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Controle da Administração - Parte 2

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01/10/2013
1
Competência
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes,
cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura
Conselho Nacional de Justiça
Competência
� Zelar pela autonomia do Judiciário e pelo
cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo
expedir atos regulamentares
� Receber reclamações, sem prejuízo da competência
correicional dos Tribunais
� Avocar processos disciplinares em curso
� Determinar remoção, disponibilidade, aposentadoria
ou outras sanções
� Rever processos disciplinares de magistrados
julgados a menos de um ano
Conselho Nacional de Justiça
01/10/2013
2
Composição
Conselho Nacional de Justiça
15 Membros do CNJ
STF Presidente do STF um desembargador do TJ um juiz estadual
STJ um Ministro do STJ um juiz do TRF um juiz federal
TST um Ministro do TST um juiz do TRT um juiz do Trabalho
PGR um membro do MPU um membro do MPE
OAB dois advogados
C. D. um cidadão notável saber jurídico e reputação ilibada
S.F um cidadão notável saber jurídico e reputação ilibada
� Mandato de dois anos, admitida uma recondução
� Presidente do STF → Membro nato → Presidente do
CNJ
� Demais: Nomeados pelo Presidente após aprovação
do SF.
� Ministro do STJ → Corregedor-Geral do CNJ
� PGR e Presidente do CFOAB oficiam junto ao CNJ
Conselho Nacional de Justiça
01/10/2013
3
� Violação ao 
princípio da 
separação de 
Poderes
� Lesão ao 
princípio 
federativo
� Órgão administrativo interno
composto em majoritariamente por
membros do judiciário. Não exerce
função jurisdicional
� A estruturação do Poder Judiciário
tem perfil nitidamente nacional, e
não da União.
� Atos do CNJ submetidos ao
controle do STF
ADI 3.367 (EC 45/2004) → AMB
“Ação direta. EC 45/2004. Poder Judiciário. CNJ. Instituição e
disciplina. Natureza meramente administrativa. Órgão interno de
controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura.
Constitucionalidade reconhecida. Separação e independência dos
Poderes. História, significado e alcance concreto do princípio.
Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula pétrea).
Inexistência. Subsistência do núcleo político do princípio,
mediante preservação da função jurisdicional, típica do
Judiciário, e das condições materiais do seu exercício
Imparcial e independente. Precedente e Súmula 649.
Inaplicabilidade ao caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III,
da CF. (...) São constitucionais as normas que, introduzidas pela
EC 45, de 8-12-2004, instituem e disciplinam o CNJ, como órgão
administrativo do Poder Judiciário nacional. Poder Judiciário.
Caráter nacional. Regime orgânico unitário.
01/10/2013
4
Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados,
hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como
órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos
atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional.
Inteligência dos arts. 102, caput, I, letra r, e 103-B, § 4º, da
CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e
seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder
Judiciário nacional, a que aquele está sujeito.” (ADI 3.367,
Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 13-4-2005, Plenário, DJ
de 22-9-2006.)
ADI 4.638 (Res. 135/CNJ: Normas 
relativas ao PAD) → AMB
Art. 12.Para os processos administrativos
disciplinares e para aplicação de quaisquer
penalidades previstas em lei, é competente o
Tribunal a que pertença ou esteja subordinado
o magistrado, sem prejuízo da atuação do
Conselho Nacional de Justiça.
01/10/2013
5
ADI 4.638 (Res. 135/CNJ: Normas 
relativas ao PAD) → AMB
� Plenário negou a liminar e manteve a
competência originária e concorrente do
CNJ para instaurar PADS aplicáveis a
magistrados, independente da atuação da
corregedoria do Tribunal.
� Há votos vencidos pela competência
subsidiária e necessidade de motivação para
avocação de PADS.
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle legislativo é a prerrogativa atribuída
ao Poder Legislativo de fiscalizar a
Administração Pública sob os critérios político
e financeiro (JSCF).
01/10/2013
6
CONTROLE LEGISLATIVO
Alcance:
Os órgãos do Poder Executivo, as entidades
da Administração Indireta e o próprio Poder
Judiciário, quando executa função
administrativa.
CONTROLE LEGISLATIVO
Espécies
� Controle político: Aspectos de legalidade e
mérito. Aprecia situações ligadas à
discricionariedade do administrador. Atuação
direta do Congresso Nacional
� Controle financeiro: Também envolve
aspectos relacionados à legalidade e ao
mérito. Fiscalização contábil, financeira e
orçamentária. Atuação por meio dos TC.
