Universidade Federal de Alagoas

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Universidade Federal de Alagoas 
Campus Arapiraca 
Filosofia da Ciência 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fichamento Critico 
O nascimento do tempo-Ilya Prigogine 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discente: Pâmela Santos Terceiro 
Docente: Prof. Luís Carlos 
 
Arapiraca-Al 
Março de 2016 
 
 
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Universidade Federal de Alagoas 
Campus Arapiraca 
Filosofia da Ciência 
 
 
 
 
 
 
Fichamento Critico 
A irreversibilidade na cosmologia 
O nascimento do tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arapiraca-Al 
Março de 2016 
Fichamento solicitado pelo Professor 
Luís Carlos aos alunos da turma de 
filosofia da ciência para fins 
avaliativos. 
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Sumário 
 
FICHAMENTO 1. ......................................................................................................................... 4 
CAPITULO 03: A IRREVERSIBILIDADE NA COSMOLOGIA .......................................... 4 
FICHAMENTO 2. ......................................................................................................................... 7 
CAPITULO 04: O NASCIMENTO DO TEMPO ..................................................................... 7 
COMENTÁRIOS CRÍTICOS ....................................................................................................... 8 
REFERENCIA .............................................................................................................................. 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FICHAMENTO 1. 
CAPITULO 03: A IRREVERSIBILIDADE NA COSMOLOGIA 
 
Podemos ver atualmente como a irreversibilidade limita o alcance da noção da trajetória 
clássica, em razão a instabilidade que encontramos os sistemas dinâmicos, e também a 
noção de função de onda na mecânica quântica. (p.63) 
A irreversibilidade é algo comum ao universo inteiro, não é relativa somente a uma 
parte do universo. (p.63) 
Apresenta-se por tanto o problema: como conceber o inicio do tempo, a criação do 
tempo e a criação do universo. (p.63) 
O universo poderia forma-se sem gasto de energia. Para os termodinâmicos, isso não 
resulta em nada surpreendente. (p.64) 
Todos os fenômenos entrópicos devidos à fusão dos núcleos, a vida e a historia, são 
realmente muito insignificante em comparação com a enorme produção de entropia, que 
teve lugar no início do universo. (p.65) 
O que nos encoraja na ideia de formação do universo associado com uma explosão 
entrópico é que hoje sabemos que o universo tem uma estrutura dual: os fótons e as 
outras partículas, os barións. (p.65) 
O fato curioso, descoberto em 1965, é que o universo é feito de fótons, posto que 
existam 109 fótons para um barión. (p.65) 
O carácter único da relatividade geral é a de ter superado as concepções de Newton, que 
baseavam uma parte no espaço-tempo considerado como um receptor passivo. (p.66) 
Einstein foi o primeiro a usar as equações fundamentais para sair de um modelo estático 
do universo, o que corresponde ao conceito de eternidade clássico. (p.66-67) 
Como é bem sabido, por volta de 1922 ele teve que abandonar a ideia de um universo 
estático em favor de um universo em expansão. Mas poucos esta teoria que atribui à 
origem do universo a uma singularidade é então levado a sério, o famoso Big Bang, que 
teria ocorrido entre dez e vinte milhões de anos atrás. (p.67) 
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As equações de Einstein, que estão na base do modelo, preveem uma expansão 
adiabática com conservação da entropia, e tais equações não incluem nenhum fenômeno 
de irreversibilidade. (p.68) 
Recorde-se que, antes da descoberta dos fótons no fundo da radiação ligada corpo 
negro, Hoyle e Outros tinham desenvolvido a teoria do universo estacionário, em qual 
há criação permanente da matéria. (p.68) 
Mas a teoria do universo estacionário não poderia satisfazer, porque não poderíamos 
explicar os aspectos evolutivos que apresentam nosso universo. (p.68) 
Inicia-se do universo de instabilidade, muito diferente o conceito de singularidade. No 
caso de instabilidade, o surgimento do universo pode ser comparado a uma mudança de 
fase. O universo como o vê, é o resultado da transformação irreversível, e de outro 
estado físico. (p.69) 
Uma solução trivial é o VAZIO: nem matéria nem gravidade. Mas a analise desta 
solução mostra que é instável com respeito a produção de partículas de massa 
suficientemente grande. (p.69) 
A massa de Plank pode ser expressa em função as três constantes universais: a 
velocidade da luz c, a constante de Plank h, e a constante gravitacional k. (P.70) 
Dos buracos negros conhecemos algumas propriedades, tal como sua temperatura 
(inversamente proporcional à massa), e sua vida media (proporcional a massa ao cubo). 
(p.70) 
Mas estes pequenos buracos negros são instáveis e se decompõem em tempos de ordem 
 segundos. (p.70) 
Permite, em fato, deduzir a relação atual entre os números de fótons e barions ( que 
mede a entropia total do universo) em bom acordo com os dados experimentais, e esta 
somente em função das três constantes universais h,c,k. (p.71) 
É bem sabido que o problema da unificação das forças é a ordem do dia. Grande Teoria 
de Unificação, cordas ou supercordas são as ferramentas com que você tenta prosseguir 
com a unificação. Mas um universo somente unificado seria estático, complicada talvez, 
mas não evolutivo. (p.71) 
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A transformação do espaço-tempo em matéria no momento de instabilidade do vazio 
corresponde a uma explosão de entropia, a um fenômeno irreversível. A matéria 
corresponde em realidade a uma contaminação do espaço-tempo. (p.71-72) 
Admite-se que o universo, conforme uma primeira aproximação,é homogêneo e 
isotrópico. Tal universo pode ser escrito por uma métrica (conforme a métrica de 
Minkowski). Isto significa que seu elemento de linha ds difere do espaço de Minkowski 
em um único grau de liberdade: . (p.72) 
O universo não possui um estado fundamental estável. (p.72) 
Podemos também imaginar a historia do universo como uma reação química explosiva 
que é bloqueada pelos seus próprios resíduos de produtos, ate o momento em que são 
eliminados, e uma nova explosão pode ser possível. (p.73-74) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FICHAMENTO 2. 
CAPITULO 04: O NASCIMENTO DO TEMPO 
 
