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13 09 Radiologia articular

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Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco 
 
 
Introdução 
Aspectos radiográficos normais: 
→ Osso subcondral. 
→ Cartilagem articular. 
→ Cápsula articular. 
→ Líquido sinovial. 
Técnica radiográfica: 
→ Duas projeções. 
→ Projeções fletidas/flexionado. 
→ Membro contralateral. 
 
Exceção – articulação escapuloumeral faz 
projeção craniocaudal. 
 
 
Figura 1 - composição da articulação sinovial. 
 
 
Figura 2 – principais componentes da articulação do joelho esquerdo de um cão, projeção craniocaudal. 
 
 
 
 
 
Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco 
Alterações radiográficas 
Modificações das relações 
articulares: 
→ Aumento/diminuição e perda de 
relação. 
→ Perda de relação articular causa 
luxação. 
Partes moles: 
→ Radiopacidade. 
→ Alteração da radiopacidade intra-
articular ocorre quando tem 
inflamação ou calcificação dentro 
da articulação. 
Irregularidade. 
Radiopacidade: 
→ Diminuição – quando tem osteólise, 
em casos de artrite e neoplasia. 
→ Aumento – quando tem esclerose, 
em casos de osteoatrose. 
→ Artrite tem áreas de lise e artrose 
áreas de proliferação. 
 
Osteoatroses 
Doença articular degenerativa. 
Primarias ou secundárias. 
Destruição e perda da cartilagem articular. 
Aspectos radiográficos: 
→ Diminuição do espaço articular. 
→ Esclerose de osso subcondral. 
→ Osteófitos – enteseófitos. 
→ Aumento de partes moles. 
→ Calcificação de tecidos moles. 
 
 
 
 
Artrite 
Doença articular inflamatória. 
Séptica – feridas/hematógena. 
Imunomediada ou asséptica. 
Erosivas ou não erosivas. 
 
 
Figura 3 - artrite séptica. Fonte: KEALY; MCALLISTER, 
2005 
 
Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco 
Displasia coxofemoral 
Cães de raças grandes e gigantes, 
condrodistróficos e gatos de raças 
grandes. 
Genética – multifatorial. 
Desenvolvimento articular anormal. 
Incongruência articular (grau variado) com 
desenvolvimento de doença articular 
degenerativa (secundária – artrose). 
Alterações degenerativas secundárias. 
Posicionamento radiográfico: 
→ Projeção ventrodorsal. 
→ Inclusão das 2 últimas vertebras 
lombares, sacro, toda a pelve e os 
joelhos. 
→ Extensão dos fêmores. 
→ Paralelismo e simetria – membros 
esticados e paralelos. 
→ Recomendado sedação ou 
anestesia geral. 
Aspectos radiográficos: 
→ Incongruência articular 
→ Subluxação – grau variado e 
uni/bilateral. 
→ Arrasamento acetabular. 
→ Ângulo de Norberg – quanto 
menor o grau, maior o grau da 
displasia. 
o Maior que > 105° normal. 
o Menor que > 105° alterado. 
Método radiográfico em distração: 
→ ID = índice de distração. 
→ d = distância entre centro 
acetábulo e centro da cabeça do 
fêmur. 
→ r = raio da cabeça do fêmur. 
 
ID = d/r 
 
Radiografia em estresse: 
→ Quanto mais próximo de 1, maior o 
grau de frouxidão. 
→ Avalia frouxidão articular precoce. 
→ 0 = normal. 
→ 1 = luxação completa. 
 
 
 
 
Figura 4 – imagem radiográfica da articulação 
coxofemoral de cão. No fêmur direito está ilustrado 
como percentual de cobertura da cabeça femoral (PC) 
é calculado e no esquerdo está ilustrada a mensuração 
do ângulo de Norberg. 
Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco 
 
Figura 5 – imagem radiográfica de cão, labrador, 4 
anos, fêmea com displasia coxofemoral grave (grau 3) 
com doença articular degenerativa grave secundária. 
Pode-se observar arrasamento e esclerose acetabular 
bilateral, acentuada incongruência entre as faces 
articulares das coxofemorais, remodelamento das 
cabeças e colos femorais acompanhado de 
exuberantes proliferações osteofíticas peri-articulares. 
Patelas em posição anatômica e sem evidências de 
vértebras de transição na coluna. IMAGEM AUTORAL. 
 
Osteocondrite dissecante ou 
osteocondrose 
Anormalidade na ossificação endocondral. 
Falha na ossificação da matriz cartilaginosa 
– um pedaço não se ossificou e fica solto 
dentro da articulação. 
→ Destacamento de fragmento (flap) 
– resulta em lesão no osso 
subcondral. 
Espessamento da cartilagem articular. 
Doença que acomete cães de raças 
grandes e gigantes, sendo os machos até 
12 meses acometidos mais 
frequentemente. 
As articulações mais acometidas são – 
escapuloumeral e femorotibiopatelar. 
Aspetos radiográficos: 
→ Achatamento do osso subcondral – 
esclerose marginal. 
→ Fragmento flap calcificado na 
cartilagem. 
→ No RX não se pode ver se está 
solto ou não devido ao fato dela 
apresenta radiopacidade diminuída 
(radiotransparente). 
o Por isso o nome da doença 
osteocondrite-osteocondrose. 
Diagnostico: 
→ Artroscopia. 
→ Flap solto – osteocondrite. 
→ Flap preso – osteocondrose. 
 
 
Figura 6 - imagem radiográfica de osteocondrite 
dissecante em cão. Observa-se lesão radiotransparente 
de forma discoide junto ao osso subcondral da porção 
causal da superficie articular da cabeça do úmero direito 
(seta). 
Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco 
Displasia do cotovelo 
Desenvolvimento articular anormal. 
Incongruência articular primária. 
Malformações. 
Alterações degenerativas progressivas. 
Acomete mais cães de raças grandes. 
Osteocondrose/osteocondrite – condilo 
umeral. 
Fragmentação do processo coronoide – 
alteração mais comum. 
→ Pode ocorrer também 
fragmentação do epicôndilo medial. 
Não união do processo ancôneo. 
 
 
 
 
Luxação de patela 
Luxação medial de patela – mais 
frequente em raças pequenas 
principalmente. 
Luxação lateral de patela – menos 
frequente e acomete raças grandes. 
 
 
 
 
Figura 7 - luxação lateral de patela. 
 
Alterações traumáticas 
Luxações. 
Subluxações – ruptura de ligamento. 
Fraturas articulares. 
Ruptura de ligamento cruzado cranial. 
→ Insuficiência ligamentar. 
Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco 
→ Deslocamento cranial da eminência 
tibial em relação aos côndilos 
femorais. 
 
 
 
 
Figura 8 - fratura articular. 
 
Neoplasias articulares 
Sarcoma sinovial: 
→ Ocorrência rara. 
→ Cães de raças grandes. 
→ Acomete grandes articulações.

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