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POLUIÇÃO: impacto ambiental do resíduo do esmalte

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CENTRO UNIVERSITARIO DE BELO HORIZONTE
INSTITUTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA - IET
ADILEIA ALMEIDA
ATHÂMIS HANA
BRUNA KEESEN
JHONATAN GUEDES
NAIANY COSTA
PAMELA PAULA
RAQUEL DIAS
POLUIÇÃO: impacto ambiental do resíduo do esmalte
BELO HORIZONTE
JUNHO – 2013
10
ADILEIA ALMEIDA
ATHÂMIS HANA
BRUNA KEESEN
JHONATAN GUEDES
NAIANY COSTA
PAMELA PAULA
RAQUEL DIAS
 
POLUIÇÃO: impacto ambiental do resíduo do esmalte
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Instituto de Engenharia e Tecnologia, Curso de Engenharia Ambiental, como requisito para a aprovação na disciplina Trabalho Interdisciplinar de Graduação I.
Área de Concentração: 
Orientadora: Profa. Flávia Pereira de Carvalho
BELO HORIZONTE 
JUNHO – 2013
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Monômero de Nitrocelulose ............................................................................. 9
Tabela 1 – Como é descartado o esmalte .......................................................................... 20
Figura 2 – Acetato de etila .................................................................................................. 9
Tabela 2 – Como é descartado o vidro do esmalte ............................................................ 20
Figura 3 – Acetato de butila ................................................................................................ 9
Tabela 3 – Consumo de esmalte ........................................................................................ 21
Figura 4 - Fórmula química do PMMA ............................................................................. 10
Tabela 4 – Descarte do esmalte ......................................................................................... 21
Tabela 5 – Conhecimento do prejuízo ao meio ambiente ................................................. 21
Tabela 6 - Quantidade de esmaltes descartados semanalmente, 
 mensalmente e anualmente (2013) ................................................................... 21
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
2. OBJETIVOS .................................................................................................................. 6
	2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 6
	2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 6
3. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 7
4. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 8
	 4.1. COMPOSIÇÃ DO ESMALTE .......................................................................... 8
 4.1.1 COMPOSIÇÃO DOS ESMALTES TRADICIONAIS ............................. 8
	 4.2.2 COMPOSIÇÃO DOS ESMALTES HIPOALERGÊNICOS .................. 11
 4.2. DANOS CAUSADOS PELO DESCARTE INCORRETO DOS 
 VIDROS DE ESMALTE ................................................................................. 12
 4.3. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS ........................................ 13
 4.4. DESTINO E FINALIDADE DOS VIDROS DE ESMALTE ......................... 14
5. METODOLOGIA ........................................................................................................ 16
 5.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ........................................... 16
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 17
	6.1. ESTATÍSTICA DE VENDAS ....................................................................... 17
6.2. PESQUISA COM A RISQUÉ ........................................................................ 17
	6.3. PESQUISA COM CONSUMIDORES DE ESMALTES ............................... 20
	6.4 PESQUISA EM SALÕES DE BELEZA ........................................................ 21
7. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 22
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 23
9. APÊNDICE .................................................................................................................. 25
	
INTRODUÇÃO 
O habito de colorir as unhas não é novo, as mulheres egípcias usavam henna para pintar as unhas. As cores mais vibrantes só eram usadas pela família real. Cleópatra gostava de vermelho-escuro, já Nefertiti gostava mais do vermelho rubi. Os chineses também usavam tons vermelhos para simbolizar riqueza e poder, sua tinta era feita de plantas medicinais, purê de rosas, pétalas de orquídea, misturados com Alumen (hidratato de potássio, alumínio sulfato). Em 1925, estudos que desenvolviam pinturas para carros serviram de inspiração para os esmaltes tal como o conhecemos hoje.
Nosso país ocupa o 2º lugar em consumo de esmalte, ficando atrás somente dos Estados Unidos da América. A venda de esmaltes atinge a todo tipo de classe social, aliás, a ascensão das classes C e D ao mercado consumidor, contribuem para o aumento de vendas. As vendas aumentaram e as opções de cores e marcas também. 
Os esmaltes possuem corante, mas sua composição não é tão simples assim, também encontra-se polimetilmetacrilato, esteralcônio de hectorita, nitrocelulose, copolímero de etileno, poliuretano, solvente, resinas, plastificantes, agentes de suspensão, entre outros que variam de marca para marca, e que é difícil saber porque as empresas tem sua composição em segredo. Hoje temos os esmaltes holográficos ou 3D, duocromático, magnético, chamando atenção de quem preocupa sempre em estar na moda. 