01/10/2013
7
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Sustação de atos normativos do executivo
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso
Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Convocação ou pedido de informações a Ministros ou
autoridades vinculadas à Presidência da República
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou
qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de
Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente
subordinados à Presidência da República para prestarem,
pessoalmente, informações sobre assunto previamente
determinado, importando crime de responsabilidade a ausência
sem justificação adequada (...).
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal
poderão encaminhar pedidos escritos de informações (...)
01/10/2013
8
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Comissões Parlamentares de Inquérito
Art. 58 § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que
terão poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais, além de outros previstos nos regimentos das
respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados
e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente,
mediante requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público,
para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
CPI – Quebra de sigilo – Ausência de indicação concreta
de causa provável – Nulidade da deliberação parlamentar –
Mandado de segurança concedido. A quebra de sigilo não
pode ser utilizada como instrumento de devassa
indiscriminada, sob pena de ofensa à garantia constitucional
da intimidade. A quebra de sigilo, para legitimar-se em face do
sistema jurídico-constitucional brasileiro, necessita apoiar-se
em decisão revestida de fundamentação adequada, que
encontre apoio concreto em suporte fático idôneo, sob pena de
invalidade do ato estatal que a decreta. A ruptura da esfera de
intimidade de qualquer pessoa —, quando ausente a hipótese
configuradora de causa provável –, revela-se incompatível com
o modelo consagrado na CR, pois a quebra de sigilo não pode
ser manipulada, de modo arbitrário, pelo Poder Público ou por
seus agentes." (MS 23.851, Rel. Min. Celso de Mello,
julgamento em 26-9-2001, Plenário, DJ de 21-6-2002.)
01/10/2013
9
"O privilégio contra a autoincriminação – que é plenamente
invocável perante as CPIs – traduz direito público subjetivo
assegurado a qualquer pessoa, que, na condição de
testemunha, de indiciado ou de réu, deva prestar depoimento
perante órgãos do Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do
Poder Judiciário. O exercício do direito de permanecer em
silêncio não autoriza os órgãos estatais a dispensarem
qualquer tratamento que implique restrição à esfera jurídica
daquele que regularmente invocou essa prerrogativafundamental. Precedentes. O direito ao silêncio – enquanto
poder jurídico reconhecido a qualquer pessoa relativamente a
perguntas cujas respostas possam incriminá-la (nemo tenetur
se detegere) – impede, quando concretamente exercido, que
aquele que o invocou venha, por tal específica razão, a ser
preso, ou ameaçado de prisão, pelos agentes ou pelas
autoridades do Estado. (...) HC 100.200, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, julgamento em 8-4-2010, Plenário, DJE de 27-8-
2010.
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Autorizações e aprovações necessárias
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos
internacionais que acarretem encargos ou compromissos
gravosos ao patrimônio nacional;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão
de emissoras de rádio e televisão;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de
terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos
hectares.
01/10/2013
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CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Controle privativo do Senado
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição
pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo
Presidente da República;
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de
interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios;
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Julgar contas do executivo
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso
Nacional:
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo
Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo;
01/10/2013
11
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (Controle parlamentar direto)
Impeachment
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da
República, por dois terços da Câmara dos Deputados,
será ele submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou
perante o Senado Federal, nos crimes de
responsabilidade.
§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:
(...) II - nos crimes de responsabilidade, após a
instauração do processo pelo Senado Federal.
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle financeiro ( C. parlamentar indireto)
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
01/10/2013
12
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle financeiro ( C. parlamentar indireto)
Áreas fiscalizadas (art. 70):
Contábil: Registros de receitas e despesas
Financeira: Depósitos, empenhos, pagamentos, etc.
Orçamentária: Acompanhamento e fiscalização dos
registros nas rubricas adequadas.
Operacional: Adequação das atividades administrativas
em geral.
Patrimonial: Fiscalização dos bens públicos.
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle financeiro ( C. parlamentar indireto)
Aspectos controlados:
Controle de legalidade: Atos que gerem arrecadação ou
despesas
Controle de legitimidade: Exame de mérito
Controle de economicidade: Relação custo-benefício;
Controle da aplicação de subvenções: Fins e motivos
da concessão
Controle da renúncia de receitas: Verificar se o
interesse público justifica a excepcionalidade da renúncia.
01/10/2013
13
Tribunal de Contas
Composição do TCU
9 Ministros (Art. 73 da CF)
6 pelo Congresso Nacional
3 pelo Presidente da República após sabatina do Senado:
1 entre os auditores do TCU
1 entre integrantes do MP junto ao TCU
1 de livre nomeação pelo Presidente da República
Tribunal de Contas
Requisitos
§ 1º - Os Ministros do TCU serão nomeados dentre
brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva
atividade profissional que exija os conhecimentos
mencionados no inciso anterior.
