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Nervo Maxilar - V2 ORIGEM E TRAJETO: O nervo maxilar é a segunda divisão do nervo trigêmeo (V par craniano). Passa pela fossa pterigopalatina, saindo pelo forame redondo para alcançar a face RAMOS IMPORTANTES: Ramos: Nasopalatino Palatinos Infraorbitário Alveolares superiores posteriores, médio e anterior. Inerva: Pele da região média da face Seios maxilares Dentes superiores Gengivas Mucosa da cavidade oral Mucosa nasal Palato POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Anatomia e Função do Nervo Maxilar ANESTESIA LOCAL: Essencial para procedimentos odontológicos na maxila, como extrações, restaurações e cirurgias. Conhecer a anatomia do nervo e seus ramos permite anestesiar de forma eficaz e segura. COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS: Injeção incorreta pode causar falha anestésica ou lesão nervosa. Importância de identificar pontos anatômicos para evitar danos. Importância Clínica do Nervo Maxilar na Odontologia O bloqueio do nervo maxilar (V2) é um método eficaz para obtenção de anestesia profunda de uma hemiarcada. É útil nos procedimentos que envolvem dentística em um quadrante e nos procedimentos cirúrgicos extensos. Duas abordagens são apresentadas. Ambas são eficazes e o autor não tem preferência por nenhuma delas. As grandes dificuldades com a abordagem do canal palatino maior envolvem a localização do canal e a avaliação de seu comprimento com sucesso. A maior dificuldade na abordagem do alto da tuberosidade é a grande incidência de hematoma. FUNÇÃO: Sensitiva, responsável pela sensibilidade da maxila, dentes superiores, mucosa bucal e parte da face. POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 ORIGEM: É o principal ramo terminal do nervo maxilar, originando-se na fossa pterigopalatina. TRAJETO: Passa pelo forame redondo → fossa pterigopalatina → canal infraorbitário → emerge no forame infraorbitário na face. RAMOS: Ramos cutâneos para a pele da face (região infraorbital, lateral do nariz, lábio superior). Ramos para os dentes anteriores e pré-molares (através dos nervos alveolares superiores médio e anterior). INERVAÇÃO: Sensibilidade da pele da região infraorbital, lateral do nariz, lábio superior, mucosa do seio maxilar, dentes anteriores e pré-molares superiores. EXEMPLO PRÁTICO: Anestesia do nervo infraorbitário é usada para procedimentos em dentes anteriores e pré-molares superiores, além da região do lábio superior, como restaurações ou extrações. Exemplo: Ao anestesiar o nervo infraorbitário, o paciente perde a sensibilidade do lábio superior e da região do nariz, facilitando procedimentos sem dor. Nervo Infraorbitário Técnicas PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO 1.Posicione o paciente com a cabeça levemente estendida. 2.Palpe o forame infraorbitário, localizado cerca de 1 cm abaixo da borda infraorbital. 3. Insira a agulha paralela ao osso, até alcançar o forame. 4. Injete lentamente 1 a 2 ml de anestésico. SINAIS E SINTOMAS Dormência do lábio superior, lateral do nariz, parte da mucosa do seio maxilar e dentes anteriores e pré- molares. Ausência de dor em procedimentos na região anestesiada. PRECAUÇÕES Evitar injeção profunda para não lesar o nervo. Cuidado para não injetar no vaso sanguíneo (aspirar antes). FALHAS Anestesia incompleta por localização incorreta do forame. Injeção insuficiente. COMPLICAÇÕES: Hematoma. Paralisia temporária da musculatura da pálpebra (se anestésico atingir nervo facial). Dor local. POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 ORIGEM: Ramos do nervo maxilar que se originam na fossa pterigopalatina. TRAJETO: Penetram nos forames alveolares superiores correspondentes na maxila e percorrem os canais alveolares. RAMOS: Cada um inerva diferentes grupos dentários: Posterior: molares superiores. Médio: pré-molares superiores (nem sempre presente em todos). Anterior: caninos e incisivos superiores. INERVAÇÃO: Sensibilidade dos dentes superiores, suas raízes, e parte da gengiva adjacente. EXEMPLO PRÁTICO: Bloqueio do nervo alveolar superior posterior é usado para anestesiar os molares superiores durante extrações ou tratamentos endodônticos. Nervos Alveolares Superiores Posteriores, Médio e Anterior Técnicas Nervos Alveolares Superiores Posteriores (NASP) PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO 1.Posicione o paciente com a cabeça levemente estendida. 