Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

POLÍTICAS SOCIAIS E 
AMBIENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado (a) aluno (a), 
 
 Para superar a competitividade do mercado atual e as exigências dos 
consumidores, as empresas buscam produtos de maior qualidade e maior 
eficiência em seus processos. A padronização das atividades desenvolvidas dentro 
da organização pode ajudar. A International Organization for Standardization (ISO) 
é uma certificação internacional, com o objetivo de unificar os padrões da indústria, 
apoiando as empresas na sua aptidão para entrar em mercados internacionais e 
exportar os seus produtos. Portanto, vamos conhecer a história do surgimento e 
analisar o impacto da implementação da ISO 9001 pelas empresas brasileiras 
relacionado aos fatores econômicos do País. 
 As variáveis utilizadas foram o número de empresas certificadas nos últimos 
10 anos, volume de exportação, Produto Interno Bruto (PIB) e taxa de juros SELIC 
no Brasil no mesmo período. O software SPSS foi utilizado para rodar o modelo, 
que mostrou o impacto da certificação no cenário econômico do País e demonstrou 
seu papel no desenvolvimento e crescimento do Brasil. 
 
Bons estudos! 
 
AULA 08 
INÍCIO DAS 
CERTIFICAÇÕES 
SELOS VERDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
 Compreender o conceito de psicologia 
 Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
 Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao longo desta aula, espera-se que você aprenda: 
 
 Demonstrar a evolução histórica, desde a versão inicial da ISO 9001 
de 1987 até a versão atual; 
 Verificar os principais requisitos das normas ISO 9001, 9002 e 9003; 
 Compreender as exigências para se obter uma certificação LEED e 
os tipos de selos mais utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 INÍCIO DAS CERTIFICAÇÕES 
As organizações encontram-se cada vez mais em um ambiente complexo 
com padrões em constante mudança exigidos pelas partes interessadas. Diante 
desse cenário, as empresas têm buscado implementar certificações que auxiliem 
esse segmento para melhor avançar e verificar as necessidades do mercado. As 
certificações ISO representam padrões mínimos de qualidade que as empresas 
devem garantir relacionado aos produtos, serviços e processos (HAMMES, et al 
2018). 
Por volta de 1946, o sistema ISO iniciou, quando 25 países se reuniram em 
Londres e decidiram criar uma organização internacional para facilitar a coordenação 
internacional e a harmonização dos padrões da indústria. Assim surgiu em 1947 a 
organização ISO (International Organization for Standardization), que publicou mais 
de 22.043 normas internacionais e tem membros em 161 países. 
A aceitação dessas certificações é vista como uma forma de alcançar 
competitividade de mercado, melhoria contínua, melhoria de lucro e marketing e 
contribuir para uma melhoria geral da organização, como a qualidade, eficiência de 
seus processos e projetos (HAMMES, et al 2018). 
Segundo Richard et al. (2009) a ISO contribui para o desempenho 
organizacional em três categorias, a saber: desempenho financeiro (lucros, retorno 
sobre o investimento, desempenho de mercado (vendas, participação de mercado); e 
retorno para o acionista (retorno total para o acionista, valor econômico agregado). 
8.1 Histórico de normalização 
Segundo Carvalho e Paladini (2012), documentos normativos como 
normas, manuais, instruções de trabalho e procedimentos, representam uma 
evolução da noção de qualidade, esses documentos refletem o conhecimento 
adquirido pela sociedade e permitem que as organizações os utilizem como um 
meio de produzir produtos e serviços, dentro das especificações e padrões para 
garantir a qualidade definida e esperada pelo consumidor (ALVES, 2017). 
No ano de 1987 surgiu a primeira versão da ISO 9001, que contemplava outras 
duas normas para a certificação: ISO 9002 e ISO 9003, sendo baseadas nas normas 
 
