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Ads e Aps Antigas de Economia Brasileira Contemporânea

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Economia Brasileira Contempor�nea/AD/126_AD2_de_EBC_-_Gabarito_2008_1.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período - 2008/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 27/05/2008
Gabarito
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
Cada questão vale 5,0 (cinco) pontos.
Nas questões abaixo, para cada uma das afirmativas, primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê.
Questão 1:
A taxa de crescimento do PIB, entre 1968 e 1973, teve no setor externo uma de suas causas principais. Entre os fatores que colaboraram para a ausência de restrições externas ao crescimento acelerado naquele período, destacam-se:
O crescimento expressivo dos novos investimentos externos diretos, concentrados sobretudo no setor industrial.
1.1. Falsa.
Houve aumento da participação dos capitais externos na produção industrial brasileira.
Não houve aumento expressivo de novos investimentos externos diretos
Houve reinvestimento de lucros obtidos com investimentos anteriores.
O bom desempenho do setor exportador, atribuído, em parte, à ampliação dos benefícios fiscais, creditícios e cambiais implementados a partir de 1967.
1.2. Verdadeira.
Para estimular as exportações, o governo brasileiro tomou as seguintes atitudes:
Deu isenção de impostos que incidiam sobre os produtos exportados.
Concedeu financiamento aos exportadores brasileiros com taxas de juros mais baixas do que as praticadas pelo sistema financeiro nacional.
Fez minidesvalorizações da moeda nacional frente ao dólar (desvalorização cambial).
Com essas medidas o produto nacional ficou mais barato, aumentou a sua competitividade no mercado internacional e o Brasil pôde exportar mais.
Questão 2:
O desempenho da economia brasileira na década de 1970 foi condicionado em grande parte pelo II Plano Nacional de Desenvolvimento (IIPND), o mais importante e concentrado esforço do Governo Federal desde o Plano de Metas no sentido de promover modificações estruturais na economia brasileira. Sobre o II PND, é correto afirmar que:
Teve por instrumento auxiliar o redirecionamento da poupança compulsória (no caso, o PIS/PASEP) para o BNDES.
2.1. Verdadeira.
O BNDES atuou como o principal financiador das empresas privadas e Coordenador do Sistema Nacional de Bancos de Desenvolvimento. As fontes permanentes de recursos do BNDES foram reforçadas pela incorporação dos recursos do PIS/PASEP que antes eram administrados pela Caixa Econômica Federal.
Procurou aumentar a produção de petróleo e de outras fontes de energia.
2.2. Verdadeira.
Procurou aumentar a produção de petróleo sob o comando da Petrobrás (Contratos de Risco) e de outras fortes de energia (Itaipu e Proálcool).
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/126_AD2_de_Economia_Brasileira_Contempor_nea.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período - 2008/2º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 04/11/2008
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
ORIENTAÇÃO:
As respostas das questões têm que ser apresentadas necessariamente de forma manuscrita, de próprio punho. Isso significa dizer que nenhuma outra forma será aceita, como por exemplo, datilografada, digitada ou fotocopiada. 
Cada questão vale 2,5 pontos.
 
Questão 1:
Sabemos que após a Segunda Guerra Mundial o mundo entrou num longo período de prosperidade. Para isso contribuíram a reestruturação e reforma do capitalismo sob a influência das idéias de John Maynard Keynes. Tendo presente esses aspectos, explique, com suas palavras, quais foram os compromissos assumidos e as contrapartidas recebidas por cada uma das partes que participaram do consenso político construído no pós-guerra (consenso keynesiano). 
Questão 2:
Sabendo que uma das características do milagre econômico brasileiro foi o vigoroso programa de exportação, responda, com suas palavras o seguinte:
Que fatores internos explicam o crescimento das exportações brasileiras no período do milagre econômico brasileiro?
Que fatores externos explicam o crescimento das exportações brasileiras no período do milagre econômico brasileiro?
Questão 3 (Atenção: para responder essa questão primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê).
O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) foi crucial para a industrialização brasileira. A respeito do II PND é correto afirmar que sua justificativa impôs uma visão crítica do “milagre econômico”, alegando que este estimulara o setor de bens de consumo, mas não expandira suficientemente a produção de insumos básicos e bens de capital.
Questão 4:
No período da chamada Nova República (Governo Sarney) a economia brasileira passou pelas experiências de três planos Econômicos (Cruzado, Bresser e Verão). Em todos esses planos houve tabelamento de preços. Explique como foram feitos os tabelamentos em cada um dos planos e apresente as possíveis diferenças e semelhanças existentes entre os tabelamentos.
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/126_AD2_de_Economia_Brasileira_Contempor_nea_-_Gabarito.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período - 2008/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 27/05/2008
Gabarito
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
Cada questão vale 5,0 (cinco) pontos.
Nas questões abaixo, para cada uma das afirmativas, primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê.
Questão 1:
A taxa de crescimento do PIB, entre 1968 e 1973, teve no setor externo uma de suas causas principais. Entre os fatores que colaboraram para a ausência de restrições externas ao crescimento acelerado naquele período, destacam-se:
O crescimento expressivo dos novos investimentos externos diretos, concentrados sobretudo no setor industrial.
O bom desempenho do setor exportador, atribuído, em parte, à ampliação dos benefícios fiscais, creditícios e cambiais implementados a partir de 1967.
Questão 2:
O desempenho da economia brasileira na década de 1970 foi condicionado em grande parte pelo II Plano Nacional de Desenvolvimento (IIPND), o mais importante e concentrado esforço do Governo Federal desde o Plano de Metas no sentido de
promover modificações estruturais na economia brasileira. Sobre o II PND, é correto afirmar que:
Teve por instrumento auxiliar o redirecionamento da poupança compulsória (no caso, o PIS/PASEP) para o BNDES.
Procurou aumentar a produção de petróleo e de outras fontes de energia.
GABARITO
Questão 1:
1.1. Falsa.
Houve aumento da participação dos capitais externos na produção industrial brasileira.
não houve aumento expressivo de novos investimentos externos diretos
houve reinvestimento de lucros obtidos com investimentos anteriores.
1.2. Verdadeira.
Para estimular as exportações, o governo brasileiro tomou as seguintes atitudes:
deu isenção de impostos que incidiam sobre os produtos exportados.
concedeu financiamento aos exportadores brasileiros com taxas de juros mais baixas do que as praticadas pelo sistema financeiro nacional.
fez minidesvalorizações da moeda nacional frente ao dólar (desvalorização cambial).
Com essas medidas o produto nacional ficou mais barato, aumentou a sua competitividade no mercado internacional e o Brasil pôde exportar mais.
Questão 2:
2.1. Verdadeira.
O BNDES atuou como o principal financiador das empresas privadas e Coordenador do Sistema Nacional de Bancos de Desenvolvimento. As fontes permanentes de recursos do BNDES foram reforçadas pela incorporação dos recursos do PIS/PASEP que antes eram administrados pela Caixa Econômica Federal.
2.2. Verdadeira.
Procurou aumentar a produção de petróleo sob o comando da Petrobrás (Contratos de Risco) e de outras fortes de energia (Itaipu e Proálcool).
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/126_ADM_AD2_de_Economia_Brasileira_Contempor_nea_-_Gabarito.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período - 2008/2º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 04/11/2008
Gabarito
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
ORIENTAÇÃO:
As respostas das questões têm que ser apresentadas necessariamente de forma manuscrita, de próprio punho. Isso significa dizer que nenhuma outra forma será aceita, como por exemplo, datilografada, digitada ou fotocopiada. 
Cada questão vale 2,5 pontos.
Questão 1:
Três eram as partes envolvidas no consenso político e cada qual assumia compromissos esperando contrapartidas:
patrões: assumiam o compromisso de pagar salários crescentes esperando em contrapartida lucros também crescentes e normalidade nos processos produtivos.
empregados: assumiam o compromisso de contribuir para a normalidade do processo produtivo (com reivindicações dentro de limites aceitáveis, sem paralisações ou greves), esperando ter como contrapartida salários crescentes e outros benefícios (como, por exemplo, a previdência social).
Estado assumia o compromisso para com o pleno emprego e a redução da pobreza, comprometendo-se com uma política de bem- estar social, desde que pudesse receber como contrapartida governos estáveis politicamente.
Questão 2:
(a) As razões internas estão vinculadas à (1) política comercial e à (2) política cambial do governo brasileiro. 
