu controlo”.
Apropriação → “isso faz parte de quem eu sou”.
Território sempre mistura os dois.
3. O mito da desterritorialização
Muita gente diz:
“Hoje tudo está globalizado, então o território não importa mais.”
Haesbaert diz:
Isso é falso. Uma ilusão. Um mito.
Ele usa uma frase fundamental do texto:
“Mais do que a desterritorialização desenraizadora, manifesta-se um processo de
reterritorialização espacialmente descontínuo e extremamente complexo.”
Ou seja:
➡ Não é que o território desapareceu.
➡ É que ele ficou mais complicado.
➡ Ele se espalha em vários lugares ao mesmo tempo.
Você não perdeu territórios.
Você ganhou muitos.
4. Existem vários tipos de territórios
O autor divide dois grandes modelos:
a) Territórios-zona
São os clássicos.
Com fronteiras, continuidade, chão.
Ex.: Estado-nação, município, casa, terra indígena.
b) Territórios-rede
Não têm fronteira contínua.
São conectados por fluxos.
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Ex.: internet, redes financeiras, migrações, narcotráfico global.
Na prática, vivemos nos dois ao mesmo tempo.
5. Então o que é multiterritorialidade?
Agora vem o coração do artigo.
Multiterritorialidade = viver vários territórios ao mesmo tempo.
Isso pode acontecer de vários jeitos:
Porque você se desloca fisicamente (casa → trabalho → academia → casa de
amigos).
Porque você se conecta virtualmente (WhatsApp, redes sociais, trabalho remoto).
Porque pertence a vários grupos (família, comunidade religiosa, fandom,
universidade).
Porque interage com territórios distantes (compras online, notícias globais, jogos
online).
A novidade atual é que isso é:
✔ simultâneo
✔ rápido
✔ múltiplo
✔ instável
✔ desigual
Por exemplo:
Você pode estar em casa, mas conversando com alguém em outro país, estudando com
professores de várias universidades, e respondendo trabalho do escritório.
Tudo ao mesmo tempo.
Haesbaert chama isso de tele-ação territorial — agir à distância.
6. Multiterritorialidade é diferente para cada classe social
Aqui está uma das críticas sociais mais importantes:
🟢 Os ricos
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Vivem a multiterritorialidade plena.
Têm casas em vários lugares, viagens, internet rápida, redes de trabalho globais,
liberdade de mobilidade.
Beck chama isso de topoligamia — “casamento com vários lugares”.
🔴 Os pobres
Muitas vezes não têm nem o território básico, o abrigo.
Vivem uma multiterritorialidade forçada, pela precariedade, deslocamentos obrigatórios,
violência ou instabilidade.
Então, multiterritorialidade existe para todos, mas não é igual para todos.
7. Por que isso é politicamente importante?
Porque se você acha que o território “acabou”, então acha que não há como lutar.
Mas se você entende a multiterritorialidade, percebe que:
o espaço continua central para o poder;
redes e movimentos sociais podem agir em várias escalas;
resistências locais podem ser globais (ex.: zapatistas);
territórios não são prisões, mas plataformas de ação.
Por isso Haesbaert afirma:
“Ou se trabalha com a multiplicidade dos territórios, ou não se alcançará nenhuma
mudança positivamente inovadora.”
8. Em uma frase: o que o artigo defende?
Que não estamos ficando sem território, mas vivendo muitos territórios ao mesmo
tempo, de formas cada vez mais complexas, desiguais e conectadas — e que entender
isso é essencial para pensar política, identidade e poder hoje.
9. Resumo final (como se explicando para uma criança de
10 anos)
Território é tudo aquilo que você controla ou que faz parte de você.
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O mundo de hoje não acabou com os territórios.
Ele só fez a gente viver em vários ao mesmo tempo: casa, internet, trabalho, grupos,
redes.
Algumas pessoas têm muitos territórios. Outras, quase nenhum.
Para mudar o mundo, a gente precisa entender como esses territórios se misturam.
Se quiser, posso também:
✅ criar um mapa visual da teoria
✅ resumir em fichamento
✅ fazer questões de prova (discursivas)
✅ comparar com outros autores
✅ incluir essa explicação no PDF final que você pediu anteriormente
É só pedir!
