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UN UNIP RSIDADE PAULISTA Data: 07/11/25 AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DISCIPLINA: FUNCIONAL Campus RA Acadêmico Amanda de A.da SIM (1,0) PARCIAL (0,5) NÃO (0,0) INTRODUÇÃO (0-4 pontos) Apresentou os fundamentos teóricos das experiências realizadas em aula A introdução abordou todos os assuntos dos roteiros as Produziu o texto com clareza e precisão de linguagem 10 Fez a citação de referências em todos os parágrafos RESULTADOS/DISCUSSÃO (0-5 pontos) Descreveu com suas próprias palavras os procedimentos realizados em aula 100 Apresentou seus erros e/ou acertos cometidos em aula 100 Relacionou as práticas realizadas com a teoria no Apresentou suas reflexões e feedback sobre a aula 100 Citação das referências REFERÊNCIAS (0-1 ponto) Listou as referências em ordem alfabética ou por ordem de citação no texto; Respeitou as normas da ABNT NOTA FINAL de CREFITO 1220307-F Professor (a) Avaliador (a) Carimbo e AssinaturaUNIVERSIDADE PAULISTA Macedo RELATÓRIO REEDUCAÇÃO FUNCIONAL CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Reeducação funcional NOME DO ALUNO: Amanda de Lisbôa Alves da Silva R.A: 2318889 POLO: Planaltina-GO DATA: 21/11/20251 A Introdução Reeducação Funcional e Postural constitui uma especializada da Fisioterapia, integrando profundamente conhecimentos de neurofisiologia e biomecânica para estabelecer as estratégias motoras mais eficazes no tratamento individualizado dos pacientes. O cerne desta abordagem é o restabelecimento da função. indo além da simples mitigação da dor. Através de uma avaliação precisa, que pode envolver "técnicas de filmagem dos o objetivo é "capacitar o a se movimentar com qualidade e sem dor". Esta intervenção garante que, mesmo diante de disfunções e lesões musculoesqueléticas, os "beneficios de tratamento se mantenham em longo prazo", promovendo a reintegração plena do paciente (Clínica Motricitá). sucesso da Reeducação Funcional reside na aplicação estratégica do exercício terapêutico, que é o seu recurso central para restaurar o sistema musculoesquelético. O foco é continuamente em "avaliar e identificar as disfunções" para que o profissional pos sa traçar um programa de terapia que abranja as diversas áreas da vida do paciente, desde as atividades básicas até as esportivas. Essa intervenção é multifacetada, utilizando o treino de marcha, "técnicas de transferência e mudanças de e resultando em "melhora do ganho sensório-motor, alivia os sintomas e contribui para a ativação dos cofres do paciente". sendo um aliado vital na recuperação de diversos traumas (Relatório de Reeducação Funcional). Para atingir a reestruturação da função e a recuperação da eficiência motora, a Reeducação Funcional incorpora metodologias específicas e cientificamente embasadas. O Método Pilates contribui com o fortalecimento do "powerhouse" e a estabilidade central; a Série de Williams foca na flexão e estabilização da região tóraco-lombar; enquanto o Método McKenzie é um sistema de diagnóstico e tratamento da coluna que busca a centralização da dor por meio de movimentos repetidos. Adicionalmente, o Método Klapp utiliza posturas em quatro apoios para correção de desvios da coluna, e o Método Feldenkrais promove a "conscientização pelo movimento", ensinando o sistema nervoso a reorganizar os padrões motores. Assim, o tratamento eficaz se baseia na "avaliação minuciosa e individualizada de cada paciente, onde identificará as intervenções e a combinação precisa desses métodos (Relatório de Reeducação Funcional; Williams, mackenzie, klapp e feldenkrais).2 Aula Treino de marcha Roteiro Pré-deambulação e exercícios preparatórios A importância do período de pré-deambulação é fundamental para garantir segurança e eficiência no processo de reeducação da marcha (SILVA, 2020). * Objetivo da pré-deambulação * Preparar o paciente para a caminhada de forma segura e eficiente. Segundo