A política comercial(1)do governo para estimular as exportações brasileiras contemplou (1.1) isenções de impostos que incidiam sobre os produtos exportados; e (1.2) financiamento para os exportadores brasileiros com recursos públicos e taxas de juros abaixo das praticadas no mercado nacional pelo setor financeiro privado.
A política cambial (2) do governo consistiu numa política de fazer “minidesvalorizações” da moeda nacional frente ao dólar. Isso correspondia a “minivalorizações” do dólar frente à moeda nacional. Essa política cambial contribuiu para aumentar as exportações, na medida em que essas desvalorizações cambiais tornavam o produto nacional mais barato para o importador (com a valorização do dólar frente à moeda nacional), o que o estimulava a comprar mais produtos do Brasil.
(b) As razões externas do importante crescimento das exportações brasileiras estão relacionadas ao fato de que os anos do milagre econômico brasileiro coincidiram com anos de (1)prosperidade internacional e de (2) grande liquidez no mercado internacional. A combinação dessas duas forças (prosperidade e liquidez) fez aumentar as quantidades demandadas e os preços pagos no mercado externo pelo produto brasileiro. O Brasil exportou mais e a preços melhores tanto produtos primários (café, açúcar, minério de ferro), como produtos manufaturados (tecidos, calçados).
Questão 3:
Verdadeira.
O milagre econômico brasileiro teve como uma de suas bases o setor de bens de consumo durável, dando continuidade a tendência que vinha desde o crescimento da época do Plano de Metas (Governo JK). O II PND deu uma guinada nessa tendência, passando a dar ênfase à produção de insumos básicos e bens de capital que tinha ficado atrofiada durante o milagre econômico.
Questão 4:
No Plano Cruzado os preços em geral foram tabelados, por tempo indeterminado, no nível do consumidor final, segundo os valores vigentes no dia 27 de fevereiro de 1986. A única exceção ficou por conta das tarifas industriais de energia elétrica, que foram reajustadas em 20%. 
Com esse tabelamento rígido no nível do consumidor final, os mentores do plano esperavam dar um choque na relação entre a inflação passada e a inflação futura. Eles queriam impedir que os agentes econômicos definissem os seus preços tomando por base a inflação passada (a memória inflacionária).
No Plano Bresser também foi feito um tabelamento de preços no nível do consumidor final, que congelava, pelo prazo máximo de noventa dias, todos os preços, inclusive os referentes a mercadorias, prestações de serviços e tarifas, nos níveis dos preços já autorizados ou dos preços à vista efetivamente praticados em 12 de junho de 1987. Ficou definido também que, após esse congelamento de preços, haveria uma fase de flexibilização. Mas em junho, antes do lançamento oficial do plano de estabilização, foram dados aumentos para as tarifas de eletricidade (45%), para as tarifas telefônicas (34%), para o pão (36%), para o aço (32%), para o leite (27%) e para os combustíveis (13%). 
As diferenças entre o Plano Bresser e o Plano Cruzado, com relação ao tabelamento, ficam por conta (a) do prazo (indeterminado no Cruzado e por até 90 dias no Bresser) e (b) dos aumentos prévios dos preços de alguns produtos (que não houve no Cruzado (exceto para o caso da energia elétrica), mas houve no Bresser para vários produtos e com percentuais médios bem elevados).
No Plano Verão os preços em geral foram tabelados, por tempo indeterminado, no nível do consumidor final, segundo os valores vigentes em 15 de janeiro de 1989. Mas no dia anterior foram autorizados os seguintes aumentos de preços: 14,8% para a energia elétrica; 19,9% para a gasolina; 30,5% para o álcool; 33,3% para o pão; 35,0% para as tarifas telefônicas; 47,5% para o leite e 63,5% para as tarifas postais.
As diferenças desse plano com relação aos anteriores também ficam por conta do (a) prazo (indeterminado como no Cruzado, mas por até 90 dias no Bresser) e (b) dos aumentos prévios dos preços de alguns produtos (que não houve no Cruzado (exceto para o caso da energia elétrica), mas também houve no Bresser).
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/2008-2_AD2_Economia_Brasileira_Contemporanea_Gab+Prova.doc
Fundação Centro de Ciências
e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período - 2008/2º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 04/11/2008
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
ORIENTAÇÃO:
As respostas das questões têm que ser apresentadas necessariamente de forma manuscrita, de próprio punho. Isso significa dizer que nenhuma outra forma será aceita, como por exemplo, datilografada, digitada ou fotocopiada. 
Cada questão vale 2,5 pontos.
 
Questão 1:
Sabemos que após a Segunda Guerra Mundial o mundo entrou num longo período de prosperidade. Para isso contribuíram a reestruturação e reforma do capitalismo sob a influência das idéias de John Maynard Keynes. Tendo presente esses aspectos, explique, com suas palavras, quais foram os compromissos assumidos e as contrapartidas recebidas por cada uma das partes que participaram do consenso político construído no pós-guerra (consenso keynesiano). 
Três eram as partes envolvidas no consenso político e cada qual assumia compromissos esperando contrapartidas:
patrões: assumiam o compromisso de pagar salários crescentes esperando em contrapartida lucros também crescentes e normalidade nos processos produtivos.
empregados: assumiam o compromisso de contribuir para a normalidade do processo produtivo (com reivindicações dentro de limites aceitáveis, sem paralisações ou greves), esperando ter como contrapartida salários crescentes e outros benefícios (como, por exemplo, a previdência social).
Estado assumia o compromisso para com o pleno emprego e a redução da pobreza, comprometendo-se com uma política de bem- estar social, desde que pudesse receber como contrapartida governos estáveis politicamente.
Questão 2:
Sabendo que uma das características do milagre econômico brasileiro foi o vigoroso programa de exportação, responda, com suas palavras o seguinte:
Que fatores internos explicam o crescimento das exportações brasileiras no período do milagre econômico brasileiro?
Que fatores externos explicam o crescimento das exportações brasileiras no período do milagre econômico brasileiro?
(a) As razões internas estão vinculadas à (1) política comercial e à (2) política cambial do governo brasileiro. 
A política comercial(1)do governo para estimular as exportações brasileiras contemplou (1.1) isenções de impostos que incidiam sobre os produtos exportados; e (1.2) financiamento para os exportadores brasileiros com recursos públicos e taxas de juros abaixo das praticadas no mercado nacional pelo setor financeiro privado.
A política cambial (2) do governo consistiu numa política de fazer “minidesvalorizações” da moeda nacional frente ao dólar. Isso correspondia a “minivalorizações” do dólar frente à moeda nacional. Essa política cambial contribuiu para aumentar as exportações, na medida em que essas desvalorizações cambiais tornavam o produto nacional mais barato para o importador (com a valorização do dólar frente à moeda nacional), o que o estimulava a comprar mais produtos do Brasil.
(b) As razões externas do importante crescimento das exportações brasileiras estão relacionadas ao fato de que os anos do milagre econômico brasileiro coincidiram com anos de (1)prosperidade internacional e de (2) grande liquidez no mercado internacional. A combinação dessas duas forças (prosperidade e liquidez) fez aumentar as quantidades demandadas e os preços pagos no mercado externo pelo produto brasileiro. O Brasil exportou mais e a preços melhores tanto produtos primários (café, açúcar, minério de ferro), como produtos manufaturados (tecidos, calçados).
Questão 3 (Atenção: para responder essa questão primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê).
O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) foi crucial para a industrialização brasileira. A respeito do II PND é correto afirmar que sua justificativa impôs uma visão crítica do “milagre econômico”, alegando que este estimulara o setor de bens de consumo, mas não expandira suficientemente a produção de insumos básicos e bens de capital.
Verdadeira.
O milagre econômico brasileiro teve como uma de suas bases o setor de bens de consumo durável, dando continuidade a tendência que vinha desde o crescimento da época do Plano de Metas (Governo JK). O II PND deu uma guinada nessa tendência, passando a dar ênfase à produção de insumos básicos e bens de capital que tinha ficado atrofiada durante o milagre econômico.
Questão 4:
No período da chamada Nova República (Governo Sarney) a economia brasileira passou pelas experiências de três planos Econômicos (Cruzado, Bresser e Verão). Em todos esses planos houve tabelamento de preços. Explique como foram feitos os tabelamentos em cada um dos planos e apresente as possíveis diferenças e semelhanças existentes entre os tabelamentos.