Preciso que você crie perguntas discursivas em nível de 
processo seletivo de mestrado, com o conteúdo do 
artigo enviado
Claro! Aqui estão perguntas discursivas em nível de processo seletivo de mestrado,
elaboradas especificamente a partir do artigo de Rogério Haesbaert que você enviou.
Cada questão exige capacidade analítica, argumentação teórica e domínio conceitual —
exatamente o tipo de cobrança típica de seleções de pós-graduação.
📘 QUESTÕES DISCURSIVAS – NÍVEL MESTRADO
1. Explique a crítica de Haesbaert ao conceito de desterritorialização
e discuta por que o autor considera esse termo um “mito”. Em sua
resposta, analise como a noção de reterritorialização descontínua
permite compreender de forma mais precisa a espacialidade
contemporânea.
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
2. A partir da distinção entre territórios-zona e territórios-rede,
discuta como a coexistência desses dois modelos territoriais
estrutura as dinâmicas espaciais do capitalismo contemporâneo. De
que maneira essa coexistência contribui para o surgimento de
múltiplas territorialidades?
3. Diferencie “múltiplos territórios” e “multiterritorialidade”,
segundo Haesbaert. Em seguida, explique como Zambrano aprimora
essa distinção ao formular os conceitos de “territórios plurais” e
“pluralidade de territórios”.
4. Analise como os processos tecnológicos e informacionais
contribuem para a emergência de uma multiterritorialidade “em
sentido estrito”. Explique em que medida a compressão espaço-
tempo e a tele-ação alteram as formas de poder e de pertencimento
no mundo contemporâneo.
5. Haesbaert argumenta que a multiterritorialidade é vivenciada de
maneira profundamente desigual pelas diferentes classes sociais.
Explique essa desigualdade territorial e discuta suas implicações
para a formulação de políticas públicas e movimentos sociais.
6. Considerando autores como Lefebvre, Raffestin e Massey, discuta
como Haesbaert articula as dimensões simbólicas e funcionais do
território. Mostre por que, na visão do autor, não é possível
compreender o território contemporâneo semintegrar ambas as
dimensões.
7. Examine o papel das identidades territoriais no processo de
multiterritorialização. Como a multiplicidade de pertencimentos,
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deslocamentos e conexões desestabiliza modelos tradicionais de
identidade ancorados em territórios fixos e homogêneos?
8. Com base no artigo, avalie como a multiterritorialidade desafia
formas tradicionais de organização política, especialmente aquelas
centradas no Estado-nação. Em que medida o conceito permite
pensar novas estratégias de ação política e resistência no contexto
globalizado?
9. Haesbaert afirma que territorialidade envolve um continuum
entre dominação e apropriação. Explique esse continuum e
exemplifique como ele se manifesta em situações reais de disputa
territorial contemporânea.
10. Partindo da ideia de que “o território se conquista”, discuta como
a sobreposição de jurisdições (estatais, religiosas, paramilitares,
econômicas etc.) contribui para a produção de conflitos territoriais
complexos. Utilize o exemplo da Colômbia apresentado por
Zambrano para aprofundar sua análise.
Se quiser, posso produzir as respostas-modelo para cada uma ou criar as rubricas de
avaliação (critérios que os examinadores usariam para avaliar a resposta).
É só pedir!
produza respostas modelo e as rubricas de avaliação
Claro! A seguir apresento respostas-modelo completas (em nível de excelência para
processos seletivos de mestrado) e rubricas detalhadas de avaliação para cada questão.
As respostas são densas, teóricas e articuladas — exatamente o padrão exigido em
seleções acadêmicas.
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
🎓 1. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 1
Explique a crítica de Haesbaert ao conceito de desterritorialização e discuta por que o
autor considera esse termo um “mito”. Em sua resposta, analise como a noção de
reterritorialização descontínua permite compreender de forma mais precisa a
espacialidade contemporânea.
✅ Resposta-modelo
Haesbaert critica o conceito de desterritorialização por considerá-lo reducionista e
insuficiente para explicar as dinâmicas espaciais da contemporaneidade. Para ele, a ideia
de que os territórios estão “desaparecendo” é equivocada porque ignora que o território
não se limita à sua dimensão física, mas incorpora dimensões simbólicas, funcionais,
identitárias e relacionais. Por isso, o autor afirma que a desterritorialização é um “mito”,
uma narrativa que obscurece a permanência e a centralidade do território nas relações
de poder, servindo ideologicamente à lógica neoliberal que prega a fluidez irrestrita dos
capitais.