01/10/2013
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Tribunal de Contas
Garantias, prerrogativas e vedações
§ 3°Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as
mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,
vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior
Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à
aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
Ex. : Vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de
vencimentos, exercer atividade político-partidária,
prerrogativa de foro.
Tribunal de Contas
Natureza Jurídica
TÍTULO IV Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO - I DO PODER LEGISLATIVO
Seção IX - DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA
E ORÇAMENTÁRIA
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso
Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
01/10/2013
15
Tribunal de Contas
Natureza Jurídica
� Decisões do TC baseiam-se em critérios objetivos de
natureza técnico-jurídica. Decisões políticas fundam-se
em conveniência e oportunidade.
� Os TC têm como referência o Poder Judiciário (art. 73)
� O fato de auxiliar não significa subordinação, mas sim
cooperação.
Tribunal de Contas
Funções básicas
� Fiscalizadora
� Consultiva
� Informativa
� Sancionadora
� Corretiva
� Ouvidoria
� Julgamento
01/10/2013
16
Tribunal de Contas
Funções básicas: Fiscalizadora
Instauração de inquéritos, inspeções e auditorias.
Fiscalização de recursos repassados pela União.
Ex.: Atos de admissão de pessoal, concessão de
aposentadorias aposentadoria e convênios com estados,
municípios e DF
Tribunal de Contas
Funções básicas: Consultiva
� Parecer prévio a respeito das contas do Presidente da
República e dos chefes dos poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário
� Parecer acerca da regularidade de despesas, por
solicitação da Comissão Mista de Orçamento (art. 72)
01/10/2013
17
""O art. 71 da Constituição não insere na competência do
TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade
de contratos administrativos celebrados pelo Poder
Público. Atividade que se insere no acervo de
competência da função executiva. É inconstitucional
norma local que estabeleça a competência do tribunal de
contas para realizar exame prévio de validade de
contratos firmados com o Poder Público.” (ADI 916, Rel.
Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 2-2-2009,
Plenário, DJE de 6-3-2009.)
Tribunal de Contas
Funções básicas: Informativa
� Informações ao Congresso Nacional acerca de
fiscalizações efetuadas
� Relatórios de atividades para o Congresso Nacional
01/10/2013
18
Tribunal de Contas
Funções básicas: Sancionadora
Aplicação de sanções em decorrência de ilegalidade de
despesas ou irregularidades de contas.
Ex.: Multa por infração à Lei de Responsabilidade Fiscal e
Declaração de inidoneidade para licitar.
Tribunal de Contas
Funções básicas: Corretiva
� Fixação de prazo para adoção de providências
� Sustação de ato irregular
� Recomendações e determinações
01/10/2013
19
Tribunal de Contas
Funções básicas: Ouvidoria
� Denúncia feita por cidadão, partido político, associação
civil ou sindicato
� Representação feita pelo controle interno
� Representação a respeito de irregularidade em licitação
ou contrato administrativo
Tribunal de Contas
Funções básicas: Julgamento
� Contas dos responsáveis por bens e valores públicos
� Contas dos responsáveis por prejuízos ao erário
� Infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal
01/10/2013
20
Tribunal de Contas
Decisões do TCU
� São meramente ADMINISTRATIVAS;� O TCU não é órgão com função jurisdicional, nem é
composto por juízes magistrados, nem está inserto no
capítulo da CF como Poder Judiciário; logo é tribunal
administrativo que julga contas de pessoas e não
pessoas e admite recurso
� Vinculantes à Administração Pública, que deverá
cumprir as deliberações dos TC ou ingressar com ação
própria no Judiciário, caso discorde;
01/10/2013
21
Tribunal de Contas
Decisões do TCU
� Imputação de débito ou cominação de multa torna a
dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo;
� Decisão proferida pelos TC que determine
ressarcimento é imprescritível para efeito de cobrança
executiva (CF, art. 37, § 5º)
� Via de regra, o Poder Judiciário só revê ou anula
decisões do TCU quando há manifesta ilegalidade,
preterição de formalidades legais ou violação da coisa
julgada material. Não pode questionar o mérito da
decisão
Tribunal de Contas
Decisões do TCU
� caso discorde de decisão judicial, o TCU pode valer-se
dos institutos processuais pertinentes para tentar alterar
o respectivo mérito, mas jamais poderá desrespeitá-la;
� o Poder Legislativo não pode rever ou anular decisões
do Tribunal (nem quanto ao mérito, nem quanto à
legalidade e formalidade) – CF art. 70, 71;

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