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Operadores do Sistur1

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Operadores do Sistur – Subsistema da oferta e do Diferencial turístico.
Atrativos Turísticos.
Todo lugar, objeto ou acontecimentos de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los.
Naturais.
Estão localizados no espaço físico-geográfica constituindo o que se convencionou chamar de paisagem, na qual não houve a intervenção do homem, ainda que ele possa a qualquer momento modificá-la. Serão apontados por seus valores qualitativos para uso no Turismo.
Montanhas.
Grandes elevações naturais de terreno, constituídas por agrupamentos de morros. O inventário turístico deve considerar as formas de aparência exóticas ou curiosas, avistadas a distância, que se destacam dentro da paisagem ou locais de altitude que possibilitem a prática de atividades de lazer ou desportivas. A variedade dos subtipos está representada por picos, cumes, serras, montes, morros, colinas e outros.
Picos / Cumes.
Serão incluídos os pontos proeminentes do relevo brasileiro, indicando as partes mais altas das montanhas conhecidas por picos ou cumes e, também, as formas arredondadas de cabeças e pontões íngremes e sem vegetação, regionalmente conhecidas por “pães de açúcar”.
Serras.
Sistema montanhoso ou cadeia de montanhas, correspondendo a terrenos de fortes desníveis.
Montes / Morros / Colinas.
Elevações maiores ou menores de terreno que surgem na paisagem de forma isolada, independente de sua estrutura de formação. A importância deles está muito ligada à descrição da região onde se situam.
Planaltos e planícies.
Toda e qualquer superfície que se apresenta elevada, sem grandes desníveis de saliências e reentrâncias, a qualquer altitude acima de 300 m.
As planícies são semelhantes aos planaltos, quanto ao aspecto; diferem deles principalmente em função da altitude.
Chapadas / Tabuleiros.
Denominação usada no Brasil para superfícies horizontais com mais de 600 m de altitude. Em geral, são contrafortes de serras, encontrados nas regiões Centro-Oeste e Nordeste Oriental.
Patamares.
Degraus mais ou menos altos localizados nas vertentes de planaltos, que permitem a apreciação de vistas panorâmicas.
Pedras tabulares.
Paisagens de topografia plana, que se assemelha ao planalto, com formas escarpadas muito comuns em áreas do relevo brasileiro.
Vales.
O vale está presente em todo tipo de paisagem, com traçados que corresponde à estrutura de seu relevo, em razão de clima, erosão e outros fatores.
Rochedos.
Aparecem na superfície terrestre, ou irrompem no mar, e são de interesse desde que apresentem aspectos atrativos por sua forma e haja possibilidades de visitação pública.
Costas ou litoral.
Na caracterização de costas, encontram-se os litorais de sedimentação marinha que são costas baixas apresentando formações dos tipos praias, baías, cabos, pontas e outros, e as costas altas com formação de falésias e barreiras. O litoral abrange tudo o que vem a ser zona de contato das águas (oceanos e mares) com a terra (continente e ilhas). Genericamente, todo tipo de costa ou litoral tem alta probabilidade de aproveitamento para uso turístico e é esta viabilidade que vai interessar para o inventário.
Praias.
São costas baixas de acumulações arenosas ou argilosas, que sofrem o processo de regressão do mar e apresentam características diversas. Serão classificadas pela paisagem onde se situam; algumas podem estar agrupadas e outras isoladas, mas cada uma com suas peculiaridades próprias. Como localização, podem estar em perímetros urbano ou não, ou podem se inserir em um conjunto de balneários.
Restingas.
São estreitas faixas arenosas que as correntes marinhas constroem por acumulação, na entrada de baías ou estuários de rios.
Mangues.
Estende-se pelo litoral tropical, situados em reentrâncias da costa, próximas às desembocaduras de cursos d’ água. São sempre sujeitos às influências das marés e apresentam um conjunto de comunidades vegetais lenhosas conhecidas como manguezais.
Baías / Enseadas.
São reentrâncias da costa pelas quais o mar penetra no interior das terras, podendo apresentar um formato de curva mais estreita ou mais aberta.
Sacos.
Pequenas reentrâncias no litoral, que se caracterizam por sua boca estreita e grande largura interior. Normalmente se apresentam com excelentes fundeadouros por serem protegidos dos ventos e correntes marinhas.
Cabos e pontas.
Partes salientes da costa que avançam em direção ao mar. O cabo tem maior altitude de terreno do que a ponta.
Falésias/ Barreiras.
