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Introdução à Psicologia
AULA 15
SDE0914 - Introdução à Psicologia
Aula 01
Introdução à Psicologia
AULA 15
Objetivos:
 Apresentar as atribuições 
profissionais do Psicólogo 
no Brasil
Introdução à Psicologia
AULA 15
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO PSICÓLOGO NO BRASIL 
CBO - CATÁLAGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES DO MT
Atua no âmbito da educação, nas instituições formais ou 
informais. Colabora para a compreensão e para a 
mudança do comportamento de educadores e 
educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas 
relações interpessoais e nos processos intrapessoais, 
referindo-se sempre as dimensões política, econômica, 
social e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e 
intervenção psicopedagógica individual ou em grupo. 
Participa também da elaboração de planos e políticas 
referentes ao Sistema Educacional, visando promover a 
qualidade, a valorização e a democratização do ensino. 
Psicólogo Educacional 
Introdução à Psicologia
AULA 15
1- Colabora com a adequação, por parte dos educadores, de conhecimentos da
Psicologia que lhes sejam úteis na consecução crítica e reflexiva de seus papéis.
2- Desenvolve trabalhos com educadores e alunos, visando a explicitação e a
superação de entraves institucionais ao funcionamento produtivo das equipes e
ao crescimento individual de seus integrantes.
3- Desenvolve, com os participantes do trabalho escolar (pais, alunos, diretores,
professores, técnicos, pessoal administrativo), atividades visando a prevenir,
identificar e resolver problemas psicossociais que possam bloquear, na escola, o
desenvolvimento de potencialidades, a auto-realização e o exercício da cidadania
consciente.
4- Elabora e executa procedimentos destinados ao conhecimento da relação
professor-aluno, em situações escolares específicas, visando, através de uma
ação coletiva e interdisciplinar a implementação de uma metodologia de ensino
que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento.
Descrição de ocupação: (detalhamento de atribuições) 
Introdução à Psicologia
AULA 15
5- Planeja, executa e/ou participa de pesquisas relacionadas a compreensão de
processo ensino-aprendizagem e conhecimento das características
Psicossociais da clientela, visando a atualização e reconstrução do projeto
pedagógico da escola, relevante para o ensino, bem como suas condições de
desenvolvimento e aprendizagem, com a finalidade de fundamentar a atuação
crítica do Psicólogo, dos professores e usuários e de criar programas
educacionais completos, alternativos, ou complementares.
6- Participa do trabalho das equipes de planejamento pedagógico, currículo e
políticas educacionais, concentrando sua ação naqueles aspectos que digam
respeito aos processos de desenvolvimento humano, de aprendizagem e das
relações interpessoais, bem como participa da constante avaliação e do
redirecionamento dos planos, e praticas educacionais implementados.
Descrição de ocupação: (detalhamento de atribuições) 
Introdução à Psicologia
AULA 15
7- Desenvolve programas de orientação profissional, visando um melhor
aproveitamento e desenvolvimento do potencial humano, fundamentados no
conhecimento psicológico e numa visão crítica do trabalho e das relações do
mercado de trabalho.
8- Diagnostica as dificuldades dos alunos dentro do sistema educacional e
encaminha, aos serviços de atendimento da comunidade, aqueles que
requeiram diagnostico e tratamento de problemas psicológicos específicos,
cuja natureza transceda a possibilidade de solução na escola, buscando sempre
a atuação integrada entre escola e a comunidade.
9- Supervisiona, orienta e executa trabalhos na área de Psicologia Educacional.
Descrição de ocupação: (detalhamento de atribuições) 
Introdução à Psicologia
AULA 15
Psicólogo Jurídico 
Atua no âmbito da Justiça, nas instituições 
governamentais e não-governamentais, 
colaborando no planejamento e execução de 
políticas de cidadania, direitos humanos e 
prevenção da violência. Para tanto, sua 
atuação é centrada na orientação do dado 
psicológico repassado não só para os juristas 
como também aos sujeitos que carecem de 
tal intervenção. Contribui para a formulação, 
revisões e interpretação das leis. 
Introdução à Psicologia
AULA 15
Detalhamento das Atribuições 
1- Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
2- Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
3- Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico
aplicado ao campo do Direito.
4- Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos em
conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos
contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação
da responsabilidade legal por atos criminosos.
5- Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família,
da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados
aos processos.
Introdução à Psicologia
AULA 15
Detalhamento das Atribuições 
6- Elabora petições que serão juntadas ao processo, sempre que solicitar alguma
providência, ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz, durante a execução da
perícia.
7- Eventualmente participa de audiência para esclarecer aspectos técnicos em
Psicologia que possam necessitar de maiores informações a leigos ou leitores do
trabalho pericial psicológico(juízes, curadores e advogados).
8- Elabora laudos, relatórios e pareceres, colaborando não só com a ordem jurídica
como com o indivíduo envolvido com a Justiça, através da avaliação das personalidade
destes e fornecendo subsídios ao processo judicial quando solicitado por uma
autoridade competente, podendo utilizar-se de consulta aos processos e coletar dados
considerar necessários a elaboração do estudo psicológico.
Introdução à Psicologia
AULA 15
Detalhamento das Atribuições 
9- Realiza atendimento psicológico através de trabalho acessível e comprometido com a
busca de decisões próprias na organização familiar dos que recorrem a Varas de Família
para a resolução de questões.
10- Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às Instituições
de Direito, visando a preservação de sua saúde mental, bem como presta atendimento
e orientação a detentos e seus familiares.
11- Participa da elaboração e execução de programas sócio educativos destinados a
criança de rua, abandonadas ou infratoras.
12- Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário, sob o ponto de
vista psicológico, quanto as tarefas educativas e profissionais que os internos possam
exercer nos estabelecimentos penais.
Introdução à Psicologia
AULA 15
Detalhamento das Atribuições 
13- Assessora autoridades judiciais no encaminhamento à terapias psicológicas, quando
necessário.
14- Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessorar a
administração dos estabelecimentos penais quanto a formulação da política penal e no
treinamento de pessoal para aplicá-la.
15- Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve estudos e
pesquisas sobre a pesquisa criminal, construindo ou adaptando instrumentos de
investigação psicológica.
Introdução à Psicologia
AULA 15
Psicólogo do Esporte 
Detalhamento das Atribuições 
1- Procede o exame das características psicológicas dos 
esportistas, visando o diagnóstico individual ou do grupo, 
dentro da atividade em que se encontram. 
2- Desenvolve ações utilizando-se de técnicas psicológicas 
contribuindo em nível individual, para realização pessoal e 
melhoria do desempenho do esportista e em nível grupal, 
favorecendo a otimização das relações entre esportistas, 
pessoal técnico e dirigentes. 
Introdução à Psicologia
AULA 15
Psicólogo do Esporte 
Detalhamento das Atribuições 
3-Realiza atendimento individual ou em grupo de 
esportistas, visando a preparação psicológica no 
desempenho da atividade física em geral. 
4- Acompanha, assessora e observa o comportamento dos 
esportistas, visando o estudo das variáveis psicológicas que 
interferem no desempenho de suas atividades 
específicas(treinos, torneios e competições). 
Introdução à Psicologia
AULA 15
Psicólogo do Esporte 
Detalhamento das Atribuições 
5- Orienta pais ou responsáveis visando facilitar o 
acompanhamento e o desenvolvimento dos esportistas. 
6- Realiza atendimento individual ou em grupo com 
esportista, visando a preparação psicológica no 
desempenho da atividade física em geral. 
7- Realiza estudos e pesquisas individualmente ou em 
equipe multidisciplinar, visando o conhecimento teórico-
prático do comportamento dos esportistas, dirigentes e 
públicos no contexto da atividade esportiva. 
Introdução à Psicologia
AULA 15
Psicólogo do Esporte 
Detalhamento das Atribuições 
9- Colabora para a compreensão e mudança, se necessário do comportamento 
de educadores no processo de ensino-aprendizagem e nas relações inter intra
pessoais que ocorrem no ambiente esportivo. 
10- Elabora e emite pareceres sobre aspectos psicológicos envolvidos na situação 
esportiva, quando solicitado. 
11- Encaminha o esportista a atendimento clínico quando houver necessidade de 
uma intervenção psicológica que transcenda as atividades esportivas. 
