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Estratégia MED
med.estrategia.com
Estratégia MED
Bárbara D’Alegria
CRM: 52.98490-6
RQE: 32341
med.estrategia.com
ÉTICA MÉDICA
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Como são as questões de Ética Médica no INEP? 
• Envolvem AUTONOMIA do paciente. 
• Trazem conceitos de Tanatologia (eutanásia, ortotanásia, distanásia...) e 
Princípios da Bioética. 
• Trazem posicionamentos do CFM (pareceres e resoluções). 
Como são as questões de 
Ética Médica do Revalida INEP? 
med.estrategia.com
• Princípios da Bioética.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Princípios da Bioética
AUTONOMIA NO INEP
med.estrategia.com
• Autonomia do paciente vs. Autonomia do médico
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Fonte: Shutterstock
AUTONOMIA
• Origem grega! Significa “autogoverno” ou ainda
“governar a si mesmo”!
• Capacidade do paciente opinar e decidir sobre sua
própria saúde, inclusive em decisões
propedêuticas e terapêuticas.
1° ponto fundamental: conhecer o conceito 
de autonomia
TRATAMENTO 
COMPARTILHADO! 
O INEP gosta das questões que trazem a autonomia do 
paciente como pano de fundo! 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
“Permite ao paciente maior de idade, capaz, lúcido, orientado e consciente, o direito de
recusar a terapêutica proposta pelo médico em tratamentos eletivos”.
Fo
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: P
o
rt
al
 C
FM
.
Resolução 2.232 de 2019
(recusa terapêutica)
Exceto em urgência/emergência por ser risco iminente de morte! 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
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Art. 1º. A recusa terapêutica é, nos termos da legislação vigente e na forma desta Resolução,
um direito do paciente a ser respeitado pelo médico, desde que esse o informe dos riscos e
das consequências previsíveis de sua decisão.
Art. 2º. É assegurado ao paciente maior de idade, capaz, lúcido, orientado e consciente, no
momento da decisão, o direito de recusa à terapêutica proposta em tratamento eletivo, de
acordo com a legislação vigente.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
“É vedado ao médico:
Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou
de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o
procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco
iminente de morte.
Art. 31. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu
representante legal de decidir livremente sobre a
execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo
em caso de iminente risco de morte. Fonte: Shutterstock
CEM
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
“Direito do médico de se abster do atendimento diante da recusa terapêutica do
paciente”.
Fo
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 C
FM
.
Resolução 2.232 de 2019
(Objeção de consciência)
Esse direito também não se aplica em urgência/emergência, ausência de outro 
médico ou quando possa causar dano ao paciente.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
R
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Parágrafo único. O médico, diante da recusa terapêutica do paciente, pode propor outro
tratamento quando disponível.
Art. 7º. É direito do médico a objeção de consciência diante da recusa terapêutica do
paciente.
Art. 8º. Objeção de consciência é o direito do médico de se abster do atendimento diante da
recusa terapêutica do paciente, não realizando atos médicos que, embora permitidos por lei,
sejam contrários aos ditames de sua consciência.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
“Capítulo I, Direitos dos Médicos
VII. O médico exercerá sua profissão com autonomia,
não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem
os ditames de sua consciência ou a quem não deseje,
excetuadas as situações de ausência de outro médico,
em caso de urgência ou emergência, ou quando sua
recusa possa trazer danos à saúde do paciente”.
Fonte: Shutterstock
CEM
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Homem, assintomático, com 45 anos de idade e que apresenta tumor renal, procura atendimento
em consultório médico portando documento que o identifica como Testemunha de Jeová,
informando que não deverá ser submetido a transfusão de sangue. O documento foi registrado em
cartório e enumera todos os motivos pelos quais o mesmo tem o direito de não receber transfusão
de sangue. É provável que este paciente seja submetido a tratamento cirúrgico, pois esta
alternativa terapêutica aponta melhor sobrevida. Ele se nega veementemente a receber
transfusão, caso seja necessário. Qual a conduta baseada nos princípios éticos positivados na
última versão do Código de Ética Médica brasileiro?