O que pouca gente tem conhecimento é que o descarte incorreto da embalagem do esmalte e o que sobra do esmalte causa um impacto ambiental. Praticamente todas as pessoas, descartam os vidros com resíduo de esmalte normalmente no lixo sem saber do dano causado. O ideal seria evaporar o resíduo antes do vidro ser jogado fora. Os esmaltes coloridos poluem mais por conter metais pesados como cromo e níquel, causando um impacto no solo e no lençol freático.
O trabalho apresentado é uma pesquisa ampla sobre esse problema pouco conhecido. Para entender melhor sobre esse problema a pesquisa irá apresentar a composição do esmalte e o seu prejuízo ao meio ambiente, como algumas empresas lidam com essa questão e como os vidros podem ser reutilizados. 
1
OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Diante de uma população altamente consumidora, e dos poucos recursos para controle de grande quantidade de lixo produzido, é necessário mostrar e conscientizar a população dos danos causados ao meio ambiente e criar métodos que diminuam a construção de resíduos.
Com o passar dos anos, a grande preocupação com a estética feminina vem crescendo, e junto, a quantidade de embalagens descartadas.
Entre os vários tipos de cosméticos utilizados para a beleza das unhas femininas, especifica-se o esmalte, que se trata de um composto com substâncias que são consideradas metais pesados, e em grande quantidade causam dano ao Meio Ambiente. Possui ainda um índice de fabricação considerável e a durabilidade inversamente proporcional, levando assim a um grande número de descarte.
As soluções, até então apresentadas para diminuir esse alto número, seria o uso da logística reversa, já utilizado com as embalagens de refrigerantes,e alguns tipos de artesanato com a embalagens já livre de qualquer liquido.Esses destinos seriam formas de agregar valor a esse resíduo, proporcionando menor impacto ao meio ambiente e minimizando alguns dos gastos da empresa.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Levantar quantos frascos de esmalte são descartados por ano e quantos são vendidos em média para sabermos a dimensão do problema.
• Pesquisar os elementos utilizados na composição do esmalte, bem quanto a quantidade e toxicidade.
• Levantamentos de requisitos para a elaboração de um plano de marketing para levar o consumidor a retornar ao local de compras, para a devolução dos vidros.
• Saber como as empresas se preocupam com o meio ambiente.
• Analise que possa mostrar meios que utilizem o vidro e tampa do esmalte sem prejudicar o meio ambiente,como artesanatos.
3. JUSTIFICATIVA
 
O presente trabalho apresenta-se como uma colaboração a fim de auxiliar e enriquecer o estudo do reaproveitamento do frasco do esmalte, estudo este ainda escasso, por se tratar de um recipiente cujo material armazenado tem em sua composição metais pesados como o cromo e o níquel. Metais esses,que se despejados em aterros sanitários podem entrar em contato com o lençol freático causando danos consideráveis.
Utilizamos com referencial de reaproveitamento desse frasco a empresa Risqué, que tem feito um trabalho considerado viável, tanto economicamente com ambientalmente.
Fazendo a coleta do material onde o mesmo passa por um processo de compressão sendo transformado em fonte de energia para empresas de cimento.
Cíntia Marques Roxo, representante de Relações Públicas da Hypermarcas, responsável pela Risqué, através de entrevistas por meio redes sociais explica:
“A marca vai distribuir coletores para armazenar os vidrinhos. Inicialmente, os coletores – que têm o formato de embalagens de esmaltes e capacidade para cerca de 750 unidades – estarão disponíveis em algumas unidades da perfumaria Ikesaki, parceira do projeto. A Risqué se responsabiliza pelo recolhimento e destinação correta das embalagens descartadas. O material será coo-processado e transformado em fonte de energia para a indústria de cimento. A expectativa é que nesta primeira fase do projeto sejam coletados cerca de 150 kg de embalagens de esmaltes por mês.”
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1. COMPOSIÇÃO DO ESMALTE
 
Até a década passada, acreditava-se que os esmaltes para unhas tinham uma única finalidade: a parte estética. Hoje, após vários estudos feitos no aprimoramento e na seleção das matérias primas empregadas, podemos concluir que, além do efeito estético, o esmalte tem por objetivo proteger as unhas das agressões do dia a dia. A partir dessa nova mentalidade, as empresas fabricantes de esmaltes foram desenvolvendo-se cada vez mais e foram criados novos produtos com a finalidade de atender as necessidades de mercado.
Até o ano de 2005 utilizava-se o DBP (Dibutil Ftalato) como plastificante para o esmalte, porém, verificou-se que ele estava causando efeitos maléficos nas pessoas. Passou então a ser usado o ACTB (Acetil Tributil Citrato) que possui ação tão boa quanto o DBP, deixando o esmalte mais flexível, menos quebradiço e é seguro para a saúde. Em se tratando de alergias, aproximadamente 10% da população possui alergia a esmaltes. Essas alergias se devem em 95% dos casos a presença do composto Tolueno que é um solvente mais barato que pertence à fórmula tradicional de esmaltes. Atualmente várias empresas tiraram esse composto da sua fórmula. E por fim, 5% das alergias se devem à presença de formaldeído na na resina do esmalte.
