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Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco Introdução Aspectos radiográficos normais: → Osso subcondral. → Cartilagem articular. → Cápsula articular. → Líquido sinovial. Técnica radiográfica: → Duas projeções. → Projeções fletidas/flexionado. → Membro contralateral. Exceção – articulação escapuloumeral faz projeção craniocaudal. Figura 1 - composição da articulação sinovial. Figura 2 – principais componentes da articulação do joelho esquerdo de um cão, projeção craniocaudal. Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco Alterações radiográficas Modificações das relações articulares: → Aumento/diminuição e perda de relação. → Perda de relação articular causa luxação. Partes moles: → Radiopacidade. → Alteração da radiopacidade intra- articular ocorre quando tem inflamação ou calcificação dentro da articulação. Irregularidade. Radiopacidade: → Diminuição – quando tem osteólise, em casos de artrite e neoplasia. → Aumento – quando tem esclerose, em casos de osteoatrose. → Artrite tem áreas de lise e artrose áreas de proliferação. Osteoatroses Doença articular degenerativa. Primarias ou secundárias. Destruição e perda da cartilagem articular. Aspectos radiográficos: → Diminuição do espaço articular. → Esclerose de osso subcondral. → Osteófitos – enteseófitos. → Aumento de partes moles. → Calcificação de tecidos moles. Artrite Doença articular inflamatória. Séptica – feridas/hematógena. Imunomediada ou asséptica. Erosivas ou não erosivas. Figura 3 - artrite séptica. Fonte: KEALY; MCALLISTER, 2005 Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco Displasia coxofemoral Cães de raças grandes e gigantes, condrodistróficos e gatos de raças grandes. Genética – multifatorial. Desenvolvimento articular anormal. Incongruência articular (grau variado) com desenvolvimento de doença articular degenerativa (secundária – artrose). Alterações degenerativas secundárias. Posicionamento radiográfico: → Projeção ventrodorsal. → Inclusão das 2 últimas vertebras lombares, sacro, toda a pelve e os joelhos. → Extensão dos fêmores. → Paralelismo e simetria – membros esticados e paralelos. → Recomendado sedação ou anestesia geral. Aspectos radiográficos: → Incongruência articular → Subluxação – grau variado e uni/bilateral. → Arrasamento acetabular. → Ângulo de Norberg – quanto menor o grau, maior o grau da displasia. o Maior que > 105° normal. o Menor que > 105° alterado. Método radiográfico em distração: → ID = índice de distração. → d = distância entre centro acetábulo e centro da cabeça do fêmur. → r = raio da cabeça do fêmur. ID = d/r Radiografia em estresse: → Quanto mais próximo de 1, maior o grau de frouxidão. → Avalia frouxidão articular precoce. → 0 = normal. → 1 = luxação completa. Figura 4 – imagem radiográfica da articulação coxofemoral de cão. No fêmur direito está ilustrado como percentual de cobertura da cabeça femoral (PC) é calculado e no esquerdo está ilustrada a mensuração do ângulo de Norberg. Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco Figura 5 – imagem radiográfica de cão, labrador, 4 anos, fêmea com displasia coxofemoral grave (grau 3) com doença articular degenerativa grave secundária. Pode-se observar arrasamento e esclerose acetabular bilateral, acentuada incongruência entre as faces articulares das coxofemorais, remodelamento das cabeças e colos femorais acompanhado de exuberantes proliferações osteofíticas peri-articulares. Patelas em posição anatômica e sem evidências de vértebras de transição na coluna. IMAGEM AUTORAL. Osteocondrite dissecante ou osteocondrose Anormalidade na ossificação endocondral. Falha na ossificação da matriz cartilaginosa – um pedaço não se ossificou e fica solto dentro da articulação. → Destacamento de fragmento (flap) – resulta em lesão no osso subcondral. Espessamento da cartilagem articular. Doença que acomete cães de raças grandes e gigantes, sendo os machos até 12 meses acometidos mais frequentemente. As articulações mais acometidas são – escapuloumeral e femorotibiopatelar. Aspetos radiográficos: → Achatamento do osso subcondral – esclerose marginal. → Fragmento flap calcificado na cartilagem. → No RX não se pode ver se está solto ou não devido ao fato dela apresenta radiopacidade diminuída (radiotransparente). o Por isso o nome da doença osteocondrite-osteocondrose. Diagnostico: → Artroscopia. → Flap solto – osteocondrite. → Flap preso – osteocondrose. Figura 6 - imagem radiográfica de osteocondrite dissecante em cão. Observa-se lesão radiotransparente de forma discoide junto ao osso subcondral da porção causal da superficie articular da cabeça do úmero direito (seta). Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco Displasia do cotovelo Desenvolvimento articular anormal. Incongruência articular primária. Malformações. Alterações degenerativas progressivas. Acomete mais cães de raças grandes. Osteocondrose/osteocondrite – condilo umeral. Fragmentação do processo coronoide – alteração mais comum. → Pode ocorrer também fragmentação do epicôndilo medial. Não união do processo ancôneo. Luxação de patela Luxação medial de patela – mais frequente em raças pequenas principalmente. Luxação lateral de patela – menos frequente e acomete raças grandes. Figura 7 - luxação lateral de patela. Alterações traumáticas Luxações. Subluxações – ruptura de ligamento. Fraturas articulares. Ruptura de ligamento cruzado cranial. → Insuficiência ligamentar. Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco → Deslocamento cranial da eminência tibial em relação aos côndilos femorais. Figura 8 - fratura articular. Neoplasias articulares Sarcoma sinovial: → Ocorrência rara. → Cães de raças grandes. → Acomete grandes articulações.