A. Não dar certeza ao paciente que não transfundirá o sangue e realizar o procedimento cirúrgico.
B. Garantir ao paciente que tentará ao máximo não transfundir, mas transfundir se necessário.
C. Tentar dissuadir o paciente da sua crença religiosa para o bem da sua saúde.
D. Realizar o procedimento cirúrgico e, se necessário, transfundir, informando a família.
E. Negar-se a realizar o procedimento e orientar o paciente a procurar outro médico.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Homem, assintomático, com 45 anos de idade e que apresenta tumor renal, procura atendimento
em consultório médico portando documento que o identifica como Testemunha de Jeová,
informando que não deverá ser submetido a transfusão de sangue. O documento foi registrado em
cartório e enumera todos os motivos pelos quais o mesmo tem o direito de não receber transfusão
de sangue. É provável que este paciente seja submetido a tratamento cirúrgico, pois esta
alternativa terapêutica aponta melhor sobrevida. Ele se nega veementemente a receber
transfusão, caso seja necessário. Qual a conduta baseada nos princípios éticos positivados na
última versão do Código de Ética Médica brasileiro?
A. Não dar certeza ao paciente que não transfundirá o sangue e realizar o procedimento cirúrgico.
B. Garantir ao paciente que tentará ao máximo não transfundir, mas transfundir se necessário.
C. Tentar dissuadir o paciente da sua crença religiosa para o bem da sua saúde.
D. Realizar o procedimento cirúrgico e, se necessário, transfundir, informando a família.
E. Negar-se a realizar o procedimento e orientar o paciente a procurar outro médico.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Um médico presta atendimento domiciliar a um paciente de 69 anos de idade, já
acompanhado há um ano, com hipertensão e diabete melito compensados, com hemiplegia
direita por acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico há 10 anos, parcialmente
independente para as atividades de vida diária e em uso de andador. A filha e cuidadora do
idoso refere que o pai está apresentando noctúria há alguns meses e que isso a preocupa
devido ao risco de queda. O paciente nega incômodo com a noctúria e não refere outros
sintomas urinários. Nega emagrecimento e não tem história familiar de câncer de próstata.
Ao exame físico, o idoso apresenta-se lúcido, orientado e com diminuição de força à direita.
Ao ser questionado, ele se recusa a realizar exame de toque retal e Antígeno Prostático
Específico (PSA) para investigar a possibilidade de câncer de próstata. Entretanto, sua filha
insiste na realização de exames, afirmando "receio de ser algo mais grave".
Considerando a situação descrita, qual é a conduta médica adequada?
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
A. Explicar ao paciente a necessidade do rastreamento de câncer de próstata (PSA e ultrassonografia de vias
urinárias), pelo risco da neoplasia, pois o diagnóstico precoce comprovadamente diminui a mortalidade
por essa doença, e solicitar anuência da filha, responsável pelo paciente,para realização dos exames de
rastreamento.
B. Explicar ao paciente e à filha que a noctúria se deve ao AVE isquêmico prévio e ao envelhecimento;
orientar ser desnecessário o rastreamento de câncer de próstata e recomendar que o paciente evite, à
noite, a ingesta hídrica e o consumo de cafeína; avaliar suspensão de diuréticos e prescrever medicação
para aumento do tônus vesical.
C. Explicar ao paciente que o câncer de próstata é o mais prevalente em homens, com alta mortalidade e que
somente seu diagnóstico precoce evita complicações e óbitos; convencer o paciente a realizar o toque
retal e encaminhá-lo ao urologista; se o toque retal e o PSA se mostrarem alterados, encaminhá-lo para
realização de biópsia prostática.
D. Explicar ao paciente e à filha que o rastreamento de câncer de próstata depende de uma decisão
compartilhada entre o médico, paciente e família; oferecer explicações, em linguagem acessível, sobre os
benefícios e riscos desse rastreamento; respeitar a decisão compartilhada com o paciente para
prosseguimento ou não do rastreamento.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
A. Explicar ao paciente a necessidade do rastreamento de câncer de próstata (PSA e ultrassonografia de vias
urinárias), pelo risco da neoplasia, pois o diagnóstico precoce comprovadamente diminui a mortalidade
por essa doença, e solicitar anuência da filha, responsável pelo paciente, para realização dos exames de
rastreamento.
B. Explicar ao paciente e à filha que a noctúria se deve ao AVE isquêmico prévio e ao envelhecimento;
orientar ser desnecessário o rastreamento de câncer de próstata e recomendar que o paciente evite, à
noite, a ingesta hídrica e o consumo de cafeína; avaliar suspensão de diuréticos e prescrever medicação
para aumento do tônus vesical.