 
britânicas BS 5750 (BSI, 2017), publicadas em 1979. Na época, o termo usado era 
Sistema de Garantia da Qualidade, dando destaque para ações preventivas, em lugar 
da inspeção final. Naquele período, as empresas geravam seus próprios requisitos, 
elaboravam procedimentos e instruções de trabalho, o que sobrecarregava gestores 
com o excesso de documentos. 
De acordo com Val (2004), os objetivos desta norma eram: 
 Estabelecer as diferenças e inter-relações entre os principais conceitos da 
qualidade. 
 Gerir para manter a qualidade do seu produto ou serviço para satisfazer 
continuamente as necessidades explícitas ou implícitas dos compradores. 
 Prover confiança para com seus compradores de que a qualidade desejada do 
produto ou serviço entregue é ou será alcançada. Se exigido por contrato, esta 
declaração de confiança pode incluir demonstração de requisitos acordados. 
A ISO 9001 incluiu um modelo de garantia de qualidade para 
projeto/desenvolvimento, produção, instalação e suporte técnico. A ISO 9002 possuía 
o mesmo escopo da ISO 9001, exceto para projetos/desenvolvimento. A ISO 9003 era 
menos abrangente e lidava com inspeção e testes finais. O quadro 1 mostra a 
distinção de requisitos entre estas 3 normas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 1 – Requisitos das normas ISO 9001, 9002 e 9003. 
Fonte: Alves et al, 2017. 
Primeira revisão (1994): Houve algumas mudanças em 1994 da ISO 9000, de 
acordo com Arnold (1994) citado por Val (2004), destacando-se: 
 Enquanto a versão de 1987 da norma redirecionou o objetivo de uma norma de 
sistema da qualidade da identificação e prevenção de produtos não-conformes 
para a satisfação do cliente, a versão de 1994 continua a encorajar o 
afastamento de uma inspeção de grande organização para o desenvolvimento 
e controle de processos, de modo a assegurar a satisfação do cliente. As 
referências ao longo de toda a norma incluem não apenas as não-
conformidades do produto, como também aquelas que ocorrem nos processos 
e no sistema da qualidade; 
 A versão de 1994 traz que a empresa que presta serviços pós-venda 
relacionados ao produto, mas não tem responsabilidade pelo projeto, é 
 
 
certificada ISO 9002; 
 A versão de 1994 exige que um manual de qualidade seja desenvolvido 
para incluir ou referenciar os procedimentos documentados que fazem parte 
do sistema de qualidade; 
 Uma revisão formal e documentada dos resultados do projeto deve ser 
planejada e conduzida. A norma passou a exigir a participação de 
representantes de todas as funções relacionadas à fase do projeto em análise. 
É necessário realizar uma avaliação do projeto para que o produto atenda às 
necessidades ou requisitos definidos pelo usuário. Isso é um acréscimo ao 
requisito de revisão do projeto; 
 A preservação foi adicionada ao elemento de armazenamento, embalagem, 
manuseio e expedição. 
A Figura 1 mostra que a qualidade passou por um processo evolutivo 
onde o foco mudou ao longo dos anos, passando de ações emergenciais para ações 
corretivas e por fim para ações preventivas, principalmente após a criação da ISO 
9000 na década de 80 que introduziu o conceito de tomada de medidas preventivas. 
 
Figura 1 – Evolução da Qualidade 
Fonte: Alves et al, 2017. 
Segunda revisão (2000): A estrutura e a abordagem da ISO 9001 foram 
modificadas, exigindo que as empresas já certificadas, se adequem aos novos 
requisitos. Uma das inovações foi a abordagem de processos, em que se valorizou o 
mapeamento dos processos organizacionais. Este mapeamento está ilustrado na 
 
 
figura 2 e mostra as etapas de cada processo,que por sua vez, necessita de 
indicadores de desempenho para avaliar sua eficiência, isto é, a otimização dos 
recursos disponíveis e a sua eficácia, ou seja, atingir os resultados planejados 
(ALVES, 2017). 
Figura 2 – Mapeamento de processos 
 
Fonte: Alves, 2017. 
 
A revisão da ISO 9001 em 2000 tornou-se mais objetiva e focada 
principalmente na satisfação do cliente, melhoria contínua e conformidade do produto 
em relação à ISO 9000: 1994. A compreensão e implementação foram simplificadas 
e alguns novos requisitos foram introduzidos para complementar a nova versão. Como 
resultado, o novo padrão ISO 9001:2000 não especificou nenhum requisito para o 
layout ou estrutura da documentação do sistema de gestão da qualidade da 
organização. 
Terceira revisão (2008): Os Princípios do Sistema de Gestão de Qualidade 
(SGQ) na versão 2008 continuaram com uma visão moderna e destacavam: foco no 
cliente, liderança, engajamento das pessoas, abordagem de processo, abordagem 
sistêmica para a gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de 
 
 
decisão, benefícios mútuos nas relações com os fornecedores. A figura 3 reforça a 
visão além dos clientes, considerando também os fornecedores, colaboradores, 
acionistas e outras partes interessadas, como por exemplo, agências reguladoras 
(ALVES, 2017). 
Figura 3 – Aspectos da qualidade 
 
Fonte: Alves, 2017. 
 