4.1.1 COMPOSIÇÃO DOS ESMALTES TRADICIONAIS:
Um esmalte comum compõe-se de aproximadamente 85% de solventes e 15% de resinas, plastificantes e outros agentes. São eles, nitrocelulose, solventes, resinas, plastificantes e corantes. 
Nitrocelulose é o que forma a película (filme), que cobre as unhas. A nitrocelulose é um explosivo obtido ao se fazer as fibras de celulose extraídas do algodão ou madeira, reagir com uma solução de ácido nítrico. É solúvel em solventes orgânicos e, depois da evaporação dos mesmos, deposita-se na forma de uma película dura e brilhante chamada de laca sintética. Em relação às outras resinas é um produto ambientalmente correto, pois ela é produzida a partir de matérias-primas renováveis como celulose e de linter de algodão e etanol.
Figura 1: Monômero de Nitrocelulose
 Resinas proporcionam o brilho, aderência e durabilidade do esmalte.
 Solventes são responsáveis pelo tempo de secagem, facilidade na aplicação e fluidez do esmalte. Os solventes podem ser classificados em três categorias em relação à velocidade de evaporação: solventes leves, meios e pesados. Solventes leves possuem ponto de ebulição inferior a 100ºC. Exemplos: metiletilcetona, acetona, acetato de etila, etanol, toluol.
 
 Figura 2: Acetato de etila
 Solventes meios têm ponto de ebulição variando entre 100ºC e 150ºC. Exemplos: acetato de isopentila, acetato de butila, etilglicol, xilol, isopentanol.
 Figura 3: Acetato de Butila
Solventes pesados têm ponto e ebulição superior a 150ºC. Exemplos: butilglicol, acetato de etilgicol, acetato de butilglicol.
Outra maneira de classificar os componentes do esmalte é pela capacidade de solubilizar a base do esmalte (a resina e a nitrocelulose, componente não volátil), solventes ativos são capazes de solubilizar a resina. São compostos orgânicos que possuem o grupo funcional cetona, éster e éter glicólico. Co-solventes não são capazes de solubilizar a resina, mas melhoram a aceitação do diluente no sistema. São compostos orgânicos do grupo funcional dos álcoois. Diluentes não são capazes de solubilizar a resina, mas são adicionados à formulação para diminuir a viscosidade e reduzir os custos. São compostos orgânicos do grupo dos hidrocarbonetos (alifáticos e aromáticos). 
A composição de um esmalte apresenta uma mistura de solventes ativos, co-solventes e diluentes. Essa mistura deve solubilizar completamente os compostos não voláteis da fórmula (nitrocelulose) e devem ser balanceadas para, em conjunto, apresentar uma taxa de evaporação baixa o suficiente para evitar a precipitação da, nitrocelulose, e alta o bastante para permitir a secagem rápida do esmalte da unha.
Plastificantes responsáveis pela resistência, aderência e durabilidade dos esmaltes. O PMMA - Polimetilacrilato é um plástico usado para ligar os ingredientes para que o esmalte não escorra. 
Figura 4: Fórmula química do PMMA
Corantes dão cor aos esmaltes. Os esmaltes escuros são os mais perigosos pois podem possuir cromo, níquel para a pigmentação que são metais pesados. Agentes de Suspensão auxiliam a manter os corantes suspensos. Um exemplo é o poliuretano q integra os pigmentos ao resto da fórmula. Por serem insolúveis, os pigmentos decantariam sem o poliuretano e iriam para o fundo do vidro. Copolímero de etileno um copolímero é um polímero formados por diversos monômeros. O copolímero de etileno permite que o esmalte saia em lascas.
COMPOSIÇÃO DOS ESMALTES HIPOALERGÊNICOS
Os compostos que mais causam alergia no esmalte são o formaldeído (conhecido como formol), tolueno e mica (usado nos esmaltes perolados e cintilantes). Os sintomas se manifestam normalmente no rosto e no pescoço, apresentando vermelhidão e coceira. Pra quem já sabe que é alérgico a esmaltes, uma solução é utilizar os esmaltes hipoalergênico, que várias marcas possuem como a Impala, Risqué e Hits.
O Esmalte Hipoalergênico contém agente filmogênico, antiespuma, solvente, controlador de viscosidade, absorvente, opacificante, antifloculante, agente de volumedesnaturante, plastificante, gelficante.