C. Explicar ao paciente que o câncer de próstata é o mais prevalente em homens, com alta mortalidade e que
somente seu diagnóstico precoce evita complicações e óbitos; convencer o paciente a realizar o toque
retal e encaminhá-lo ao urologista; se o toque retal e o PSA se mostrarem alterados, encaminhá-lo para
realização de biópsia prostática.
D. Explicar ao paciente e à filha que o rastreamento de câncer de próstata depende de uma decisão
compartilhada entre o médico, paciente e família; oferecer explicações, em linguagem acessível, sobre os
benefícios e riscos desse rastreamento; respeitar a decisão compartilhada com o paciente para
prosseguimento ou não do rastreamento.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Art. 1º Definir diretivas antecipadas de vontade como o conjunto de desejos, prévia e
expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou
não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e
autonomamente, sua vontade.
Art. 2º Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram
incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas
vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade.
Diretivas Antecipadas de Vontade
(Resolução 1.995, de 2012 do CFM)
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Outros detalhes importantes: 
• 1º: caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão
levadas em consideração pelo médico.
• 2º: O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou
representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código
de Ética Médica.
• 3º: As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico,
inclusive sobre os desejos dos familiares.
• 4º: O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram
diretamente comunicadas pelo paciente.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
CAPÍTULO V: RELAÇÃO COM OS PACIENTES E FAMILIARES
“É vedado ao médico: 
Fonte: Shutterstock
• Art. 34. Deixar de informar ao paciente o
diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os
objetivos do tratamento, salvo quando a
comunicação direta possa lhe provocar dano,
devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu
representante legal.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Homem com 75 anos, casado, empresário, exercendo sua atividade
profissional regular, sem comorbidades, vai à consulta ambulatorial
apresentando déficit de memória e lapsos quando conversa, por dificuldade
de lembrar as palavras. A esposa refere que frequentemente o paciente não
lembra onde guardou suas coisas pessoais. Em uma ocasião saiu sozinho e
foi encontrado parado em via pública por não recordar o caminho de casa.
O exame mini mental mostrou pontuação 19. Os demais aspectos do exame
neurológico são normais. A tomografia computadorizada do crânio mostra
discreta atrofia cortical. A esposa solicita que não seja informada a
provável hipótese diagnóstica ao marido.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
De acordo com o Código de Ética Médica, qual deve ser a conduta adotada pelo médico em
relação ao pedido da esposa?
A) Informar ao paciente o diagnóstico e orientá-lo sobre a forma de progressão da doença.
B) Respeitar o desejo da esposa, pois a informação do diagnóstico ao paciente lhe trará
danos.
C) Encaminhar o paciente para outro médico, orientando que este informe o diagnóstico ao
paciente.
D) Traçar um plano de ação com a esposa para que ela informe, progressivamente, o
diagnóstico ao marido.
E) Aguardar a evolução, postergando a informação do diagnóstico ao paciente até que o
quadro clínico tenha se agravado.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
De acordo com o Código de Ética Médica, qual deve ser a conduta adotada pelo médico em
relação ao pedido da esposa?
A) Informar ao paciente o diagnóstico e orientá-lo sobre a forma de progressão da doença.
B) Respeitar o desejo da esposa, pois a informação do diagnóstico ao paciente lhe trará
danos.
C) Encaminhar o paciente para outro médico, orientando que este informe o diagnóstico ao
paciente.
D) Traçar um plano de ação com a esposa para que ela informe, progressivamente, o
diagnóstico ao marido.
E) Aguardar a evolução, postergando a informação do diagnóstico ao paciente até que o
quadro clínico tenha se agravado.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Paciente masculino, 50 anos, notou aparecimento de nódulo endurecido
em fossa supraclavicular esquerda. Foi realizada biópsia que evidenciou
linfonodo metastático de adenocarcinoma de provável origem
gastrointestinal. Realizou endoscopia digestiva alta que mostrou lesão
gástrica compatível com linite plástica. A biópsia teve como resultado
histopatológico adenocarcinoma gástrico pouco diferenciado.
Os familiares agendaram consulta com o cirurgião, informando ao a ele que
o paciente não tem conhecimento dos resultados desses exames. Como o
cirurgião deve abordar o paciente e/ou seus familiares?