Segundo Haesbaert, não vivemos um processo de perda de territórios, mas de
reterritorializações descontínuas, que se caracterizam pela multiplicidade,
simultaneidade e fragmentação das territorialidades. Ele afirma que “mais do que a
desterritorialização desenraizadora, manifesta-se um processo de reterritorialização
espacialmente descontínuo e extremamente complexo”. A espacialidade contemporânea
não elimina territórios, mas os diversifica, recombina e articula em redes flexíveis,
rompendo com a lógica moderna de territórios contínuos e exclusivos.
Assim, a reterritorialização descontínua nos permite compreender fenômenos como
redes globais, mobilidades intensificadas e conectividades digitais não como ausência
de território, mas como nova forma de produção territorial, em que fluxos e lugares
não são opostos, mas mutuamente constitutivos.
🎯 Rubrica de avaliação
Critério Excelente Bom Fraco
Compreensão
teórica
Explica o mito da
desterritorialização e a
crítica de Haesbaert com
precisão conceitual.
Explica parcialmente,
com lacunas.
Explicação vaga,
genérica ou confusa
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Critério Excelente Bom Fraco
Integração de
citações/ideias
centrais
Integra ideias-chave do
texto e explicita
“reterritorialização
descontínua”.
Menciona conceitos, mas
sem articulação clara.
Pouco ou nenhum
uso de ideias do
autor.
Capacidade
analítica
Interpreta implicações
políticas e
epistemológicas.
Analisa superficialmente. Descritivo, sem
análise.
🎓 2. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 2
A partir da distinção entre territórios-zona e territórios-rede, discuta como a
coexistência desses dois modelos territoriais estrutura as dinâmicas espaciais do
capitalismo contemporâneo. De que maneira essa coexistência contribui para o
surgimento de múltiplas territorialidades?
✅ Resposta-modelo
O capitalismo contemporâneo opera simultaneamente por duas lógicas territoriais: os
territórios-zona, associados ao controle estatal, continuidade espacial e delimitação
fronteiriça, e os territórios-rede, caracterizados pela mobilidade, pela descontinuidade e
pela articulação de nós e fluxos. Haesbaert demonstra que o capitalismo depende tanto
do controle zonal (regulação, soberania, legislação, trabalho localizado) quanto do
funcionamento reticular (financeirização, circulação global, tecnologias de
comunicação).
Essa coexistência produz um espaço híbrido, em que redes transnacionais atravessam
territórios estatais, e onde zonas rígidas convivem com fluxos flexíveis. O resultado é a
multiplicação de formas de territorialização, pois o mesmo agente — seja o Estado, o
mercado ou indivíduos — passa a operar em escalas simultâneas e em estruturas
diferentes.
Assim, emergem múltiplas territorialidades: empresas que atuam globalmente mas
dependem de legislações nacionais; sujeitos que vivem localmente, mas mantêm
vínculos afetivos e profissionais transnacionais; e grupos que constroem territorialidades
descontínuas, como no narcotráfico global. A articulação zona-rede revela que o mundo
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contemporâneo não elimina os territórios tradicionais, mas os complexifica por meio de
redes, resultando na condição de multiterritorialidade.
🎯 Rubrica
Excelente: define ambos os modelos territoriais, articula com o capitalismo e explica
a geração de múltiplas territorialidades.
Bom: define parcialmente, mas com pouca análise.
Fraco: confunde conceitos ou não explica relações.
🎓 3. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 3
Diferencie “múltiplos territórios” e “multiterritorialidade” segundo Haesbaert.
Explique como Zambrano aprimora essa distinção ao formular os conceitos de
“territórios plurais” e “pluralidade de territórios”.
✅ Resposta-modelo
Para Haesbaert, “múltiplos territórios” refere-se ao simples fato de que diferentes
territórios coexistem em um mesmo espaço ou contexto. Já a “multiterritorialidade” é a
experiência vivida de articulação, conexão e simultaneidade desses territórios por parte
de indivíduos ou grupos. Ou seja, múltiplos territórios são uma condição estrutural;
multiterritorialidade é uma condição vivida e construída.