No Plano Cruzado os preços em geral foram tabelados, por tempo indeterminado, no nível do consumidor final, segundo os valores vigentes no dia 27 de fevereiro de 1986. A única exceção ficou por conta das tarifas industriais de energia elétrica, que foram reajustadas em 20%. 
Com esse tabelamento rígido no nível do consumidor final, os mentores do plano esperavam dar um choque na relação entre a inflação passada e a inflação futura. Eles queriam impedir que os agentes econômicos definissem os seus preços tomando por base a inflação passada (a memória inflacionária).
No Plano Bresser também foi feito um tabelamento de preços no nível do consumidor final, que congelava, pelo prazo máximo de noventa dias, todos os preços, inclusive os referentes a mercadorias, prestações de serviços e tarifas, nos níveis dos preços já autorizados ou dos preços à vista efetivamente praticados em 12 de junho de 1987. Ficou definido também que, após esse congelamento de preços, haveria uma fase de flexibilização. Mas em junho, antes do lançamento oficial do plano de estabilização, foram dados aumentos para as tarifas de eletricidade (45%), para as tarifas telefônicas (34%), para o pão (36%), para o aço (32%), para o leite (27%) e para os combustíveis (13%). 
As diferenças entre o Plano Bresser e o Plano Cruzado, com relação ao tabelamento, ficam por conta (a) do prazo (indeterminado no Cruzado e por até 90 dias no Bresser) e (b) dos aumentos prévios dos preços de alguns produtos (que não houve no Cruzado (exceto para o caso da energia elétrica), mas houve no Bresser para vários produtos e com percentuais médios bem elevados).
No Plano Verão os preços em geral foram tabelados, por tempo indeterminado, no nível do consumidor final, segundo os valores vigentes em 15 de janeiro de 1989. Mas no dia anterior foram autorizados os seguintes aumentos de preços: 14,8% para a energia elétrica; 19,9% para a gasolina; 30,5% para o álcool; 33,3% para o pão; 35,0% para as tarifas telefônicas; 47,5% para o leite e 63,5% para as tarifas postais.
As diferenças desse plano com relação aos anteriores também ficam por conta do (a) prazo (indeterminado como no Cruzado, mas por até 90 dias no Bresser) e (b) dos aumentos prévios dos preços de alguns produtos (que não houve no Cruzado (exceto para o caso da energia elétrica), mas também houve no Bresser).
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/2009-1_AD2_Economia_Brasileira_Contemporanea_prova+gab.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período
- 2009/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 23/05/2009
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
GABARITO
Questão 1: Explique a configuração da crise do milagre econômico brasileiro a partir das contribuições dos seguintes fatores internos: (a) arrocho salarial; (b) juros altos; (c) capitais externos; e (d) desequilíbrio da balança comercial.
(a) O arrocho salarial tirou poder aquisitivo da classe trabalhadora. A distribuição desigual da renda em favor dos lucros, em detrimento dos salários, também contribuiu para inibir o consumo dos trabalhadores. As taxas de juros praticadas no Brasil que já eram altas, com a crise aumentaram ainda mais. As taxas internas de juros tendem a ser naturalmente mais altas que as praticadas no mercado internacional. Isso acontece como uma forma de atrair capitais externos para o país e também para compensar o risco país maior no Brasil, quando comparado com o risco das economias mais desenvolvidas. 
(b) Durante o milagre, as famílias aceitavam pagar juros altos porque os prazos de financiamento eram longos e porque a renda familiar crescia. As prestações, mesmo com juros altos, “cabiam” no orçamento familiar. A partir de 1974 as taxas de juros aumentaram e as famílias tiveram a sua renda bastante comprometida com as prestações, já estando bastante endividadas. Como resultado, o consumo se retraiu. A estratégia de fazer crescer o consumo das famílias via financiamento e aumento da renda familiar esgotou a capacidade de estimular o consumo e a produção, particularmente de bens duráveis.
 
(c) os capitais externos que muito contribuíram para o milagre, motivados pela crise internacional, deixavam de vir para o Brasil. Havia ainda o agravante de que as empresas multinacionais que tinham se instalado no Brasil agora, no momento de crise, aumentavam a retirada de dinheiro do nosso país, sob a forma de remessa de lucros para a matriz.
Para tanto se dirigiam ao Banco Central, trocavam os seus cruzeiros por dólares e os enviavam para o exterior, promovendo uma verdadeira sangria em nossas reservas cambiais. Isso se constituiu em um outro agravante, na medida em que, naquele momento, o país precisava, e muito, de recursos em dólares para pagar os déficits da sua balança comercial.
(d) O vigoroso programa de exportação, implementado durante o milagre, fez com que as exportações brasileiras crescessem seguidamente, fazendo com que a balança comercial tivesse relativo equilíbrio apesar do crescimento das importações. Com a crise do petróleo, o Brasil, que importava aproximadamente 80% do petróleo que consumia, teve o valor das suas importações bastante aumentado, desequilibrando a balança comercial, apesar do crescimento das exportações.
Questão 2: No texto do II PND havia referência expressa com relação ao objetivo de se fazer o ajuste da economia brasileira como uma condição para superar os efeitos da crise externa que estava afetando a economia brasileira. Considerando esses aspectos, responda o seguinte:
Que diagnóstico era feito daquela crise a ponto de se justificar uma política de ajuste da economia brasileira?
O que significava uma política de ajuste?
Como seria feito esse ajuste?
(a) Essa proposta de ajuste traz consigo o diagnóstico de que a crise internacional deveria ser uma crise que perduraria por mais alguns anos, uma crise estrutural e que por isso requereria mudanças na estrutura produtiva do país. 
(b) Uma política de ajuste da economia brasileira aos novos condicionantes da economia internacional significava fazer os ajustes necessários na estrutura produtiva nacional, capacitando-a para conviver com uma nova realidade caracterizada por energia mais cara, matérias-primas mais caras, ou seja, insumos industriais mais caros.
(c) O governo indicava no II PND que, com o ajuste, seria dada uma guinada no rumo do desenvolvimento brasileiro, como uma condição para iniciar a chamada terceira fase do processo de substituição de importações iniciado na década de 1930. Essa guinada significava deixar de dar prioridade ao setor de bens de consumo duráveis (que vinha sendo priorizado desde a década de 1950) e passar a priorizar o setor de bens de produção (bens de capital e insumos básicos).
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/39722_20110530-141428_economia_brasileira_contemporanea.doc
GABARITO
AD2 - 2011/1º - Abril 2011
Economia Brasileira Contemporânea
Atividade 1:
Durante os anos do Milagre Econômico Brasileiro houve aumento da concentração de renda. Nesses anos a inflação média no país foi de 20,88% ao ano (Tabela 2.5).
A inflação impõe perdas na renda real da população.
Os níveis de inflação influenciaram a distribuição pessoal da renda na medida em que os elevados níveis de inflação naqueles anos contribuíram para aumentar a concentração pessoal da renda. Isso porque, as perdas na renda real causadas pela inflação penalizaram mais a população de mais baixa renda que tem menos acesso aos mecanismos de defesa da corrosão da inflação, como, por exemplo, as aplicações financeiras.
GABARITO
AD2 - 2011/1º - Abril 2011
Economia Brasileira Contemporânea
Atividade 2:
As duas preocupações centrais do governo ao lançar o II PND eram as seguintes:
1. Dar continuidade ao Milagre Econômico Brasileiro.
 Porque o Presidente Geisel ao afirmar que (II PND, p.3) “... o Brasil deverá crescer expressivamente, no próximo qüinqüênio, a taxas que se comparem às dos últimos anos ...” mostrava que não tinha a menor intenção de administrar um país em recessão, mas sim dar continuidade ao crescimento econômico pelo qual o país vinha passando.
2. Enfrentar os efeitos da crise externa:
 Porque o Presidente Geisel ao afirmar que (II PND, p.3) “... A tarefa de planejamento, nos dias de hoje, tornou-se extraordinariamente árdua e difícil, em face das grandes perplexidades de um mundo que ainda não soube se refazer do complexo de crises que o assaltaram ao mesmo tempo, quase que inopinadamente: crise do sistema monetário internacional, crise de energia e de matérias-primas essenciais, crise de uma inflação epidêmica, crise no comércio exterior, deteriorando os balanços de pagamentos, crise de confiança na estabilidade do futuro fomentando a inquietação social e surtos de violência irracional e destruidora...”; pintava com cores muito fortes, porém realistas, o quadro da grave crise pela qual passava a economia mundial e que atingia fortemente o nosso país. E por isso mesmo estava sendo levada em consideração na elaboração do II PND.