Kisner, Colby e Borstad (2020), treinamento terapêutico deve preparar o indivíduo para atividades funcionais de forma progressiva e segura, respeitando seus limites e * Promover o desenvolvimento de habilidades essenciais como fortalecimento muscular, coordenação motora e controle postural. Assim, essas habilidades são a base para a evolução motora do paciente durante o processo de reabilitação (O'SULLIVAN; SCHMITZ; FULK, 2019). * Técnicas preparatórias (como fazer) Manutenção de Posições: Prática de manter o corpo em posições estáveis, como quatro apoios, para fortalecer o tronco e os membros. (TEIXEIRA-SALMELA et al., 2001). * Engatinhar: Movimento coordenado dos membros superiores e inferiores, simulando a dissociação de cinturas e ativando a musculatura para o equilíbrio. Portanto, o engatinhar estimula a coordenação motora e o controle de tronco (UMPHRED; LAZAR; BURKE-DAVIS, 2021).3 Apoio em Suportes e Levantar: Treino de transição de postura (sentado para em pé) da utilizando * apoios firmes, focando na distribuição de peso e no controle postural antes descarga total. (SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2017). Ciclo de marcha humana A marcha humana é composta por fases cíclicas que exigem coordenação e sincronização (BARBOSA, 2018), dividida em Fase de Apoio e Fase de Balanço. fase de apoio (pé no solo) (NEUMANN, 2017). * Contato Inicial: Inicia-se com o toque do calcanhar no solo. * Resposta à Carga: Pé totalmente apoiado, suportando o peso do corpo. (PERRY; BURNFIELD, 2010). * Deslocamento Anterior da Tíbia: A tíbia avança sobre o pé plantado. Whittle (2021) explica que "O avanço da tíbia sobre o pé fixo é essencial para o deslocamento progressivo e requer flexibilidade do tornozelo e estabilidade muscular" (WHITTLE, 2021). * Apoio Terminal: Elevação do calcanhar do solo. (HALL, 2021). * Pré-Balanço: Propulsão (saída dos dedos do pé do solo), impulsionando o corpo para a frente. (OATIS, 2017). * fase de balanço (pé elevado) * Balanço Inicial: Aceleração do movimento do membro inferior (PERRY; BURNFIELD, 2010). * Balanço Médio: Deslocamento do membro oscilante para a frente. (NEUMANN, 2017).5 Barras Paralel 4 * Indicações Segundo Balanço Final: preparando o membro para o próximo contato com solo. para o treinam 2021). equilíbrio e da maior). (KISN Ativida m afirmam que e das transi (https://share.google (SHUMWA dispositivos de auxílio à marcha e ajuste ajuste correto é fundamental para garantir segurança e eficácia do dispositivo. (FULK, 2019). * ajuste correto (como fazer) * Altura: Deve estar alinhada com o ponto maior do cós do fêmur. De acordo com Kisner, (htt Colby e Borstad (2020), "a empunhadura deve estar na altura do trocânter maior do fêmur, permitindo uma leve flexão dos cotovelos para absorção do impacto e conforto na marcha" (KISNER; COLBY; 2020). Beng * Flexão de Joelho: O fêmur deve apresentar uma flexão de \approx 20^\circ a 30^\circ. (HALL, 2021). * * Postura: Ombros relaxados, evitando tensões. (NEUMANN, 2017). (BOR Marcha e Dispositivos de Assistência * abdu Avaliação Inicial da Marcha * Foco: Problemas que limitam ou impedem a marcha. (OATIS, 2017). * Avaliação: Amplitude de força muscular, equilíbrio. (PERRY; BURNFIELD, 2010). * Objetivo Funcional: Máximo de independência, segurança e custo de energia viável.5 Barras Paralelas. 2021). Indicações: Treino de marcha, exercícios proprioceptivos, correção postural. Segundo Umphred, Lazar e Burke-Davis (2021), "as barras paralelas oferecem suporte estável para o treinamento inicial da marcha, proporcionando segurança durante a reeducação do equilíbrio e da postura" (UMPHRED; LAZAR; BURKE-DAVIS, 2021). * Posicionamento da Manopla: Cotovelo fletido entre 20° a 30° (na altura do trocânter maior). (KISNER: BORSTAD, 2020). * Atividades: Equilibrio em pé, limites de estabilidade, transferências, marcha para marcha lateral e subida/descida de degraus. Shumway-Cook e Woollacott (2017) afirmam que "as barras paralelas permitem o treinamento progressivo das reações de equilíbrio e das transferências, essenciais para o controle motor e a segurança durante a marcha" (SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2017). Barras Paralelas e-Desenv-Motor) > observar sintomas de hipotensão postural. Bengala Mensuração e Uso * Mensuração: Manopla na altura do trocânter maior, com cotovelo fletido entre 20° e 30° (BORSTAD, 2020). * Uso: Utilizar no lado contralateral (oposto) ao membro afetado para reduzir forças nos abdutores do quadril. (O'SULLIVAN, 2019).6 * Padrão: Bengala e membro afetado avançam seguidos pelo membro são. (PERRY: 2010). 21 Escadas * Subida: Perna sadia primeiro Bengala + Perna comprometida. * Descida: Perna boa primeiro (Apoia-se nela) - Bengala + Perna afetada. Muletas Tipos e Mensuração * Tipos: Axilares e Canadenses (Antebraço). * Muletas Axilares: 2 polegadas abaixo das axilas. * Manopla: Altura do trocânter maior, com cotovelo fletido entre 20° a 30° * Muletas Antebraço: Braçadeira 1/3 proximal do antebraço. Padrões de Marcha * Marcha de três pontos. * Marcha com sustentação parcial do peso. * Marcha de quatro pontos.7 * Marcha de dois pontos. Andadores Mensuração e Padrões * Mensuração: Altura no trocânter maior, permitindo 20° a 30° de flexão do cotovelo. Segundo Kisner, Colby e Borstad (2020), "a empunhadura do andador deve ser ajustada à altura do trocânter maior, permitindo leve flexão dos cotovelos entre 20° e 30°, para conforto, estabilidade e melhor absorção de impacto". Essa mensuração correta garante segurança e eficiência durante o uso (KISNER; COLBY; BORSTAD, 2020). * Sustentação de Peso Completa: Andador 1° MI 2° MI. (FULK, 2019). * Sustentação de Peso Parcial: Andador MI envolvido (com peso parcial) MI não envolvido. (WOOLLACOTT, 2017). Resultados e Discussão Durante a aula, foram evidentes alguns acertos significativos no aprendizado: houve um bom entendimento das fases do ciclo de marcha, da importância e do ajuste correto dos dispositivos de auxílio, e da relevância dos exercícios preparatórios na fase de pré-deambulação. Consegui acompanhar as explicações e aplicar os conceitos, facilitando a relação entre a teoria e a prática. (HALL, 2021). Entretanto, refletindo sobre a percebe-se a necessidade de maior aprofundamento na execução prática e na visualização. Um dos erros identificados é a dificuldade na visualização e memorização detalhada das fases do iclo de marcha, algo que poderia ser melhorado com o uso de recursos visuais como fundamentais para a compreensão do movimento (JOHNSON, 2021). Outro ponto de melhoria é a pouca prática na8 Acad utilização dos dispositivos de sendo essencial a prática supervisionada para ganhar autonomia e segurança na aplicação real 2017). A dificuldade na orientação detalhada para e descer escadas também persiste, exigindo mais prática desses ITRO movimentos Por identificou-se a necessidade de buscar referências adicionais e diversificadas para fortalecer a compreensão teórica e embasamento. (JOHNSON, 2021). izad trod Durante a aula percebi que consegui entender bem os principais conceitos uziu abordados. começando pela importância do período de pré-deambulação e as atividades preparatórias. Notei que essa introdução ajudou a compreender a fundamentação teórica do processo. Acompanhei a explicação sobre as fases do ciclo de marcha, incluindo as fases de LT apoio e balanço, e suas respectivas subfases, e achei a explicação clara, conseguindo visualizar melhor o movimento. Também observei a importância de ajustar corretamente os dispositivos nto de auxílio à marcha. Acredito que a aula foi bem estruturada e que consegui absorver os conceitos apresentados. Minha reflexão aponta que, apesar da sólida compreensão teórica, devo focar na prática repetitiva e supervisionada para transformar o conhecimento em habilidade ou segura e autônoma, especialmente na utilização dos