 Agente filmogênico produz, quando aplicado, uma película contínua sobre a pele, o cabelo ou as unhas; antiespuma evita a formação da espuma durante a preparação, ou reduz a tendência de formação de espuma nos produtos acabados; solvente dissolve outras substâncias; controlador de viscosidade aumenta ou diminui a viscosidade dos cosméticos; absorventes captam substâncias solúveis em água e/ou óleo, quer dissolvidas, quer finamente dispersas; opacificante reduz a transparência ou translucidez dos cosméticos; antifloculante permite o livre fluxode partículas sólidas, evitando assim a aglomeração de cosméticos em pó na forma de grumos ou massas duras; agente de volumedesnaturante torna os produtos cosméticos impróprios para beber. De um modo geral adicionado a produtos cosméticos contendo álcool etílico; plastificante suaviza e flexibiliza outra substância que de outro modo não poderia ser facilmente deformada, esticada ou trabalhada; gelificante confere a uma preparação líquida a consistência de um gel (preparação semi-sólidacom alguma elasticidade).
4.2. DANOS CAUSADOS PELO DESCARTE INCORRETO DOS VIDROS DE ESMALTE
	A população brasileira é muito vaidosa e consumista, nos últimos anos, as vendas de esmaltes aumentaram nos tornando o 2º país que mais compra esmaltes. Com o aumento da produção e do consumo, consequentemente aumenta também o lixo. O que pouca gente sabe, é que o esmalte é um bioacumulador, e que seu descarte incorreto causa um impacto ambiental. 
As substâncias contidas nos esmaltes são metais pesados, e a maioria dos metais pesados são bioacumuladores, Esses metais não se decompõem, eles, apenas, se acumulam, podendo causar problemas de saúde que vão desde intoxicação e problemas neurológicos até casos de câncer, que podem levar a morte. Por exemplo, uma planta absorve essa substância, uma vaca come essa planta, a quantidade de substâncias acumuladas na vaca são muito maiores do que na planta, e quando a gente come a carne dessa vaca as quantidades acumuladas no nosso organismos são ainda maiores podendo causar sérios problemas. O que significa que eles não saem do nosso corpo quando são ingeridos. 
	O esmalte quando chega a um aterro é classificado como resíduo classe I, ou seja, resíduo perigoso (de acordo com a ABNT NBR 10.004/2004). Resíduos perigosos podem apresentar risco à saúde publica e ao meio ambiente. Quando eles são classificados, verifica-se que eles são inflamáveis, corrosivos, reativo, tóxico, patogênico e/ou reativo.
	O descarte incorreto do esmalte na natureza pode causar danos ao meio ambiente, segundo Ana Marta Machado (Pesquisador da UFSCar).
O material precisa evaporar por completo do frasco para que o descarte seja feito da maneira correta. (MACHADO, Ana Marta)
	
O pesquisador Elson Longo (UFSCar) afirma que os esmaltes coloridos são os mais tóxicos. 
“Principalmente os coloridos têm uma série de produtos como cromo, níquel, que dão cores elegantes e bonitas, mas são metais pesados que vão causar enormes problemas para o meio ambiente.” (Elson Longo)
Os pesquisadores alertaram também que não é aconselhável que os frascos sejam descartados na coleta de reciclagem, pois os resíduos do esmalte ainda estarão dentro do vidro. O correto seria ter um lugar específico de descarte, como existem para as pilhas.
4.3. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS
	Resíduos perigosos são aqueles que apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental. Os resíduos perigosos podem ser líquidos, sólidos, gasosos (quando contidos em recipientes) ou semissólidos (lamas), logo, o esmalte se encaixa na classificação de resíduos perigosos, seria importante se ele tivesse o mesmo tratamento como pilhas e baterias. 
O Ibama executa o controle de resíduos perigosos já regulamentados por Resoluções Conama. É a partir dos relatórios de pilhas, baterias, pneumáticos e óleos lubrificantes que se inicia o controle destes resíduos. As atividades de controle são complementadas por orientações aos usuários, vistorias e ações de fiscalização. (Ibama.gov)
	Para classificar um resíduo é necessário identificar o processo ou atividade que lhe deu origem e de seus constituintes; caracterizar e comparar esses constituintes com listagem de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. 
	De acordo com a NBR 10.004 de 2004 que trata da classificação de resíduos sólidos, resíduos perigosos ou classe I são aqueles que apresentam uma das seguintes características: Inflamabilidade, Corrosividade, Reatividade, Toxicidade, ou Patogenicidade.
Enquadram-se nesse grupo: solventes halogenados, solventes não halogenados, certos tipos de lodo do tratamento de efluentes,  resíduos resultantes da incineração ou tratamento térmico de solo contaminado com resíduos, produtos químicos orgânicos e inorgânicos, pesticidas, explosivos, tintas, produtos farmacêuticos e veterinários, óleo automotivo, materiais contaminados com metais pesados, ou ainda, qualquer tipo de material contaminado com algum produto perigoso, entre outros.
