Logo Passei Direto
Buscar
Material

Prévia do material em texto

1. Anatomia Relevante: Visão geral da caixa torácica, pulmões, pleura (parietal e visceral) e espaço pleural. Importância dos marcos anatômicos para a inserção segura do dreno (ex: 5° espaço intercostal, linha axilar média). Identificação do Local e Anestesia Local 2 Identificação: Anestesia e Medição: Localizar: 4° ou Anesthesia 5° espaço (lidocaine) intercostal (nível do mamilo). Inserção: Entre linhas anterior e média axilar. Anestesia: Pele, tecido subcutâneo, periósteo e pleura. Medição: Usar dreno para medir a profundidade e garantir orifício sentinela no espaço pleural. 2. Indicações para Drenagem Torácica: Pneumotórax (espontâneo, traumático, iatrogênico). Derrame pleural (maligno, infeccioso, hemotórax, quilotórax). Empiema. 3. Materiais e Instrumentos Necessários: Luvas estéreis, campos cirúrgicos estéreis. Antisséptico (clorexidina ou iodopovidona). Anestésico local (lidocaína 1% ou 2% com ou sem epinefrina). Seringas e agulhas (para anestesia e aspiração). Bisturi com lâmina. Pinças hemostáticas (Kelly curva ou Halsted) para dissecção. Dreno torácico (vários tamanhos e tipos: reto, em "rabo de porco"). Fio de sutura (seda grossa ou 1) com agulha curvapara fixação do dreno e sutura em bolsa. Sistema coletor de drenagem torácica (frasco selo d'água, sistema de três câmaras). Gaze estéril e fita adesiva para curativo. 8 Equipamentos e Instrumentos na Drenagem Torácrica Comprender a função e manueuio de cada item é fundamental para a execução seura e efaiez do procediemo. 1. Preparação & 2. Anestesia & Incisão Solução Antisséptica Seringa & Agul: (Clorexidina/PVPI): Anesesia local Bisturi (Lámina Bisturi (Lámina 10/11): Pinça Longa: de antestipiço. (pele, pleura. 10/1) (pele, Incision cuisião cutána Campos Delimitar (2-3cm). 3. Dissecção & Inseração 3. Dissecção & Inseração 4. Fixação & Curativo Pinça Hemostática Curva Porta-agulha & Fio de (Kelly/Crile): Disseccião romba e Pinça Reta: Porta-agulha & Fio de Sutura: Sutura: perfuração da pleura Guiar dreno. Fixar da dreno à pele. Curativo inserção da pleura. Tubo para drenagem. Proteer de local de inserção. 4. Preparo do Paciente: Consentimento informado. Posicionamento adequado (geralmente semisentado ou em decúbito lateral com braço elevado). Assepsia e antissepsia rigorosas da área de inserção. Anestesia local da pele, tecido subcutâneo, músculos intercostais e pleura parietal. Preparação dos Materiais e Posicionamento do Paciente 1 Materiais: Posicionamento:Materiais: Taba estéreis, kit de anesetra local, foite, dreno Reunir: Campos estéreis, kit de antissepsia, bandeja, dreno torácico, suture., tube (28-32 F) coiled. Dranago seal torácico, selo d'água/coletor. Posicionar: Braço do lado câmbnar. afetado estendido acima e flexionado no cotovelo. Assistente mantém a posição. 5. Técnica de Inserção (Passo Passo): Incisão: Realizar incisão de 2-3 cm na pele, geralmente no 5° espaço intercostal, linha axilar média. Dissecção: Usar uma pinça hemostática para dissecar tecido subcutâneo e os músculos intercostais, sempre mantendo pinça próxima à borda superior da costela inferior para evitar feixe neurovascular. Perfuração da Pleura: Perfurar pleura parietal com a pinça fechada, sentindo a "perda de Incisão, Dissecção e Perfuração da Pleura 3 Incisão e Dissecção: Perfuração da Pleura: "pop" Incisão e Dissecção: Perfuração da Pleura: Incisão: 2-3 cm paralela às costelas. Perfurar: Avançar pinça hemostática sobre a costela. Dissecção: Tecidos subcutâneos logo acima da Alargar: Abrir a pinça para ampliar abertura pleural. costela inferior. Confirmar: Saída de ar ou fluido. Introdução do Dreno: Inserir dreno torácico no espaço pleural, direcionando-o para a região apropriada (apical para pneumotórax, basal e posterior