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INTRODUÇÃO À ANESTESIOLOGIA Qual a importância da anestesiologia em odontologia? Resposta: A anestesiologia é a área que estuda e aplica técnicas de controle da dor durante procedimentos odontológicos. Garante conforto e segurança ao paciente. Permite a realização de procedimentos com a miníma dor. Contribue para o controle da ansiedade e cooperação 1.Difusão do anestésico através da membrana neuronal. 2.Bloqueio dos canais de sódio (Na+). 3.Impedimento da despolarização. 4.Bloqueio da condução do impulso nervoso. palavras-chave: O que são os ANESTÉSICOS? Resposta: Fármacos que bloqueiam a condução nervosa reversivelmente, impedindo a transmissão do impulso doloroso. Ele proporcionam analgesia sem perda de consciência. Ésteres: Procaína, benzocaína. (Metabolizado no plasma sanguineo) Amidas: Lidocaína, mepivacaína, articaína, bupivacaína. (Metabolizado no fígado) *DIFERENÇA ESSENCIAL É A ESTRUTURA QUÍMICA E METABOLIZAÇÃO. CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAL:MECANISMO DE AÇÃO: POR: DEBORAH ALBUQUERQUE INDICAÇÕES Extrações dentárias Procedimentos restauradores extensos Cirurgias periodontais e endodônticas Controle de dor operatória em determinados casos. CONTRA INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÃO ABSOLUTA: Alergia confirmada ao anestésico. CONTRA INDICAÇÃO RELATIVA Doenças hepáticas graves (para amidas). Hipertireoidismo não controlado. Hipertensão grave (especialmente quando há vasoconstritor). SEGURANÇA Avaliação médica prévia (anamnese detalhada). Uso da dose mínima eficaz. Conhecimento de reações adversas e seu manejo. Conclusão A anestesia local proporciona um maior conforto para o paciente durante o procedimento; O uso do bloqueio nervoso é essencial para as diversas especialidades da odontologia; O conhecimento da anatomia e dos tipos de sais anestésicos oferecem mais confiança ao profissional na hora de executar o procedimento. POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Introdução a Anestesiologia Os princípios fundamentais do Manual de Anestesia Local de Stanley F. Malamed (7ª edição) enfatizam a anestesia local como uma técnica segura e reversível para bloquear a transmissão nervosa, permitindo procedimentos odontológicos e médicos sem perda de consciência. A anestesia local é baseada em três pilares: Segurança do paciente Eficácia clínica Conhecimento farmacológico Malamed dedica capítulos extensos à farmacologia, explicando como os anestésicos atuam no nível molecular. O foco é na estrutura química, mecanismo e fatores que influenciam a ação clínica. Para aprendizado didático, divida em "o que é", "como funciona" e "por que varia". Definição e Objetivo Principal: Anestesia local é o bloqueio temporário da condução nervosa em uma região específica, sem afetar a consciência. Malamed destaca que o ideal é uma anestesia "perfeita": rápida, profunda, longa duração e sem toxicidade. Dica de aprendizado: Imagine o nervo como um "cabo elétrico" – o anestésico "desliga" o sinal sem danificar o cabo. RESUMO DO LIVRO Anestesia Local de Stanley F. Malamed - 7ª ed Indicações e Contraindicações: Indicado para procedimentos dolorosos (ex.: extrações dentárias). Contraindicações incluem alergias verdadeiras (raras; mais comuns são reações a metabólitos) e condições cardíacas graves com vasoconstritores. Dica aprofundada: Diferencie alergia de intolerância – teste com histórico detalhado, não com testes cutâneos rotineiros. Farmacologia dos Anestésicos Locais Classificação Química: Ésteres (ex.: procaína, tetracaína): Metabolizados por esterases plasmáticas; maior risco de alergia (1:5.000). Amidas (ex.: lidocaína, articaina, bupivacaína): Metabolizados no fígado; mais estáveis e comuns (99% dos casos). Dica de aprendizado: Lembre-se da regra mnemônica "A para Amida" – amidas têm "i" no nome (lidocaína, prilocaína), ésteres não. Mecanismo de Ação: Bloqueio dos canais de sódio (Na+) nas membranas nervosas, impedindo a despolarização. O anestésico difunde na forma não ionizada, ioniza no axoplasma e bloqueia o canal por dentro. Exemplo: Pense no canal de sódio como uma "porta" que abre para o impulso nervoso; o anestésico "tranca" a porta. A potência correlaciona-se com lipossolubilidade (bupivacaína > lidocaína), enquanto o início de ação depende da basicidade (pKa mais baixo = início mais rápido). POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Introdução a Anestesiologia Farmacocinética pH tecidual (inflamação acidifica, reduz eficácia). Vascularização (pulpa dentária altamente vascular = absorção rápida). Idade e saúde: Idosos têm onset mais lento; grávidas evitam bupivacaína por meia-vida prolongada. Absorção: Rápida em tecidos vasculares; vasoconstritores (ex.: epinefrina 1:100.000) reduzem absorção sistêmica, prolongando duração em 2-3x. Distribuição: Liga-se a proteínas plasmáticas; dose máxima segura: lidocaína 4,4 mg/kg sem vaso; 7 mg/kg com vaso. Metabolismo e Eliminação: Amidas via CYP450 hepático; monitorar em pacientes hepáticos. Dica didática: Use tabelas para comparar: Lidocaína (início: 2-3 min, duração: 60-90 min); Bupivacaína (início: 5-10 min, duração: 240- 480 min). Fixa com caso: Em uma criança de 20 kg, dose máxima de lidocaína com epinefrina = 140 mg (7 mg/kg). Fatores que Afetam a Anestesia: anotações POR: DEBORAH ALBUQUERQUE RESUMO DO LIVRO Anestesia Local de Stanley F. Malamed - 7ª ed