Economia Brasileira Contempor�nea/AD/AD1_2009_1_de_Econ_Bras_Contemporanea_-_GABARITO.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período - 2009/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Data para entrega: 23/05/2009
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
GABARITO
Questão 1: Explique a configuração da crise do milagre econômico brasileiro a partir das contribuições dos seguintes fatores internos: (a) arrocho salarial; (b) juros altos; (c) capitais externos; e (d) desequilíbrio da
balança comercial.
(a) O arrocho salarial tirou poder aquisitivo da classe trabalhadora. A distribuição desigual da renda em favor dos lucros, em detrimento dos salários, também contribuiu para inibir o consumo dos trabalhadores. As taxas de juros praticadas no Brasil que já eram altas, com a crise aumentaram ainda mais. As taxas internas de juros tendem a ser naturalmente mais altas que as praticadas no mercado internacional. Isso acontece como uma forma de atrair capitais externos para o país e também para compensar o risco país maior no Brasil, quando comparado com o risco das economias mais desenvolvidas. 
(b) Durante o milagre, as famílias aceitavam pagar juros altos porque os prazos de financiamento eram longos e porque a renda familiar crescia. As prestações, mesmo com juros altos, “cabiam” no orçamento familiar. A partir de 1974 as taxas de juros aumentaram e as famílias tiveram a sua renda bastante comprometida com as prestações, já estando bastante endividadas. Como resultado, o consumo se retraiu. A estratégia de fazer crescer o consumo das famílias via financiamento e aumento da renda familiar esgotou a capacidade de estimular o consumo e a produção, particularmente de bens duráveis.
 
(c) os capitais externos que muito contribuíram para o milagre, motivados pela crise internacional, deixavam de vir para o Brasil. Havia ainda o agravante de que as empresas multinacionais que tinham se instalado no Brasil agora, no momento de crise, aumentavam a retirada de dinheiro do nosso país, sob a forma de remessa de lucros para a matriz.
Para tanto se dirigiam ao Banco Central, trocavam os seus cruzeiros por dólares e os enviavam para o exterior, promovendo uma verdadeira sangria em nossas reservas cambiais. Isso se constituiu em um outro agravante, na medida em que, naquele momento, o país precisava, e muito, de recursos em dólares para pagar os déficits da sua balança comercial.
(d) O vigoroso programa de exportação, implementado durante o milagre, fez com que as exportações brasileiras crescessem seguidamente, fazendo com que a balança comercial tivesse relativo equilíbrio apesar do crescimento das importações. Com a crise do petróleo, o Brasil, que importava aproximadamente 80% do petróleo que consumia, teve o valor das suas importações bastante aumentado, desequilibrando a balança comercial, apesar do crescimento das exportações.
Questão 2: No texto do II PND havia referência expressa com relação ao objetivo de se fazer o ajuste da economia brasileira como uma condição para superar os efeitos da crise externa que estava afetando a economia brasileira. Considerando esses aspectos, responda o seguinte:
Que diagnóstico era feito daquela crise a ponto de se justificar uma política de ajuste da economia brasileira?
O que significava uma política de ajuste?
Como seria feito esse ajuste?
(a) Essa proposta de ajuste traz consigo o diagnóstico de que a crise internacional deveria ser uma crise que perduraria por mais alguns anos, uma crise estrutural e que por isso requereria mudanças na estrutura produtiva do país. 
(b) Uma política de ajuste da economia brasileira aos novos condicionantes da economia internacional significava fazer os ajustes necessários na estrutura produtiva nacional, capacitando-a para conviver com uma nova realidade caracterizada por energia mais cara, matérias-primas mais caras, ou seja, insumos industriais mais caros.
(c) O governo indicava no II PND que, com o ajuste, seria dada uma guinada no rumo do desenvolvimento brasileiro, como uma condição para iniciar a chamada terceira fase do processo de substituição de importações iniciado na década de 1930. Essa guinada significava deixar de dar prioridade ao setor de bens de consumo duráveis (que vinha sendo priorizado desde a década de 1950) e passar a priorizar o setor de bens de produção (bens de capital e insumos básicos).
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/119_20110520-154816_ad2_questao4_gabarito_met.est._i.pdf
ME´TODOS ESTATI´STICOS I
2a AVALIAC¸A˜O A` DISTAˆNCIA - QUESTA˜O 4
1o Semestre de 2011
Prof. Moise´s Lima de Menezes
Versa˜o Tutor
1. (AD2 - Questa˜o 4)* - (2,5 pontos) Suponha um teste para caˆncer em que 95% dos que teˆm
o mal reagem positivamente, enquanto 3% dos que na˜o tem o mal reagem positivamente. Suponha
ainda que 2% dos internos de um hospital tenha caˆncer.
a) Qual a probabilidade de um doente escolhido aleatoriamente e submetido ao teste reagir positi-
vamente ao teste?
b) Se o doente escolhido aleatoriamente reaje positivamente ao teste, qual a probabilidade de ele de
fato ter o mal?
Soluc¸a˜o:
Considere os seguintes eventos:
A : O Paciente tem Cancer.
A : O Paciente Nao tem Cancer.
B : O Paciente Reaje Positivamente ao Teste.
B : O Paciente Nao Reaje Positivamente ao Teste.
Segundo o enunciado, temos as seguintes probabilidades:
Pr(A) = 0, 02
Pr(A) = 0, 98
P (B|A) = 0, 95
P (B|A) = 0, 03
Complementando as duas u´ltimas, temos respectivamente:
P (B|A) = 0, 05
Que e´ a probabailidade de o paciente reagir negativamente ao teste, mesmo tendo o mal.
P (B|A) = 0, 97
Que e´ a probabilidade de o paciente reagir negativamente ao teste, dado que ele na˜o tem o mal.
Com estas probabilidades, podemos resolver os itens a) e b).
a)
Pelo Teorema da Probabilidade Total,
Pr(B) = Pr(A)Pr(B|A)+Pr(A)Pr(B|A) = (0, 02)×(0, 95)+(0, 98)×(0, 03) = 0, 019+0, 0294 = 0, 0484.
1
Resposta: Pr(B)=0,0484
b)
Estamos interessados em Pr(A|B) .
Pelo Teorema de Bayes,
Pr(A|B) = Pr(A)Pr(B|A)
Pr(A)Pr(B|A) + Pr(A)Pr(B|A) =
(0, 02)× (0, 95)
(0, 02)× (0, 95) + (0, 98)× (0, 03)
0, 019
0, 019 + 0, 0294
=
0, 019
0, 0484
= 0, 3925.
Resposta: Pr(A|B) = 0, 3925
2
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/126_AP2_de_EBC_-_ADMGabarito_2008_1.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação Presencial – AP2
Período - 2008/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
Nas questões abaixo, para cada uma das afirmativas, primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê.
Questão 1:
Com relação às contribuições da Terceira Revolução Industrial e do Neoliberalismo para as políticas econômicas adotadas para a superação da crise, pela qual passou o mundo na década de 1970, é correto afirmar que:
A Terceira Revolução Industrial ajudou a aumentar os níveis de produtividade, importantes diante dos aumentos dos custos de produção.
1.1. VERDADEIRA
A 3ª Revolução Industrial, que se caracterizou pelo desenvolvimento no campo da microeletrônica e da informática, permitiu robotização, automação dos processos produtivos e o desenvolvimento de novos materiais, contribuindo assim para aumentar os níveis de produtividade e reduzir os custos unitários que tinham sido aumentados em função dos aumentos de custo provocados pela crise da década de 1970.
O neoliberalismo, que passou a influenciar a política econômica de superação dos efeitos da crise em muitos países, propunha dentro outras coisas, o afastamento do Estado da produção por ele ser ineficiente, o aumento da receita e a diminuição das despesas para gerar superávit primário e a redução dos juros para estimular o mercado interno.
1.2. FALSA
O neoliberalismo propunha o afastamento do Estado, o aumento da receita e a diminuição
das despesas, mas não propunha a redução das taxas de juros, muito pelo contrário, propunha a prática de taxas de juros elevadas para remunerar bem o capital externo, para desestimular o consumo interno permitindo aumentar os excedentes para exportação e assim gerar divisas para amortizar as dívidas (honrar os compromissos em dólares).