12- Ministrar aulas de psicologia no esporte em cursos de psicologia e educação 
física, oportunizando a formação necessária a estes profissionais, a prática das 
atividades esportivas e seus aspectos psicológicos. 
Introdução à Psicologia
AULA 15
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
Introdução à Psicologia
AULA 14
SDE0914 - Introdução à Psicologia
Aula 14
Introdução à Psicologia
AULA 14
Objetivos:
 Apresentar as atribuições 
profissionais do Psicólogo 
no Brasil
Introdução à Psicologia
AULA 14
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO PSICÓLOGO NO BRASIL 
CBO - CATÁLAGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES DO MT 
0-74: Psicólogos 
Procede ao estudo e análise dos processos intrapessoais e 
das relações interpessoais, possibilitando a compreensão 
do comportamento humano individual e de grupo, no 
âmbito das instituições de várias naturezas, onde quer que 
se dêem estas relações. Aplica conhecimento teórico e 
técnico da psicologia, com o objetivo de identificar e 
intervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, 
em sua história pessoal, familiar e social, vinculando-as 
também a condições políticas, históricas e culturais. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO PSICÓLOGO NO BRASIL 
CBO - CATÁLAGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES DO MT 
0-74: Psicólogos 
O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, 
atua no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, 
segurança, justiça, comunidades e comunicação com o 
objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à 
dignidade e integridade do ser humano. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Contribui para a produção do conhecimento científico da 
psicologia através da observação, descrição e análise dos 
processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, 
personalidade e outros aspectos do comportamento 
humano e animal; analisa a influência de fatores 
hereditários, ambientais e psicosociais sobre os sujeitos na 
sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais, para 
orientar-se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico; 
promove a saúde mental na prevenção e no tratamento dos 
distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo 
desenvolvimento psicossocial; 
Introdução à Psicologia
AULA 14
elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando 
seu conhecimento e práticas metodológicas específicas, para 
conhecimento das condições do desenvolvimento da 
personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações 
interpessoais, efetuando ou encaminhando para 
atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa 
da elaboração, adaptação e construção de instrumentos e 
técnicas psicológicas através da pesquisa, nas instituições 
acadêmicas, associações profissionais e outras entidades 
cientificamente reconhecidas. Realiza divulgação e troca de 
experiência nos eventos da profissão e comunidade 
científica e, à população em geral, difunde as possibilidades 
de utilização de seus recursos. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais 
individualmente e em equipes multiprofissionais, em 
instituições privadas ou públicas, em organizações sociais 
formais ou informais, atuando em: hospitais , ambulatórios, 
centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas, 
associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, 
varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema 
penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, 
clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais e nas 
demais áreas onde as questões concernentes à profissão se 
façam presentes e sua atuação seja pertinente. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Psicólogo Clínico
Atua na área específica da saúde, colaborando para
a compreensão dos processos intra e interpessoais,
utilizando enfoque preventivo ou curativo,
isoladamente ou em equipe multiprofissional em
instituições formais e informais. Realiza pesquisa,
diagnóstico, acompanhamento psicológico, e
intervenção psicoterápica individual ou em grupo,
através de diferentes abordagens teóricas.
Introdução à Psicologia
AULA 14
1 – Realiza avaliação e diagnóstico psicológicos de entrevistas, observação,
testes e dinâmica de grupo, com vistas à prevenção e tratamento de problemas
psíquicos.
2 – Realiza atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo, adequado às
diversas faixas etárias, em instituições de prestação de serviços de saúde, em
consultórios particulares e em instituições formais e informais.
3 – Realiza atendimento familiar e/ou de casal para orientação ou
acompanhamento psicoterapêutico.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições): 
Introdução à Psicologia
AULA 14
4 – Realiza atendimento a crianças com problemas emocionais, psicomotores e
psicopedagógico.
5- Acompanha psicologicamente gestantes durante a gravidez, parto e
puerpério, procurando integrar suas vivências emocionais e corporais, bem
como incluir o parceiro, como apoio necessário em todo este processo.
6- Prepara o paciente para entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive em
hospitais psiquiátricos.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições): 
Introdução à Psicologia
AULA 14
7- Trabalha em situações de agravamento físico e emocional, inclusive no
período terminal, participando das decisões com relação à conduta a ser
adotada pela equipe, como: internações, intervenções cirúrgicas, exames e
altas hospitalares.
8- Participa da elaboração de programas de pesquisa sobre a saúde mental da
população, bem como sobre a adequação das estratégias diagnosticas e
terapêuticas a realidade psicossocial da clientela.
9- Cria, coordena e acompanha, individualmente ou em equipe
multiprofissional, tecnologias próprias ao treinamento em saúde,
particularmente em saúde mental, com o objetivo de qualificar o desempenho
de várias equipes.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições): 
Introdução à Psicologia
AULA 14
10- Participa e acompanha a elaboração de programas educativos e de
treinamento em saúde mental, a nível de atenção primária, em intituições
formais e informais como: creches, asilos, sindicatos, associações, instituições
de menores, penitenciárias, entidades religiosas e etc.
11- Colabora, em equipe multiprofissional, no planejamento das políticas de
saúde, em nível de macro e microsistemas.12- Coordena e supervisiona as atividades de Psicologia em instituições e
estabelecimentos de ensino e/ou de estágio, que incluam o tratamento
psicológico em suas atividades.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições): 
Introdução à Psicologia
AULA 14
13-Realiza pesquisas visando a construção e a ampliação do conhecimento
teórico e aplicado, no campo da saúde mental.
14- Atua junto à equipe multiprofissionais no sentido de leva-las a identificar e
compreender os fatores emocionais que intervém na saúde geral do indivíduo,
em unidades básicas, ambulatórios de especialidades, hospitais gerais, prontos-
socorros e demais instituições.
15- Atua como facilitador no processo de integração e adaptação do indivíduo
à instituição. Orientação e acompanhamento a clientela, familiares, técnicos e
demais agentes que participam, diretamente ou indiretamente dos
atendimentos.
16- Participa dos planejamentos e realiza atividades culturais, terapêuticas e de
lazer com o objetivo de propiciar a reinserção social da clientela egressa de
instituições.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições): 
Introdução à Psicologia
AULA 14
17-Participa de programas de atenção primária em Centros e Postos de Saúde
ou na comunidade; organizando grupos específicos, visando a prevenção de
doenças ou do agravamento de fatores emocionais que comprometam o
espaço psicológico.
18- Realiza triagem e encaminhamentos para recursos da comunidade, sempre
que necessário.
19- Participa da elaboração, execução e analise da instituição, realizando
programas, projetos e planos de atendimentos, em equipes multiprofissionais,
com o objetivo de detectar necessidades, perceber limitações, desenvolver
potencialidades do pessoal envolvido no trabalho da instituição, tanto nas
atividades fim, quanto nas atividades meio.
Descrição de ocupação (detalhamento das atribuições): 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Psicólogo do Trabalho
Atua individualmente ou em equipe 
multiprofissional, onde quer que se dêem as 
relações de trabalho nas organizações sociais 
formais ou informais, visando a aplicação do 
conhecimento da Psicologia para a 
compreensão, intervenção e desenvolvimento 
das relações e dos processos intra e 
interpessoais, intra e intergrupais e suas 
articulações com as dimensões política, 
econômica, social e cultural. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Descrição de Ocupação (detalhamento das atribuições): 
1- Planeja, elabora e avalia análises de trabalho (profissiográfico, ocupacional, 
de posto de trabalho etc.), para descrição e sistematização dos 
comportamentos requeridos no desempenho de cargos e funções, com o 
objetivo de subsidiar ou assessorar as diversas ações da administração. 
2- Participa do recrutamento s seleção pessoal, utilizando métodos e técnicas 
de avaliação (entrevistas, testes, provas situacionais, dinâmica de grupo, etc.), 
com o objetivo de assessorar as chafias a identificar os candidatos mais 
adequados ao desempenho das funções. 
3- Elabora, executa e avalia, em equipe multiprofissional, programas de 
treinamento e formação de mão-de-obra, visando a otimização de recursos 
humanos. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Descrição de Ocupação (detalhamento das atribuições): 
4- Participa, assessora, acompanha e elabora instrumentos para o processo de 
avaliação pessoal, objetivando subsidiar as decisões, tais como: promoções, 
movimentação de pessoal, planos de carreira, remuneração, programas de 
treinamento e desenvolvimento, etc. 