Os resíduos perigosos ou classe I devem passar por complexos processos de tratamento antes de sua disposição final, e sua disposição deve acontecer em aterros de resíduos químicos, destinados par esse fim, sendo assim a coleta e destinação final de resíduos perigosos gerados de modo particular, não é de responsabilidade do município, ficando a cargo de cada gerador a destinação final ambientalmente adequada dos mesmos. (Secretaria de Meio Ambiente do Município de Cascavel) 
4.4. DESTINO E FINALIDADE DOS VIDROS DO ESMALTE
Em ciência dos materiais o vidro é uma substância sólida e amorfa que apresenta temperatura de transição vítrea. No dia a dia o termo se refere a um material cerâmico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa líquida à base de sílica. 
 Em sua forma pura, o vidro é um óxido metálico super esfriado transparente, de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro geralmente é frágil, quebra-se com facilidade. O vidro comum se obtém por fusão em torno de 1.250ºC de dióxido de silício, (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3). Depois de toda a mistura dos componentes, ele recebe um aquecimento de aproximadamente 1.500°C, A mistura passa algumas horas no forno até se fundir, virando um material meio líquido, no final de todo o processo a temperatura do vidro já caiu para uns 600°C e está pronto para prosseguir à ultima fase de produção que é o reaquecimento. 					A sucata de vidro se origina da sua própria utilização em nosso cotidiano e uma de suas utilizações, é o frasco de esmalte. Sucata de vidro é todo o vidro já utilizado ao menos uma vez que perde sua função, pois sua reutilização é impossibilitada por algum fator ou simplesmente é inviável. Dessa forma, as alternativas que restam a esta sucata são: a reciclagem ou os depósitos de lixo. Mas o deposito de lixo não é o meio, mas adequado para descarte, pelo fato do vidro não ser biodegradável. 
Segundo LYRA, Marialva, em uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Meio ambiente:
Se os resíduos são misturados, em geral, apenas 1% pode ser reciclado. Se há separação correta, obtemos 70% de reaproveitamento ou mais. (LYRA, Marialva) 
Esta é a reciclagem mais fácil e também é a mais comum que esse produto sofre, assim ajudando na diminuição da energia necessária para fundição. O vidro é re-derretido, possibilitando a produção de novos utensílios, este processo já é utilizado com eficiência, estando em escala industrial. 
Mas também estão sendo feitos estudos no intuito de verificar a possibilidade da utilização de sucata de vidro em substituição a uma porcentagem dos agregados, a vantagem desse tipo de reciclagem é que ela proporciona à economia de agregados naturais que são os comumente utilizados para estes fins. 
Para este fim, o vidro é moído e/ou quebrado em cacos, estão sendo feitos estudos para a determinação da melhor maneira de inserir o vidro na pasta de cimento.
O principal obstáculo a ser ultrapassado é a reação álcali-agregado que pode ser intensificada uma vez que o vidro é composto de sílica, a qual pode reagir com os álcalis do cimento em meio aquoso. Esta reação tem como produto um gel que sofre expansão em presença de água, o que pode comprometer odesempenho do concreto se não for controlado de maneira adequada. (MEYER, C. Students Turn Glass to Concrete for Science Prize)
Além das formas de reciclagem citadas acima, existem inúmeras outras, tais como: agregados para leitos de estradas, materiais abrasivos, blocos de pavimentação, cimento a ser aplicado em encanamentos, tanques sépticos de sistemas de tratamento de esgoto, filtros, janelas, clarabóias, telhas etc. Todas estas aplicações utilizam a sucata de vidro moída e/ou em cacos.
	 A reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais com o intuito de economizar ou evitar o desperdício, poupando o meio ambiente. São ações pequenas, mas que se forem feitas de forma consciente por todos pode diminuir os malefícios ao meio ambiente. Os esmaltes que sombra no vidro, ou que fica velho ou que saiu de moda pode ser aproveitado para mistura de cores, e também em pinturas de vários objeto. alguns exemplos de pinturas feito com esmaltes.
5. METODOLOGIA
	5.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A metodologia deste artigo, quanto aos fins é descritiva, pois o mesmo visa descrever as pesquisas realizadas sobre a história do esmalte, sua composição, o descarte do resíduo e seus prejuízos ao meio ambiente. 
Quanto aos meios, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e estudo de caso. É classificado como pesquisa bibliográfica, pois para a fundamentação teórico-metodológica realiza uma investigação sobre conteúdo histórico, responsabilidade socioambiental, impactos ambientais e composição química do esmalte. É classificado como estudo de caso, pois analisou uma situação real levantando informações sobre como a empresa Risqué se portou diante do assunto. 
Quanto à natureza, trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa. Considerou opiniões através de roteiro de entrevista e foram utilizados recursos estatísticos para quantificar as opiniões de estudantes através de enquete. 