para derrames). Confirmação: Observar a saída de ar ou líquido e a oscilação da coluna d'água no sistema coletor. Inserção do Dreno e Verificação 4 Inserção: Verificação:Verificar: Observar "embaçamento" no Inserir: Usar pinça na ponta como guia dreno à expiração. para avançar dreno até a profundidade Varredura: Dedo enluvado para limpar desejada. aderências e coágulos. Fixação: Fixar dreno à pele com sutura em bolsa e sutura de ancoragem. Conexão: Conectar dreno ao sistema coletor de drenagem torácica. Curativo: Fazer curativo oclusivo estéril. Conexão, Fixação e Curativo 5 Conexão e Fixação: Curativo: Conectar: Dreno ao coletor em selo selo d'água. Assegurar com fita. Fixar: Dreno à pele com fio de sutura não absorvível. Curativo: Aplicar curativo estéril e oclusivo. Fixar com fita adesiva larga. 6. Cuidados Pós-Inserção: Radiografia de tórax para confirmar a posição do dreno e expansão pulmonar. Monitorização da drenagem (volume, aspecto, bolhas). Manter sistema coletor abaixo do nível do tórax do paciente. Avaliação da dor e administração de analgésicos. Manutenção da permeabilidade do dreno (ordenha, aspiração se necessário e sob orientação). 7. Remoção do Dreno:Critérios para remoção (volume baixo, sem bolhas de ar, radiografia de tórax estável). Técnica de remoção (manobra de Valsalva, retirada rápida e oclusão do local da incisão). 1 hugiene com gaze l 3 4 com ( 5 com lamina 6 + para ampliar30 dreno do ao mamilo garantindo rara crito com ponto bailarine monitorar duno lm selo aspecto d'Compreendido! Você quer um material completo, tipo "livro", sobre a Sonda Nasogástrica, que abranja desde a definição até a conduta detalhada e todos os materiais. Será um guia exaustivo, com informações técnicas e passo a passo completo. Vou estruturar este "livro" em capítulos ou seções principais, cada um com seus subtítulos, para organizar a vasta quantidade de informações de forma clara e didática. objetivo é criar um recurso abrangente para consulta. Aqui está conteúdo detalhado, com foco em ser um material de referência: GUIA COMPLETO: SONDA NASOGÁSTRICA (SNG) Definição, Indicações, Materiais, Técnica e Cuidados Capítulo 1: Introdução e Definição A Sonda Nasogástrica (SNG) é um cateter flexível inserido através de uma das narinas, passando pela nasofaringe, esôfago e atingindo estômago. Este procedimento é comum na prática clínica e tem diversas finalidades terapêuticas e diagnósticas. A correta compreensão da técnica e dos cuidados é fundamental para garantir a segurança e conforto do paciente, além da eficácia do tratamento. Capítulo 2: Objetivos e Indicações A inserção de uma SNG é indicada para uma variedade de situações clínicas, incluindo:Descompressão Gástrica: Remoção de ar e líquidos do estômago em pacientes com obstrução intestinal, íleo paralítico, gastroparesia ou após cirurgias abdominais, prevenindo distensão abdominal, náuseas e vômitos. Drenagem de Secreções Gástricas: Em casos de hemorragia digestiva alta, para monitorar a presença e volume de sangramento. Para coletar amostras de conteúdo gástrico para análise diagnóstica. Nutrição Enteral: Administração de dietas enterais para pacientes que não conseguem ingerir alimentos por via oral, mas que possuem trato gastrointestinal funcionante (ex: disfagia grave, AVC, trauma facial). Administração de Medicamentos: Fornecer medicamentos diretamente no estômago quando a via oral está contraindicada ou é impraticável. Lavagem Gástrica: Remoção de substâncias tóxicas ingeridas (envenenamento) ou para esvaziar estômago antes de procedimentos ou cirurgias de emergência. Diferenciação: SNG SNE (Sonda Nasoentérica) É importante diferenciar a SNG da Sonda Nasoentérica (SNE). A SNG termina no estômago, enquanto a SNE é mais longa e se estende até intestino delgado (duodeno ou