Questão 2:
Com relação ao Plano Cruzado (1986) é correto afirmar que:
O Plano apoiava-se no entendimento de que o processo inflacionário no Brasil era impulsionado apenas pelas expectativas dos agentes econômicos com relação à inflação futura.
2.1. FALSA.
O Plano Cruzado apoiava-se no entendimento de que o processo inflacionário no Brasil tinha um forte componente inercial, o que significava dizer que os formadores de preços tomavam as suas decisões de reajustar os seus preços com base na memória inflacionária (inflação passada) e nas expectativas (inflação futura) que eles criavam a partir da memória inflacionária, portanto, não era impulsionado apenas pelas expectativas.
Embora o Plano tenha fracassado, o entendimento de que a inflação brasileira continha uma dimensão inercial foi encampada por todos os planos de estabilização que se seguiram, inclusive pelo Plano Real.
2.2. VERDADEIRA.
Todos os planos seguintes usaram algum instrumento para combater a inflação inercial. O Planos Bresser, Verão e Collor repetiram o mecanismo do tabelamento e o Plano Real usou o mecanismo da URV.
Questão 3:
Durante o período de 1986 a 1991 foram implementados vários planos de estabilização (Cruzado, Bresser, Verão e Collor).
Todos fracassaram em virtude do crescimento excessivo da demanda que prontamente se seguiu à estabilização dos preços.
3.1. FALSA
Apenas no Plano Cruzado houve crescimento excessivo da demanda após a estabilidade dos preços, gerando desequilíbrios tais como: desabastecimento, ágio e saldos negativos na balança comercial. Nos Planos Bresser e Verão houve realinhamento prévio dos preços, os tabelamentos foram por tempo limitado e não chegou a haver desabastecimento e ágio. No Plano Collor, além do tabelamento ter sido por tempo determinado e por pouco tempo, o confisco dos ativos financeiros provocaram uma fortíssima redução na liquidez, não permitindo que a demanda tivesse um crescimento excessivo.
Todos envolviam algum congelamento temporário de preços e foram lançados de surpresa.
3.2. VERDADEIRA
Todos os planos continham algum tipo de tabelamento temporário (por tempo determinado ou não) e todos foram lançados de surpresa com decreto-lei ou medida provisória. No Plano Cruzado o tabelamento foi rígido por tempo indeterminado a partir do dia 28/fev/1986 (Decreto Lei nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986). No Plano Bresser houve aumentos prévios e tabelamento por três meses, com base nos preços praticados em 12/junho (Decreto Lei nº 2335) republicado no dia 16/06/1988. No Plano Verão houve aumentos prévios e tabelamento por tempo indeterminado (Lei nº 7.730 de 31 de janeiro de 1989), mas com previsão de flexibilização gradual. No Plano Collor o tabelamento foi por apenas 1 mês (Medida Provisória nº 168 de 15 de março de 1990).
Questão 4:
Admitindo-se que a políticas econômicas adotadas pelos Governos Sarney, Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso foram gradativamente sofrendo influências, cada vez mais fortes, do pensamento neoliberal, é correto afirmar que:
Em todos os planos houve uma forte preocupação com o aumento das receitas e diminuição das despesas, como uma forma de gerar os superávits primários recomendados pelo pensamento neoliberal.
4.1. FALSA
No Plano Cruzado estas preocupações não estiveram fortemente presentes, até porque houve aumentos importantes das despesas em função dos aumentos de salários (funcionários públicos), das importações para complementar a oferta interna, dos subsídios para manter o tabelamento e da criação do seguro desemprego.
Em todos os planos a questão da privatização foi considerada como importante para a geração de receita que ajudariam na formação dos superávits primários recomendados pelo pensamento neoliberal, mas foi no Plano do Governo Collor que as privatizações foram realizadas mais intensamente. 
4.2. FALSA
A privatização passou a ser considerada como importante apenas para a geração dos superávits primários (via aumento da receita) a partir do Plano Collor, entretanto foi no Governo FHC que as privatizações foram realizadas mais intensamente.
Questão 5:
No âmbito da transição demográfica pela qual vem passando o Brasil, provocando mudanças na sua dinâmica demográfica, é correto afirmar que:
O envelhecimento da população brasileira é explicado principalmente pela queda da mortalidade (aumento da esperança de vida) que tem feito com que as pessoas vivam mais no Brasil.
5.1. FALSA.
Está havendo queda da mortalidade (aumento da esperança de vida) e por isso as pessoas estão vivendo mais. No entanto, esta não é a principal causa do envelhecimento da população brasileira. No caso brasileiro, esse envelhecimento tem como principal explicação a queda da fecundidade e como causa secundária a queda da mortalidade. 
A razão de dependência da população total está declinando e continuará a declinar nos próximos anos.
5.2. VERDADEIRA.
Com a transição demográfica (queda da mortalidade e da fecundidade): a população, o numerador da razão de dependência diminui, porque a força da queda da fecundidade (população dependente jovem) é maior que a força da queda da mortalidade (população dependente idoso); e o denominador aumenta (população em idade economicamente ativa). Como conseqüência a razão de dependência vem diminuindo e deverá continuar a diminuir porque a transição demográfica ainda está em curso. 
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/126_AP2_de_Economia_Brasileira_Contempor_nea_-_ADMGabarito.doc
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Avaliação Presencial – AP2
Período - 2008/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
Nas questões abaixo, para cada uma das afirmativas, primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê.
Questão 1:
Com relação às contribuições da Terceira Revolução Industrial e do Neoliberalismo para as políticas econômicas adotadas para a superação da crise, pela qual passou o mundo na década de 1970, é correto afirmar que:
A Terceira Revolução Industrial ajudou a aumentar os níveis de produtividade, importantes diante dos aumentos dos custos de produção.
O neoliberalismo, que passou a influenciar a política econômica de superação dos efeitos da crise em muitos países, propunha dentro outras coisas, o afastamento do Estado da produção por ele ser ineficiente, o aumento da receita e a diminuição das despesas para gerar superávit primário e a redução dos juros para estimular o mercado interno.
Questão 2:
Com relação ao Plano Cruzado (1986) é correto afirmar que:
O Plano apoiava-se no entendimento de que o processo inflacionário no Brasil era impulsionado apenas pelas expectativas dos agentes econômicos com relação à inflação futura.
Embora o Plano tenha fracassado, o entendimento de que a inflação brasileira continha uma dimensão inercial foi encampada por todos os planos de estabilização que se seguiram, inclusive pelo Plano Real.
Questão 3:
Durante o período de 1986 a 1991 foram implementados
vários planos de estabilização (Cruzado, Bresser, Verão e Collor).
Todos fracassaram em virtude do crescimento excessivo da demanda que prontamente se seguiu à estabilização dos preços.
Todos envolviam algum congelamento temporário de preços e foram lançados de surpresa.
Questão 4:
Admitindo-se que a políticas econômicas adotadas pelos Governos Sarney, Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso foram gradativamente sofrendo influências, cada vez mais fortes, do pensamento neoliberal, é correto afirmar que:
Em todos os planos houve uma forte preocupação com o aumento das receitas e diminuição das despesas, como uma forma de gerar os superávits primários recomendados pelo pensamento neoliberal.
Em todos os planos a questão da privatização foi considerada como importante para a geração de receita que ajudariam na formação dos superávits primários recomendados pelo pensamento neoliberal, mas foi no Plano do Governo Collor que as privatizações foram realizadas mais intensamente. 
Questão 5:
No âmbito da transição demográfica pela qual vem passando o Brasil, provocando mudanças na sua dinâmica demográfica, é correto afirmar que:
O envelhecimento da população brasileira é explicado principalmente pela queda da mortalidade (aumento da esperança de vida) que tem feito com que as pessoas vivam mais no Brasil.
A razão de dependência da população total está declinando e continuará a declinar nos próximos anos.
Gabarito
Questão 1:
1.1. VERDADEIRA
A 3ª Revolução Industrial, que se caracterizou pelo desenvolvimento no campo da microeletrônica e da informática, permitiu robotização, automação dos processos produtivos e o desenvolvimento de novos materiais, contribuindo assim para aumentar os níveis de produtividade e reduzir os custos unitários que tinham sido aumentados em função dos aumentos de custo provocados pela crise da década de 1970.