5- Planeja, coordena, executa e avalia, individualmente ou em equipe 
multiprofissional, programas de treinamento, de capacitação e 
desenvolvimento de recursos humanos. 
6- Participa do processo de movimentação pessoal, analisando o contexto 
atual, os antecedentes e as perspectivas em seus aspectos psicológicos e 
motivacionais, assessorando na indicação da locução e integração funcional. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Descrição de Ocupação (detalhamento das atribuições): 
7- Participa de programas e/ou atividades na área de segurança do trabalho, 
subsidiando-os quanto a aspectos psicossociais. 
8- Participa e assessora estudos, programas e projetos relativos a organização 
do trabalho e definição de papéis ocupacionais: produtividade, remuneração, 
incentivo, rotatividade, absenteismo e evasão em relação a integração 
psicossocial dos indivíduos e grupos de trabalho. 
9- Promove estudos para identificação das necessidades humanas em face da 
construção de projetos e equipamentos de trabalho (ergonomia). 
10- Participa de programas educacionais, culturais, recreativos e de higiene 
mental, com vistas a assegurar a preservação da saúde e da qualidade de vida 
do trabalhador. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Descrição de Ocupação (detalhamento das atribuições): 
11- Encaminha e orienta os empregados e as organizações, quanto ao 
atendimento adequado, no âmbito da saúde mental, nos níveis de prevenção, 
tratamento reabilitação. 
12- Elabora diagnósticos psicossociais das organizações. 
13- Emite pareceres e realiza projetos de desenvolvimento da organização no 
âmbito de sua competência. 
14- Realiza pesquisas visando a construção e ampliação do conhecimento 
teórico e aplicado ao trabalho. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Descrição de Ocupação (detalhamento das atribuições): 
15- Coordena e supervisiona as atividades de Psicologia do trabalho, ou 
setores em que elas se inserem, em instituições ou organizações em que essas 
atividades ocorrem. 
16- Desenvolve ações destinadas as relações de trabalho no sentido de maior 
produtividade e da realização pessoal dos indivíduos e grupos, intervindo na 
elaboração de conflitos e estimulando a criatividade na busca de melhor 
qualidade de vida no trabalho. 
17- Acompanha a formulação e implantação de projetos de mudanças nas 
organizações, com o objetivo de facilitar ao pessoal a absorção das mesmas. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Descrição de Ocupação (detalhamento das atribuições): 
18- Assessora na formação e na implantação da política de recursos humanos 
das organizações. 
19- Participa do processo de desligamento de funcionários, no que se refere a 
demissão e ao preparo para aposentadoria, visando a elaboração de novos 
projetos de vida. 
20- Participa como consultor, no desenvolvimento das organizações sociais, 
atuando como facilitador de processos de grupo e de intervenção psicossocial 
nos diferentes níveis hierárquicos das estruturas formais. 
Introdução à Psicologia
AULA 14
Psicólogo do Trânsito 
1- Desenvolve pesquisa científica no campo dos processos psicológicos,
psicossociais e psicofísicos relacionados ao problema do trânsito.
2- Realiza exames psicológicos de aptidão profissional em candidatos a
habilitação para dirigir veículos automotores(“Psicotécnicos”).
3- Assessora no processo de elaboração e implantação de sistemas de
sinalização de trânsito, especialmente no que concerne a questões de
transmissão, recepção e retenção de informações.
4- Participa de equipes multiprofissionais voltadas à prevenção de acidentes
de trânsito.
5- Desenvolve, na esfera de sua competência, estudos e projetos de educação
de trânsito.
Introdução à Psicologia
AULA 14
Psicólogo do Trânsito 
6- Contribui nos estudos e pesquisas relacionados ao comportamento
individual e coletivo na situação de trânsito, especialmente nos complexos
urbanos.
7- Estuda as implicações psicológicas do alcoolismo e de outros distúrbios nas
situações de trânsito.
8- Avalia a relação causa-efeito na ocorrência de acidentes de trânsito,
levantando atitudes-padrão nos envolvidos nessas ocorrências e sugerindo
formas de atenuar as suas incidências.
Introdução à Psicologia
AULA 14
Psicólogo do Trânsito 
9- Aplica e avalia novas técnicas de mensuração da capacidade psicológicados motoristas.
10- Colabora com a justiça e apresenta, quando solicitado, laudos, pareceres,
depoimentos etc;
11- Servindo como instrumentos comprobatórios para melhor aplicação da lei
e justiça;
12- Atua como perito em exames para motorista, objetivando sua
readaptação ou reabilitação profissional.
Introdução à Psicologia
AULA 14
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
Introdução à Psicologia
AULA 13
SDE0914 - Introdução à Psicologia
Aula 13
Introdução à Psicologia
AULA 13
Objetivos:
 Apresentar a Psicologia 
como profissão.
Introdução à Psicologia
AULA 13
A psicologia no Brasil é uma profissão reconhecida por 
lei – Lei 4.119, de 1962.
São psicólogos habilitados ao exercício profissional 
aqueles que concluem um curso de graduação em 
psicologia e se registram no CRP.
Segundo essa lei, é privativo do psicólogo o uso de 
métodos e técnicas da psicologia para fins de 
diagnóstico psicológico, orientação e seleção 
profissional, orientação psicopedagógica e solução de 
problemas de ajustamento.
Introdução à Psicologia
AULA 13
Até a regulamentação da psicologia como profissão, a 
Psicologia Organizacional e a Escolar já contavam com 
três décadas de aplicação. A Psicologia Clínica era 
incipiente. Esta passa a ser privilegiada após a 
regulamentação.
Introdução à Psicologia
AULA 13
O psicólogo não adivinha nada
O psicólogo não tem bola de cristal nem é 
bruxo da sociedade contemporânea. Ele 
possui um conjunto de técnicas e de 
conhecimentos que lhe possibilitam 
compreender o que o outro diz, as 
expressões e gestos que faz, integrando tudo 
em um quadro de análise que busca 
descobrir as razões dos atos, dos 
pensamentos, dos desejos, das emoções.
O psicólogo possui instrumentos teóricos 
para desvendar o que está implícito, 
encoberto, não aparente.
Introdução à Psicologia
AULA 13
A psicologia e o conhecimento de si
A psicologia permite que tenhamos um 
conhecimento abrangente sobre o homem: suas 
emoções, sentimentos, seu comportamento. 
Sabemos sobre o seu desenvolvimento e suas 
formas de aprender. Conhecemos suas 
inquietações, vivências, angústias e alegrias.
Os conhecimentos científicos, construídos pelo 
homem, estão voltados para ele. O aprendizado 
dos conhecimentos científicos possibilita sempre 
um melhor conhecimento sobre a vida humana.
Todos os conhecimentos permitem um saber 
sobre o mundo e, portanto, aumentam seu 
conhecimento sobre você si mesmo.
Introdução à Psicologia
AULA 13
O psicólogo é diferente de um bom amigo
O apoio de qualquer pessoa pode ter uma função de ajuda para a 
superação de dificuldades.
No entanto, o psicólogo utiliza conhecimento científico na sua 
intervenção. A psicologia dispõe de técnicas e instrumentos 
apropriados e cientificamente elaborados que lhe possibilitam 
diagnosticar, interpretar e intervir diante dos problemas.
A intervenção do psicólogo é intencional, planejada e feita com 
conhecimentos próprios da ciência psicológica.
Introdução à Psicologia
AULA 13
O psicólogo é diferente de um bom amigo
A psicologia ao longo da sua história como ciência, criou 
teorias explicativas da realidade psicológica, ou descritivas do 
comportamento, bem como métodos e técnicas próprias de 
investigação da vida psicológica e do comportamento humano 
(testes, entrevistas, observação, etc).
Com a coleta e análise dos dados (conforme o modelo de 
explicação adotado), o psicólogo planeja sua intervenção: 
psicoterapia, treinamento, orientação, no sentido de 
curar ou promover a saúde.
Introdução à Psicologia
AULA 13
Psicologia e Psiquiatria
Psicologia e psiquiatria se fundam em campos de preocupações diferentes.