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	
6.1. ESTATÍSTICA DE VENDAS
	Em média no Brasil é vendido 208,7 milhões de unidades de esmaltes no Brasil, segundo dados da Nielsen tende a crescer 50 por cento ao ano. O percentual de lares que consome esmaltes ao longo do ano é de aproximadamente 16,23 por cento. As coleções que chegam ao comercio varia de seis a sete tons diferentes, por ano alavancando ainda mais a vendas dos esmaltes, já que os salões tem que esta sempre atualizando seu estoque, comprando por semana de cinco a dez vidros de esmaltes , e os consumidores de dois a três vezes por semana.
	
6.2. PESQUISA COM A RISQUÉ
Foi realizada uma entrevista por email com a Cíntia Marques Roxo, representante de Relações Públicas da Hypermarcas, responsável pela Risqué. O objetivo do contato com a empresa aconteceu devido ao interesse do grupo em trazer para a apresentação do trabalho o coletor de esmaltes. A risqué tem uma campanha de sustentabilidade que coleta os vidros de esmalte, que são dados a uma indústria de cimento que os transformam em fonte de energia. Esse coletor fica em São Paulo em uma rede de cosméticos, mas não foi possível que a empresa nos disponibilizasse. 
Segue abaixo a pesquisa:
Boa tarde, Meu nome é Pamela, sou estudante de Engenharia Ambiental do Centro Universitário de Belo Horizonte - UniBh (em Minas Gerais). Meu grupo de Trabalho Interdisciplinar está fazendo um projeto de conscientização no descarte dos vidrinhos de esmaltes, e como a Risqué lançou um coletor de esmaltes, a ideia seria levar esse coletor no dia da apresentação do nosso trabalho.
Grata,
Pamela Paula Reis Pinheiro
Aluna de Engenharia Ambiental do UniBh
From: falecom-consumo@hypermarcas.com.br
To: pam.paula@hotmail.com
Subject: Resposta SAC Consumo Hypermarcas – Risqué
Date: Wed, 13 Mar 2013 18:21:45 +0000
Olá Pamela,
 
Boa tarde!
Agradecemos o seu contato e seu interesse em realizar o seu trabalho sobre o nosso produto e empresa. 
Para a Hypermarcas não há nada mais gratificante do que ter conhecimento que os nossos consumidores estão satisfeitos com nossos produtos e serviços.
Informamos que os coletores em formato dos tradicionais vidrinhos de Risqué possuem capacidade para 750 embalagens cada. O material recolhido será transformado em fonte de energia para a indústria de cimento, reduzindo o impacto ambiental causado pelo uso de aterros sanitários.
Neste momento este coletor será disponibilizado apenas na Ikesaki da R. Galvão Bueno, Liberdade, São Paulo.
Contamos com a sua compreensão e continuamos à sua disposição.
Atenciosamente,
<Imagem removida pelo remetente>
De: Pamela Reis [mailto:pam.paula@hotmail.com] 
Enviada em: segunda-feira, 18 de março de 2013 18:56
Para: Fale com a Hypermarcas – Consumo
Assunto: RE: Resposta SAC Consumo Hypermarcas - Risqué
 
Seria possível realizar uma pesquisa com a empresa? Gostaríamos de ter a seguintes informações:
De que é composto os esmaltes e qual a preocupação com o meio ambiente?
Como e porque surgiu a ideia de fazer um coletor de esmaltes e doar para uma empresa de cimento?
O que fazer quando tem muito esmalte no vidrinho e a pessoa quer jogar fora? Como vocês podem orientar os consumidores a fazer a remoção do residuo que fica no vidrinho? 
O que fazer com a tampa, onde descartar?
Como vocês orientariam nós alunos de montar um coletor?
Grata,
Pamela Paula Reis Pinheiro
Aluna de Engenharia Ambiental do UniBh
From: cintia.roxo@hypermarcas.com.br
To:pam.paula@hotmail.com
Subject: Resposta SAC Consumo Hypermarcas – Risqué
Date: Thu, 21 Mar 2013 12:21:42 +0000
Olá Pamela,
 
Bom dia!
 Sobre suas dúvidas, segue informações sobre o projeto Risqué, Sustentabilidade em nome da moda:
 Os esmaltes são compostos por resinas, solventes orgânicos, aditivos e pigmentos. Com relação ao meio ambiente, as embalagens, mesmo com resíduos de esmaltes não são classificadas como resíduos perigosos segundo as normas técnicas vigente, como qualquer embalagem de vidro pode ser encaminhada para processos de reciclagem.
A Risqué busca apoiar e incentivar ideias que promovam a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. O projeto “Risqué. Sustentabilidade em Nome da Moda”, tem como objetivo o descarte adequado dos vidrinhos de esmaltes proporcionando benefícios ambientais importantes. O material recolhido é destinado para coprocessamento e transformado em fonte de energia para a indústria de cimento, deixando de ser um resíduo.
