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Anemia Carencial

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ANEMIA CARENCIAL
Socorro Santos
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Carência de Ferro
Epidemiologia
Carência nutricional mais prevalente no mundo.
OMS estima que 50 % menores de 4 anos.
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Carência de Ferro
Etiologia
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Carência de Ferro
Etiologia
Reserva até 6 m.
Crescimento
Alergia
Parasitose
Diarreia
GRE 
Complementar o ferro
6 a 18 mêses
200 mg de ferro
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
1. Compostos essenciais ou funcionais :
70 a 80 % do ferro corpóreo
Funções metabólicas ou enzimáticas para o transporte e à utilização do oxigênio para a produção de energia celular.
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Hemoglobina (65%)
Mioglobina
Heme-enzimas (citocromos,catalases,peroxidases,mieloperoxidase)
Ñão- heme- enzimas (protoporfirina)
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Hemoglobina (65%) metabolismo oxidativo
 
há reutilização do 
ferro e da globina
 
 bilirrubina
Transporta o2 dos 
pulmões aos tecidos
Destruição das
Hemácias
120 dias
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Mioglobina (pigmento vermelho dos músculos)
10% do teor de ferro
Reserva de o2 para contração muscular
 
 
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Heme-enzimas 
(citocromos,catalases,peroxidases,mieloperoxidase)
Transporte de elétrons
 
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Grupo não heme 
(enxofre e metaloproteínas)
 Cofator a ação de várias enzimas
 
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Ferro total no plasma 0.1% 
 transferrina e lactoferrina
 
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
2. Compostos de armazenagem:
( 20 a 30 % do ferro corpóreo)
Ferritina, hemossiderina,
Transferrina (proteína de transporte no sangue) 
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
2. Compostos de armazenagem:
Estocado no figado e medula óssea (70 a 80 %)
 
Ferritina e hemossiderina
(1% transferrina)
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Estado oxidativo do ferro
Forma ferrosa ou heme
Forma férrica ou não heme
Conversão no lúmen
Intestinal para sal
ferroso
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Estado oxidativo do ferro
10 a 30 % de abs.
Alimentos de origem 
Animal (hemoglobina,
Mioglobina) tem elevada
Biodisponibilidade.
Forma ferrosa ou heme
Não é influenciada por fatores inibidores
Fibras
Cafeína
Sais de ca
P
Fitatos
Fenólicos
oxalatos
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Carência de Ferro
Fisiopatogenia
Estado oxidativo do ferro
Alimentos de origem 
Vegetal .
1 a 7 % de absorção
Forma férrica ou não heme
sofre influencia dos fatores inibidores e facilitadores
Fibras
Cafeína
Sais de ca
P
Fitatos
Fenólicos
oxalatos
Acido áscórbico
Frutose
Citrato
Aminoácidos
Vitamina A
carotenóides
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Diagnóstico clínico
Palidez
Apatia
Adinamia
Geofagismo
Sopro
Atraso neuropsicomotor
Infecções 
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Diagnóstico laboratorial
6 a 59 mêses - hb abaixo de 11 g/dl
5 a 11 anos – hb abaixo de 11.5 g/dl
12 a 14 anos – hb abaixo de 12 g/dl
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Diagnóstico laboratorial
VCM ( VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO)
Valor hematimétrico 
Ex. HT%/ HEMATIMETRIA EM milhões x 10
Crianças 76-80 fentolitros
Define o tamanho.
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Diagnóstico laboratorial
CHCM ( CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA)
Valor hematimétrico 
Ex. hg (g/dl) /HEMATÓCRITO % x 100 %
Crianças 33.4-35.5%.
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Diagnóstico laboratorial
RDW - ÚTIL NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ANEMIAS, é o sinal mais precoce da deficiência de ferro.
Medida quantitativa da anisocitose.
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Diagnóstico laboratorial
anemia carencial
Reticulócitos normais
Aumento de plaquetas
Ferritina é a proteina da fase aguda
Ferro sérico pouco específico
Aumento na capacidade de ligação do ferro
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Tratamento 
Ferro elementar 3 a 5 mg/kg/dia
Repor o estoque de ferro em 3 a 4 mêses
A suplementação semanal com ferro surge como alternativa no tratamento da anemia com redução nos efeitos adversos, maior adesão e eficácia terapêutica semelhante 
Adição de ferro às farinhas de milho e trigo – 2001.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
1- Educação Alimentar  Fomentar ações de incentivo ao aleitamento materno; estimular o consumo de alimentos ricos em ferro, considerando os fatores estimuladores e inibidores da sua absorção; corrigir práticas alimentares incorretas ligadas a fatores culturais .Embora prática primordial, esta estratégia apresenta resultados lentos e as interrupções nos seus processos são freqüentes.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
2- Controle das Doenças Parasitárias  A OMS preconiza a criação de programas específicos voltados para populações com altos níveis de infestação.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
3- Suplementação Profilática  O Departamento de Nutrologia da SBP recomenda : a) Lactentes nascidos a termo e peso adequado à idade gestacional: - em aleitamento materno exclusivo: 1mg/Kg/dia Fe elemento do 6° ao 24° mês; - em aleitamento artificial: a partir do desmame até o 24° mês, na mesma dose acima.  b) Lactentes em uso exclusivo de fórmula enriquecida com ferro:  - até o 6º mês não necessita de reposição de ferro; - a partir de então, se ingestão mínima de 500 ml de fórmula / dia também não repor. c) Prematuros com peso superior a 1500 g e recém-nascidos de baixo peso:  - a partir do 30º dia de vida: 2mg/Kg/dia durante primeiro ano. Após este prazo, mesmo esquema dos recém-nascidos a termo;  Observação: o Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria recomenda doses mais elevadas no primeiro ano de vida para recém-nascidos com baixo peso extremo: < 1000 g: 4 mg ferro elementar/kg/dia; 1000 – 1500 g: 3 mg ferro elementar/kg/dia.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
4- Fortificação de Alimentos com Ferro
 fortificação (farinhas, cereais, suco de frutas, leite e outros) e ao tipo de ferro utilizado, inspirando políticas públicas em vários países. No Brasil, adota-se a fortificação das farinhas de trigo e milho como estratégia populacional, porém seus resultados necessitam ser melhor avaliados. Outra possibilidade é a fortificação da água para consumo, indicada como bom veículo, com conseqüente diminuição da prevalência de anemia em pré-escolares. 
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prestar atenção

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