Enquanto a psiquiatria se constitui como um saber da doença mental ou psicológica,
a psicologia tornou-se um saber sobre o funcionamento mental ou psicológico.
Sigmund Freud contribuiu para uma aproximação entre essas duas áreas quando
afirmou que “o que difere o normal do patológico é uma questão de grau e não de
natureza”.
Na década de 50, com o desenvolvimento da psicofarmacologia e consequente
retomada das bases biológicas e orgânicas da psiquiatria, novamente as duas ciências
de afastam.
Psicologia e psiquiatria se aproximam no que diz respeito às intervenções junto aos
processos patológicos da subjetividade humana.
Introdução à Psicologia
AULA 13
Finalidade do trabalho psicológico
O psicólogo como profissional que promove saúde.
Saúde é o “estado de bem-estar físico, mental e social”.
Ao falarmos de saúde, portanto, estamos falando de um conjunto de condições, 
criadas coletivamente, que permitem a continuidade da própria sociedade 
(alimentação, educação, lazer, vida social, etc).
O psicólogo tem seu trabalho relacionado às condições gerais de vida de uma 
sociedade, embora sua ênfase recaia sobre a subjetividade dos indivíduos.
Introdução à Psicologia
AULA 13
14 DISCIPLINAS
Análise Experimental do Comportamento
Psicologia da Percepção
Psicologia da Motivação e Emoção
Psicologia da Aprendizagem e Memória
Psicologia da personalidade 
Desenvolvimento da Infância e Adolescência
Psicologia Social I
Psicologia Social II
Psicologia do Pensamento e Linguagem
Psicopatologia I
Psicopatologia II
Desenvolvimento da Idade Adulta e Terceira Idade
Seminários Avançados em Psicologia
Seminários Integrados em Psicologia
Introdução à Psicologia
AULA 13
III . Fundamentos metodológicos garantem a apropriação crítica do 
conhecimento disponível e capacitação para a produção de novos 
conhecimentos, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e 
estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia.
5 DISCIPLINAS
Estatística Básica
Metodologia Científica
Pesquisa em Psicologia 
Produção Avançada de trabalho acadêmico I
Produção Avançada de trabalho acadêmico II
Introdução à Psicologia
AULA 13
IV . Procedimentos para a 
investigação científica e a prática 
profissional asseguram o domínio 
técnico e metodológico necessários ao 
domínio dos instrumentos de avaliação 
e de intervenção. Neste eixo espera-se 
o desenvolvimento de competências e 
habilidades específicas para avaliar e 
adequar instrumentos de medidas 
psicométricas, assim como aqueles 
que envolvem interpretações de 
problemas e contextos específicos de 
investigação e ação profissional.
4 DISCIPLINAS
Técnica de Exame Psicológico I
Técnica de Exame Psicológico II
Psicodiagnóstico
Processos Grupais
Métodos de observação em 
psicologia
Introdução à Psicologia
AULA 13
V . Interfaces com campos afins do 
conhecimento incluem diferentes 
áreas do conhecimento pertinentes 
aos aspectos biopsicossociais e 
culturais, visando demarcar a 
natureza e a especificidade do 
fenômeno psicológico e percebê-lo 
em sua interação com fenômenos 
multidisciplinares. As competências 
e habilidades referem-se à 
compreensão integral e 
contextualizada dos fenômenos e 
processos psicológicos:
8 DISCIPLINAS
Fundamentos das Ciências Sociais
Fundamentos de Neuroanatomia
Psicofisiologia
Análise Textual
Eletiva de dois créditos (três 
disciplinas)
Ética na Saúde
Tópicos em libras: surdez e inclusão
Organização e Políticas Públicas
Introdução à Psicologia
AULA 13
VI . Práticas profissionais estão voltadas para 
assegurar um núcleo básico de competências que 
permitam a inserção do graduado em diferentes 
contextos institucionais e sociais, de forma articulada 
com profissionais de áreas afins. O núcleo profissional 
assegura o desenvolvimento de competências e 
habilidades específicas em diferentes abordagens em 
Psicologia. Os estágios supervisionados básicos e 
específicos estão articulados com as ênfases 
curriculares onde o curso se encontra inserido. 
Introdução à Psicologia
AULA 13
O compromisso do psicólogocom a promoção da saúde, no entanto, não o impedirá de 
intervir quando se defrontar com a doença e a necessidade da cura.
A saúde mental do indivíduo está diretamente relacionada às condições materiais de 
vida, pois a miséria material (fome, falta de habitação, desemprego, analfabetismo, 
mortalidade infantil, etc) prejudica o desenvolvimento do indivíduo.
O psicólogo trabalha para promover a saúde; trabalha para que as pessoas desenvolvam 
uma compreensão cada vez maior de sua inserção nas relações sociais e de sua 
constituição histórica e social enquanto ser humano.
Finalidade do trabalho psicológico
Introdução à Psicologia
AULA 13
O projeto de lei no 3.338/08, que
regulamenta a jornada de trabalho
dos profissionais de Psicologia para
30 horas semanais, foi aprovado em
julho de 2014 pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da
Câmara e seguiu para a sanção
presidencial.
Ao entrar em vigor, os profissionais
da área passam a trabalhar 30 horas
por semana sem redução de salário.
Introdução à Psicologia
AULA 13
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
Introdução à Psicologia
AULA 12
SDE0914 - Introdução à Psicologia
Aula 12
Introdução à Psicologia
AULA 12
Objetivos:
 Apresentar os pressupostos 
éticos da profissão e o 
papel dos conselhos.
Introdução à Psicologia
AULA 12
SISTEMA DE CONSELHOS
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos 
Regionais de Psicologia (CRPs) formam, juntos, o 
Sistema Conselhos.
O CFP e os Conselhos Regionais foram criados pela Lei 
nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971 , regulamentada 
pelo Decreto 79.822, de 17 de junho de 1977. A lei 
define que os Conselhos são dotados de personalidade 
jurídica de direito público, autonomia administrativa e 
financeira.
O Conselho Federal de Psicologia é o órgão supremo 
dos Conselhos Regionais,
com jurisdição em todo o território nacional e sede no 
Distrito Federal.
Introdução à Psicologia
AULA 12
SISTEMA DE CONSELHOS
É função do Sistema Conselhos contribuir para o 
desenvolvimento da Psicologia como ciência e 
profissão, conforme previsto nos regimentos internos 
do Conselho Federal e Conselhos Regionais.
Site do Conselho Federal de Psicologia –
www.cfp.org.br 
Introdução à Psicologia
AULA 12
- Elaborar seu regimento e aprovar os regimentos organizados pelos Conselhos
Regionais; orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Psicólogo;
- Expedir as resoluções necessárias ao cumprimento das leis em vigor e das
que venham modificar as atribuições e competências dos profissionais de
Psicologia;
- Definir, nos termos legais, o limite de competência do exercício profissional,
conforme os cursos realizados ou provas de especialização prestadas em
escolas ou institutos profissionais reconhecidos;
- Elaborar e aprovar o Código de Ética Profissional do Psicólogo;
- Funcionar como tribunal superior de ética profissional;
- Servir de órgão consultivo em matéria de Psicologia;
São atribuições do Conselho Federal, entre outras:
Introdução à Psicologia
AULA 12
- Julgar, em última instância, os recursos das deliberações dos Conselhos
Regionais;
- Publicar, anualmente, o relatório de seus trabalhos e a relação de todos os
psicólogos registrados;
- Expedir resoluções e instruções necessárias ao bom funcionamento do
Conselho Federal e dos Conselhos Regionais, inclusive no que tange ao
procedimento eleitoral respectivo.
São atribuições do Conselho Federal, entre outras:
Introdução à Psicologia
AULA 12
- Organizar seu regimento, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal;
- Orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em sua área de
competência;
- Zelar pela observância do código de ética profissional, impondo sanções pela
sua violação;
- Funcionar como tribunal regional de ética profissional;
- Sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à orientação e
fiscalização do exercício profissional;
- Eleger dois delegados-eleitores para a assembléia de delegados;
- Remeter, anualmente, relatório ao Conselho Federal, nele incluindo relações
atualizadas dos profissionais inscritos e cancelados;
- Elaborar a proposta orçamentária anual, submetendo-a à aprovação do
Conselho Federal e encaminhar a prestação de contas ao Conselho Federal.