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
A. Manter apenas os familiares informados sobre o diagnóstico, pois, tais
informações, além de não mudarem o prognóstico do paciente, podem
desencadear quadro depressivo em um momento no qual ele deverá se
manter otimista para lidar com sua doença. É conhecido o fato de que
pacientes deprimidos têm menor sobrevida relacionada ao câncer.
B. Preparar o local e o momento adequados, perguntar ao paciente o que
ele sabe e/ou percebe acerca de sua condição atual, perguntar ao
paciente se ele deseja saber sobre o diagnóstico ou se prefere que seja
comunicado a sua família em um primeiro momento. Caso deseje
saber, o médico deve informar e acolher as reações do paciente.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
A. Manter apenas os familiares informadossobre o diagnóstico, pois, tais
informações, além de não mudarem o prognóstico do paciente, podem
desencadear quadro depressivo em um momento no qual ele deverá se
manter otimista para lidar com sua doença. É conhecido o fato de que
pacientes deprimidos têm menor sobrevida relacionada ao câncer.
B. Preparar o local e o momento adequados, perguntar ao paciente o
que ele sabe e/ou percebe acerca de sua condição atual, perguntar ao
paciente se ele deseja saber sobre o diagnóstico ou se prefere que seja
comunicado a sua família em um primeiro momento. Caso deseje
saber, o médico deve informar e acolher as reações do paciente.
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AUTONOMIA
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
C. Informar que, pelo fato de o paciente já possuir metástase à distância,
nada pode ser feito do ponto de vista terapêutico. Informar que o
paciente tem, baseado em dados estatísticos, cerca de 6 meses de vida.
Tal informação é de suma importância para que o paciente possa tomar
medidas legais acerca de seu falecimento.
D. Dizer inicialmente para o paciente que existem chances reais de cura no
intuito de o manter engajado e otimista. Revelar ao paciente sobre seu
prognóstico somente quando este vier apresentar sinais e/ou sintomas
relacionados ao estágio avançado da doença. Quanto maior o período
sem o paciente saber de sua doença, menor será o sofrimento.
REVALIDA INEP
med.estrategia.comProfa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
A. Manter apenas os familiares informados sobre o diagnóstico, pois, tais
informações, além de não mudarem o prognóstico do paciente, podem
desencadear quadro depressivo em um momento no qual ele deverá se
manter otimista para lidar com sua doença. É conhecido o fato de que
pacientes deprimidos têm menor sobrevida relacionada ao câncer.
B. Preparar o local e o momento adequados, perguntar ao paciente o
que ele sabe e/ou percebe acerca de sua condição atual, perguntar ao
paciente se ele deseja saber sobre o diagnóstico ou se prefere que seja
comunicado a sua família em um primeiro momento. Caso deseje
saber, o médico deve informar e acolher as reações do paciente.
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AUTONOMIA
Como são as questões de 
Ética Médica do Revalida INEP? 
med.estrategia.com
• Tanatologia. 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
O PROCESSO DE MORTE... 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
OUTROS CONCEITOS... 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
CAPÍTULO V: RELAÇÃO COM OS PACIENTES E FAMILIARES
“É vedado ao médico: 
Fonte: Shutterstock
• Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a
pedido deste ou de seu representante legal.
Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e
terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados
paliativos disponíveis sem empreender ações
diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas,
levando sempre em consideração a vontade
expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a
de seu representante legal.
Como são as questões de 
Ética Médica do Revalida INEP? 
med.estrategia.com
• Resoluções e pareceres. 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria
✓ Sigilo Médico; 
✓ Esteroides anabolizantes; 
✓ Publicidade médica. 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Sigilo Médico em consultas com adolescentes 
É vedado ao médico: 
Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por
motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.
Parágrafo único. Permanece essa proibição:
a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido;
b) quando de seu depoimento como testemunha (nessa hipótese, o médico comparecerá perante
a autoridade e declarará seu impedimento);
c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa
expor o paciente a processo penal.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Sigilo Médico em consultas com adolescentes 
É vedado ao médico: 
Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que estes
tenham capacidade de discernimento, inclusive a seus pais ou representantes legais, salvo quando a não
revelação possa acarretar dano ao paciente.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Sigilo Médico em consultas com adolescentes 
É vedado ao médico: 
Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que estes
tenham capacidade de discernimento, inclusive a seus pais ou representantes legais, salvo quando a não
revelação possa acarretar dano ao paciente.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
E se o teor da consulta for o início da 
vida sexual ou a prescrição de 
anticoncepcional? 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Vai depender da idade! 
