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pratica simulada V caso 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA...
 JOSÉ, brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade, nº____, CPF: _____; JOAQUIM brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade, nº ___, CPF:_________;JULIETA,brasileira,solteira,portador da cédula de identidade,_______,CPF:___________, todos residente e domiciliado na rua ________, na cidade de ________, vem por meio de seu advogado que a esta subscreve (procuração anexa), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MATERIAL, MORAL E REPARAÇÃO DE DANOS em face do Dr. João, brasileiro, advogado, portador da cédula de identidade ___________, endereço profissional na Rua _________, Estado de ___________.
DOS FATOS
Manuel foi casado com Maria pelo regime da comunhão universal de bens por 50 (cinquenta) anos. Acabaram construindo um patrimônio comum de R$ 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil reais). Da relação conjugal nasceram três filhos (José, Joaquim e Julieta). Ocorre que Manuel faleceu, e foi necessária a abertura do processo de inventário-partilha, José, Joaquim e Julieta, filhos maiores, capazes e solteiros do casal, objetivando resguardar o futuro da família e a velhice de sua mãe, procuraram o Dr. João, advogado conhecido e amigo de muitos anos de seu falecido pai, para receberem orientações acerca da sucessão e ajuizar o inventário. Contudo, o Dr. João sabia de um segredo, possuía um filho fora do casamento. Ele havia acabado de completar 13 (treze) anos e morava com a mãe. Apesar de omitir a sua existência para a sua família legítima. José, Joaquim e Julieta, optavam por renunciar à parte que cabia a cada um na herança, em favor de sua mãe, , ajuizou um procedimento sucessório adotando o rito do Arrolamento Sumário e elaborou termos de renúncia “em favor do monte” de José, Joaquim e Julieta, que foram reconhecidos como válidos judicialmente. Questionado pelos três sobre o porquê de não constar no documento, expressamente, que as partes deles estavam sendo doadas para a sua mãe, foi esclarecido que não havia necessidade. Em virtude disso, Pedro acabou por receber toda a herança avaliada no montante de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), ficando Maria apenas com a sua meação de igual valor. José, Joaquim e Julieta nada receberam.
	
DO DIREITO
o advogado agiu de maneira não diligente ao escolher a renúncia abdicativa ao invés de escolher a renúncia translativa, deixando evidente o seu dever de indenizar. Ademais, o réu não apenas causou danos patrimoniais aos autores, mas também danos extrapatrimoniais que merecem ser compensados pelo réu.
	Neste sentido, aplica-se à hipótese do artigo 32 da Lei 8.906/94 c/c 927, caput do diploma civil bem como o artigo 14, § 4º da Lei 8.078/90.
1-art. 32 da lei 8.906/94 ( Estatuto da Advocacia)- O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. Parágrafo único, Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria.
2-art. 927, caput, do CC, Aquele que, por ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 14. Lei 8.078/90 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
PEDIDO:
A citação do réu, por meio de oficial de justiça, para que caso queira, apresente contestação, sob pena de reputarem-se como verdadeiros, como efetivamente o são, todos os fatos alegados nesta inicial (art. 3l9 do CPC). 
A procedência do pedido para condenar ao réu a indenizar os autores na quantia de R$ 1.200.000,00;
Condenação no pagamento de danos materiais no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), para cada autor, pois havendo 4 filhos e a herança sendo avaliada em R$ 1.200.000,00,cada um faria jus a R$ 300.000,00, e danos materiais a serem arbitrados pelo juiz para cada autor.
A condenação do réu aos ônus sucumbenciais.
DAS PROVAS:
	Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal na amplitude do artigo 332 do Código de Processo Civil.
DO VALOR DA CAUSA: R$ 1.200.000,00 + dano moral (259 II do Código de Processo Civil)
Local e data.
Advogado
OAB

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