2.Localize a região posterior da maxila, próximo ao tubérculo maxilar, atrás do terceiro molar superior. 3. Insira a agulha perpendicularmente à mucosa, até tocar o osso. 4. Injete lentamente 1 ml de anestésico. SINAIS E SINTOMAS Dormência dos molares superiores, gengiva e mucosa adjacente. Ausência de dor em procedimentos nos molares. PRECAUÇÕES Evitar injeção muito profunda para não lesar o nervo maxilar. Aspirar antes da injeção para evitar injeção intravascular. FALHAS Anestesia incompleta devido a variações anatômicas. Injeção superficial. COMPLICAÇÕES: Hematoma. Dor local intensa. Lesão nervosa temporária. Exemplo: Ao aplicar anestesia neste ramo, o paciente não sente dor nos molares superiores, permitindo procedimentos sem desconforto. Nervos Alveolares Superiores Médio (NASM) POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 Técnicas PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO 1.Posicione o paciente com a cabeça levemente estendida. 2.Localize a mucosa vestibular acima dos pré-molares. 3. Insira a agulha na mucosa vestibular, próximo à raiz do segundo pré-molar. 4. Injete lentamente 0,5 a 1 ml de anestésico. SINAIS E SINTOMAS Dormência dos pré-molares superiores e gengiva adjacente. Ausência de dor em procedimentos na região pré-molar PRECAUÇÕES Nem sempre presente; pode ser necessário anestesiar os nervos alveolares anterior e posterior para cobertura completa. Injeção lenta para evitar desconforto FALHAS Falha devido à ausência anatômica do nervo médio. Anestesia incompleta da região pré- molar COMPLICAÇÕES: Hematoma. Dor local. ÁREA ANESTESIADA PELO BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSIÇAO DA AGULHA ENTRE OS PRÉ- MOLARES SUPERIORES PARA BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO Nervos Alveolares Superiores Anteriores (NASA) POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 Técnicas PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO 1.Posicione o paciente com a cabeça levemente estendida. 2.Localize a mucosa vestibular acima dos caninos. 3. Insira a agulha na mucosa vestibular, próximo à raiz do canino. 4. Injete lentamente 0,5 a 1 ml de anestésico. SINAIS E SINTOMAS Dormência dos incisivos e caninos superiores e gengiva adjacente. Ausência de dor em procedimentos na região anterior PRECAUÇÕES Injeção lenta para evitar desconforto. Cuidado para não injetar em vasos sanguíneos FALHAS Anestesia incompleta devido a injeção superficial. Necessidade de bloqueio do nervo infraorbitário para cobertura completa COMPLICAÇÕES: Hematoma. Dor local. POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 ORIGEM: Ramos do nervo maxilar que passam pela fossa pterigopalatina. TRAJETO: Passam pelos forames palatinos maior e menor, respectivamente, para alcançar o palato. RAMOS: Palatino maior: inerva a mucosa do palato duro. Palatino menor: inerva a mucosa do palato mole e úvula. INERVAÇÃO: Sensibilidade da mucosa palatina, incluindo gengiva palatina e palato mole. EXEMPLO PRÁTICO: Anestesia do nervo palatino maior é usada para procedimentos cirúrgicos no palato duro, como remoção de lesões ou enxertos gengivais. Exemplo: Após anestesiar o nervo palatino maior, o paciente não sente dor na mucosa palatina durante a cirurgia. Nervos Palatinos Maior e Menor Técnicas PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO Posicionamento do paciente: Paciente sentado ou em posição semi- reclinada, com a cabeça levemente estendida para melhor visualização do palato. Localização do ponto de injeção: Para o nervo palatino maior: localizar o forame palatino maior, geralmente próximo à junção do palato duro com o processo alveolar, atrás do segundo molar superior. Para o nervo palatino menor: localizar o forame palatino menor, situado mais posteriormente e medialmente no palato mole. SINAIS E SINTOMAS Dormência do lábio superior, lateral do nariz,parte da mucosa do seio maxilar e dentes anteriores e pré- molares. Ausência de dor em procedimentos na região anestesiada. Preparação: Assepsia da região com antisséptico. Uso de agulha fina (27 ou 30G). Injeção: 1. Inserir a agulha na mucosa palatina, próxima ao forame correspondente, com ângulo de aproximadamente 45° em direção ao osso. 2.Avançar até sentir resistência óssea. 3.Aspirar para evitar injeção intravascular. 4. Injetar lentamente: 5.0,5 a 1 ml para o nervo palatino maior. 6.0,3 a 0,5 ml para o nervo palatino menor. PRECAUÇÕES Evitar injeção profunda para não lesar o nervo. Cuidado para não injetar no vaso sanguíneo (aspirar antes). FALHAS Anestesia incompleta por localização incorreta do forame. Injeção insuficiente. COMPLICAÇÕES: Hematoma. Paralisia temporária da musculatura da pálpebra (se anestésico atingir nervo facial). Dor local. POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 Técnicas POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 Técnicas ORIGEM: Ramos do nervo maxilar que emergem da fossa pterigopalatina. TRAJETO: Passam pelos forames nasais posteriores para a cavidade nasal. RAMOS: Dividem-se em nervos nasais posteriores laterais e nasais posteriores inferiores. INERVAÇÃO: Sensibilidade da mucosa da cavidade nasal, especialmente a parte posterior e inferior. EXEMPLO PRÁTICO: Embora menos comum em odontologia, o conhecimento desses nervos é importante em cirurgias nasais ou procedimentos que envolvem a mucosa nasal. 4. Nervos Nasopalatino Exemplo: Em cirurgias de seios paranasais, o bloqueio desses nervos pode ser necessário para controle da dor. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO 1.Paciente sentado ou semi-reclinada, com a cabeça levemente estendida para melhor visualização do palato anterior. 2. Identifique a papila incisiva, localizada na linha média do palato, atrás dos incisivos centrais superiores. 3.Realize assepsia da região com antisséptico. 4.Utilize agulha fina (27 ou 30G). 5. Insira a agulha perpendicularmente à mucosa da papila incisiva. 6.Avance até sentir resistência óssea (palato duro). 7.Aspire para evitar injeção intravascular. 8. Injete lentamente 0,3 a 0,5 ml de anestésico. SINAIS E SINTOMAS Dormência da mucosa palatina anterior, especialmente na região da papila incisiva e áreas adjacentes do palato duro. Ausência de dor durante procedimentos cirúrgicos ou restauradores na região anterior do palato. PRECAUÇÕES Injetar lentamente para minimizar desconforto e evitar hematoma. Evitar injeção muito profunda para não causar trauma ósseo ou nervoso. Aspirar antes da injeção para prevenir injeção intravascular. Cuidado com pacientes alérgicos a anestésicos locais. Evitar movimentos bruscos do paciente durante a aplicação. FALHAS Anestesia incompleta devido a: Injeção superficial (não atingir o nervo). Variações anatômicas do nervo nasopalatino. Necessidade de reforço anestésico em áreas não completamente anestesiadas. COMPLICAÇÕES: Hematoma palatino devido à ruptura de vasos sanguíneos. Dor local intensa se o anestésico for injetado diretamente no nervo. Edema e desconforto temporário na região palatina. Raramente, parestesia temporária se houver trauma nervoso. POR: DEBORAH ALBUQUERQUE Nervo Maxilar - V2 Técnicas PARA FIXAR! PARA FIXAR - MANDIBULA PARA FIXAR - MAXILAR