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•O sistema cardiovascular ou circulatório Vasta rede de tubos de vários tipos e calibres (vasos) que pões em comunicação todas as partes do corpo. •Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. COMPONENTES Coração; Vasos sanguíneos: Artérias, Veias Capilares Sangue: Plasma, Elementos figurados: Hemácias, eritrócitos ou Glóbulos vermelhos; Leucócitos ou glóbulos Brancos Plaquetas ou tronbócitos. Transporte de nutrientes absorvidos pelo trato gastrointestinal para o resto do corpo. Transporte do produto da excreção das células ou órgãos onde são formados para os órgãos excretores. SISTEMA CIRCULATORIO Regulação da temperatura corpórea (principalmente nos endotérmicos), transferindo calor das partes mais internas para a superfície, onde o mesmo possa ser dissipado. Transporte de gases, O2 dos órgãos respiratórios para os tecidos e CO2 no sentido oposto. Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para a outra. Defesa contra patógenos, permitindo a ação de processos imuno-celulares desempenhados pelo sangue por todo organismo e coagulação sanguínea. Sangue. Cada elemento do SC (coração, vasos e sangue) é regulado por 4 classes de processos: 1.Processo de CONTROLE INTRÍNSECO: dependem somente das propriedade do próprio elemento 2. Processo de CONTROLE LOCAL: resultam de variações físico- químicas no meio interno 3. Processo de CONTROLE NERVOSO: exercido pelo SNC e periférico 4. Processo de CONTROLE HUMORAL: exercido por glândulas endócrinas Resumo da Formação Embriológica do Sistema Cardiovascular • SISTEMA CARDIOVASCULAR • Primeiro sistema que começa a funcionar no embrião; • Aparecem na metade da 3ª semana e coração começa funcionar na 4ª semana; • Deriva do mesoderma esplâncnico – forma primórdio coração; • ARCOS AÓRTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL • Com a formação dos arcos faríngeos - estes são supridos por artérias → os arcos aórticos – que saem do saco aórtico e terminam nas aortas dorsais • Par de aortas dorsais percorrem todo embrião → se fundem formando única aorta dorsal. Arcos aórticos Aorta dorsal • ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES • Em torno de 30 ramos da aorta dorsal = artérias intersegmentares - correm entre os somitos levando sangue a estes e seu derivados. • Artérias intersegmentares dorsais: • Região Cervical - unem-se formar artéria vertebral • Tórax - formam artérias intercostais • Abdome - formam artérias lombares • 5º par de artérias lombar permanece como artérias ilíacas comuns • Região Sacra - formam artérias sacras laterais Artérias intersegmentares dorsais • Septação do coração • Átrio primitivo é dividido em átrio direito e esquerdo pela modificação e fusão de 2 septos: • membrana delgada que cresce do teto do átrio primitivo. • membrana muscular O período critico de desenvolvimento do coração vai do dia 20 ao dia 50 após a fertilização. Numerosos eventos críticos ocorrem durante o desenvolvimento cardíaco, e o desvio do padrão normal, em qualquer momento, pode produzir um ou mais defeitos cardíacos congênitos. Pelo fato de a septação do coração primitivo resulta de processos complexos, os defeitos dos septos cardíacos são relativamente comuns, particularmente os DSV’s (Defeito septal ventricular ). CIRCULAÇÃO FETAL CIRCULAÇÃO NEONATAL 1- O CORAÇÃO Pericárdio O saco que contem o coração O pericárdio é um saco fibrosseroso que envolve o coração e as raízes dos grandes vasos. Funções: Fixar o coração em posição geométrica adequada e protegê-lo de infecções provenientes de estruturas vizinhas; Evitar a hiperdistensão das câmaras cardíacas. 