dispositivos e nas manobras de escada. Este as treinamento buscou desenvolver habilidades essenciais para a deambulação segura, visando a autonomia do paciente e a prevenção de acidentes, mas a busca por aprofundamento visual e IC referencial complementar também é um passo crucial para fortalecer minha base como futuro profissional. (UMPHRED; LAZAR; BURKE-DAVIS, 2021). ita IS Aula 1 Técnicas de transferência e mudança de decúbito Roteiro 2 * Definição de Transferências: * Métodos utilizados para auxiliar o paciente a mudar de uma para outra (ex: cama para cadeira, cadeira para sanitário). (O'SULLIVAN; SCHMITZ; FULK, 2019) * Objetivo principal é minimizar o esforço do paciente e do cuidador, garantindo a segurança. COLBY; BORSTAD, 2020) * Definição e Importância das Mudanças de Decúbito (MD):9 * Consistem na alternância da posição do paciente acamado (decúbito dorsal, lateral). A Função Primária é a prevenção da Lesão por Pressão (LPP), resultante da compressão prolongada de vasos sanguíneos, promovendo a descompressão dos vasos e o retorno da circulação sanguínea. (SMELTZER; BARE, 2015; 2019) Pontos de Pressão em (https://share.google/SPVMRGwkieJBAtmPb) * Outros Benefícios do Posicionamento (Rodízio de Decúbito): * Além da integridade da pele, as mudanças de decúbito posicionamento correto são cruciais para favorecer a ventilação dos pulmões e evitar o estresse em estruturas osteomioarticulares. O uso de coxins é fundamental para garantir o alívio de pressão e o alinhamento corporal adequado. (SMELTZER; BARE, 2015: POTTER; PERRY, 2019) Conceitos de Lesões Neurológicas * Hemiplegia/Hemiparesia: Paralisia ou fraqueza em um lado do corpo. (O'SULLIVAN; SCHMITZ; FULK, 2019) * Paraplegia: Paralisia das pernas devido a lesões medulares inferiores, que pode ser classificada em: * Alta {T} {T}6: Envolve tronco e membros inferiores. (HALL, 2021) * Baixa{T}7 {L}5: Envolve principalmente membros inferiores. (HALL, 2021)10 * Tetraplegia (Quadriplegia): Perda de movimento de tronco, pernas e braços devido a lesões na medula BURKE-DAVIS, 2021) Técnicas de Transferência C Posicionamento Específicos 1. Paciente * Transferência (Sentado para Sentado, com ajuda): O fisioterapeuta deve iniciar a manobra travando os pés e joelhos do paciente com os próprios membros inferiores. Durante o movimento, deve-se manter o dorso reto e inclinar o peso do corpo para trás. Para o controle, o terapeuta flexiona os quadris do paciente, colocando as mãos na para controlar o tórax e o joelho, encorajando o paciente a participar ativamente e a buscar estabilidade. (KISNER; COLBY; BORSTAD, 2020; O'SULLIVAN: SCHMITZ; FULK, 2019) (https: share.google/ra6SKm6rjJ19NHhfd) Posicionamento (Decúbito Lateral): Para o posicionamento lateral, a cabeça deve estar bem apoiada sobre o travesseiro, em ângulo de 90° com ombro, mantendo o tronco reto e alinhado. O membro superior acometido deve ficar esticado e apoiado sobre um travesseiro à frente, também com angulação de 90° com o tronco. Para os membros inferiores, um travesseiro longo deve ser posicionado entre os11 joelhos, coxas e tornozelos/maléolos para prevenir pressão óssea e cisalhamento. (SMELTZER; 2015; PERRY. 2019) Paciente Paraplégico * Transferência (Cadeira de Rodas para Leito): A cadeira de rodas deve ser posicionada com o lado do leito voltado para o paciente, com os freios travados, e o quadril do paciente alinhado com o leito em um ângulo aproximado de 20° a 30°. A manobra frequentemente envolve o uso de uma tábua de transferência colocada entre a cadeira e o leito, permitindo que o paciente utilize a forca residual dos membros superiores para deslizar e alcançar o leito. (HALL, 2021; OATIS. 