O projeto visa recolher embalagens vazias ou usadas de esmaltes, e estas podem conter resíduos do produto, não é necessário promover a limpeza das embalagens. Sugerimos que sejam descartados fechados para evitar vazamentos.
As embalagens devem ser descartadas por completo, incluindo as tampas. De preferência fechadas para evitar vazamentos e possíveis acidentes no momento da coleta.
Para montar um coletor é necessário principalmente estabelecer a parceira com a empresa de destinação final (cimenteira). Sem esta anuência, corre-se o risco de fazer a coleta e depois não se ter alternativas de destinação adequada, que é o principal objetivo do projeto. A previsão é que em breve os pontos de coleta sejam implantados em outras cidades.
O nosso Serviço de Atendimento continua à sua disposição sempre que desejar.
Atenciosamente,
<Imagem removida pelo remetente>
6.3. PESQUISA COM CONSUMIDORES DE ESMALTE
	Foi feita uma pesquisa com as alunas do 1º período de Engenharia Ambiental do Uni-BH para verificar se o consumo de esmalte é alto, se os vidros de esmalte são descartados corretamente e se os consumidores tem conhecimento sobre o impacto causado pelo esmalte.
Tabela 1: Como é descartado o esmalte 
 								Quantidades
Como você descarta o esmalte? (líquido)
Lixo comum							 3	
Pia/vaso sanitário						 0
Líquido e vidro em lixo comum 25
Tabela 2: Como é descartado o vidro do esmalteQuantidades
Como você descarta o vidro do esmalte? 
Lixo comum							 27	
Lixo específico							 0
Separa para reciclagem 1
Tabela 3: Consumo de esmalte 
 								Quantidades
Quantos esmaltes você compra por mês?
Menos que cinco						 18
Entre 5 e 10							 9
Mais que 10 1
Tabela 4: Descarte de esmalte 
 								Quantidades
Quantos esmaltes você descarta por mês?
Menos que cinco						 26
Entre 5 e 10							 2
Mais que 10 0
Tabela 5: Conhecimento do prejuízo ao meio ambiente
 								Quantidades
Você sabia que o esmalte é prejudicial para o meio ambiente?
Sim						 21
Não							 7
7.4 PESQUISA EM SALÕES DE BELEZA
Foi feita uma pesquisa com quatro salões, Salão da Natália, Enfim Bela, Salão Stilos, Salão da Vanessa em Betim no período de abril a maio, que mostra a quantidade de vidros de esmalte que são descartados semanalmente, mensalmente e anualmente.
Tabela 6: Quantidade de esmaltes descartados semanalmente, mensalmente e anualmente (2013)
	
	Quantidades
	Salões
	 Mensalmente
	Semanalmente
	Anualmente
	 Salão da Natália
	3 a 4
	12 a 16
	144 a 192
	 Enfim Bela
	4
	16
	192
	Salão Stilos
	4 a 5
	16 a 20
	192 a 240
	Salão da Vanessa
	5
	12
	144
 
	
7. CONCLUSÃO
O presente estudo apresentou o impacto causado pelos resíduos sólidos do esmalte que são despejados de forma incorreta no ambiente. Diante do que foi exposto no trabalho, fica evidente que é necessário ser feito um projeto maior de conscientização de que os descartes incorretos dos resíduos de esmaltes causam impacto ambiental ou ate mesmo desenvolver uma nova formula química para o esmalte com menos metais que possam causar dano no ambiente. 
Em outro caso, a empresa Risqué, desenvolveu um coletor para que seus clientes pudessem ter onde descartar corretamente o vidro de esmalte, mas tendo em vista que seus clientes estão espalhados por todo o Brasil e seu coletor se encontra apenas em são Paulo. Seria necessário mais de um coletor por pelo menos cada região do Brasil. Atitudes assim diminuiriam o percentual de impactos ambientais causados pelo descarte incorreto do esmalte. 
8. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
R7. História do mundo. Importância do esmalte. Disponível em:
 < http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/historia-do-esmalte.htm>
Acesso em: 20 de Mar. de 2013.
G1. Descarte de esmalte na natureza pode poluir meio ambiente. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/05/descarte-de-esmalte-na-natureza-pode-poluir-meio-ambiente-diz-especialista-de-sao-carlos.html>
Acesso em: 17 de Mar. de 2013.
Globo.com. Mais Você. Tem até esmalte 3D. Disponível em: 
<http://tvg.globo.com/programas/mais-voce/v2011/MaisVoce/0,,MUL1619336-10343,00.html>
Acesso em: 17 de Mar. de 2013.