Versão atual (2015): Além das alterações específicas, está alinhada com a 
norma do Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001:2015, o que facilita a 
implementação pelas empresas que trabalham com o Sistema Integrado de Gestão. 
Os princípios passaram por uma pequena alteração em relação às versões anteriores 
e destacam sete pontos: foco no cliente, liderança, engajamento das pessoas, 
abordagem de processos, melhoria, tomada de decisão baseada em evidência e 
gestão de relacionamento. Estes valores são os pilares de atuação da 
organização comprometida com o Sistema de Gestão da Qualidade e devem nortear 
as ações de todos os colaboradores, desde o operador até a direção da empresa, 
principalmente para a satisfação do cliente. Uma das novidades da versão 2015 é a 
análise de riscos com foco no sistema de gestão da qualidade. A avaliação de riscos 
é um tema que ganhou destaque nas últimas décadas e sua aplicação em todas as 
áreas do conhecimento é enorme (ALVES, 2017). 
A figura 4 explica os “inputs” para o SGQ, que além dos requisitos do cliente, 
também considera as necessidades e expectativas dos “stakeholders” e o contexto da 
inserção da organização. Os números que aparecem entre parênteses correspondem 
às seções da norma ISO 9001. Dentro desta figura 4 a Liderança interage com todas 
 
 
as outras seções, desde o planejamento até as análises críticas e respectivas ações 
de melhoria. Como resultado do SGQ, há dois objetivos principais: a satisfação do 
cliente e; as melhorias dos processos/produtos/serviços. 
Figura 4 – Ciclo PDCA aplicado ao SGQ 
Fonte: Alves, 2017 
8.2 Certificações e selos verdes 
Uma edificação sustentável é aquela que considera seu impacto sobre a saúde 
ambiental e humana e, então, o diminui. Ela consome uma quantidade 
consideravelmente menor de energia e água em relação a uma edificação 
convencional, tem menos impactos sobre o terreno e, em geral, níveis mais altos de 
qualidade do ar no interior. Também se preocupa em parte com os impactos de ciclo 
de vida dos materiais de construção, móveis e acessórios. Esses benefícios resultam 
de melhores práticas de desenvolvimento do terreno, opções de projeto e construção 
e dos efeitos acumulados da operação, manutenção, remoção e possível reciclagem 
 
 
dos materiais de construção e sistemas prediais. 
 Edifícios e projetos sustentáveis têm sido movimentos importantes para os 
setores de projeto, desenvolvimento e construção de edifícios desde o ano de 2000, e 
o interesse aumentou desde 2005. 
Atualmente, existem selos ou rótulos e certificações nacionais e também 
internacionais. De acordo com a norma ISO 14020, uma rotulagem pode ser definida 
como uma certificação ou reconhecimento de produtos adequados ao uso e consumo, 
e que apresentam menor impacto no meio ambiente em comparação a outros 
produtos compatíveis e na mesma qualidade disponíveis no mercado. Apesar da 
grande disseminação de instituições e análises voltadas para a sustentabilidade, 
muitos selos e certificações ainda são voluntários em alguns países. Isso significa que 
a certificação de uma edificação acaba partindo, muitas vezes, de um interesse do 
proprietário ou investidor do empreendimento. A partir da lógica do mercado 
capitalista, as certificações sustentáveis já são vistas como modelos de negócios 
economicamente atrativos. Ou seja, apesar de haver um custo de investimento, a 
sustentabilidade e as certificações valorizam a edificação (FARIA, 2017). Vejamos, na 
tabela 1, alguns modelos de rótulos ambientais. 
 
 
Tabela 1 - Modelos de rótulos ambientais de tipo I 
Fonte: Barsano, 2017 
Certificação x rotulagem ambiental 
A rotulagem ambiental (ecolabeling) diferencia-se da certificação ambiental 
(ecocertification), pois enquanto o rótulo é voltado para os consumidores, a 
certificação ambiental para indústrias de recursos está́ voltada para a venda por 
atacado (comunidade compradora) e não direcionada para consumidores varejistas. 
Porém, ambos os desenvolvimentos são etapas evolucionárias essenciais na busca 
da sustentabilidade de qualquer organização. 
 