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Vai depender da idade! 
Conjunção carnal com menores de 14 anos é considerada estupro de vulnerável pelo Código Penal! 
“Estupro de vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato 
libidinoso com menor de 14 (catorze) anos”.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Posicionamento do CFM:
Parecer 55/2015
Ementa. A relação sexual com menores de 14 anos é crime de estupro, conforme estabelecido
no Código Penal Brasileiro.
No entanto, o médico, ao consultar menores nesta faixa etária com vida sexual ativa, tem a
obrigação ética de acolhê-los e orientá-los, estando dentro de sua autonomia profissional a
decisão de prescrever anticoncepcional, devendo obrigatoriamente comunicar o fato aos pais
ou representantes legais.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Posicionamento da SBP/FEBRASGO:
“A prescrição de métodos anticoncepcionais para adolescente menor de 14 anos, desde que
respeitados os critérios acima, não constitui ato ilícito por parte do médico.
Na atenção a menor de 14 anos sexualmente ativa, a presunção de estupro deixa de existir,
frente ao conhecimento que o profissional possui de sua não ocorrência, a partir da informação
da adolescente e da avaliação criteriosa do caso, que deve estar devidamente registrada no
prontuário médico”.
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/adolescencia_contra_etica_diretrizes.pdf
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
RESUMINDO:
Crianças e adolescentes têm direito ao sigilo médico, porém, se o teor da consulta for a vida
sexual, e se o paciente tiver idadede comprovação científica
suficiente quanto ao seu benefício e segurança para o ser humano, o uso e a divulgação dos
seguintes procedimentos:
I – Utilização em pessoas de qualquer formulação de testosterona sem a devida comprovação diagnóstica de sua
deficiência, excetuando-se situações regulamentadas por resolução específica;
II – Utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade estética;
III – Utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade de melhora
do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais;
IV – A prescrição de hormônios divulgados como “bioidênticos”, em formulação “nano” ou nomenclaturas de
cunho comercial e sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista nesta
resolução.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
V – A prescrição de Moduladores Seletivos do Receptor Androgênico (SARMS), para qualquer indicação, por serem
produtos com a comercialização e divulgação suspensa no Brasil.
VI – Realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular e fazendo apologia a possíveis
benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular (hipertrofia) ou de melhora
de performance esportiva.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
Art. 4º. As peças de publicidade/propaganda médica deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados:
I. nome, número(s) de registro(s) no(s) CRM(s) onde esteja exercendo a medicina, acompanhados da
palavra MÉDICO;
II. especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no CRM, seguida pelo número de Registro de
Qualificação de Especialista (RQE), quando o for
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
“Art. 4º. As peças de publicidade/propaganda médica deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes
dados:
I. nome, número(s) de registro(s) no(s) CRM(s) onde esteja exercendo a medicina, acompanhados da
palavra MÉDICO;
II. especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no CRM, seguida pelo número de Registro de
Qualificação de Especialista (RQE), quando o for”.
1. Qualquer propaganda ou publicidade feita pelo médico deve ter o número do seu CRM e do seu
RQE, quando houver.
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
“Art. 8°. III – a publicação nas redes sociais de autorretrato 
(selfie), imagens e/ou áudios está permitida, desde que não 
tenham características de sensacionalismo ou concorrência 
desleal, conforme definição nesta Resolução”.
2. Pode fazer selfie (autorretrato) nas redes sociais, desde que isso não se caracterize como
concorrência desleal ou sensacionalismo.
Im
ag
em
: 
Sh
u
tt
er
st
o
ck
Profa. Bárbara D’Alegria - @prof.barbaradalegria med.estrategia.com
Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
“Art. 8°. §3º. Publicações e postagens de terceiros e/ou pacientes que venham a ser compartilhadas ou
repostadas pelo médico em suas próprias redes sociais passam a ser consideradas como publicações suas
para fins de aplicação das regras previstas nesta Resolução.