Guia Salão Brasil. O crescimento do mercado de cosméticos no Brasil. Disponível em: < http://www.guiasalaobrasil.com/coluna_rogerio_david.php> 
Acesso em : 13 de Mai. de 2013
Cosmética em foco. Quem é o Brasil no mercado cosmético atual?Parte I/Parte II
Disponível em: < http://www.cosmeticaemfoco.com.br/2012/07/> 
Acesso em 12 de Mai de 2013
Jornal Fluminense. Consumo de esmaltes estimula surgimento de negócios envolvendo cosméticos. Ed. Rio de Janeiro, 2013
Chez Fer. O que fazer com meu esmalte velho. Disponível em:
<http://ferhackbart.blogspot.com.br/2012/05/o-que-fazer-com-meu-esmalte-velho.html>
Acesso em: 9 de Abr. de 2013
Curso de aperfeiçoamento sobre a política nacional de resíduos sólidos. O controle de resíduos perigosos. Disponível em: <http://4ccr.pgr.mpf.gov.br/documentos-e-publicacoes/cursos/curso-politica-nacional-de-residuos-solidos/o_controle_de_residuos_perigosos.pdf>
Acesso em: 21 de Mai. de 2013
Portal do Município de Cascavel. Resíduo classe I – Perigosos. Disponível em: <http://www.cascavel.pr.gov.br/secretarias/sema/subpagina.php?id=16>
Acesso em: 22 de Mai. de 2013
Ibama. Controle de resíduos. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-qa/controle-de-residuos>
Acesso em: 22 de Mai. de 2013
MEYER, C. Students Turn Glass to Concrete for Science Prize. Disponível em: <http://www.columbia.edu/cu/pr/18929a.html, 12/01/98> 
Acesso em: 15 de Mai. de 2013.
Brasil.gov.br. Gestão do lixo. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo/reciclagem>
Acesso em: 13 de Mai. de 2013.
Diário do Vale. Estudo prova que esmaltes podem causar alergias e até câncer. Disponível em: <http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,41734,Estudo%20prova%20que%20esmaltes%20podem%20causar%20alergias%20%20%20e%20ate%20cancer.html#ixzz2TUf4bM9j>
Acesso em: 16 de Mai. 2013.
Palestra ministrada por Silvio César Costa Júnior realizada no dia 14 de Maio de 2013 em UNI-BH Campus Estoril. 
9. APÊNDICE
Palestra ministrada por Silvio César Costa Júnior realizada no dia 14 de Maio de 2013 em UNI-BH Campus Estoril. 
A humanidade vem crescendo mais e mais ao decorrer dos anos e com isso, vem crescendo o número de consumidores, o número de produtos produzidos, resultando em um número enorme de resíduos sólidos e um grande desrespeito com o meio ambiente. 
Ritmo de crescimento da população mundial: 
- 10.000 a.c = alguns poucos milhões 
- ano 1 d.c = 250 milhões 
- 1650 = 500 milhões 
- 1850 = 1 bilhão 
- 1950 = 2.5 bilhões 
- 1990 = 5.2 bilhões 
- 2000 = 6 bilhões 
- 2050 = 9 a 11 bilhões.  Projeções da ONU. 
Mas com tanta gente, tanto consumismo, pra onde vai este lixo todo? Segundo o Jornal Estado de Minas – 10/03/2009, o lixo vai para a fogueira. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 5 mil toneladas/dia de lixo é queimado. 
Dentre todo esse lixo, podemos especificar o esmalte, tendo em vista que, o Brasil é o segundo país que mais usa esmaltes no mundo, ficando atrás apenas dos EUA. Segundo a  LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Todas as empresas que fabricam produtos que geram resíduos sólidos, são obrigadas à recolher esses resíduos sem causar nenhum gasto a mais para o consumidor.  
Os resíduos são classificados quanto: 
A natureza física: secos ou úmidos; 
Composição química: orgânicos ou inorgânicos; 
Ao risco potencial (NBR 10.004/2004): 
Classe I – Perigosos 
Classe IIA – Não perigosos e não inertes 
Classe IIB – Não perigosos inertes 
Os esmaltes entram na classe I como resíduos perigosos,por possuírem solventes na sua composição. 
Podemos também classificar os resíduos quanto à origem: 
 Doméstico ou Residencial  
 Lixo Comercial 
 Lixo Público 
 Lixo de Serviços de Saúde e Hospitalar  
 Lixo Industrial 
 Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários 
 Agrícola 
 Entulho 
 Especial 
Nesse tipo de classificação, depende de onde se originou o resíduo, por exemplo , se o esmalte for jogado fora em lixo residencial, ele é classificado como resíduo Doméstico ou Residencial; se ele for jogado em lixo de um salão de beleza, ele é classificado como resíduo de Lixo Comercial. 
Como o esmalte é um resíduo bioacumulador,o seu descarte tem de ser feito de forma correta, em aterros sanitários e, antes de se jogar em aterro, o esmalte tem que passar por um processo de solidificação do líquido para que não haja nenhum tipo de contaminação do solo e do meio ambiente em geral.

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