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1. e 2. INTRODUÇÃO À TUTELA EXECUTIVA 
 - Execução é o conjunto de atividades atribuídas aos órgãos 
 judiciários para a realização prática de uma vontade concreta da 
 lei previamente consagrada num título. 
 - art. 771 – amplia a aplicação das normas relativas à execução ao 
 mesmo tempo em que prevê a aplicação subsidiária das normas 
 relativas ao processo de conhecimento. 
 - Vias de execução 
 No CPC, são duas as vias de execução forçada: 
 - cumprimento de sentença 
 - processo de execução (títulos executivos extrajudiciais) 
 Processo de conhecimento e execução forçada 
 - diferenças 
 - a execução sem conhecimento é arbitrariedade, conhecimento 
 sem possibilidade de execução da decisão significa tornar 
 ilusórios os fins da função jurisdicional 
 - execução de título extrajudicial / possibilidade de discutir em 
 embargos 
 - no conhecimento pesquisa-se o direito 
 - a execução parte da certeza do direito 
 - não há decisão de mérito na execução 
 - no conhecimento o juiz julga; na execução realiza, executa 
 - o processo de conhecimento é processo de sentença; o processo 
 de execução é processo de coação 
 - conhecimento e execução são complementares 
 - a execução destina-se especificamente a realizar, no mundo 
 fático, a sanção 
 Espécies de sanções pela via da execução forçada 
 - execução específica 
 - execução da obrigação subsidiária 
 - só há obrigação forçada se o devedor descumpre a sua obrigação 
 e deixa de satisfazer o crédito a que se acha sujeito no tempo e 
 modo devidos. 
 Meios de Execução 
 - coação (multa e prisão) 
 - sub-rogação (o Estado atua como substituto do devedor) 
 Cumprimento de Sentença e Processo de Execução 
 - realização material do direito do credor 
 - são realidades distintas e inconfundíveis 
 - no cumprimento de sentença não há instauração de nova relação 
 processual 
 PRINCÍPIOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO 
 - Princípio da realidade – toda execução é real. Incide sobre o 
 patrimônio e não sobre a pessoa do devedor. 
 Art. 789, CPC (exceção – devedor de alimentos, art. 5º, LXVII, 
 CF) 
 Não tendo bens, frustra-se a execução e suspende-se o processo. 
 Art. 921, III. 
 - Princípio da satisfatividade – a execução tende apenas à 
 satisfação do direito do credor. É uma limitação da atividade 
 jurisdicional. A incidência sobre o patrimônio do devedor é 
 parcial, ou seja, não atinge todos os seus bens, mas apenas o 
 necessário para realizar o direito do credor. 
 Arts. 831 e 899 CPC. 
 - Princípio da utilidade da execução – toda execução deve ser 
 útil ao credor. Não deve se transformar em castigo ou sacrifício ao 
 devedor. Não se penhora só para custas. Art. 836 e 891 § único. 
 - Princípio da economia da execução – toda execução deve ser 
 econômica, ou seja, satisfazendo o direito do credor, deve ser feita 
 da forma menos gravosa para o devedor (art. 805 CPC). 
 - Princípio da especificidade da execução – a execução deve 
 ser específica, ou seja, deve propiciar ao credor exatamente aquilo 
 que ele obteria se a obrigação fosse cumprida pelo devedor. 
 É permitida a substituição da prestação por equivalente em 
 dinheiro (perdas e danos) em casos de impossibilidade de obter a 
 entrega da coisa devida (art. 809) ou de recusa de prestação de 
 fato (art. 816) 
 Arts. 497, 499 e 806§ 2º 
 - Princípio do ônus da execução – a execução deve ocorrer a 
 expensas do devedor. Ele é o inadimplente. É um devedor em 
 mora e deve suportar as conseqüências disso. 
 Arts. 826 e 831, 827, caput e § 2º) 
 Principal, correção, juros, custas e honorários 
 - Princípio do respeito à dignidade humana – a execução deve 
 respeitar a dignidade humana do devedor. É o entendimento da 
 doutrina e da jurisprudência. Com isso, o CPC estabelece a 
 impenhorabilidade de certos bens (art. 833 CPC) e Lei 8009/90. 
 - Princípio da disponibilidade da execução – o credor tem a 
 livre disponibilidade da execução. Não é obrigado a executar o 
 título. Difere do conhecimento (485, III e 485 § 4º) 
 Na execução pode desistir (art. 775), mas os embargos dependem 
 do devedor, dependendo da matéria 
 Honorários advocatícios na desistência da execução 
 - Não serão devidos pelo credor e a desistência ocorrer antes dos 
 embargos. Mas pode ocorrer se houver advogado constituído para 
 indicar bens à penhora, pedir extinção. 
 Se houver embargos o credor arcará com os honorários de 
 sucumbência. 
 Exceção de pré executividade – arts. 803, 525, § 11 CPC.

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