2017) Paciente Tetraplégico (Necessita de 2 Pessoas) * Transferência (Cadeira de Rodas para Leito): A técnica exige a colaboração de dois auxiliares, com a cadeira de rodas posicionada em ângulo de 30^\circ e travada. O Auxiliar 1 (Atrás) coloca os cotovelos do paciente em 90^\circ de flexão, passando a mão por baixo das axilas e segurando o antebraço. O Auxiliar 2 (Frente), de dorso reto, flexiona quadris e joelhos, segura o apoio de pés da cadeira e, com as mãos, a região poplítea. Os dois auxiliares elevam e movem o paciente simultaneamente para evitar12 colisão e o posicionam lentamente sentado ao leito. (UMPHRED; LAZAR; BURKE-DAVIS, 2021) (https: share google kyg4Mly Resultados e Discussão Durante a prática, realizada entre os colegas, percebi que a diferenciação das técnicas para cada tipo de paciente paraplégico, tetraplégico) foi fundamental para a segurança. Houve acertos importantes, como a correta aplicação das técnicas de transferência conforme as orientações, o uso adequado de comandos verbais e pistas visuais para facilitar a cooperação, a colocação estratégica de travesseiros para prevenção de pontos de pressão e a boa coordenação com o colega durante o trabalho em equipe. Entretanto, identifiquei dificuldades a serem superadas, especialmente a necessidade de maior coordenação nos movimentos e de prática na estabilização do paciente em movimentos mais complexos. Houve momentos de insegurança na execução, o que demonstra a necessidade de mais treino. Percebi também que preciso aprimorar minha postura para evitar sobrecarregar minha coluna durante o manejo do paciente, bem como aprimorar a comunicação verbal e a orientação clara, que são cruciais para o sucesso da transferência. A prática reforçou que a coordenação profissional e o uso de técnicas corretas são vitais para evitar lesões e garantir o conforto do paciente (Johnson, 2021). Essa aula prática foi fundamental para consolidar meu conhecimento teórico, permitindo-me entender a importância do posicionamento adequado para atuar de forma mais segura e eficiente. Acredito que a prática constante e a reflexão crítica sobre a execução das técnicas são essenciais para o aprimoramento do fisioterapeuta (Tanaka & fu, 2020, p. 48). Pretendo continuar praticando as transferências, focando em ganhar maior confiança e precisão nos movimentos, e aprimorar minha postura corporal para evitar sobrecargas e facilitar o manejo. Além disso, buscare aprimorar minha comunicação com os pacientes para garantir maior cooperação e conforto durante as manobras. Essa experiência reforçou que a atenção aos detalhes e a coordenação entie a equipe são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade e prevenir complicações.13 O relatório foi ajustado para indicar que a prática foi realizada entre os alunos. Posso detalhe? ajudar formatando o próximo roteiro de aula com o mesmo nível de Aula 2 Metodos mckenzie, williams, klapp e feldenkrais 2 Roteiro postural, global e pilats Métodos utilizados na reeducação postural abordar quatro métodos centrais utilizados na reeducação postural e no tratamento de disfunções musculoesqueléticas, com foco na correção postural e alívio da dor. (HUNT. 2018) Utilizamos colchonetes/maca para realizar os exercícios de todos os métodos propostos, sempre com atenção para a sensação do movimento. (HUNT, 2018) * Método McKenzie (diagnóstico e terapia mecânica MDT) * Princípio: Avaliação segmentar e automanutenção com foco na centralização da dor e preferência direcional. (WILLIAMS, 2015) * Objetivo: Resolução de dores e correção postural através de movimentos específicos e autogerenciados pelos pacientes. (WILLIAMS, 2015) * Como se Aplica (Mecânica da Extensão): O ato de extensão do tronco visa o alívio da pressão posterior causada pelo longo período em que as pessoas passam com o tronco em flexão. Durante a extensão, as vértebras projetam o disco intervertebral para a parte anterior, criando um alívio na pressão posterior e proporcionando alívio nas dores do paciente. (WILLIAMS, 2015) * método prioriza a autogerência do paciente, promovendo autonomia na manutenção da saúde postural (HUNT, 2018). * Método Williams14 * Principio: Concentra-se no alivio da dor lombar e na restauração do equilíbrio muscular através do do e alongamento de estruturas posteriores. (WILLIAMS, 2015) Objetivo: Melhora da postura por meio de alongamentos fortalecimento da musculatura abdominal e (foco em exercicios de flexão). 