1.2. FALSA
O neoliberalismo propunha o afastamento do Estado, o aumento da receita e a diminuição das despesas, mas não propunha a redução das taxas de juros, muito pelo contrário, propunha a prática de taxas de juros elevadas para remunerar bem o capital externo, para desestimular o consumo interno permitindo aumentar os excedentes para exportação e assim gerar divisas para amortizar as dívidas (honrar os compromissos em dólares).
Questão 2:
2.1. FALSA.
O Plano Cruzado apoiava-se no entendimento de que o processo inflacionário no Brasil tinha um forte componente inercial, o que significava dizer que os formadores de preços tomavam as suas decisões de reajustar os seus preços com base na memória inflacionária (inflação passada) e nas expectativas (inflação futura) que eles criavam a partir da memória inflacionária, portanto, não era impulsionado apenas pelas expectativas.
2.2. VERDADEIRA.
Todos os planos seguintes usaram algum instrumento para combater a inflação inercial. O Planos Bresser, Verão e Collor repetiram o mecanismo do tabelamento e o Plano Real usou o mecanismo da URV.
Questão 3:
3.1. FALSA
Apenas no Plano Cruzado houve crescimento excessivo da demanda após a estabilidade dos preços, gerando desequilíbrios tais como: desabastecimento, ágio e saldos negativos na balança comercial. Nos Planos Bresser e Verão houve realinhamento prévio dos preços, os tabelamentos foram por tempo limitado e não chegou a haver desabastecimento e ágio. No Plano Collor, além do tabelamento ter sido por tempo determinado e por pouco tempo, o confisco dos ativos financeiros provocaram uma fortíssima redução na liquidez, não permitindo que a demanda tivesse um crescimento excessivo.
3.2. VERDADEIRA
Todos os planos continham algum tipo de tabelamento temporário (por tempo determinado ou não) e todos foram lançados de surpresa com decreto-lei ou medida provisória. No Plano Cruzado o tabelamento foi rígido por tempo indeterminado a partir do dia 28/fev/1986 (Decreto Lei nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986). No Plano Bresser houve aumentos prévios e tabelamento por três meses, com base nos preços praticados em 12/junho (Decreto Lei nº 2335) republicado no dia 16/06/1988. No Plano Verão houve aumentos prévios e tabelamento por tempo indeterminado (Lei nº 7.730 de 31 de janeiro de 1989), mas com previsão de flexibilização gradual. No Plano Collor o tabelamento foi por apenas 1 mês (Medida Provisória nº 168 de 15 de março de 1990).
Questão 4:
4.1. FALSA
No Plano Cruzado estas preocupações não estiveram fortemente presentes, até porque houve aumentos importantes das despesas em função dos aumentos de salários (funcionários públicos), das importações para complementar a oferta interna, dos subsídios para manter o tabelamento e da criação do seguro desemprego.
4.2. FALSA
A privatização passou a ser considerada como importante apenas para a geração dos superávits primários (via aumento da receita) a partir do Plano Collor, entretanto foi no Governo FHC que as privatizações foram realizadas mais intensamente.
Questão 5:
5.1. FALSA.
Está havendo queda da mortalidade (aumento da esperança de vida) e por isso as pessoas estão vivendo mais. No entanto, esta não é a principal causa do envelhecimento da população brasileira. No caso brasileiro, esse envelhecimento tem como principal explicação a queda da fecundidade e como causa secundária a queda da mortalidade. 
5.2. VERDADEIRA.
Com a transição demográfica (queda da mortalidade e da fecundidade): a população, o numerador da razão de dependência diminui, porque a força da queda da fecundidade (população dependente jovem) é maior que a força da queda da mortalidade (população dependente idoso); e o denominador aumenta (população em idade economicamente ativa). Como conseqüência a razão de dependência vem diminuindo e deverá continuar a diminuir porque a transição demográfica ainda está em curso. 
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Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
Nas questões abaixo, para cada uma das afirmativas, primeiro identifique se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê.
Questão 1:
Com relação às contribuições da Terceira Revolução Industrial e do Neoliberalismo para as políticas econômicas adotadas para a superação da crise, pela qual passou o mundo na década de 1970, é correto afirmar que:
A Terceira Revolução Industrial ajudou a aumentar os níveis de produtividade, importantes diante dos aumentos dos custos de produção.
1.1. VERDADEIRA
A 3ª Revolução Industrial, que se caracterizou pelo desenvolvimento no campo da microeletrônica e da informática, permitiu robotização, automação dos processos produtivos e o desenvolvimento de novos materiais, contribuindo assim para aumentar os níveis de produtividade e reduzir os custos unitários que tinham sido aumentados em função dos aumentos de custo provocados pela crise da década de 1970.
O neoliberalismo, que passou a influenciar a política econômica de superação dos efeitos da crise em muitos países, propunha dentro outras coisas, o afastamento do Estado da produção por ele ser ineficiente, o aumento da receita e a diminuição das despesas para gerar superávit primário e a redução dos juros para estimular o mercado interno.
1.2. FALSA
O neoliberalismo propunha o afastamento do Estado, o aumento da receita e a diminuição das despesas, mas não propunha a redução das taxas de juros, muito pelo contrário, propunha a prática de taxas de juros elevadas para remunerar bem o capital externo, para desestimular o consumo interno permitindo aumentar os excedentes para exportação e assim gerar divisas para amortizar as dívidas (honrar os compromissos em dólares).
Questão 2:
Com relação ao Plano Cruzado (1986) é correto afirmar que:
O Plano apoiava-se no entendimento de que o processo inflacionário no Brasil era impulsionado apenas pelas expectativas dos agentes econômicos com relação à inflação futura.
2.1. FALSA.
O Plano Cruzado apoiava-se no entendimento de que o processo inflacionário no Brasil tinha um forte componente inercial, o que significava dizer que os formadores de preços tomavam as suas decisões de reajustar os seus preços com base na memória inflacionária (inflação passada) e nas expectativas (inflação futura) que eles criavam a partir da memória inflacionária, portanto, não era impulsionado apenas pelas expectativas.
Embora o Plano tenha fracassado, o entendimento de que a inflação brasileira continha uma dimensão inercial foi encampada por todos os planos de estabilização que se seguiram, inclusive pelo Plano Real.
2.2. VERDADEIRA.
Todos os planos seguintes usaram algum instrumento para combater a inflação inercial. O Planos Bresser, Verão e Collor repetiram o mecanismo do tabelamento e o Plano Real usou o mecanismo da URV.
Questão 3:
Durante o período de 1986 a 1991 foram implementados vários planos de estabilização (Cruzado, Bresser, Verão e Collor).
Todos fracassaram em virtude do crescimento excessivo da demanda que prontamente se seguiu à estabilização dos preços.
3.1. FALSA
Apenas no Plano Cruzado houve crescimento excessivo da demanda após a estabilidade dos preços, gerando desequilíbrios tais como: desabastecimento, ágio e saldos negativos na balança comercial. Nos Planos Bresser e Verão houve realinhamento prévio dos preços, os tabelamentos foram por tempo limitado e não chegou a haver desabastecimento e ágio. No Plano Collor, além do tabelamento ter sido por tempo determinado e por pouco tempo, o confisco dos ativos financeiros provocaram uma fortíssima redução na liquidez, não permitindo que a demanda tivesse um crescimento excessivo.
Todos envolviam algum congelamento temporário de preços e foram lançados de surpresa.
3.2. VERDADEIRA
Todos os planos continham algum tipo de tabelamento temporário (por tempo determinado ou não) e todos foram lançados de surpresa com decreto-lei ou medida provisória. No Plano Cruzado o tabelamento foi rígido por tempo indeterminado a partir do dia 28/fev/1986 (Decreto Lei nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986). No Plano Bresser houve aumentos prévios e tabelamento por três meses, com base nos preços praticados em 12/junho (Decreto Lei nº 2335) republicado no dia 16/06/1988. No Plano Verão houve aumentos prévios e tabelamento por tempo indeterminado (Lei nº 7.730 de 31 de janeiro de 1989), mas com previsão de flexibilização gradual. No Plano Collor o tabelamento foi por apenas 1 mês (Medida Provisória nº 168 de 15 de março de 1990).
Questão 4:
Admitindo-se que a políticas econômicas adotadas pelos Governos Sarney, Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso foram gradativamente sofrendo influências, cada vez mais fortes, do pensamento neoliberal, é correto afirmar que:
Em todos os planos houve uma forte preocupação com o aumento das receitas e diminuição das despesas, como uma forma de gerar os superávits primários recomendados pelo pensamento neoliberal.