Zambrano aprofunda essa distinção ao propor “pluralidade de territórios” — que
corresponde ao conjunto de territórios sobrepostos em um espaço — e “territórios
plurais”, que vão além da justaposição espacial e incorporam múltiplas jurisdições,
identidades e representações territoriais convivendo de forma tensa. Os “territórios
plurais” aproximam-se da multiterritorialidade de Haesbaert porque revelam como um
mesmo espaço é produzido simultaneamente por diferentes agentes, valores e poderes.
🎯 Rubrica
Excelente: diferencia claramente os conceitos e discute a contribuição teórica de
Zambrano.
Bom: apresenta distinção, mas sem aprofundar.
Fraco: respostas descritivas, confusas ou incompletas.
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🎓 4. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 4
Analise como os processos tecnológicos e informacionais contribuem para a
emergência da multiterritorialidade“em sentido estrito”.
✅ Resposta-modelo
A multiterritorialidade em sentido estrito surge quando as tecnologias informacionais
tornam possível a ação simultânea em múltiplos territórios, sem necessidade de
deslocamento físico. A compressão espaço-tempo amplia a capacidade de conexão,
permitindo que indivíduos “habitem” territórios virtuais, redes sociais, plataformas
digitais e espaços globais por tele-ação.
Essa conectividade redefine o poder, pois quem controla fluxos informacionais controla
territórios. A territorialidade passa a depender menos da proximidade física e mais da
capacidade de acesso e de conexão. Assim, o ciberespaço se torna um espaço de
reterritorialização, não de desterritorialização.
🎯 Rubrica
Avalia:
compreensão da compressão espaço-tempo,
análise da tele-ação,
relação com multiterritorialidade.
🎓 5. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 5
Explique a desigualdade da multiterritorialidade entre classes sociais e suas
implicações políticas.
✅ Resposta-modelo
Haesbaert argumenta que a multiterritorialidade, embora potencialmente acessível a
todos, manifesta-se de forma profundamente desigual. As elites vivem uma
multiterritorialidade plena, com mobilidade ampliada, múltiplas residências e intensa
conectividade. Já os grupos subalternos enfrentam restrições radicais: muitos não
acessam nem o território básico de abrigo.
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Essa desigualdade reconfigura a ação política, pois a elite global usa sua
multiterritorialidade como recurso de poder — fiscal, econômico, informacional —
enquanto os marginalizados sofrem processos de multiterritorialidade precária,
marcada por deslocamentos forçados, instabilidade e vulnerabilidade. Políticas públicas
precisam reconhecer essas assimetrias para garantir direitos territoriais mínimos,
enquanto movimentos sociais utilizam a multiterritorialidade como estratégia de
resistência e articulação global.
🎯 Rubrica
Avalia:
compreensão da desigualdade,
análise crítica,
implicações políticas.
🎓 6 a 10
Se você quiser, posso gerar também as respostas-modelo e rubricas das questões 6, 7,
8, 9 e 10, mantendo o mesmo padrão de excelência.
Quer que eu complete o conjunto?
sim, por favor
Perfeito! Aqui estão as respostas-modelo restantes (questões 6 a 10) e suas respectivas
rubricas de avaliação, no mesmo nível de profundidade, rigor conceitual e estilo exigido
em seleções de mestrado.
🎓 6. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 6
Considerando autores como Lefebvre, Raffestin e Massey, discuta como Haesbaert
articula as dimensões simbólicas e funcionais do território. Mostre por que, na visão
16/11/2025, 18:50 Documento acadêmico explicativo
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do autor, não é possível compreender o território contemporâneo sem integrar ambas
as dimensões.
✅ Resposta-modelo
Haesbaert articula as dimensões simbólicas e funcionais do território ao afirmar que
todo território é simultaneamente dominação e apropriação. Inspirado em Lefebvre, ele
destaca que a dominação remete ao caráter funcional, instrumental e econômico do
território, enquanto a apropriação diz respeito ao vivido, aos símbolos, à identificação e
ao valor de uso. Lefebvre é categórico ao dizer que a apropriação envolve “ritmos,
práticas, símbolos”, ou seja, uma inscrição existencial do sujeito no espaço.
Raffestin aprofunda essa discussão ao entender território como um produto das
relações de poder mediadas por energia, informação e comunicação. Para ele, “um
recurso não é uma coisa”, mas uma relação. Assim, mesmo aquilo que parece
puramente funcional envolve significações simbólicas produzidas socialmente.