2015) Como se Aplica (Foco A técnica consiste efetuar fortalecimento do alongamento dos paravertebrais e dos isquiotibiais. Para ISSO, utiliza uma série de seis exercicios a flexão do tronco. 2015) A busca equilíbrio muscular e postural através de exercícios específicos que reduzem a dor melhoram a funcionalidade. baseados na fisiologia do movimento 2015). (https: share.google/YWh * Método Klapp * Princípio: Técnica antiga (década de 1940) que utiliza a postura de quatro apoios (quadrupedia) e a gravidade para anular o peso corporal e facilitar a correção de desvios da coluna. 2012) de Klapp15 * Objetivo: Reeducação global da postura e correção de desvios posturais, como escoliose. (KLAPP, 2012) * Como se Aplica (Posições Quadrupedais): método consiste em alongamento e fortalecimento da musculatura do tronco por meio de posições semelhantes aos quadrúpedes. * A combinação de técnicas físicas e respiratórias em diversas posições potencializa a reeducação postural e o bem-estar geral (KLAPP, 2012). * Método Feldenkrais * Princípio: Baseia-se na neuroplasticidade e na sensório-motora. * Objetivo: Aumentar a percepção corporal e facilitar mudanças duradouras na postura e no padrão de movimento. (FELDENKRAIS, 2010). * Como se Aplica (Consciência do Movimento): A técnica busca promover a tomada de consciência de si a partir da experimentação do movimento. individuo realiza o movimento conscientemente, com o foco total no exercício e no seu objetivo. (KLAPP, 2012; PEREIRA; SANTOS, 2016; SILVA, 2018) * A consciência corporal é a chave para uma mudança duradoura no padrão de movimento (FELDENKRAIS, 2010). Resultados e Discussão Durante a aula, discutimos diversos métodos utilizados na reeducação postural, destacando suas aplicações, objetivos e diferenças.16 A compreensão das técnicas específicas é fundamental para a prática clínica efetiva (SILVA, 2019). A troca de conhecimentos entre os participantes permitiu uma compreensão mais ampla sobre as promovendo um debate enriquecedor. Além disso, ressaltei que cada método possui sua particularidade e potencialidade, e que por isso é importante a capacitação adequada para sua aplicação segura e eficaz. Segundo Freire (2017), a integração de diferentes métodos amplia as possibilidades de intervenção, atendendo às necessidades específicas de cada paciente. A introdução aos métodos Mckenzie, Williams. Klapp e Feldenkrais destacou suas características e a importância da fundamentação teórica por trás de cada movimento 2018; 2015; KLAPP, 2012; FELDENKRAIS, 2010). Em relação ao desempenho na prática, identifiquei acertos e dificuldades. Como pontos fortes, demonstrei comprometimento com a prática, buscando executar os exercícios com atenção, e participei ativamente nas discussões, compartilhando minhas experiências e dúvidas, o que enriqueceu o debate. Além disso, reafirmo minha busca por melhoria contínua, reconhecendo minhas dificuldades e motivado a aprimorar o entendimento teórico e prático contudo, tive dificuldade em relacionar a teoria e a prática, não explicando de forma aprofundada a fundamentação biomecânica e fisiológica por trás de alguns exercícios, o que comprometeu a compreensão dos colegas, sendo que a compreensão biomecânica é essencial para uma aplicação segura e eficaz das técnicas. Outra dificuldade foi a insegurança na demonstração de alguns o que gerou dúvidas, pois a demonstração clara e segura é fundamental para a transmissão eficaz do método. Por fim, não consegui esclarecer dúvidas com a devida clareza no momento oportuno, deixando passar oportunidades de aprofundar o entendimento, o que reforça a importância da comunicação eficaz na prática fisioterapêutica. O