4.1. FALSA
No Plano Cruzado estas preocupações não estiveram fortemente presentes, até porque houve aumentos importantes das despesas em função dos aumentos de salários (funcionários públicos), das importações para complementar a oferta interna, dos subsídios para manter o tabelamento e da criação do seguro desemprego.
Em todos os planos a questão da privatização foi considerada como importante para a geração de receita que ajudariam na formação dos superávits primários recomendados pelo pensamento neoliberal, mas foi no Plano do Governo Collor que as privatizações foram realizadas mais intensamente. 
4.2. FALSA
A privatização passou a ser considerada como importante apenas para a geração dos superávits primários (via aumento da receita) a partir do Plano Collor, entretanto foi no Governo FHC que as privatizações foram realizadas mais intensamente.
Questão 5:
No âmbito da transição demográfica pela qual vem passando o Brasil, provocando mudanças na sua dinâmica demográfica, é correto afirmar que:
O envelhecimento da população brasileira é explicado principalmente pela queda da mortalidade (aumento da esperança de vida) que tem feito com que as pessoas vivam mais no Brasil.
5.1. FALSA.
Está havendo queda da mortalidade (aumento da esperança de vida) e por isso as pessoas estão vivendo mais. No entanto, esta não é a principal causa do envelhecimento da população brasileira. No caso brasileiro, esse envelhecimento tem como principal explicação a queda da fecundidade e como causa secundária a queda da mortalidade. 
A razão de dependência da população total está declinando e continuará a declinar nos próximos anos.
5.2. VERDADEIRA.
Com a transição demográfica (queda da mortalidade e da fecundidade): a população, o numerador da razão de dependência diminui, porque a força da queda da fecundidade (população dependente jovem) é maior que a força da queda da mortalidade (população dependente idoso); e o denominador aumenta (população em idade economicamente ativa). Como conseqüência a razão de dependência vem diminuindo e deverá continuar a diminuir porque a transição demográfica ainda está em curso. 
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/2008_2_AP2_Economia_Brasileira_Contemporanea_S�Gabarito.doc
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Período - 2008/2º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
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Gabarito
Aluno (a): ..........................................................................................................................
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Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
Leia atentamente cada uma das questões e responda apenas o que lhe foi perguntado. 
Cada questão vale 2,5 (dois e meio) pontos.
Questão 1:
Verdadeira.
A capacidade produtiva já instalada e que estava ociosa foi utilizada, permitindo aos empresários produzirem mais, reduzindo o custo unitário e aumentando o lucro.
A reformulação do sistema financeiro permitiu aumentar a oferta de crédito para as famílias, permitindo que elas comprassem a prazo os bens de consumo duráveis, aumentando o endividamento das famílias.
Questão 2:
(a) O Governo Collor terminou em outubro de 1992, com a renúncia de Fernando Collor de Mello e com o Congresso Nacional, ao concluir o julgamento político, decretando seu impedimento e a cassação dos seus direitos políticos por oito anos.
(b) O governo Collor teve esse fim tanto porque não conseguiu formar uma sólida base de apoio político ao governo como também porque perdeu, muito rapidamente, o apoio popular daqueles que o elegeram.
Os seus votos populares para a presidência não se fizeram acompanhar dos votos necessários para a formação de uma base parlamentar de apoio ao seu governo. Ao lançar o plano, a oposição popular ao
seu governo começou a crescer, motivada, particularmente, pelo confisco dos depósitos das cadernetas de poupança. Para uma parte importante da população, esses recursos eram e continuam a ser considerados como um “dinheiro sagrado”, guardado para situações muito especiais, como, por exemplo, a ajuda a um filho ou a um parente mais próximo, em caso de doença, ou para custear a festa de quinze anos de uma filha ou até mesmo para custear a festa do seu casamento. Ao fazer o confisco, o governo destruiu sonhos de muitos brasileiros e a base popular que tinha conquistado nas eleições de 1989.
O processo de consolidação da democracia nacional seguiu seu curso com o vice-presidente eleito, Itamar Franco, passando a exercer a presidência da República até o último dia do seu mandato.
Questão 3.
(a) A âncora verde se caracterizou pelas importantes e crescentes safras agrícolas. Isto significa dizer que a estabilidade econômica do Plano Real também ficou ancorada nas importantes e crescentes safras agrícolas – a âncora verde.
(b) A âncora verde funcionava da seguinte forma: as safras agrícolas contribuíam para aumentar tanto a oferta de alimentos no mercado interno como a oferta de insumos agrícolas usados na cadeia produtiva. Esses aumentos da oferta de produtos agrícolas contribuíam para manter baixo o preço final dos alimentos e dos insumos agrícolas, contribuindo assim para o controle da inflação.
No caso dos insumos agrícolas, seus preços baixos contribuíam para diminuir o preço do produto final. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a carne do frango, que ficou com seu preço baixo porque as excelentes safras de milho baratearam o custo de alimentação para a produção de frango.
Questão 4:
(a) As duas estratégias comumente utilizadas para reduzir a pobreza são: o crescimento econômico e a distribuição de renda.
(b) No Brasil historicamente se utilizou o crescimento econômico que ao aumentar a renda das famílias permitia aumentar o consumo a ponto de atender às necessidades básicas ou até mesmo superá-las, saindo da condição de pobreza. Mas essa estratégia é menos eficaz que a distribuição de renda, por isso ela pode ser considerada como uma “antiestratégia” em se tratando de redução da pobreza.
(c) A novidade foi que no primeiro Governo Lula a principal força propulsora da redução da pobreza foi a redução na desigualdade e não o crescimento econômico.
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/2009-1_ap2_de_economia_brasileira_contemporanea___gabarito.doc
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Pólo: ................................................................................................................................... 
ORIENTAÇÃO:
Leia atentamente cada uma das questões e responda apenas o que lhe foi perguntado. 
Todas as questões têm o mesmo valor.
No caso das questões 2 e 3 primeiro responda, necessariamente, FALSO ou VERDADEIRO e depois justifique as suas respostas, ou seja, explique o(s) porquê(s) de ser FALSO ou VERDADEIRO. Resposta(s) sem justificativa(s) não será(ao) considerada(s). Tem que haver, necessariamente, coerência do FALSO ou VERDADEIRO com a justificativa.
GABARITO
Questão 1:
Os capitalistas aumentaram as suas taxas de lucro tanto porque eles conseguiram reduzir o custo de produção, como porque os trabalhadores tiveram um achatamento dos seus salários, ou seja, redução do salário real. Nos quatro primeiros anos do milagre o crescimento da economia brasileira foi feito com a utilização da capacidade produtiva já instalada e que, por força da crise iniciada em 1962, tinha se tornado ociosa. Ao produzir mais com a mesma estrutura produtiva, os capitalistas dividiam os seus custos por uma quantidade maior de produtos, o que permitiu alcançar custos unitários menores e taxas de lucro maiores.
Questão 2:
(Atenção: para responder essa questão primeiro identifique, necessariamente, se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê).
FALSA
O milagre econômico não proporcionou distribuição de renda, muito pelo contrário, a distribuição de renda piorou, com os mais ricos aumentando a sua participação na renda nacional. 
O aumento da demanda de bens de consumo duráveis deveu-se ao aumento da renda familiar e ao aumento do crédito.
Questão 3
(Atenção: para responder essa questão primeiro identifique, necessariamente, se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê).
VERDADEIRA
Em ambos os planos tanto a queda rápida (abrupta) como significativa da inflação provocaram aumento da renda real da população (aumento do poder aquisitivo) que se traduziu no aumento do consumo (realização da demanda reprimida). Esse aumento do consumo estimulou o aumento da produção que por sua vez estimulou o aumento do emprego, o que repercutiu no aumento da massa de salários pagos na economia, reestimulando o consumo, a produção e o emprego.
No caso do Plano Cruzado o crescimento da demanda superou a oferta disponível, isso só não provocou aumentos de preços (inflação de demanda) porque existia um tabelamento que estava sendo cumprido divido à forte e eficiente fiscalização (oficial e social). Mas, no entanto, gerou as figuras do desabastecimento e do ágio. 