São atribuições dos Conselhos Regionais:
Introdução à Psicologia
AULA 12
Código de Ética Profissional do Psicólogo
RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer 
padrões esperados quanto às práticas 
referendadas pela respectiva categoria 
profissional e pela sociedade, procura fomentar 
a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca 
da sua prá- xis, de modo a responsabilizá-lo, 
pessoal e coletivamente, por ações e suas 
conseqüências no exercício profissional. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
Código de Ética Profissional do Psicólogo
RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05
A missão primordial de um código de ética 
profissional não é de normatizar a natureza 
técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, 
dentro de valores relevantes para a sociedade e 
para as práticas desenvolvidas, um padrão de 
conduta que fortaleça o reconhecimento social 
daquela categoria. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho 
no respeito e na promoção da 
liberdade, da dignidade, da igualdade e 
da integridade do ser humano, apoiado 
nos valores que embasam a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos. 
II. O psicólogo trabalhará visando 
promover a saúde e a qualidade de 
vida das pessoas e das coletividades e 
contribuirá para a eliminação de 
quaisquer formas de negligência, 
discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
III. O psicólogo atuará com 
responsabilidade social, analisando 
crítica e historicamente a realidade 
política, econômica, social e cultural. 
IV. O psicólogo atuará com 
responsabilidade, por meio do 
contínuo aprimoramento profissional, 
contribuindo para o desenvolvimento 
da Psicologia como campo científico 
de conhecimento e de prática. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
V. O psicólogo contribuirá para 
promover a universalização do acesso 
da população às informações, ao 
conhecimento da ciência psicológica, 
aos serviços e aos padrões éticos da 
profissão. 
VI. O psicólogo zelará para que o 
exercício profissional seja efetuado 
com dignidade, rejeitando situações 
em que a Psicologia esteja sendo 
aviltada. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
VII. O psicólogo considerará as 
relações de poder nos contextos em 
que atua e os impactos dessas 
relações sobre as suas atividades 
profissionais, posicionando-se de 
forma crítica e em consonância com 
os demais princípios deste Código.
Introdução à Psicologia
AULA 12
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades
para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de
trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços,
utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente
fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
profissional;
Introdução à Psicologia
AULA 12
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública
ou de emergência, sem visar benefício pessoal;
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os
direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
f) Fornecer, a quem de direito, naprestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu
objetivo profissional;
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que
for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou
beneficiário;
Introdução à Psicologia
AULA 12
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos
apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e
fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao
bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo,
guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo
sejam feitas conforme os princípios deste Código;
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais,
respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado,
colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;
Introdução à Psicologia
AULA 12
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que
os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as
informações necessárias à continuidade do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício
ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princípio
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou
opressão;
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,
quando do exercício de suas funções profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de
práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou
qualquer forma de violência;
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o
exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade
profissional; 10 Código de Ética Profissional do Psicólogo .
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de
atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não
estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas
psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha
vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente
nos objetivos do serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus
vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam
afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos
resultados da avaliação;
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando
benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por
instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo
profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo
que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas,
decorrentes de informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços
profissionais;
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens
outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados,
assim como intermediar transações financeiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por
encaminhamento de serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar
resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de
forma a expor pessoas, grupos ou organizações.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou 
permanecer em uma organização, considerará a missão, 
a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela 
vigentes e sua compatibilidade com os princípios e 
regras deste Código. 
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao 
psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, 
apresentar denúncia ao órgão competente. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o 
psicólogo: 
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços 
prestados e as condições do usuário ou beneficiário; 
b) Estipulará o valor de acordo com as características da 
atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário 
antes do início do trabalho a ser realizado; 
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos 
independentemente do valor acordado.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou 
paralisações, garantirá que: 
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas; 
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários 
ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com 
profissionais não psicólogos: 
a) Encaminhará a profissionais ou entidades 
habilitados e qualificados demandas que 
extrapolem seu campo de atuação; 
b) Compartilhará somente informações relevantes 
para qualificar o serviço prestado, resguardando o 
caráter confidencial das comunicações, 
assinalando a responsabilidade, de quem as 
receber, de preservar o sigilo.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de 
serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por 
outro profissional, nas seguintes situações: 
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço; 
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou 
usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao 
profissional; 
c) Quando informado expressamente, por qualquer 
uma das partes, da interrupção voluntária e 
definitiva do serviço; 
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a 
intervenção fizer parte da metodologia adotada.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de 
criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá 
obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, 
observadas as determinações da legislação vigente:
§1° – No caso de não se apresentar um responsável 
legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado 
às autoridades competentes; 
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos 
encaminhamentos que se fizerem necessários para 
garantir a proteção integral do atendido. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, 
por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou 
organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. 
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências 
decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais 
deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá 
decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. 
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o 
psicólogodeverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar 
informações, considerando o previsto neste Código. 
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe 
multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para 
o cumprimento dos objetivos do trabalho. 
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser 
comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem 
medidas em seu benefício. 
Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática 
psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional 
vigente, devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer 
motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais. 
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo 
o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior 
utilização pelo psicólogo substituto. 
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável 
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação 
dos arquivos confidenciais.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas 
para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias: 
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela 
divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, 
organizações e comunidades envolvidas; 
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante 
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação 
específica e respeitando os princípios deste Código; 
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo interesse 
manifesto destes; 
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das 
pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o 
desejarem.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, 
informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e 
normas contidas neste Código. 
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou 
venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou 
facilitem o exercício ilegal da profissão. 
Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de 
comunicação, zelará para que as informações prestadas disseminem o 
conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel 
social da profissão.
Introdução à Psicologia
AULA 12
Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer 
meios, individual ou coletivamente: 
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro; 
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua; 
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e 
práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão; 
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda; 
e) Não fará previsão taxativa de resultados; 
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais; 
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias 
profissionais; 
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
Introdução à Psicologia
AULA 12
CÓDIGO DE PROCESSAMENTO DISCIPLINAR RESOLUÇÃO CFP Nº 006/2007
TÍTULO I 
Das Disposições Gerais 
Art. 1º - As faltas disciplinares e infrações ao Código de Ética praticadas por 
psicólogos, no exercício profissional ou no cargo de Conselheiro, serão 
apuradas em todo território nacional, pelos Conselhos de Psicologia, nos 
termos do presente Código. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
CÓDIGO DE PROCESSAMENTO DISCIPLINAR RESOLUÇÃO CFP Nº 006/2007
Art. 2º - Os processos disciplinares serão iniciados mediante representação de 
qualquer interessado ou, de ofício, pelos Conselhos de Psicologia, por 
iniciativa de qualquer de seus órgãos internos ou de seus Conselheiros, 
efetivos ou suplentes. 
Art. 3o - Os processos disciplinares ordinário, funcional e ético e os 
procedimentos a serem adotados em cada caso seguirão o disposto neste 
Código. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
CAPÍTULO V 
Das Penalidades 
Art. 69 - As penalidades aplicáveis são as seguintes: 
a) advertência; 
b) multa, conforme tabela do Conselho Regional prevista no 
Art. 55 do Decreto nº 79.822/77; 
c) censura pública; 
d) suspensão do exercício profissional, por 30 (trinta) dias ad 
referendum do Conselho Federal; 
e) cassação do registro para o exercício profissional, ad 
referendum do Conselho Federal. 
Introdução à Psicologia
AULA 12
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
Introdução à Psicologia
AULA 11
SDE0914 - Introdução à Psicologia
Aula 11
Introdução à Psicologia
AULA 11
Objetivos:
 Apresentar os fatores que 
caracterizam o ser humano.
Introdução à Psicologia
AULA 11
O homem é um ser sócio-histórico
O que a natureza (o biológico) dá ao homem quando 
ele nasce não basta, porém, para garantir sua vida em 
sociedade.
Ele precisa adquirir, várias aptidões, aprender as formas 
de satisfazer as necessidades, apropriar-se, enfim, do 
que a sociedade humana criou no decurso de seu 
desenvolvimento histórico.
Introdução à Psicologia
AULA 11
As condições biológicas permitem ao homem apropriar-se da cultura e formar 
as capacidades e funções psíquicas. A única aptidão inata no homem é a 
aptidão para a formação de outras aptidões.
