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Aula1 Oque sao Bancos de Dados Softwares

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Aula 1 – Breve Resumo Histórico dos Bancos de Dados 
 Nesta primeira aula vamos apresentar uma breve história das 
aplicações em Banco de Dados. Também veremos as vantagens da utilização 
de Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD) e quando não usar 
um SGBD. Vamos à aula? 
1. Perspectiva Histórica 
Desde que o homem começou a registrar suas informações (colheitas 
agrícolas, produção econômica, informações demográficas, etc) houve a 
necessidade de registrar e recuperar estas informações. As mais diversas 
tecnologias foram utilizadas: o papiro egípcio, as tábuas de argila dos 
babilônicos e inclusive cordas com nós dos maias. 
Foi a partir do barateamento da produção de livros com J. Gutenberg 
que a forma livro, utilizando papel passou a granjear o destaque que hoje 
possui. Todavia, apesar do imenso sucesso que papel apresentou como 
suporte para registro de informações, ele também apresenta alguns problemas: 
uma loja de material de construção vende milhares 
de itens e necessita saber, a qualquer instante, 
como está seu estoque, que item foi mais vendido, 
qual o valor do tícket médio de vendas, dentre 
outras informações. Obter tais informações apenas 
com o papel não é tarefa exequível. 
Um dos primeiros esforços para lidar com grandes massas de dados foi 
o censo realizado pelo Departamento de Estatísticas realizado nos EUA em 
1890. Hermann Hollerith (daí que vem o nome ´´hollerith´´ que recebemos todo 
final de mês...) utilizando o príncipio descoberto por Jacquard para comando 
automático de teares, inventou, em 1880 uma máquina que auxiliou de forma 
decisiva na tabulação dos dados do censo demográfico de 1890, nos EUA. 
Posteriormente, em 1911, Hollerith, com outros empresários, uniu-se, para 
juntos criarem a empresa que veio ser denominada International Business 
Machines (IBM). 
 
Figura 1.1: Máquina tabuladora de Herman Hollerith. 
Fonte:http://www.columbia.edu/cu/computinghistory/census-tabulator.html 
A partir da invenção dos computadores, a primeira forma concebida para 
arquivar dados e posteriormente recuperá-los foram os assim denominados 
Arquivos Sequenciais. Neste tipo de organização da informação era o próprio 
sistema operacional que gravava e efetuava a leitura dos dados nos meios de 
armazenamento. 
 
 
Figura 2.1: as primeiras soluções para armazenar e acessar dados: os programas sem 
os detalhes da estrutura dos dados não podiam utilizar os dados. 
O único objetivo destes programas era armazenar e manipular os dados. 
Apenas estes programas poderiam gravar seus dados em disco, com 
estruturas de dados definidas especificamente para estes mesmos programas. 
Assim, programas que não foram concebidos com a estrutura de dados do 
arquivo original, não poderiam acessar os dados. Este fato impunha severas 
restrições para acesso e atualização dos dados. 
ARQUIVOS 
A estrutura dos dados deveria 
ser conhecida pelo programa 
que acesso o banco de dados. 
O segundo passo na evolução dos Bancos de Dados: vários programas 
poderiam acessar e compartilhar os dados de um dado arquivo. Mas, para isto, 
todos os programas teriam que conseguir identificar as estruturas que foram 
utilizadas para armazenar estes dados. Muitas vezes, quando ocorria alteração 
nos dados (mesmo aqueles que não seriam trabalhados pelos programas de 
acesso), estes programas deveriam ser modificados, resultando em custos de 
manutenção e atualização. 
 
 
 