jejuno). A SNE é preferida para nutrição enteral de longo prazo ou em pacientes com alto risco de aspiração, pois reduz esse risco ao posicionar a ponta distal da sonda além do piloro. Capítulo 3: Anatomia RelevanteA compreensão da anatomia da cavidade oral, faringe e esôfago é crucial para a inserção segura da SNG: Narinas: Ponto de entrada. A narina com maior permeabilidade deve ser escolhida. Nasofaringe: Cavidade acima do palato mole, posterior ao nariz. Orofaringe: Região posterior à boca, que se comunica com a nasofaringe. Epiglote: Estrutura cartilaginosa que, durante a deglutição, se fecha sobre laringe para impedir que alimentos ou líquidos entrem na traqueia e nos pulmões. A solicitação para paciente deglutir durante a inserção da sonda ajuda desviar sonda para esôfago. Esôfago: Tubo muscular que transporta alimento da faringe para estômago. Estômago: Órgão em formato de "J" onde a SNG se aloja para suas diversas finalidades. Capítulo 4: Materiais e Instrumentos Necessários A preparação cuidadosa de todo material é essencial antes de iniciar procedimento. Sonda Nasogástrica (SNG): Tipo: Geralmente de PVC (mais rígida e para uso de curto prazo) ou silicone/poliuretano (mais flexível, para uso de médio longo prazo). Calibre (Diâmetro): Medido em French (Fr). 1 Fr = 1/3 mm. Adultos: 10-18 Fr (o mais comum é 14-16 Fr). Crianças: 6-12 Fr, dependendo da idade e peso. É importante escolher calibre adequado para afinalidade (ex: dreno mais calibroso para lavagem gástrica, mais fino para nutrição). Luvas de Procedimento: Estéreis ou de exame, conforme a política da instituição. Lubrificante Hidrossolúvel: Gel anestésico (ex: lidocaína 2%) ou gel à base de água. Essencial para facilitar a passagem e reduzir desconforto. Seringa de 20 ml: Para aspiração de conteúdo gástrico e injeção de ar. Copo com Água e Canudo: Para paciente deglutir durante a inserção. Gaze: Para limpeza e secagem. Esparadrapo ou Fita Cirúrgica: Para fixação da sonda no nariz e na face. Estetoscópio: Para ausculta epigástrica (método de confirmação). Biombo ou Cortina: Para garantir a privacidade do paciente. Toalha de Banho ou Protetor: Para proteger a roupa do paciente. Bacia Esvaziadora (Cuba Rim): Para caso de náuseas ou vômitos. Material para Higiene Oral: Escova de dentes ou swab para higiene oral pós-procedimento. Fita de Medição de pH (opcional, mas recomendado): Para confirmar a acidez do líquido aspirado. Capítulo 5: Medida para Inserção e Calibre 5.1. Medida do Comprimento da Sonda A correta medição do comprimento da sonda garante que a ponta distal se aloje no estômago sem avançar excessivamente para duodeno, nem ficar curta demais noesôfago. Técnica Clássica: Ponta do Nariz ao Lóbulo da Orelha (NEX): Medir a distância da ponta do nariz do paciente até lóbulo da orelha. Lóbulo da Orelha ao Apêndice Xifoide: Continuar medição do lóbulo da orelha até a ponta do apêndice xifoide (a parte inferior do esterno). Marcação: Marcar a sonda com uma fita adesiva ou caneta permanente no ponto final dessa medida. Essa será profundidade alvo da inserção. Nota: Para sondas nasoentéricas, adiciona-se mais 10-15 cm a essa medida, ou segue-se a recomendação do fabricante. 5.2. Calibre (Diâmetro) da Sonda A escolha do calibre (em French, Fr) depende do objetivo e da viscosidade do material a ser drenado ou administrado: 8-12 Fr (fino): Principalmente para nutrição enteral e medicação, minimizando desconforto. 14-16 Fr (médio): Mais versátil, usado para nutrição, medicação, descompressão gástrica leve e drenagem de líquidos não muito espessos. 