Essas aptidões se formarão a partir do contato com o mundo dos objetos e 
com fenômenos da realidade objetiva, resultado da experiência sócio-histórica
da humanidade. É o mundo da ciência, da arte, dos instrumentos, da 
tecnologia, dos conceitos e ideais. Para se apropriar desse mundo, o homem 
desenvolve atividades que reproduzem os traços essenciais da atividade 
acumulada e cristalizada nesses produtos da cultura.Os instrumentos 
humanos levam em si os traços característicos da criação humana. Estão neles 
fixadas as operações de trabalho historicamente elaboradas.
Concepção do Curso de Psicologia
Introdução à Psicologia
AULA 11
A assimilação pelo homem de sua cultura é um processo de reprodução no
indivíduo das propriedades e aptidões historicamente formadas pela espécie
humana. A criança, colocada diante do mundo dos objetos humanos, deve agir
adequadamente nesse mundo para se apropriar da cultura, isto é, deve
aprender a utilizar os objetos. Torna-se, então, condição fundamental para que
isso ocorra, que as relações do indivíduo com o mundo dos objetos sejam
mediadas pelas relações com os outros indivíduos. A criança é introduzida no
mundo da cultura por outros indivíduos, que a guiam nesse mundo.
Concepção do Curso de Psicologia
Introdução à Psicologia
AULA 11
O que caracteriza o humano?
O trabalho humano está subordinado à 
vontade e ao pensamento conceitual.
Para que o instrumento seja considerado um 
instrumento de trabalho, é necessário que a 
sua representação na mente seja 
conceitualizada e, desta 
maneira, transforme-se em um primeiro 
dado de consciência.
O HOMEM TRABALHA E UTILIZA INSTRUMENTOS
Introdução à Psicologia
AULA 11
O HOMEM CRIA E UTILIZA A LINGUAGEM
Para o psicólogo Alexis Leontiev, a linguagem é 
o elemento concreto que permite ao homem 
ter consciência das coisas. Mas, para chegar 
até a linguagem, houve alguns antecedentes.Se raciocinarmos em termos evolutivos (teoria 
evolucionista de Darwin), o homem teve sua 
origem a partir de um antropóide.
O instrumento de trabalho induz o 
aparecimento da consciência (isso ocorre de 
forma concomitante) e cria as condições para 
o surgimento da linguagem — três condições 
que impulsionam o desenvolvimento humano.
Introdução à Psicologia
AULA 11
O HOMEM COMPREENDE O MUNDO AO SEU REDOR
Quando percebemos algo, refletimos esse 
real na forma de imagem em nosso 
pensamento. Muitos animais apresentam 
essa possibilidade. Mas nós, homens, 
compreendemos — relacionando e 
conceituando — o que está a nossa volta.
A consciência reflete o mundo objetivo. É a 
construção, no nível subjetivo, da realidade 
objetiva. Sua formação se deve ao trabalho e 
às relações sociais surgidas entre os homens 
no decorrer da produção dos meios 
necessários para a vida.
Introdução à Psicologia
AULA 11
As propriedades que fazem do homem um 
ser particular, que fazem deste animal um 
ser humano, são um suporte biológico 
específico, o trabalho e os instrumentos, a 
linguagem, as relações sociais e uma 
subjetividade caracterizada pela 
consciência e identidade, pelos 
sentimentos e emoções e pelo 
inconsciente. Com isso, queremos dizer 
que o humano é determinado por todos 
esses elementos. Ele é multideterminado.
Introdução à Psicologia
AULA 11
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
Introdução à Psicologia
AULA 10
SDE0914 – Introdução à Psicologia
Aula 10
Introdução à Psicologia
AULA 10
Objetivos:
Apresentar a terapia 
cognitivo e seus principais 
conceitos.
Introdução à Psicologia
AULA 10
A psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao
comportamentalismo que dominou o cenário da
psicologia, em especial norte americana, da década de
20 até a década de 60. Entretanto, embora tenha sido
extremamente produtivo, o behaviorismo começou a
causar uma grande insatisfação em função de não
considerar em seus estudos a ação dos processos
mentais superiores ou funções mentais. Desta forma
cria-se a condição propícia para o desenvolvimento de
uma nova área da psicologia: o cognitivismo.
PSICOLOGIA COGNITIVA
Introdução à Psicologia
AULA 10
A Psicologia Cognitiva difere do comportamentalismo 
em vários pontos: os cognitivistas concentram-se no 
processo do conhecimento e não na resposta a 
estímulos; se interessam pela forma como a mente 
estrutura e organiza a experiência e, segundo a 
concepção cognitivista, o indivíduo organiza ativa e 
criativamente os estímulos recebidos do ambiente.
Introdução à Psicologia
AULA 10
Teoria Racional emoitiva de Albert Ellis (1955) – psicanalista que desenvolveu
um sistema terapêutico de mudança de personalidade conhecido como
teoria e/ou terapia racional emotiva. Segundo Ellis, as causas das
dificuldades psicológicas são atribuídas às crenças irracionais que fazemos da
realidade. É uma terapia didática, diretiva e mais preocupada com a
estrutura de pensamento do cliente. A terapia busca auxiliar o indivíduo a
perceber as armadilhas que as interpretações equivocadas da realidade
representam. Ellis organiza sua teoria como o modelo A – B – C. Nosso
sistema de crenças é construído ao longo de nossas vidas, no contexto
sociocultural, mediante nossas experiências pessoais.
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AULA 10
Análise comportamental proposta pela TREC.
A – fato, acontecimento (evento ativador)
B – crenças (mediação cognitiva)
C – consequências (emocionais, fisiológicas e
comportamentais)
D – discussão sobre B
E – reestruturação cognitiva
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AULA 10
Ellis propõe que a forma mais eficaz de ajudar as pessoas a realizar
mudanças básicas de personalidade consiste em confronta-la e explicar-lhe
porque suas ideias as tornam perturbadas.
Neste contexto seriam tarefas do terapeuta:
1 – mostrar ao cliente que seus problemas se relacionam com suas crenças
e como essas foram desenvolvidas.
2 – conscientizar o cliente de que ele alimenta suas próprias crenças
irracionais.
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AULA 10
3 – tentar levar o cliente a modificar seu pensamento abandonando suas
crenças irracionais. Isso se faz desafiando o cliente a desenvolver filosofias
mais racionais de vida, de modo que possam evitar tornarem-se vítimas de
novas crenças irracionais.
4 – a tarefa primordial do terapeuta é ensinar o cliente meios para
compreender-se a si mesmo e modificar-se.
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Teoria Cognitiva de Aaron Beck - psiquiatra de formação psicanalítica
tradicional e cunhou o termo terapia cognitiva no início dos anos 60.
Três proposições fundamentais definem as características que estão no
núcleo da terapia cognitiva:
1 – a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada.
2 – a atividade cognitiva influencia o comportamento.
3 – o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança
cognitiva.
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O desenvolvimento da terapia cognitiva se deu em um momento histórico
em que as abordagens dominantes eram a psicanálise, o behaviorismo e, em
menor escala, o humanismo. Algumas características diferenciam a escola
cognitiva e seu método terapêutico:
1 – o material trazido pelo paciente não é interpretado pelo terapeuta, mas
elaborado em conjunto com o paciente em um trabalho de identificar,
examinar e corrigir as distorções do pensamento que causam sofrimento
emocional ao indivíduo.
2 – o trabalho é focalizado em identificar e corrigir padrões de pensamentos
conscientes e inconscientes (que não estão imediatamente acessíveis a cs).
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AULA 10
3 – o levantamento de hipóteses e a testagem das mesmas fazem parte da
terapia.
4 – diferentemente do comportamentalismo, que propõe o determinismo
ambiental, a terapia cognitiva propõe que a testagem da realidade seja
dirigida para o pensamento do cliente e não para o seu comportamento.
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São premissas básicas da terapia cognitiva:
1 – a inter-relação entre cognição, emoção e 
comportamento está implicada no funcionamento 
normal do ser humano e, em especial, na psicopatologia.
2 – as distorções cognitivas (determinantes na forma 
como o indivíduo interpreta suas experiências) são 
bastante prevalentes em diferentes transtornos. O 
objetivo da terapia é corrigir tais distorções.