feedback recebido foi positivo quanto à abordagem prática, mas houve o desejo por uma explicação mais aprofundada sobre a teoria por trás de cada técnica. Concordo que a teoria e a prática devem caminhar juntas para uma formação completa, e sugiro incluir momentos específicos de reflexão teórica nas próximas aulas. Além disso, foi destacada a necessidade de uma abordagem mais individualizada para ajustar os exercícios às necessidades específicas de cada paciente. Essa aula reforçou para mim a importância de uma abordagem multidisciplinar na reeducação postural, pois a integração de diferentes métodos amplia as possibilidades de intervenção, atendendo às necessidades específicas de cada paciente. Percebi que a prática de17 exercícios sob supervisão é essencial para garantir os beneficios. A experiência me mostrou que aprofundar o entendimento teórico aliado à prática supervisionada é fundamental para um bom desempenho, reforçando que a formação contínua é crucial para aprimorar as habilidades e conhecimentos na área de fisioterapia (FREIRE, 2017) Aula 2 Reeducação Postural Global e Pilates Roteiro 2 Princípios fundamentais O Pilates, inicialmente chamado de Contrologia, é um método de exercício físico e mental desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates, que busca a conexão entre mente e corpo para o desenvolvimento uniforme do corpo e a correção postural. Objetivo Central: Desenvolver um corpo uniforme, corrigir posturas erradas, restaurar a vitalidade física, vigora a mente e eleva o espírito. Princípio Base (Qualidade Quantidade): Poucos movimentos bem-feitos realizados de forma correta e equilibrada valem por muitas horas de ginástica. As instruções devem ser seguidas com fidelidade, pois os benefícios dependem da execução correta dos exercícios. Atenção Plena: Requer que a mente esteja concentrada no objetivo do exercício. pois "é a mente que esculpe o corpo". Os princípios da Contrologia Os seis princípios são diretrizes que devem estar presentes em cada movimento para garantir o máximo aproveitamento e eficácia do método. Centralização (Power House) É o foco na ativação da musculatura profunda do core (centro de força), sustentando a coluna vertebral e melhorando a estabilização lombo-pélvica. Importância: Ao acionar o power house, fortalece-se a musculatura que sustenta a coluna, resultando em uma postura mais correta e estável.18 Componentes profundos assoalho pélvico e cretores profundos da coluna Respiração A respiração correta coordenada com sendo essencial para a ativação muscular profunda estabilização do tronco Mecanismo Promove relaxamento recrutamento dos músculos profundos do e do diafragma. Efeito Melhora a força muscular inspiratória e contribui para a estabilização lombo- Concentração principio de estar presente e focado em cada parte do corpo. garantindo que o movimento seja desenvolvido com a maior eficácia possível. Função: Garante que o paciente realize os movimentos com atenção e controle visual. Beneficio: Leva a um mov imento preciso e perfeito, já que a mente direciona o corpo. Controle Nenhum movimento deve ser impulsionado pela inércia, mas sim, controlado pela musculatura pela vontade consciente do praticante. Relação: controle resultado da interação entre respiração, concentração e centralização. Precisão Refere-se à atenção aos detalhes de cada garantindo o alinhamento corporal e a ativação muscular sem sobrecarregar outros grupos. Fluidez movimento deve ser continuo e controlado, exibindo leveza e absorvendo os impactos, sem pressa ou movimentos bru19 Aplicações especificas: Wall Pilates (Pilates na parede) O Wall Pilates utiliza a parede como um apoio fixo ou como fonte de resistência e feedback tátil, auxiliando o praticante a encontrar o alinhamento corporal correto e aprimorar a consciência corporal. Função da Parede: Atua como um guia para a correção postural, melhorando o equilíbrio e a percepção