Não devemos esquecer: a ciência só pode descrever fenômenos repetidos. Se houve um 
fenômeno único, uma singularidade como o Big Bang, estamos diante de um elemento 
que introduz aspectos perto do transcendental, além da ciência. (p.75) 
Da mesma maneira, eu não creio que a vida corresponda a um fenômeno único: a vida 
se forma cada vez que as circunstâncias planetárias são favoráveis. (p.75) 
O nascimento do nosso tempo não é, pois, o nascimento do tempo. Já em um vazio 
flutuante preexiste o tempo em estado, em potencial. (p.76) 
O tempo não é a eternidade, nem o eterno retorno. E não é somente irreversível e 
evolutivo. (p. 76) 
Desde inicio da sociologia, os estudos são encontrados com o problema da dualidade 
entre sistema e individuo. (p.76) 
A Física clássica, cujo texto canônico Le systême du monde de Laplace, nos convidou a 
fazer uma imagem de mundo sobrepondo movimentos simples.(p.76) 
A cada movimento correspondia uma não-homogeneidade do espaço-tempo. (p.76) 
Chegamos assim a um tempo potencial, um tempo que esta (sempre aqui), em estado 
latente que somente requer um fenômeno de flutuação para se atualizar-se. (p.77) 
O tempo não havia nascido com o nosso universo: o tempo precede a existência,e poder 
causar nascimento de outros universos. (p.77) 
 
 
 
 
 
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COMENTÁRIOS CRÍTICOS 
 
A irreversibilidade do tempo não é valida em pequenas escalas. Nenhuma das principais 
teorias da Física parece escolher certa direção para o tempo. Em pequenas escalas os 
processos são inquestionavelmente irreversíveis. 
Percebe-se que ao falar de irreversibilidade Prigogine denota sobre a instabilidade em 
que se coloca a pesquisa, ou seja, não existe nada que não seja refutável. Podemos 
analisar o nosso universo, incialmente tínhamos o geocentrismo como fonte de 
pesquisa, pois para a sociedade da época o centro do universo seria a terra, pois foi na 
terra que o filho de Deus morou, logo o dogmatismo impôs essa ideia que o centro do 
universo seria a terra. Com algumas pesquisas a mais e deixando o dogma de lado, os 
pesquisadores notaram que a terra não era o centro, logo existia algo a mais em nossa 
historia. 
Como a irreversibilidade não é algo exclusivo de apenas uma parte do universo e sim 
algo que acontece no universo por total, sabemos que ele vive mudando. As pesquisas 
mais recentes mostram que tudo que se havia dito na historia cientifica tem dada base de 
fontes confiáveis, porem não podem deixar de lado alguns erros. 
As ideias de Prigogine pode parecer muito confusa para os que se arriscam entender as 
novidades da ciência e aos que conhecem a historia de Big Bang. Muitos físicos 
analisaram sobre o nascimento do tempo, exemplo de deles Weinberg, astrofísicos 
como Hawking entre outros a persuadir-nos, sobre a historia do tempo, do nascimento 
do tempo, o modelo padrão da cosmologia, e vir um químico a dizer que “o inicio do 
tempo é uma ideia difícil de aceitar”. 
O tempo, para Prigogine tem vindo a anunciar, que o tempo deve ser o mesmo em todo 
o lado, deve ser igual em todos os fenômenos em que as mudanças se manifestem. É um 
fato que existe a mudança, a história, a irreversibilidade. O nascimento deste universo 
seria o resultado de uma transição de fase num outro universo precedente: uma 
flutuação que se alargou, originando o universo que hoje se vê. 
 
 
 
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REFERENCIA 
 
PRIGOGINE, Ilya. O nascimento do tempo. Tradução: Marcelina Amaral. Roma: Edizioni 
Theoria s.r.l., 1988.