18 Fr ou mais (grosso): Para lavagem gástrica, descompressão de grandes volumes, e drenagem de conteúdo mais espesso. Capítulo 6: Técnica de Inserção da Sonda Nasogástrica (Passo Passo) A inserção da SNG requer uma técnica cuidadosa e sistemática para evitar complicações e maximizar conforto do paciente. Preparação do Paciente e do Material:Explicar Procedimento: Informar paciente sobre que será feito, objetivo, desconforto esperado e como ele pode colaborar (especialmente com a deglutição). Posicionamento: Colocar paciente em posição de Fowler (sentado com a cabeceira elevada a 45-90 graus), ou semi-Fowler se não for possível. Isso facilita a passagem da sonda e minimiza risco de aspiração. Privacidade: Proteger a privacidade do paciente com biombo ou cortina. Proteger a Roupa: Colocar uma toalha sobre tórax do paciente. Higienização: Realizar higiene das mãos e calçar as luvas. Organizar Material: Dispor todo material de forma acessível. Medir e Marcar Sonda: Conforme descrito no Capítulo 5.1. Lubrificar: Lubrificar a ponta da sonda (10-15 cm) com gel hidrossolúvel. Escolha da Narina: Avaliar a permeabilidade de ambas as narinas. Pedir ao paciente para ocluir uma narina e respirar pela outra. Escolher a que apresentar maior fluxo de ar. Inserção Inicial: Com a cabeça do paciente ereta ou levemente inclinada para trás, introduzir a ponta lubrificada da sonda suavemente na narina escolhida, apontando para trás e para baixo, seguindo assoalho da cavidade nasal. Progressão pela Nasofaringe: Quando a sonda atingir a nasofaringe (geralmente após 10-15 cm), paciente pode sentir desconforto ou ânsiade vômito. Neste ponto, pedir ao paciente para flexionar pescoço, encostando queixo no peito. Isso ajuda a fechar a traqueia e abrir esôfago. Avanço pela Faringe e Esôfago: Oferecer copo com água e pedir ao paciente para degraçar ou engolir pequenas quantidades de água enquanto a sonda é avançada. Cada deglutição auxilia a sonda a passar pelo esôfago e impede sua entrada na traqueia. Continuar avançando a sonda de 2 a 5 cm a cada deglutição, até a marca pré-determinada. Monitoramento Durante Inserção: Observar sinais de desconforto respiratório (tosse persistente, cianose, dispneia, voz rouca). Se ocorrerem, retirar a sonda imediatamente, permitir que paciente se recupere e tentar novamente. Isso pode indicar que a sonda entrou na traqueia. Capítulo 7: Confirmação da Posição da Sonda A confirmação da localização correta da sonda é a etapa mais crítica para prevenir complicações graves, como a broncoaspiração de conteúdo gástrico, que pode ser fatal. Aspiração de Conteúdo Gástrico: Conectar a seringa de 20 ml à ponta da sonda e aspirar suavemente. Confirmação: A presença de conteúdo gástrico (geralmente verde-amarelado, claro ou marrom) é um forte indicativo de posicionamento correto. Teste de pH: Pingar uma gota do líquido aspirado em uma fita medidora de pH. pH gástrico é tipicamenteácido (pH 6.0), a sonda pode estar no pulmão ou no intestino. Ausculta Epigástrica (Não Confiável Como Único Método): Conectar a seringa de 20 ml à sonda. Auscultar a região epigástrica (abaixo do processo xifoide) com estetoscópio. Injetar rapidamente 10-20 ml de ar na sonda. Confirmação: Um som borbulhante ou de "ar" audível no epigástrio sugere que a sonda está no estômago. Importante: Este método, embora tradicionalmente ensinado, não é padrão-ouro e não deve ser único método de confirmação, pois sons semelhantes podem ser ouvidos se sonda estiver na traqueia ou nos brônquios. Radiografia de Tórax (Padrão-Ouro): É método mais confiável para confirmar posição da sonda. Uma radiografia de tórax e abdome visualiza claramente a sonda, confirmando sua localização no estômago. Sempre realizar RX de tórax se houver qualquer dúvida ou antes de iniciar a nutrição/medicação pela sonda. Imersão em Água (Não Recomendado): Colocar a extremidade distal da sonda em um copo com água. Se houver borbulhamento contínuo, pode indicar que sonda está nos pulmões. Este método é obsoleto e não confiável, e