3 Layers Form the Heart’s Wall - • Epicárdio (externa) • Miocárdio (média) • Endocardio (interna) Pericardite Pericardite é uma inflamação do pericárdio visceral e ou parietal. As pericardites, geralmente, são secundárias a distúrbios no coração ou próximo a este, mas às vezes são produzidos por distúrbios sistêmicos ou por metástases de neoplasias que se encontram em órgãos distantes. A pericardite primária é rara e quase sempre de origem viral. fibrinous pericarditis Tamponamento é definida como a compressão do coração resulta da acumulação de líquido no saco pericárdico e produz uma distúrbio hemodinâmico grave. O principal efeito da compressão cardíaca é uma alteração no enchimento de cavidades durante a diástole, levando à diminuição do débito cardíaco e pressão arterial um espectro variável em que o paciente pode severamente comprometida estar em choque cardiogênico. 25 ESPESSURA DA PAREDE CARDÍACA VARIA DE ACORDO COM A FUNÇÃO DA CÂMARA Atrios possuem parades Os ventrículos são muito mais espessos e fortes – Ventrículo direito (circulação pulmonar) – Ventrículo esquerdo (circulação sistêmica) 26 A espessura da parede do miocárdio esquerdo é maior que a do direito. ESPESSURA DA PAREDE CARDÍACA Ciclo cardíaco: ciclo completo de contração (sístole) e relaxamento (diástole) das câmaras cardíacas corresponde a um batimento cardíaco. Frequência cardíaca: quantidade de ciclos ou batimentos por minuto. Débito cardíaco: volume de sangue bombeado pelo coração por minuto aproximadamente 5 litros/minuto em um adulto em repouso Durante exercício intenso, o coração pode ser solicitado a bombear até quatro a sete vezes essa qualidade. Pulso ou pulsação: O ciclo de expansão e relaxamento arterial pode ser percebido na artéria radial do pulso ou na carótida do pescoço. Pressão Arterial Pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias Medidor: esfigmomanômetro IDADE EM ANOS PRESSÃO ARTERIAL EM mmHg 4 85/60 6 95/62 10 100/65 12 108/67 16 118/75 Adulto 120/80 Idoso 140 a 160/90 a 100 Valores médios normais da PA Posicione bem o manguito Localizar as artérias por palpação. PROCEDIMENTO • Poplítea • Pediosa • Cubital Centralizar o meio da bolsa do manguito sobre a artéria. PROCEDIMENTO Colocar o manguito acima do local da ausculta. PROCEDIMENTO Utilização do esteto . • Colocá-los nos ouvidos c/ olivas p/frente • Posicionar a campânula sobre a artéria (cubital, poplítea , pediosa) anteriormente definida e localizada através da palpação, evitar compressão excessiva, solicitar que o indivíduo não converse durante a verificação da PA. Inflar rapidamente o manguito e desinsulflar lentamente de 2 a 4 mm Hg/seg. Determinar a PAS e a PAD em mmHg PROCEDIMENTO Patologias da circulação coronária • Circulação coronária comprometida devido: – embolia: blood clots, ar, fluido aminiótico, tumor fragmentos – Placas ateroscleróticas – smooth muscle spasms in coronary arteries • Problems – isquemia (redução no suprimento sanguíneo) – hipoxia (pouco suprimento de O2) – infarto (morte celular) * Doença inflamatória em resposta à injúria do endotélio vascular, caracterizada pelo acúmulo progressivo de lípideos, células (macrófagos, linfócitos T e células musculares lisas) e elementos fibróticos nas grandes e médias artérias. Aterosclerose Aterosclerose significa, literalmente, endurecimento das artérias. Trata-se de uma doença vascular que leva ao espessamento e à perda da elasticidade das paredes arteriais. Evolução de lesões ateroscleróticas em camundongos A insolubilidade dos lípideos em água aumenta a complexidade de seu metabolismo, criando a necessidade de um sistema carregador: as lipoproteínas. Lipoproteína de densidade baixa (LDL)1, que transportam lípides de síntese endógena,do fígado aos tecidos periféricos, e a lipoproteína de densidade alta (HDL)1, que, acredita-se, seja a responsável pelo transporte reverso de colesterol, dos tecidos periféricos ao fígado. Este órgão tem papel central na regulação da síntese, degradação e armazenamento de lípideos e lipoproteínas. A redução do colesterol dietético diminui o circulante, bem como os níveis de LDL; por isso, a dieta, dependendo da sua composição, pode representar fator de risco dessas doenças, ou ter uma função protetora sobre elas O colesterol é encontrado somente em alimentos de origem animal; portanto, para a diminuição da ingestão, deve-se restringir o consumo de leite integral e seus derivados (queijo amarelo, manteiga, creme de leite), sorvetes cremosos, carne vermelha