Termo usado indistintamente para designar as formas de relevo litorâneo, abruptas ou escarpadas, onde a erosão marinha é ativa e cuja importância atribuída está vinculada ao valor paisagístico e ecológico do atrativo.
Dunas.
São elevações próprias de praias largas, arenosas, de fraco declive e pouca vegetação. Sua evolução e forma dependem de três fatores: vento, quantidade de areia e agentes de fixação como vegetação e umidade.
Terras insulares.
Na categoria de terras insulares estão de terras incluídas as ilhas continentais marítimas, fluviais, deltaicas, lacustres, oceânicas e outras. Serão consideradas em função da viabilidade, determinada por atividades efetivas ou potenciais para o Turismo. A inclusão de recifes e atóis nessa categoria deve-se à existência de formações sedimentares em arenito e coral nas costas do Nordeste brasileiro.
Ilhas.
Porções relativamente pequenas de terras emersas, circundadas de água doce ou salgada.
Arquipélagos.
Agrupamento de ilhas que se encontram concentradas em áreas oceânicas, ou que se formam na foz deltaica de rios por sedimentação.
Recifes/ Atóis.
Formações litorâneas que aparecem bem próximas à costa e diferenciadas por sua origem arenítica, ou pela acumulação de corais. O atol é típico pela sua forma elíptica e origem orgânica de algas calcárias.
Hidrografia.
A rede hidrográfica é formada por bacias fluviais e lacustres e o inventário turístico vai registrar exclusivamente o aproveitamento de trechos para percursos, margens com instalações balneárias, formações de praias naturais, existência de áreas de pesca, canais de ligação de importância, ou outras partes do todo.
Rios.
Cursos de água natural, de extensão mais ou menos considerável, que se deslocam de um nível mais elevado para outro mais baixo. Serão considerados para a finalidade do trabalho: nascentes, vertentes ou trechos que apresentem qualquer atrativo. Podem aparecer outras terminologias regionais: igarapés, furos, arroios e outros.
Lagos/ Lagoas/ Represas.
São depressões de solos decorrentes de origens diversas, cujas águas apresentam-se mais ou menos tranqüilas. Neste subtipo deverão ser incluídos os açudes, reservatórios de água resultantes do represamento de rios.
Praias fluviais/ Lacustres.
Cordões arenosos localizados nas margens de rios e lagoas
Pântanos.
Terrenos planos constituindo baixadas inundadas. Pantanal é a denominação dada à unidade geomorfológica dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estendendo-se até o Paraguai.
Quedas-d´água.
É a denominação genérica dada a todos os tipos de desnivelamento do perfil de um rio, dando origem a saltos, cascatas, cachoeiras, cataratas, de acordo com a altura da queda longitudinal que o rio sofre, o volume de água e o caudal.
Fontes hidrominerais ou hidrotermais.
Águas ricas em sais, caracterizadas por suas propriedades terapêuticas ou de revigoramento, podendo ser: ferruginosas, magnesianas, sulfurosas e radioativas. São termais as que apresentam a temperatura mais quente que a do ambiente.
Parques.
São áreas extensas e delimitadas, dotadas de atributos naturais excepcionais, objetivo de preservação permanente em níveis federal, estadual ou municipal e submetidas à condição de inalienabilidade eindisponibilidade no seu todo. Destinam -se a fins científicos, culturais, educativos e recreativos.
Reservas de flora e fauna.
São áreas delimitadas, onde existem condições primitivas naturais da flora e da fauna representativas de ecossistemas, destinadas à realização de pesquisas básica aplicadas à ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista.
Grutas/ Cavernas.
Cavidades de formas variadas que podem constituir, por vezes, verdadeiros salões, galerias, degraus e sumidouros. A denominação “lapa” é usada em alguns Estados do Brasil para cavidades ou grutas que aparecem nas encostas das rochas.
Furnas.
Cavidades que aparecerem em encostas de barrancos por desmoronamento ou mesmo dissolução de rochas e por erosão.
Áreas de caça e pesca.
Áreas destinadas à permissão temporária de caça/pesca determinadas por medidas legais para as diferentes regiões do País.
Obs.: A terminologia de conceituação dos Atrativos Turísticos Naturais tem como base descritiva aspectos gerais da geografia e indica, sempre que necessário, pontos de referência para o Turismo. Devem ser evitados os termos locais, dada a impossibilidade de um conhecimento abrangente de cada região. Considerando a extensão e diversidade da paisagem brasileira, os aspectos regionais específicos que não forem identificados pela metodologia deverão ser desenvolvidos pelo trabalho de campo local, com a finalidade de projetar um retrato amplo e fiel das opções para o Turismo, em âmbito nacional.

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