pode até induzir aspiração. Capítulo 8: Fixação, Cuidados e Manutenção da Sonda Após a confirmação da posição, a fixação adequada e os cuidados contínuos são essenciais.Fixação da Sonda: Fixar a sonda na narina e na face do paciente com esparadrapo ou fita cirúrgica (em "gravata" ou em "borboleta"). Assegurar que a fixação esteja segura, mas não apertada, para evitar lesões na pele e na narina. Trocar a fixação diariamente ou quando estiver suja/ solta. Manutenção da Permeabilidade: Lavagem: Irrigar a sonda com 20-30 ml de água filtrada ou soro fisiológico antes e depois de cada administração de dieta ou medicamento para prevenir obstruções. Utilizar seringa de grande volume (20ml) para não gerar pressão excessiva e ruptura da sonda. Evitar Medicamentos Esmagados Inadequadamente: Triturar medicamentos de forma fina e diluir bem para evitar entupimento. Evitar Medicamentos de Liberação Lenta ou Entérica: Não triturar esses tipos de medicação, pois altera sua farmacocinética. Consultar farmacêutico. Monitoramento: Débito da Sonda: Monitorar volume, aspecto e cor do líquido drenado, se a sonda for para descompressão. Tolerância do Paciente: Observar sinais de náuseas, vômitos, distensão abdominal, diarreia ou constipação. Sinais de Obstrução: Dificuldade em injetar líquidos, ausência de drenagem. Higiene Oral e Nasal: Realizar higiene oral regular (escovação de dentes, uso de antissépticos bucais) para prevenir candidíase e manter conforto. Limpar a narina e a área ao redor da sonda diariamentecom água e sabão neutro para remover secreções e prevenir lesões de pele. Inspecionar a narina e a pele adjacente para sinais de irritação, pressão, úlceras ou infecção. Prevenção de Aspiração: Manter a cabeceira do leito elevada (30-45 graus) durante a administração de dieta/medicação e por pelo menos 30-60 minutos após. Verificar resíduo gástrico antes de cada dieta ou a cada 4-6 horas em dieta contínua (conforme protocolo da instituição). Se resíduo for muito elevado, atrasar ou suspender dieta. Capítulo 9: Complicações Potenciais Embora geralmente segura, a inserção e manutenção da SNG podem levar a complicações: Trauma Local: Epistaxe (sangramento nasal), lesões na faringe ou esôfago. Mal Posicionamento: Inserção na traqueia ou brônquios, levando a tosse, dispneia e risco de pneumotórax ou aspiração. Aspiração Pulmonar: Entrada de conteúdo gástrico nos pulmões, uma complicação grave que pode causar pneumonia aspirativa. Obstrução da Sonda: Por coágulos, resíduos de alimentos ou medicamentos mal triturados. Irritação e Úlceras: Na narina, esôfago ou estômago devido à pressão contínua da sonda. Sinusite ou Otite: Obstrução do óstio de drenagem dos seios paranasais ou da tuba auditiva. Desconforto: Dor, ânsias de vômito, irritação na garganta.Capítulo 10: Remoção da Sonda Nasogástrica A remoção da SNG deve ser feita quando a indicação original não existe mais ou quando uma alternativa de via alimentar foi estabelecida. Preparação: Explicar procedimento ao paciente. Elevar a cabeceira do leito. Calçar luvas. Procedimento: Pinçar a sonda (ou clampar, se disponível) para evitar drenagem de conteúdo residual. Remover a fita adesiva que fixa a sonda. Pedir ao paciente para prender a respiração (ou realizar uma inspiração profunda e expirar lentamente) para fechar a epiglote e proteger as vias aéreas. Retirar a sonda de forma rápida e suave, em um movimento contínuo. Pós-Remoção: Oferecer higiene oral e nasal. Monitorar paciente para qualquer desconforto ou complicação. Este guia fornece uma base técnica e completa para a compreensão e prática da inserção e manejo da Sonda Nasogástrica. É essencial que os profissionais de saúde sempre sigam os protocolos institucionais e as melhores práticas baseadas em evidências.

Mais conteúdos dessa disciplina