gordurosa, carne de porco, bacon, embutidos em geral, vísceras e alguns animais marinhos (camarão, lagosta e ostra). mg/dl Existem duas classes de ácidos graxos (AG): 1) saturados, que, ou em conjunto com o colesterol, exercem influência negativa, por potencializar o desenvolvimento da aterosclerose; 2) insaturados, divididos em monoinsaturados, os monoinsatureted fatty acids (MUFAs), e os poliinsaturados, os polyunsaturated fatty acids (PUFAs). Estes exercem vários efeitos potencialmente antiaterogênicos, incluindo redução dos níveis plasmáticos de LDL, aumento da vasodilatação e redução da agregação plaquetária. Os ácidos graxos insaturados são representados pelas séries ômega-6 (linoléico e araquidônico), ômega-9 (oléico) e ômega-3 (linolênico, eicosapentaenóico-EPA e docosahexaenóico-DHA). LDL LDL Cockerill GW et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol 1995;15:1987-1994. Endotélio Lúmen do vaso Monócito LDLox Macrófago MCP-1 Moléculas de adesão Citocinas Papel da HDL na aterogênese Intima HDL inibe a oxidação da LDL HDL diminui a expressão de moléculas de adesão Células espumosas HDL promove o efluxo de colesterol CHD (doença coronária) Tipos de pontes: • Artérias mamarias • Veias safenas • Artéria radial http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter22/animation__conducting_system_of_the_heart.html FREQUÊNCIA CARDÍACA FATORES QUE AUMENTAM FATORES QUE DIMINUEM Queda da pressão arterial, hipóxia Aumento da pressão arterial Excitação, raiva, exercícios físicos Tristeza Dor, febre Traçado Básico do ECG Humano ELETROCARDIOGRAFIA Atividade elétrica da célula cardíaca As arritmias cardíacas podem ser divididas, conforme a frequência cardíaca, em taquiarritmias e bradiarritmias. As bradiarritmias são definidas pela presença de frequência cardíaca menor que 60 batimentos por minuto (bpm) ou frequência cardíaca inapropriadamente baixa para determinada condição clínica, por exemplo paciente com sepse, choque ou hipotensão, lembrando que alguns pacientes em repouso apresentam frequências menores que 60 bpm, sem que isso represente necessariamente uma condição patológica. As taquiarritmias, por sua vez, apresentam frequência cardíaca maior que 100 bpm As taquiarritmias, por sua vez, apresentam frequência cardíaca maior que 100 bpm e podem ser classificadas em: 1. Taquicardias com QRS estreito (origem supraventricular): taquicardia sinusal; fibrilação atrial; flutter atrial; taquicardia atrial; taquicardia por reentrada nodal; taquicardia juncional e taquicardia atrioventricular (ortodrômica, envolvendo uma via acessória). 2. Taquicardias com QRS largo (na maioria das vezes, são de origem ventricular): taquicardia ventricular; fibrilação ventricular e taquicardia supraventricular com aberrância de condução intraventricular (com bloqueio de ramo antigo ou funcional). 3. Taquicardias com pré-excitação (origem supraventricular): taquicardia antidrômica (utiliza uma via acessória em sentido anterógrado e nó atrioventricular em sentido retrógrado); taquiarritmias atriais conduzidas através de uma via acessória. ECG normal Flutter atrial Taquicardia sinusal Taquicardia supraventricular (170-230 por minuto) Arritmia desencadeada por reentrada atrial – as ondas são observadas em dente de serra, com frequência entre 220 e 350 despolarizações por minuto Após a identificação de um QRS normal, a ausência de ondas P, ou a presença de ondas P atípicas, permite o diagnóstico de determinadas arritmias. A taquicardia sinusal (TS) é o ritmo cardíaco detreminado pelo marcapasso natural do coração, chamado nó sinusal ou sinoatrial, no entanto, sua frequência cardíaca no estado de repouso é elevada, ou seja, acima de 100 batimentos por minuto. O QRS tem aparência e duração normais? Caso a resposta seja NÃO, existem quatro possibilidades: 1. Assistolia. 2. Fibrilação ventricular. 3. Taquicardia ventricular monomorfica. 