 
Figura 3.1: para que mais de um programa acessasse os dados, cada um deles 
precisava conhecer as estruturas utilizadas para armazenar os dados. 
A terceira etapa na evolução dos Bancos de Dados: o sistema 
intermediário. 
Para que esta dificuldade fosse superada, foi criado um sistema 
intermediário que: conhecia a estrutura de dados do arquivo, consegue 
armazenar os dados de cada programa de forma conveniente e adequada e 
fornece tão somente os dados que cada programa necessita. Este sistema 
intermediário não necessitava conhecer aspectos mais detalhados do 
armazenamento físico dos dados nem estes programas deveriam ser 
modificados quando a estrutura dos dados não o fosse. A concepção destes 
sistemas intermediários foi de tal forma que eventuais alterações ficariam 
ARQUIVOS 
A estrutura dos dados deveria 
ser conhecida pelo programa 
que acesso o banco de dados. 
restritas, sempre que possível e na ampla maioria dos casos, neste sistema 
intermediário e não nos programas. Estes sistema intermediário veio a se 
tornar o sistema de acesso e gerenciamento de vários arquivos, recebendo a 
denominação de Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.1: Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados: sistema intermediário que 
tornava mais simples o acesso a dados. 
Na tabela a seguir temos um quadro sintético das desvantagens na 
utilização de arquivos seqüenciais para armazenar dados. 
Desvantagens da utilização de arquivos sequenciais para armazenar dados 
Não é possível efetuar 
controle de acesso 
simultâneo de vários 
usuários 
A estrutura do arquivo 
fica guardada no próprio 
aplicativo (programas 
controlavam gravação e 
leitura de dados. O que 
implicava em 
dependência entre o 
Banco de dados e a 
Podiam existir dados em 
duplicata em mais de 
um arquivo do Banco de 
dados. 
ARQUIVOS 
aplicação. 
É impossível realizar 
mais de um processo, 
simultaneamente, em 
um mesmo arquivo de 
dados 
Existiam problemas 
associados com a 
segurança dos dados. 
A aplicação dependia 
dos dados. 
A segurança dos dados 
não era facilmente 
garantida. 
Existiam problema de 
inconsistência, 
redundância e 
dificuldade no acesso 
aos dados. 
 
Tabela 1: desvantagens da utilização de arquivos sequenciais para armazenar 
dados 
2. O esforço para resolver os problemas dos arquivos sequenciais 
 Para contornar estes problemas, criou-se um sistema que: 
 - conhece a estrutura de dados do arquivo; 
 - grava, de forma adequada, os dados de cada programa; 
- fornece unicamente os dados solicitados por cada programa. 
Com este sistema intermediário, os programas já não necessitam mais 
entender os detalhes físicos da gravação dos dados. Os programas também 
não terão que ser alterados quando a estrutura de dados for modificada. Estas 
alterações ficam no sistema que efetua a interface. Esse sistema intermediário 
foi evoluindo para gerenciar diversos arquivos. Este conjunto de arquivos foi 
denominado Banco de Dados e o sistema intermediário ficou conhecido como 
Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). 
A utilização de Bancos de Dados, de forma comercial, começa nos anos 
1960. Em 1970 o pesquisador Edward Codd, da IBM, publicou um artigo que 
tornou-se referência na área de Banco de Dados: ‘’Um Modelo Relacional de 
Dados para grandes Bancos de Dados Compartilhados’’. 
Em 1979 a Oracle desenvolve o SQL (Structured Query Language = 
Linguagem Estruturada de Consultas). Na sequência a ISO (International 
Standards Organization) e a ANSI (American National Standards Institute) 
começam a padronizar a linguagem SQL. Esta linguagem transformou-se no 
padrão para Bancos de Dados relacionais: é fácil de ser usada, apresenta 
conjunto de comandos que permitem a manipulação de dados, estruturação de 
dados e definir restrições de segurança e integridade. 
Em 1986 nasce a primeira versão padronizada pela ANSI: o SQL-86. 
Em 1987 a ISO decide seguir o padrão ANSI. 
1989 foi criado o padrão SQL-89 
1992 neste ano foi apresentado o padrão SQL-92. Este padrão vem 
sendo bastante utilizado até os dias de hoje. 
1999 –o padrão SQL3 (o mais recente) exige maior complexidade de 
implementação. 
Atualmente: os Bancos de Dados constituem um conjunto de dados 
relacionados segundo algum padrão ou lógica. Um significado é atribuído a 
estes dados. Um Banco de Dados é concebido e alimentado para atender um 
objetivo específico, para um público específico. Por exemplo: Bancos de Dados 
de um Hospital, Bancos de Dados do INSS, Bancos de Dados da Receita 
Federal do Brasil, Banco de Dados de empresas financeiras, etc. 
Um Banco de Dados é um ‘’recorte´´ do mundo real chamado de minimundo. 
 
 
 
 
 
Figura 5.1 - O Mundo Real x MiniMundo (também denominado de Universo do Discurso) 
 
MINIMUNDO 
Na próxima aula: 
 
Vamos apresentar as vantagens e características de um Sistema Gerenciador 
de Bancos de Dados (SGBD).

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