AULA URINÁRIO ATUAL equinos

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13/10/2022
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
CLÍNICA MÉDICA DE RUMINANTES
AFECÇÕES DO SISTEMA 
URINÁRIO 
Profa. Dra. Muriel Pimentel
Como Identificar Doença
Renal em Ruminantes?
Componentes
 Rins
 Ureteres
 Bexiga
 Uretra
FUNÇÕES DOS RINS
• Excreção de resíduos metabólicos
• Excreção de substâncias exógenas
(drogas e toxina)
• Regulação da pressão arterial
• Produção do fator eritropoiético renal /
eritropoietina
• Produção da forma ativa da vitamina D
• Regulação de gliconeogênese – jejum
prolongado
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
ANAMNESE (Questões importantes)
Substância tóxica?
Súbito ou insidioso?
Sintomas?
Característica da urina?
Come, bebe água?
Dor ao urinar?
EXAME CLÍNICO DO
SISTEMA URINÁRIO
 Palpação e inspeção bilateral
 Ambos são palpáveis?
 EXAME FÍSICO ESPECÍFICO DOS RINS
 Tamanho, simetria e posição?
 Forma, contorno e consistência?
 Dor?
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
 Grandes animais: palpação retal (megaureter)
 Urografia excretora (RX contrastado): injeção 
IV de contraste iodado + RX
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EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
Exame físico específico da bexiga
 Palpação retal ou vaginal + palpação externa 
(mão em forma de pinça)
 Bovinos: palpação retal ou vaginal
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
EXAMES COMPLEMENTARES
 Diagnóstico por imagem
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
 Ureia 
 Creatinina
 Eletrólitos 
 Sódio 
 Potássio 
 Minerais 
 Cálcio 
 Fosforo 
 Proteína total e albumina 
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
EXAMES COMPLEMENTARES
 Urinálise
 Cor
 Odor 
 Densidade 
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
EXAMES COMPLEMENTARES
 Urinálise – exame de sedimentação
Interpretação deve estar associada com a densidade da urina
 Hemácias 
 Leucócitos
 Células epiteliais
 Cilindros
 Cristais
 Microrganismos
EXAME CLÍNICO DO 
SISTEMA URINÁRIO
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PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS OBSERVADOS
Disúria
Hematúria
Uremia
IRA
IRC
Poliúria
Cristalúria 
PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS OBSERVADOS
 Disúria e Estrangúria
 Sinais clínicos de difícil detecção em 
grandes animais
 Gotejamento de urina – cálculos
Pode ser confundida com tenesmo em 
neonatos
Disúria e Estrangúria – Diagnóstico
História completa
Cálculo
Exame clínico completo
Observar micção
Colheita da urina
Pelos prepuciais e perineais
Palpação e inspeção
CAUSAS DE DISÚRIA E ESTRANGÚRIA 
EM RUMINANTES
CAUSAS DE HEMATÚRIA 
EM RUMINANTES
Hematúria 
Sangue na urina
Coágulos início, meio e fim da 
micção
Cor vermelha durante toda 
micção
CAUSAS DE HEMATÚRIA 
EM RUMINANTES
Hematúria – Diagnóstico
Anamnese
Vida do animal
Duração da hematúria
Tempo de duração da micção
Hematúria após exercício – cálculo vesical
Lesão de uretra – início da micção
Lesão de bexiga – durante e final da micção
Lesão TUS – final da micção
CAUSAS DE PIÚRIA EM RUMINANTES
Piúria
Restos purulentos na urina
Pode ser observada macro e microscopicamente
Pode ou não haver febre
Processo inflamatório e séptico
Pode ser acompanhada 
Disúria
Estrangúria
Hematúria
Cristalúria
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CAUSAS DE PIÚRIA EM RUMINANTES
Piúria – Diagnóstico
Anamnese
Exame clínico sistema genital
Sinais de envolvimento sistêmico
Palpação
Citologia
Cultura 
Urolitíase 
obstrutiva 
Processo patológico 
caracterizado pela 
presença de cálculos 
ou concreções no 
sistema urinário.
Fatores predisponentes
Castração de machos jovens
Anatomia da uretra
Pequeno processo uretral
Manejo nutricional
Dietas ricas em fósforo e pobre e cálcio
Altos níveis de mucoproteína
Excesso de concentrado
Tipo de criação
Água mineralizada
Pastagens ricas em sílica e oxalatos
Redução do consumo de água
Deficiência em vitamina A
Aumento do pH urinário
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Principais cálculos formados
Fosfato de magnésio e amônia (estruvita)
Silicatos
Carbonatos (apatita)
Oxalatos 
Estruvita
Sinais clínicos
Sinais clínicos
- Obstrução parcial -
Anorexia
Exposição do pênis, dor abdominal
Urinar em gotas e com sangue
Membros flexionados e força para urinar
Pateamento
Coices no abdômen
Bruxismo 
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Obstrução total
Severa depressão e anorexia
Perfuração da uretra e ruptura da bexiga 
em 48 horas
Abdômen distendido
Edema da parede abdominal
Urina no tecido subcutâneo
Alívio imediato após a ruptura da bexiga
Necrose da pele
Achados laboratoriais
Azotemia, leucocitose e neutrofilia
Uremia
Urina com cristais, eritrócitos e cel. epiteliais
TRATAMENTO – ANIMAL 
-Tranquilização: Acepromazina (0,03 a 0,1 mg/Kg IV) 
-Anestesia epidural LS: lidocaína2% s/vaso (1mL/5Kg 
– não exceder 15mL)
- miorrelaxante de musculatura lisa 
- amputação do apêndice vermiforme 
-Sondagem retrógrada
Solução de lidocaína (1:3 ; lidocaína 2%: sol. salina)
Solução de vinagre (1:4 ; vinagre:água esterilizada)
- Cloreto de amônio (300mg/Kg VO)
- Flunixim meglumine (1-2mg/Kg IV)
- Vitamina C ( 3-4mg/Kg/24h. IV ou IM)
Posição de 
cachorro 
sentado 
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TRATAMENTO – REBANHO 
• Corrigir relação Ca 2 : 1 P
• Adicionar cloreto de amônio no concentrado 
para acidificar a urina (10 – 40 g / carneiro / dia)
• Adicionar sal mineral (2 a 5 % de concentrado) 
para aumentar ingestão de líquidos 
• Fornecimento de água a vontade 
NADA 
DEU 
CERTO...
... E 
AGORA????
Cistotomia
Uretrostomia 
perineal
Fistulação
da bexiga
Prevenção
Modificar a dieta do animal
Concentrado em até 1,5 % do PV
Aumentar o teor de volumoso da dieta
Balanço Ca e P em 2:1
Controlar o teor de magnésio
Não fornecer sal mineral de bovinos para
caprinos e ovinos
Aumentar o consumo de água
Aumentar o teor de cloreto de sódio na dieta
Acidificar a urina
Cloreto de amônio (7 a 10 gramas/dia/cab)
CASO 
CLÍNICO