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AULA 10
3 – há uma interação recíproca entre pensamentos,
sentimentos, comportamentos, fisiologia e ambiente.
Assim, a mudança em qualquer um destes componentes
pode iniciar modificações nos demais.
4 – nos transtornos psicológicos o pensamento do
indivíduo torna-se mais distorcido, rígido, absoluto,
generalizado e suas crenças mais inflexíveis. A terapia
cognitiva além de ensinar o cliente a identificar,
examinar e modificar as distorções do pensamento visa
também torná-lo mais flexível e não absoluto na
avaliação dos eventos.
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Dentro desta abordagem seriam funções do terapeuta (papel ativo,
colaborativo e educativo) cognitivo:
1 – auxiliar o cliente na identificação dos pensamentos automáticos e das
crenças disfuncionais associadas a eles.
2 – propor técnicas de reestruturação cognitiva, visando à modificação
desses mesmos pensamentos automáticos.
3 – levantar hipóteses sobre a categoria de crença central da qual
pensamentos automáticos específicos parecem ter surgido.
4 – especificar a crença central preponderante.
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AULA 10
5 – apresentar ao cliente sua hipótese sobre a crença central, solicitando dele
uma confirmação (ou não).
6 – educar o cliente sobre crenças centrais em geral e sobre sua crença em
específico, orientando-o a monitorar a(s) operação (ões) de sua crença
central.
7 – começar a avaliare modificar a crença central junto com o cliente,
auxiliando-o a especificar uma crença central nova mais adaptativa.
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AULA 10
A terapia cognitiva trabalha com três níveis de cognição:
1 – Crenças centrais ou nucleares - Ideias ou conceitos mais enraizados e
fundamentais acerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo.
As crenças são incondicionais, isto é, independentes da situação que se
apresente ao indivíduo, ele irá pensar do mesmo modo.
São formadas desde a infância e se fortalece ao longo da vida.
São cristalizadas, como verdades absolutas e imutáveis.
Para alcançar mudanças duradouras no tratamento essas crenças devem ser
modificadas (objetivo último da TC).
Com a ativação das crenças o processamento das informações torna-se
tendencioso, negligenciado ou minimizando as informações que possam
desconfirmar as evidências contrárias.
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AULA 10
2 – Crenças intermediárias
Construções cognitivas derivadas das crenças centrais e 
subjacentes aos pensamentos automáticos.
São regras, normas, premissas e atitudes que adotamos e 
que guiam nossa conduta.
Os pressupostos normalmente são condicionais.
As regras são usualmente expressões do tipo: “tenho 
que” e “devo”.
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AULA 10
3 – Pensamentos automáticos
Pensamentos que acontecem rápido, involuntário e 
automaticamente.
Normalmente são exagerados e distorcidos e tem um papel 
importante na psicopatologia porque moldam tanto as 
emoções como as ações.
Sua modificação melhora o humor do cliente, enquanto a 
modificação da crença nuclear melhora o transtorno.
Podem ocorrer tanto na forma de frases quanto de imagens.
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AULA 10
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
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AULA 09
SDE0914 – Introdução à Psicologia
Aula 09
Introdução à Psicologia
AULA 09
Objetivos:
Apresentar os principais 
conceitos sobre o humanismo 
e a Pirâmide motivacional de 
Maslow.
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AULA 09
A perspectiva humanista enfatiza o potencial inerente das pessoas para a
auto-realização. Desta forma os terapeutas humanistas visam promover
a auto-realização ajudando as pessoas a crescer na percepção e auto-
aceitação. Ao contrário dos terapeutas psicanalistas, os terapeutas
humanistas tendem a focalizar:
1. O presente e o futuro, ao invés do passado. Exploram os
sentimentos à medida que ocorrem, em vez de procurarem
percepções sobre as origens dos sentimentos na infância.
2. Os pensamentos conscientes ao invés dos inconscientes.
PERSPECTIVA HUMANISTA
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AULA 09
3. A necessidade da pessoa assumir imediata responsabilidade pelos
próprios sentimentos e ações, em vez de descobrir determinantes
ocultos.
4. A promoção do crescimento e da realização, em vez da cura de
doenças. Assim, as pessoas nessa terapia são clientes e não
pacientes.
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AULA 09
A terapia humanista mais difundida é a terapia centrada na pessoa,
desenvolvida por Carl Rogers.
Um terapeuta centrado na pessoa focaliza as autopercepções consciente do
cliente em vez das interpretações do terapeuta.
O terapeuta escuta, sem julgamento ou interpretação, e se abstém de
orientar o cliente para determinadas percepções.
Essa estratégia fez com que a terapia centrada na pessoa fosse denominada
como um tipo de terapia não diretiva.
TERAPIA CENTRADA NA PESSOA
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AULA 09
Convicto de que a maioria das pessoas já possui recursos para o crescimento,
Rogers estimulava os terapeutas a exibir autenticidade, aceitação e empatia.
Segundo ele quando os terapeutas abandonam suas fachadas e expressam
com sinceridade seus verdadeiros sentimentos, quando permitem que os
clientes se sintam incondicionalmente aceitos, e quanto sentem empatia e
refletem os sentimentos de seus clientes, estes podem ter um aumento na
autocompreensão e na auto aceitação.
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AULA 09
Rogers utiliza uma técnica denominada escuta ativa, acolhendo, reenunciando
e procurando esclarecimento sobre o que a pessoa expressa (em termos
verbais em não verbais)) e reconhecendo os sentimentos expressos.
A escuta ativa é agora uma parte aceita das praticas de aconselhamento
terapêutico.
O conselheiro ouve atentamente e só interrompe para reenunciar e confirmar
os sentimentos do cliente, aceitar o que o cliente expressa, ou pedir
esclarecimentos.
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AULA 09
Rogers, juntamente com outros teóricos humanistas, como Abraham Maslow, 
acredita que todas as pessoas possuem uma necessidade fundamental de 
autogratificação, um estado de autorealização no qual as pessoas vivenciam 
seu potencial pleno de agir de seu modo único.
Ele propõe que as pessoas desenvolvem uma necessidade por estima positiva 
que reflete o desejo de ser amado e respeitado. Em virtude de outras pessoas 
serem responsáveis por essa estima positiva, crescemos dependentes delas. 
Começamos a considerar-nos e a nos julgar de acordo com a visão de outras 
pessoas, apoiando-nos em seus valores e preocupações.
De acordo com Rogers, uma consequência da atribuição de importância às 
opiniões de outras pessoas é que pode surgir um conflito entre as experiências 
reais das pessoas e seus autoconceitos, ou auto-impressões.
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AULA 09
Rogers propõe que uma maneira de superar a discrepância entre
experiência e autoconceito é através de uma atitude positiva
incondicional de uma outra pessoa, um amigo, um conjuge ou um
terapeuta.
A atitude positiva incondicional refere-se a uma atitude de aceitação e
respeito por parte de um observador, independente do que a pessoa diga
ou faça.
Essa aceitação dá as pessoas a oportunidade de evoluir e crescer cognitiva
e emocionalmente, assim como desenvolver autoconceitos mais realistas.
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AULA 09
Maslow, um psicólogo humanista, organizou os motivos em uma hierarquia,
dos inferiores aos superiores.
Os motivos inferiores originam-se das necessidades corporais que precisam ser
saciadas. À medida que subimos na hierarquia de necessidades de Maslow os
motivos passam a ter origens mais sutis: o desejo de viver confortavelmente,
de se relacionar com outros seres humanos, de causar boa impressão. Maslow
acredita que o mais alto motivo é o de auto-realização – o desejo que uma
pessoa tem de desenvolver todo o seu potencial.
Introdução à Psicologia
AULA 09
Introdução à Psicologia
AULA 09
De acordo com estas teorias, os motivos superiores somente surgem
após a satisfação de todos os outros que o antecedem.
Pesquisas recentes desafiam a validade das idéias de Maslow,
afirmando ser a mesma culturalmente limitada. Em muitas sociedades
mais simples as pessoas vivem no limite da sobrevivência, mas, ainda
assim formam laços sociais fortes e signitivativos e possuem um firme
sendo de auto-estima.
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AULA 09
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.
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AULA 08
SDE0914 – Introdução à Psicologia
Aula 08
Introdução à Psicologia
AULA 08
Objetivos:
 Apresentar as principais 
teorias behavioristas da 
aprendizagem.