Art. 8°. §4º. Publicações e postagens de terceiros e/ou pacientes com elogios à técnica e ao resultado de
procedimento, ainda que não compartilhadas em redes sociais do médico, devem ser investigadas pela
Codame quando ocorrerem de modo reiterado e/ou sistemático, conforme definido no Manual.
3. Se alguém marcar o médico em alguma publicação referindo-se ao seu trabalho como médico,
aquela publicação passar a ser publicidade médica também e o profissional poderá ser
responsabilizado a depender do conteúdo postado.
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Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
“Art. 9°. II. anunciar os aparelhos e recursos tecnológicos, utilizando as informações, indicações e
propriedades presentes em seu portfólio, conforme aprovado pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), ou sucedânea, e autorizado pelo CFM para uso médico privativo e/ou compartilhado
com outras profissões, respeitando a vedação estabelecida no inciso II do art. 11 desta Resolução.
4. O médico pode anunciar os recursos tecnológicos do seu consultório.
II – atribuir capacidade privilegiada a aparelhagens;
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Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
“II. b) demonstrações de antes e depois devem ser apresentadas em um conjunto de imagens contendo
indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e complicações decorrentes da intervenção, sendo
vedada a demonstração e ensino de técnicas que devem limitar-se ao ambiente médico;
c) quando aplicável, apresentar evolução para diferentes biotipos e faixas etárias, bem como evoluções
imediatas, mediatas e tardias das intervenções demonstradas;
d) a captura de imagens por equipes externas de filmagem, durante a realização de procedimentos,
fica autorizada apenas para partos, quando a parturiente e/ou familiares assim desejarem e houver
anuência do médico”.
5. O uso de imagens, incluindo de “antes e depois” é permitido aos médicos, mas existem algumas
regras.
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Resolução n° 2.336/2023
(Publicidade Médica – alguns destaques importantes)
“e) é vedado o uso de imagens de procedimentos que identifique o paciente;
f) é vedada qualquer edição, manipulação ou melhoramento das imagens;
g) autorretratos repostados dos pacientes e depoimentos sobre a atuação do médico devem ser sóbrios, sem
adjetivos que denotem superioridade ou induzam a promessa de resultado;
h) quando são apresentadas imagens obtidas de banco de imagens, deve ser citada sua origem conforme
regras de direitos autorais;
i) quando as imagens forem de banco de dados do próprio médico ou serviço ao qual pertença:
1. obter autorização do paciente para o uso de sua imagem; 2. respeitar o pudor e a privacidade do paciente que
cedeu as imagens; 3. garantir o anonimato do paciente que cedeu as imagens, mesmo que tenha
recebido autorização para divulgação”.
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Resolução n° 2.314/2022
(Telemedicina – alguns destaques importantes)
“Art. 1º. Definir a telemedicina como o exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de
Comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção
de saúde.
Art. 2º. A TELEMEDICINA, em tempo real on-line (síncrona) ou off-line (assíncrona), por multimeios em tecnologia, é
permitida dentro do território nacional, nos termos desta resolução”.
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Resolução n° 2.314/2023
(Telemedicina – alguns destaques importantes)
“Art. 4º. Ao médico é assegurada a autonomia de decidir se utiliza ou recusa a telemedicina, indicando o atendimento
presencial sempre que entender necessário.
§ 1º. A autonomia médica está limitada à beneficência e à não maleficência do paciente, em consonância com os
preceitos éticos e legais.
§ 2º. A autonomia médica está diretamente relacionada à responsabilidade pelo ato médico.
§ 3º. O médico, ao atender por telemedicina, deve proporcionar linha de cuidados ao paciente, visando a sua segurança
e a qualidade da assistência, indicando o atendimento presencial na evidência de riscos”.
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Resolução n° 2.314/2023
(Telemedicina – alguns destaques importantes)
“Art 5°. A telemedicina pode serexercida nas seguintes modalidades de teleatendimentos médicos:
I. Teleconsulta;
II. Teleinterconsulta;
III. Telediagnóstico;
IV. Telecirurgia;
V. Telemonitoramento ou televigilância;
VI. Teletriagem;
VII. Teleconsultoria.
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Resolução n° 2.314/2023
(Telemedicina – alguns destaques importantes)
Exame ocupacional bem como Medicina
Intensiva não podem ser exercidos por
telemedicina!
@prof.barbaradalegria
med.estrategia.com
Obrigada
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