 
Os selos, como também em outras atividades dos programas de rotulagem 
ambiental, servem a uma variedade de propósitos e tem como objetivo um número de 
diferentes audiências. Os programas de rotulagem ambiental tentam buscar, em 
diferentes níveis, pelo menos três objetivos essenciais: 
 Despertar no consumidor e no setor privado a consciência e o entendimento 
dos propósitos de um programa de rotulagem ambiental, de forma eficaz; 
 Crescimento da consciência e entendimento dos aspectos ambientais de um 
produto que recebe o rótulo ambiental; 
 Influenciar na escolha do consumidor ou estimular no comportamento do 
fabricante um senso de qualidade ambiental. 
8.3 Certificação LEED 
A certificação LEED foi criada no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, com 
o intuito de produzir uma certificação nacional voltada ao mercado e aos edifícios de 
alto desempenho. Atualmente, o LEED é um selo internacional que movimenta um 
considerável mercado comercial que envolve não apenas a certificação, mas 
profissionais especializados que oferecem cursos e consultorias sobre o tema 
(KELLER; VAIDYA, 2018). 
O LEED possui as seguintes quatro tipologias para análise: 
 Novas construções; 
 Design de interiores; 
 Edifícios existentes; 
 Bairros 
Em cada avaliação, a edificação, a reforma, o interior ou o bairro é analisado a 
partir de oito categorias que possuem critérios de sustentabilidade. As categorias são 
(GBC BRASIL, 2019): 
 Transporte e localização; 
 Terrenos sustentáveis; 
 Eficiência hídrica; 
 
 
 Energia e atmosfera; 
 Materiais e recursos; 
 Qualidade ambiental interna; 
 Inovação e processos; 
 Créditos de prioridade regional. 
A edificação não precisa cumprir todas as medidas de sustentabilidade de cada 
categoria. Na verdade, existem pré-requisitos mínimos, ou seja, ações obrigatórias 
para qualquer empreendimento. Os demais critérios são contabilizados a partir de um 
sistema baseado em pontuação (GBC BRASIL, 2019), isto é, quanto mais medidas 
sustentáveis adotadas, maior a pontuação. Para diferenciar as pontuações, o LEED 
possui quatro tipos de selo conforme a quantidade de medidas sustentáveis 
pontuadas (Figura 5). 
Figura 5: Tipos de selo LEED conforme pontuação. 
 
Fonte: bit.ly/3dTmNgG 
De acordo com Faria (2017), a certificação LEED também atua no Brasil, mas 
de forma voluntária e não obrigatória. O selo já possui uma gama de edificaçõescertificadas em diferentes estados do país e é predominante em prédios corporativos 
de alto padrão. É uma forma de valorização do imóvel, sendo incorporado a um 
modelo de negócio que investe em edificações sustentáveis. Segundo a GBC Brasil 
(2019), os principais efeitos nas edificações certificadas com selo LEED no Brasil são: 
 Redução média de 40% do consumo de água 
 Redução média de 30% do consumo de energia; 
 Redução média de 35% das emissões de CO2; 
 Redução média de 65% de resíduos. 
 
 
A principal razão para a adoção de edifícios sustentáveis, são maiores 
benefícios econômicos. Na verdade, a vantagem econômica relativa é o principal 
propulsor para quase todos os edifícios. Os benefícios econômicos dos edifícios 
sustentáveis variam muito dependendo do tipo de propriedade da edificação; olhar 
para eles como um todo é vital para promover cada um dos projetos sustentáveis. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARSANO, Paulo, R. e Rildo Pereira Barbosa. Gestão Ambiental. 1 ed. São Paulo, 
2016. 
FARIA, F. A certificação LEED e os benefícios econômicos dos edifícios 
verdes. Youtube. Disponível em: https://bit.ly/3WUErSM. Acesso em: 06 jan. 2023. 
HAMMES, G.; SOUZA, E.D.; FETTERMANN, D.C. O efeito da adesão das 
certificações ISO 9001 no volume de exportações brasileiras. Maceio, ano 2018, 
p.16-19, out 2018. 
RICHARD, Pierre J. et al. Measuring organizational performance: Towards 
methodological best practice. Journal of management, v. 35, n. 3, p. 718-804, 
2009. 
VAL, Guilherme Trindade do. Os impactos da mudança da ISO 9001:1994 para a 
ISO 9001:2000 em uma empresa metalúrgica. Trabalho Final de Mestrado 
Profissional apresentada à Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia 
Mecânica. Universidade Estadual de Campinas. Campinas: Unicamp, 2004. 
 
 
 
 
 
	8 Início das certificações
	8.1 Histórico de normalização
	8.2 Certificações e selos verdes
	8.3 Certificação LEED

Mais conteúdos dessa disciplina