Massey acrescenta a ideia de que o território — ou lugar — é constituído por múltiplas
relações, fluxos e influências externas, devendo ser pensado como aberto, relacional e
heterogêneo. Isso rompe a visão essencialista do território como entidade fixa,
homogênea ou puramente identitária.
Haesbaert sintetiza esses aportes ao afirmar que o território se organiza num
continuum funcional-simbólico, e que ignorar um dos polos empobrece nossa leitura
do espaço contemporâneo. Em contextos como migrações, periferizações e
globalização, a função e o símbolo são inseparáveis: mesmo territórios altamente
funcionalizados (como redes logísticas globais) possuem dimensões simbólicas próprias;
e territórios simbólicos (como a “terra prometida”) operam efeitos concretos, inclusive
bélicos.
Assim, compreender o território contemporâneo exige integrar ambas as dimensões,
pois é justamente sua articulação variável que explica conflitos, pertencimentos e
disputas atuais.
🎯 Rubrica
Critério Excelente Bom Fraco
Domínio
bibliográfico
Integra os três autores e
articula com Haesbaert.
Menciona autores mas
sem articulação forte.
Cita
superficialmente ou
incompleto.
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Critério Excelente Bom Fraco
Clareza
conceitual
Explica
dominação/apropriação e
função/símbolo como
continuum.
Explica parcialmente. Confusão conceitua
Análise crítica Mostra por que ambas
dimensões são
inseparáveis.
Apenas descreve. Falta argumentação
🎓 7. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 7
Examine o papel das identidades territoriais no processo de multiterritorialização.
Como a multiplicidade de pertencimentos, deslocamentos e conexões desestabiliza
modelos tradicionais de identidade ancorados em territórios fixos e homogêneos?
✅ Resposta-modelo
As identidades territoriais são centrais no processo de multiterritorialização, pois a
experiência de múltiplos territórios produz múltiplas formas de pertencimento e de
reconhecimento. Na modernidade, o território era frequentemente pensado como base
fixa e homogênea da identidade: uma nação, um povo, uma fronteira. A
multiterritorialidade rompe esse paradigma ao mostrar que os sujeitos contemporâneos
articulam identidades plurais, simultâneas, instáveis e conectadas.
A multiplicidade de deslocamentos — físicos e virtuais — permite que um indivíduo
pertença a vários territórios ao mesmo tempo: o território da residência, o da
comunidade afetiva, o da diáspora, o da rede digital, o do trabalho remoto, etc. Essa
simultaneidade desestabiliza identidades ancoradas em um único espaço contínuo.
Haesbaert lembra que, para muitos grupos, “perder o território é desaparecer”, mas
também enfatiza que territórios simbólicos podem coexistir com vários outros,
ampliando os repertórios identitários.
Assim, a multiterritorialização não dissolve identidades, mas as complexifica. Ela desloca
o centro das identidades territoriais de uma lógica de exclusividade (um território = uma
identidade) para uma lógica de multiplicidade (vários territórios = identidades
compostas, rizomáticas). Isso desafia discursos nacionalistas, essencialistas e
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monoculturais, exigindo novas abordagens para lidar com conflitos e reconhecimentos
identitários.
🎯 Rubrica
Excelente: explica multiterritorialidade como multiplicidade identitária e
desestabilização de modelos fixos.
Bom: explica parcialmente, com menos profundidade.
Fraco: respostas genéricas sobre identidade sem conexão com o artigo.
🎓 8. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 8
Avalie como a multiterritorialidade desafia formas tradicionais de organização política
centradas no Estado-nação. Em que medida o conceito permite pensar novas
estratégias de ação política e resistência no contexto globalizado?
✅ Resposta-modelo
A multiterritorialidade desafia o Estado-nação porque rompe com sua lógica de
territorialidade contínua, exclusiva e soberana. O Estado moderno baseou-se na ideia de
que o controle político corresponde a um território delimitado e homogêneo. No
entanto, os territórios-rede, as mobilidades globais, as plataformas digitais e as
sobreposiçõesjurisdicionais tornam porosas essas fronteiras e relativizam a centralidade
estatal.
Ao mesmo tempo, Haesbaert destaca que a multiterritorialidade não elimina o Estado,
mas o obriga a operar em articulação com redes, fluxos e escalas múltiplas. A
complexificação territorial abre espaço para novas formas de organização política, como
movimentos transnacionais, redes ativistas, comunidades étnicas reterritorializadas e
articulações multiescalares.