No caso do Plano Real também houve aumento do consumo, da produção e do emprego, mas não houve nem desabastecimento nem ágio. Não houve ágio porque não existia tabelamento, logo não tinha como haver ágio. Não houve desabastecimento porque: por um lado a prática do sistema de âncora cambial (real apreciado) combinado com a abertura econômica contribuíram para aumentar significativamente a oferta interna (complementada pela oferta externa); por outro lado, com houve a possibilidade da demanda superar a oferta disponível o governo respondeu com uma política de juros altos (âncora dos juros) para conter o crescimento do consumo.
Problemas no Cruzado: desabastecimento e ágio.
Problemas no Real: risco de desabastecimento e risco de inflação de demanda
Questão 4
a) 
queda no número de nascimentos;
estreitamento da base da pirâmide etária;
alargamento do meio e da parte superior da pirâmide;
envelhecimento da população brasileira 
b) 
diminuir a demanda por investimentos demográficos para atender às mães e às crianças;
aumento da demanda por investimentos demográficos em termos de infra-estrutura para atender a demanda das faixas etárias superiores
o aumento da demanda de vários produtos (bens e serviços) por parte desta população maior de idosos, se constituirá em uma grande oportunidade de negócios para a iniciativa privada, que poderá produzir estes bens e serviços para vender para aqueles que têm poder aquisitivo.
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/2009-1_AP2_Economia_Brasileira_Contemporanea_S�Gabarito.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AP2
Período - 2009/1º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ...................................................................................................................................
ORIENTAÇÃO:
Leia atentamente cada uma das questões e responda apenas o que lhe foi perguntado. 
Todas as questões têm o mesmo valor.
No caso das questões 2 e 3 primeiro responda, necessariamente, FALSO ou VERDADEIRO e depois justifique as suas respostas, ou seja, explique o(s) porquê(s) de ser FALSO ou VERDADEIRO. Resposta(s) sem justificativa(s) não será(ao) considerada(s). Tem que haver, necessariamente, coerência do FALSO ou VERDADEIRO com a justificativa.
GABARITO
Questão 1:
Os capitalistas aumentaram as suas taxas de lucro tanto porque eles conseguiram reduzir o custo de produção, como porque os trabalhadores tiveram um achatamento dos seus salários, ou seja, redução do salário real. Nos quatro primeiros anos do milagre o crescimento da economia brasileira foi feito com a utilização da capacidade produtiva já instalada e que, por força da crise iniciada em 1962, tinha se tornado ociosa. Ao produzir mais com a mesma estrutura produtiva, os capitalistas dividiam os seus custos por uma quantidade maior de produtos, o que permitiu alcançar custos unitários menores e taxas de lucro maiores.
Questão 2:
(Atenção: para responder essa questão primeiro identifique, necessariamente, se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê).
FALSA
O milagre econômico não proporcionou distribuição de renda, muito pelo contrário, a distribuição de renda piorou, com os mais ricos aumentando a sua participação na renda nacional. 
O aumento da demanda de bens de consumo duráveis deveu-se ao aumento da renda familiar e ao aumento do crédito.
Questão 3
(Atenção: para responder essa questão primeiro identifique, necessariamente, se ela é FALSA ou VERDADEIRA e depois justifique por quê).
VERDADEIRA
Em ambos os planos tanto a queda rápida (abrupta) como significativa da inflação provocaram aumento da renda real da população (aumento do poder aquisitivo) que se traduziu no aumento do consumo (realização da demanda reprimida). Esse aumento do consumo estimulou o aumento da produção que por sua vez estimulou o aumento do emprego, o que repercutiu no aumento da massa de salários pagos na economia, reestimulando o consumo, a produção e o emprego.
No caso do Plano Cruzado o crescimento da demanda superou a oferta disponível, isso só não provocou aumentos de preços (inflação de demanda) porque existia um tabelamento que estava sendo cumprido divido à forte e eficiente fiscalização (oficial e social). Mas, no entanto, gerou as figuras do desabastecimento e do ágio. 
No caso do Plano Real também houve aumento do consumo, da produção e do emprego, mas não houve nem desabastecimento nem ágio. Não houve ágio porque não existia tabelamento, logo não tinha como haver ágio. Não houve desabastecimento porque: por um lado a prática do sistema de âncora cambial (real apreciado) combinado com a abertura econômica contribuíram para aumentar significativamente a oferta interna (complementada pela oferta externa); por outro lado, com houve a possibilidade da demanda superar a oferta disponível o governo respondeu com uma política de juros altos (âncora dos juros) para conter o crescimento do consumo.
Problemas no Cruzado: desabastecimento e ágio.
Problemas no Real: risco de desabastecimento e risco de inflação de demanda
Questão 4
a) 
queda no número de nascimentos;
estreitamento da base da pirâmide etária;
alargamento do meio e da parte superior da pirâmide;
envelhecimento da população brasileira 
b) 
diminuir a demanda por investimentos demográficos para atender às mães e às crianças;
aumento da demanda por investimentos demográficos em termos de infra-estrutura para atender a demanda das faixas etárias superiores
o aumento da demanda de vários produtos (bens e serviços) por parte desta população maior de idosos, se constituirá em uma grande oportunidade de negócios para a iniciativa privada, que poderá produzir estes bens e serviços para vender para aqueles que têm poder aquisitivo.
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/2009-1_ap3_de_economia_brasileira_contemporanea___gabarito.doc
GABARITO
AP3 – Abril 2009
Economia Brasileira Contemporânea
Questão 1:
O aumento do consumo das famílias é explicado por dois fatores: (a) aumento da disponibilidade e facilidade de crédito (mais recursos para o financiamento das compras a prazos maiores); e (b) aumento da renda familiar devido ao aumento do volume de trabalho familiar, seja porque os que já trabalhavam passaram a trabalhar mais horas, seja porque outros membros da família entraram no mercado de trabalho.
Questão 2:
(a) Foi criada uma nova moeda: o cruzado
 * com paridade inicial de 1X1000 com relação ao Cruzeiro,
 * com uma valorização diária de 0,45% sobre o Cruzeiro,
 porque a nova moeda era mais forte, sem os efeitos da inflação
 * com paridade fixa 1X13,84 com relação ao Dólar,
 que ficou assim até setembro/86 quando aumentou para 14,09
(b) Os salários foram corrigidos:
 * segundo o valor médio real do último semestre,
 * e mais: 8% para os salários em geral e 15% para o salário mínimo.
(c) Os preços foram congelados no nível do consumidor:
 * os preços foram tabelados com os valores que estavam sendo praticados no dia 27/fevereiro/86.
Questão 3: 
Os altos juros praticados na vigência do Plano Real tinham como propósitos:
a) atrair Ks externos para aumentar as reservas cambiais, imprescindíveis para a prática do sistema de âncora cambial, e
b) desaquecer a economia para evitar o retorno da inflação de demanda.
Questão 4:
Ao tomar posse o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu como herança bendita:
(a).Tripé de medidas econômicas – metas de inflação, câmbio flutuante e austeridade fiscal que, se mantidas ao longo dos anos, poderiam criar as condições para o desenvolvimento econômico futuro com inflação baixa (equilíbrio dos preços) equilíbrio externo e equilíbrio fiscal.
(b) Um elenco bastante robusto de mudanças estruturais importantes, com destaque para:
- a Lei de Responsabilidade Fiscal;
- a reforma parcial da Previdência Social; 
- ajuste fiscal dos estados; 
-o fim dos monopólios estatais nos setores de petróleo e telecomunicações (privatizações).
(c) Uma rede de proteção social:
- relativamente desenvolvida para os padrões de um país latino-americano de renda média (Brasil) com destaque para:
- salário mínimo para idosos e deficientes,
- Bolsa-Escola,
- Bolsa-Renda,
- Bolsa-Alimentação,
- Auxílio-Gás e 
- o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI).
Economia Brasileira Contempor�nea/AP/2009-2_AP2_Economia_Brasileira_Contemporanea_Prova+Gabarito.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AP2
Período - 2009/2º
Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea
Coordenador da Disciplina: Maxwel Moreira
GABARITO
Aluno (a): ..........................................................................................................................
Pólo: ................................................................................................................................... 
ORIENTAÇÃO:
Leia atentamente cada uma das questões e responda apenas o que lhe foi perguntado. 
Use apenas caneta esferográfica azul ou preta.
Todas as questões têm o mesmo valor.
Questão 1
Sabemos que os milagres econômicos (como por exemplo, o da Alemanha, o do Japão e o do Brasil) aconteceram após um importante processo de mudanças e transformações pelas quais passou a economia

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