4. Taquicardia ventricular polimórfica (Torsades de Pointes). Caso não seja possível identificar complexos QRS, restam duas alternativas: assistolia e fibrilação ventricular. Nesses ritmos, o paciente apresenta parada cardiorrespiratória (PCR) e deve ser abordado de acordo com as diretrizes avançadas de vida. Caso seja possível identificar o complexo QRS e este tenha duração maior que 0,12 s, encarar como uma taquicardia ventricular (Figura 2), que é definida como a presença de 3 batimentos consecutivos com FC > 120 bpm e QRS alargado (mais que 0,12 s de duração). O ritmo geralmente é regular e a onda P geralmente não é visualizada; se presente, não deve gerar batimento ventricular. ECG normal Taquicardia Ventricular monomorfica Taquicardia Ventricular polimorfica A fibrilação ventricular é uma arritmia cardíaca grave , caracterizada por uma série de contrações ventriculares rápidas e fracas (inefetivas), produzidas por múltiplos impulsos elétricos , originários de vários pontos do ventrículo. Estima-se que 40% das paradas cardíacas súbitas, sejam por este tipo de arritmia cardíaca. Após a identificação de um QRS anormal. São 3 ou + batimentos extra-sistólicos de origem ventricular com frequência acima de 100 bpm Fibrilação ventricular Pelo menos 2 complexos QRS têm morfologia diferentes na mesma derivação do ECG http://www.skillstat.com/tools/ecg-simulator#/-prep SIMULADOR DE ECG Uma Batida Atrial Prematura (BAP) inicia súbitamente em um foco atrial ectópico irritável (veja página anterior) e produz uma onda P’ anormal antecipadamente. Em um ECG a onda P’ representa uma despolarização atrial de foco. O diagnóstico de uma infarto miocárdico é geralmente feito com a presença de ondas Q de proporções significances produzidas por uma área com necrose. • A imagem da arritmia no monitor cardíaco mostra o supradesnivelamento do segmento ST (Isquemia aguda) o surgimento de algumas extrassistoles ventriculares (complexos QRS aberrantes) evoluindo para taquicardia ventricular (completo alargados com alta frequencia) seguido de fibrilação ventricular ( arritmia totalmente irregular sem complexo QRS distinguível) e finalmente parada cardíaca em assistólia (ausência de atividade elétrica cardíaca). http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=_F3HGwpL7uY&noredirect=1 Quando ocorre uma taquicardia ventricular, como no caso, de forma aguda, a pessoa sofre uma síncope (perda dos sentidos) por falta de sangue no cérebro (baixo débito cardíaco). O tratamento é com aparelho de cardioversão, em termos leigos proceder um “choque elétrico no coração”. Este procedimento só pode ser realizado por médicos ou em situações especiais por enfermagem especializada em atendimentos de urgência. Taquicardia supra ventricular paroxística revertida com adenosinaEFEITO DOS ÍONS POTÁSSIO E CÁLCIO SOBRE A FUNÇÃO CARDÍACA O excesso de potássio no líquido extracelular faz o coração ficar extremamente dilatado e flácido e lentifica a freqüência cardíaca (pela diminuição do potencial de membrana). Quantidades muito grandes também podem bloquear a condução do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo feixe A-V. (2 a 3x a concentração normal pode provocar morte) O excesso de íons cálcio causa efeitos quase que exatamente opostos aos dos íons potássio, fazendo o coração entrar em contração espástica. Isso é causado pelo efeito direto dos íons cálcio na excitação do processo contrátil cardíaco CAPILARES E FORMAÇÃO DA LINFA Causas não cardíacas: Estados de ansiedade, excitação, dor ou após a realização de exercícios podem ocasionar a TS.A ação de medicamentos (broncodilatadores para asma, medicamentos para emagrecer, descongestionantes nasais, certos antidepressivos, drogas anti- hipertensivas , etc.), o efeito de certas substâncias (cafeína, álcool e nicotina) ou o uso de drogas ilícitas (ecstasy, cocaína, crack, oxy, entre outras ), também causam a TS. Certas doenças não cardíacas, como as doenças pulmonares, anemia, sangramentos, desidratação, estados de choque (queda significativa da pressão arterial), infecções, estados febris, hipertireoidismo (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireóide), feocromocitoma, entre outras, também podem causar a TS. Causas cardíacas: Qualquer doença cardíaca que afete o desempenho do coração de uma forma significativa (insuficiência cardíaca), poderá causar uma TS. Esta alteração costuma ser uma reação do coração a ativação do sistema nervoso simpático, a qual ocorre em fases inicias dos portadores de insuficiência cardíaca.Nesta situação há uma liberação excessiva de adrenalina, um neuro-hormônio que acelera o batimento cardíaco com o objetivo de melhorar o desempenho do coração. O resultado desse processo é o aparecimento da TS. Taquicardia sinusal Causas: Praticamente todas as doenças cardíacas graves podem causar a fibrilação ventricular. A doença arterial coronariana ( formação de placas de gordura ou ateromas na paredes das artérias do coração ) , em suas formas aguda ( angina instável e infarto do miocárdico ) ou crônica ( cardiopatia isquêmica crônica ) , é a causa mais comum de fibrilação ventricular. A hipertensão arterial ( cardiopatia hipertensiva ) as doenças das válvulas cardíacas , as doenças do músculo cardíaco ( miocárdio ) , como a miocardiopatia dilatada ( exemplo: a doença de Chagas ) e a miocardiopatia hipertrófica , ou ainda , as miocardites ( inflamação aguda do miocárdio ) , também poderão ocasionar uma fibrilação ventricular. O indivíduo com fibrilação ventricular apresentará perda da consciência , parada cardíaca e morte , caso não seja tratado de uma forma imediata. No exame físico , o paciente estará inconsciente e não observamos pulsos arteriais palpáveis ( ausência de pulso arterial ). Tratamento: Os pacientes insconscientes , que não apresentam pulsos palpáveis, deverão ser tratados como se estivessem com uma fibrilação ventricular. A primeira medida que deveríamos instituir , seria um choque elétrico , caso este equipamento esteja disponível. Em casos atendidos fora do ambiente médico , as manobras de ressuscitação cardiopulmonar ( massagem cardíaca e ventilação , em uma relação 30 massagens para cada duas ventilações ) , devem ser instituídas. Fibrilação Ventricular Estudo Eletrofisiológico O estudo eletrofisiológico (EEF) é um exame que utiliza catéteres especiais, para avaliar o sistema elétrico do coração.Além disso, o estudo EEF é parte do procedimento de ablação por radiofrequência (ARF), pois é através deste exame, que e possível descobrir o local de origem de uma AC. Por isso, este exame é fundamental para descobrir as causas das palpitações. Ablação por radiofrequência É um método de tratamento das taquicardias através do qual, realiza-se a cauterização dos focos das arritmias, localizados pelo EEF.A radiofrêquencia é uma forma de energia semelhante a de um bisturi elétrico, que é aplicada através de catéteres especiais. - Indicações da ARF: A ablação pode ser indicada tanto para as arritmias supraventriculares como para as ventriculares: taquicardia sinusal inapropriada, taquicardia supraventricular paroxística (ablação do NAV) , taquicardia atrial, síndrome de Wolf-Parkinson-White, fibrilação atrial, flutter atrial e taquicardia ventricular (com ou sem doença estrutural do coração). Entre seus efeitos farmacológicos incluem-se vasodilatação coronária e atividade adrenérgica. Reduz o tempo de condução através do nódulo AV, pode interromper a atividade reentrante através do nó AV e restaurar o ritmo sinusal em pacientes com TPSV (taquicardia paroxística supraventricular). Quando administrada intravenosamente, a adenosina é removida da circulação muito rapidamente. Após Rápida administração intravenosa, a adenosina é absorvida pelos eritrócitos e células do endotélio vascular. Estudos controlados desenvolvidos nos Estados Unidos avaliaram doses de 3 mg, 6 mg, 9 mg e 12 mg de adenosina e demonstraram que 60% dos pacientes com TPSV foram revertidos ao ritmo sinusal dentro de um minuto após a aplicação do medicamento em bolus venoso de 6 mg (alguns, já com a dose de 3 mg, que foi substituída sequencialmente por 6 mg em caso de falha). Cumulativamente, 92% dos pacientes reverteram após uma dose de 12 mg em bolus venoso. ADENOSINA
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