A multiterritorialidade é também ferramenta de resistência: movimentos como os
zapatistas ou as redes antiglobalização utilizam múltiplas escalas — local, regional,
digital e global — para ampliar sua capacidade de ação. Em vez de lutar apenas pelo
território “zonal”, esses movimentos exploram redes informacionais, alianças
internacionais e formas de tele-presença política.
Assim, o conceito oferece uma chave para entender o mundo político contemporâneo e
permite pensar práticas insurgentes que trabalham com a multiplicidade territorial em
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vez de combatê-la.
🎯 Rubrica
Avalia:
compreensão da articulação Estado–territórios-rede,
análise de movimentos políticos,
capacidade de aplicar teoria à política contemporânea.
🎓 9. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 9
Haesbaert afirma que territorialidade envolve um continuum entre dominação e
apropriação. Explique esse continuum e exemplifique como ele se manifesta em
situações reais de disputa territorial contemporânea.
✅ Resposta-modelo
O continuum dominação-apropriação indica que os territórios não são puramente
funcionais (dominação) nem puramente simbólicos (apropriação), mas combinam
ambos em diferentes intensidades. A dominação refere-se ao controle instrumental do
espaço — fronteiras, vigilância, mercantilização, valor de troca — enquanto a
apropriação envolve o vivido, o uso, a afetividade e o sentido de pertencimento.
Exemplos contemporâneos ilustram esse continuum. Em conflitos agrários no Brasil,
grandes empresas e o Estado exercem dominação territorial ao impor cercamentos,
registros legais e controle armado. Já movimentos camponeses afirmam a apropriação
territorial ao reivindicar a terra como base de vida, identidade e comunidade. Em
territórios urbanos, megaprojetos imobiliários expressam dominação ao impor lógicas
de mercado, enquanto moradores lutam pela apropriação ao defenderem vínculos
sociais e culturais com seus bairros.
Assim, as disputas territoriais revelam que toda territorialidade é híbrida, e que ignorar
qualquer um dos polos impede compreender a complexidade dos conflitos atuais.
🎯 Rubrica
Excelente: define continuum, integra teoria e exemplifica com conflitos reais.
Bom: define, mas exemplifica mal.
Fraco: definição vaga ou sem exemplos.
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
🎓 10. Resposta-modelo + Rubrica
Pergunta 10
Partindo da ideia de que “o território se conquista”, discuta como a sobreposição de
jurisdições contribui para conflitos territoriais complexos. Utilize o exemplo da
Colômbia apresentado por Zambrano para aprofundar sua análise.
✅ Resposta-modelo
A frase “o território se conquista” sintetiza a ideia de que o território é sempre um
produto de disputas sociais, políticas e simbólicas. Nos contextos contemporâneos, a
multiplicidade de jurisdições — estatais, religiosas, paramilitares, econômicas, étnicas ou
ambientais — sobrepostas em um mesmo espaço produz conflitos complexos, porque
cada agente reivindica legitimidade distinta para exercer poder territorial.
O exemplo da Colômbia, analisado por Zambrano, é emblemático: nas mesmas áreas
convivem simultaneamente jurisdições guerrilheiras, paramilitares, indígenas, estatais,
eclesiásticas e ambientais. Essas jurisdições “desterritorializadas” no sentido de não
coincidirem com limites físico-administrativos revelam territórios plurais, onde domina
um regime de concorrência entre territorialidades, e não um único poder hegemônico.
Essa sobreposição produz conflitos porque diferentes agentes definem diferentes
modos de pertencimento, uso e controle da terra. O território torna-se arena de luta, em
que soberanias parciais e fragmentadas tentam impor-se umas às outras. A análise de
Haesbaert e Zambrano mostra que os conflitos não são resultado da ausência de
território, mas da excessiva multiplicidade territorial, típica da multiterritorialidade
contemporânea.
🎯 Rubrica
Excelente: explica sobreposição de jurisdições, usa o exemplo da Colômbia e
analisa conflitos.
Bom: usa o exemplo, mas com pouca análise.
Fraco: sem ligação clara com o caso colombiano.
✔ Tudo pronto!
Se quiser, posso agora:
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– o documento acadêmico
– as questões
– as respostas-modelo
as r bricas
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