de desalinhamentos. A versatilidade e os benefícios são semelhantes aos exercícios em solo ou em equipamentos. Adicionais no Wall Pilates: Estabiliza e fortalece músculos, aumenta tônus muscular, melhora o equilíbrio e a mobilidade articular. (Arquivo pessoal do autor) { Aplicações clássicas de Mat Pilates Exercício Spine Stretch Forward (Alongamento da Coluna para Frente):20 . da calcanhares unidos e afastados. Expirar house para lombar Objetivo de do quadril. exigindo alta precisão estabilização lo transverso abdominal e dos multifidos. por palpação, e crucial estabilizar a coluna (Arquivo pessoal do autor)21 Adaptações: É sempre possível adaptar exercícios mais complexos para uma dificuldade menor, buscando sempre a ativação da mesma musculatura para evitar a sobrecarga de outras estruturas. Resultados e Discussão Durante a prática, foi possível observar uma maior percepção dos alunos acerca do alinhamento postural e do controle muscular. A integração dos dois métodos proporcionou uma abordagem mais holística na reeducação postural, sendo o RPG eficaz para tratar disfunções específicas, como encurtamentos musculares e deformidades, por meio da reorganização das cadeias (SOUCHARD, 2014). RPG visa reorganizar as cadeias musculares, promovendo o alongamento dos músculos encurtados e o fortalecimento dos alongados, promovendo uma postura equilibrada (SOUCHARD, 2014). O Pilates, por sua vez, reforçou a importância do controle e da consciência corporal na manutenção da postura, sendo a atenção à precisão e ao controle nos movimentos fundamental para a correção de disfunções e para fortalecimento dos músculos estabilizadores do core (MASSEY, 2016). (Arquivo pessoal do autor) Como acertos da aula, destacamos a focalização na ação muscular correta e na consciência de movimento. a combinação eficaz de métodos que atuam na parte muscular, postural e neuromuscular do paciente, e a dos de forma consciente, respeitando limites individuals promovendo maior controle motor. Contudo, encontrei22 dificuldades em pontos-chave dificuldades na execução de exercícios mais complexos, especialmente na ativação de músculos profundos. devido à falta de e a percepção da necessidade de atenção na avaliação individualizada, especialmente na transferência de pacientes com de para evitar sobrecarga ou agravamento de disfunções (M ASSEY. feedback geral foi bastante ressaltando a importância de uma prática contínua para consolidar os ganhos em postura e controle motor. Os alunos demonstraram maior entendimento sobre a relação entre cadeias musculares, postura e controle respiratório. A orientação adequada durante exercícios foi essencial para evitar erros e melhorar a eficácia do treinamento 2014: MASSEY, 2016). A experiência reforçou que a reeducação postural deve ser um processo contínuo, envolvendo conscientização, disciplina e adaptação às necessidades individuais. A compreensão das cadeias musculares e sua influência na postura ajudou a entender a importância de trabalhar de forma integrada e global. A reeducação postural baseada na reorganização das cadeias musculares contribui para a melhora da postura global e a prevenção de disfunções (SOUCHARD, 2014). A prática combinada do RPG com o Pilates mostrou-se eficaz para promover uma melhora significativa na postura, estabilidade e qualidade de vida dos praticantes. Além disso, percebi a necessidade de ajustar os exercícios às limitações específicas de cada paciente, garantindo segurança e resultados duradouros (MASSEY, 2016).23 Referencias BARBOSA, A. Ciclo de marcha humana. 2018. BORSTAD, A. Uso da bengala e dispositivos de apoio na 2020. FELDENKRAIS, M. Consciência corporal e reeducação postural. 2010. G. Dispositivos de auxílio à marcha: avaliação e ajuste. 2019. HALL, S. Fisioterapia ortopédica e neurológica. 2021. HUNT, C. Reeducação postural e métodos terapêuticos. 2018. JOHNSON, P. 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