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AULA 08
O behaviorismo, ou comportamentalismo, é o sistema teórico que se
dedica ao estudo do comportamento observável, desta forma podemos
entendê-lo como sendo uma filosofia da ciência do comportamento que
propõe questões tais como:
1. É possível tal ciência?
2. Pode ela explicar cada aspecto do comportamento humano?
3. Que métodos pode empregar?
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AULA 08
Sendo até hoje muito criticado existem uma série de afirmações falsas sobre
o behaviorismo, tais como o fato de que se ignora a consciência, os
sentimentos e os estados mentais; que negligencia dosdons inatos afirmando
que todo o comportamento é adquirido; que apresenta o comportamento
simplesmente como um conjunto de respostas; que não tenta explicar os
processos mentais; que não considera as intenções ou os propósitos; que é
superficial; que se limita-se à previsão e controle do comportamento; que
trabalha com animais mas não com pessoas e que não possui validade
ecológica. Essas críticas são feitas, na verdade, por pessoas que conhecem
apenas superficialmente este complexo e interessante sistema teórico que
possui inúmeras aplicações práticas e de grande utilidade em diversas áreas
da vida do ser humano.
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AULA 08
O primeiro behaviorista explícito foi John Watson que,
em 1913 lança um manifesto chamado “a psicologia
como a vê um behaviorista”. Desde este início até a
análise experimental do comportamento toda esta
área da psicologia tem feito muitos progressos e as
dificuldades iniciais foram ultrapassadas, embora as
críticas inadequadas persistam.
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AULA 08
A origem do behaviorismo, ou comportamentalismo, é atribuída a John Watson
em 1913 com a publicação de um ensaio denominado “manifesto behaviorista”.
Este foi a concretização de uma insatisfação crescente com a psicologia
introspectiva que dominava o cenário das produções científicas na área até
então. A proposta apresentada por Watson foi compatível com a de Max Mayer,
um dos primeiros behavioristas, que sugeriu que se considerasse apenas o que
pode ser objetivamente observado no comportamento de alguém em relação
com a sua história ambiental prévia. Essa exclusão dos fenômenos privados se
deveu ao fato de não ser possível um acordo público acerca de sua validade. A
instrospecção não podia ser aceita como uma prática científica e a psicologia de
W. Wundt e E. Titchener era atacada por isso.
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AULA 08
Entretanto pesquisas anteriores a Watson já
preparavam o caminho para o surgimento do
behaviorismo. O próprio Thorndike com sua pesquisa
que utilizavam gatos como sujeitos experimentais em
gaiolas problemas em 1890 já preparava o terreno
para a nova abordagem que seria instituída em
seguida. Na mesma época, na Rússia, aconteciam os
experimentos de Pavlov que posteriormente se torna
um modelo para o behaviorismo americano.
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AULA 08
Pavlov, prêmio Nobel em 1904 pela investigação da fisiologia da digestão,
descobriu, através destes estudos importantes princípios da aprendizagem de
reflexos através da associação de estímulos. A pesquisa de Pavlov é
amplamente conhecida. Sendo um fisiologista ele estava interessado em
estudar o funcionamento do sistema digestório utilizando cães como seus
sujeitos experimentais. Com tal finalidade Pavlov criou um aparato que servia
para colher a saliva do cão a fim de estudar o seu processo digestivo. Para
fazer o cão salivar Pavlov oferecia comida ao mesmo, tendo em vista que este
é o estímulo natural (comida) para se conseguir esta resposta (salivação).
Desta forma um auxiliar entrava onde estava o animal e colocava a comida a
fim de iniciar o procedimento.
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AULA 08
Um dia o auxiliar entrou sem a comida e o cão salivou mesmos assim.
Inicialmente Pavlov ficou até aborrecido por acreditar que o seu
experimento havia sido invalidado entretanto ele logo percebeu que
havia descoberto um dos princípios da aprendizagem por associação
através da qual explicaria a aprendizagem de reflexos.
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AULA 08
Respondentes são comportamentos sobre os quais o indivíduo não tem
controle, neste caso podemos incluir como respondente duas grandes
categorias de comportamentos tanto humanos quanto animais, as respostas
emocionais e as respostas fisiológicas. Note que o que o Pavlov estava
estudando – salivação – é um respondente. Não temos controle sobre este
comportamento que, no caso, é uma resposta fisiológica.
Podemos descrever a experiência de Pavlov da seguinte forma: um estímulo
incondicionado é pareado com um estímulo neutro e a associação entre os
dois faz com que o estímulo neutro assuma as propriedades do estímulo
incondicionado passando a eliciar (provocar) as mesmas respostas que o
estímulo incondicionado. Após esta associação o estímulo neutro passa a ser
denominado estímulo condicionado pois agora ele provoca uma determinada
resposta aprendida por associação.
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AULA 08
Vamos colocar uma pequena definição de cada um desses elementos:
• Estímulo incondicionado (EI) – estímulo que naturalmente elicia 
determinada resposta.
• Resposta incondicionada (RI) – resposta natural ao estímulo incodicionado
• Estímulo neutro (EN) – estímulo que não mantém relação com a resposta 
em questão. 
• Agora vou mostrar esquematicamente o condicionamento clássico, 
também denominado de condicionamento pavloviano ou condicionamento 
respondente.
• Estímulo condicionado (EC) – nova denominação do estímulo neutro após 
sua associação com o EI.
• Resposta condicionada (RC) – resposta eliciada pelo estímulo 
incondicionado.
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AULA 08
EI RI REFLEXO NATURAL (comum a todos os elementos de
uma mesma espécie)
EN
EC RC REFLEXO APRENDIDO (específico de um único sujeito
em função de sua história de aprendizagem)
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AULA 08
O experimento classico de Pavlov pode ser colocado dentro deste
modelo, observe:
Um estímulo incondicionado (carne) é associado a um estímulo neutro
(a figura do auxiliar) passando a provocar a mesma resposta (salivação).
Se identificarmos os elementos ficaria desta forma:
EI
carne
RI
salivação
REFLEXO NATURAL (comum a todos os elementos
de uma mesma espécie)
EM
auxiliar
EC
auxiliar
RC
salivação
REFLEXO APRENDIDO (específico de um único
sujeito em função de sua história de
aprendizagem)
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AULA 08
Salivar frente à comida é um reflexo natural em todos nós, porém salivar frente a uma
pessoa é um reflexo que foi aprendido por aquele animal em particular, em função das
histórias de aprendizagem do mesmo.
Após a aprendizagem alguns processos podem ocorrer fazendo com que haja uma
variação na resposta aprendida, são eles:
1 - Generalização – extensão da resposta condicionada para outros estímulos semelhantes
ao estímulo condicionado.
2 - Extinção – em função da retirada do estímulo incondicionado a associação feita pode ir
perdendo força até desaparecer do repertório comportamental do sujeito. A velocidade
da extinção depende da força do condicionamento, condicionamentos fracos se extinguem
com muita facilidade enquanto condicionamentos fortes podem não se extinguir nunca
mesmo com a retirada do EI.
3 - Recuperação espontânea – reaparecimento da resposta aprendida após um período de
extinção da mesma.
Introdução à Psicologia
AULA 08
A grande aceitabilidade das pesquisas e teorias desenvolvidas pelo
behaviorismo e a importância dos estudos de Pavlov sobre o condicionamento
clássico incentivaram intensamente a produção de conhecimento nesta área,
fazendo com que o behaviorismo dominasse o cenário intelectual norte-
americano da década de 20 até, aproximadamente, a década de 60. O
behaviorismo veio de encontro com as aspirações da psicologia norte-
americana direcionadas para a aplicabilidade dos conhecimentos
desenvolvidos em especial ao mostrar a utilidade da teoria na melhoria da
educação formal (escolar) e informal e à área de vendas.
Após Watson e Pavlov uma nova geração de psicólogos neobehavioristas
dominaram o cenário intelectual da época, dentre eles podemos destacar
Edward Tolman, Clark Hulll e Burrhus Skinner.
Introdução à Psicologia
AULA 08
Skinner inaugura o que ele próprio denomina de behaviorismo radical que não
nega a possibilidade da auto-observação ou do autoconhecimento ou a sua

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