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05 SISTEMA CARDIOVASCULAR NUTRICAO

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•O sistema cardiovascular ou circulatório  Vasta 
rede de tubos de vários tipos e calibres (vasos) que 
pões em comunicação todas as partes do corpo.
•Dentro desses tubos circula o sangue, 
impulsionado pelas contrações rítmicas do 
coração.
COMPONENTES
Coração;
Vasos sanguíneos:
Artérias,
Veias
Capilares
Sangue:
Plasma,
Elementos figurados:
Hemácias, eritrócitos ou Glóbulos vermelhos;
Leucócitos ou glóbulos Brancos
Plaquetas ou tronbócitos.
Transporte de nutrientes
absorvidos pelo trato
gastrointestinal para o
resto do corpo.
Transporte do produto da excreção
das células ou órgãos onde são
formados para os órgãos
excretores.
SISTEMA
CIRCULATORIO
Regulação da temperatura corpórea
(principalmente nos endotérmicos),
transferindo calor das partes mais
internas para a superfície, onde o
mesmo possa ser dissipado.
Transporte de gases, O2 dos
órgãos respiratórios para os
tecidos e CO2 no sentido
oposto.
Transporte de hormônios e
produtos metabólicos de uma
parte do corpo para a outra.
Defesa contra patógenos, permitindo
a ação de processos imuno-celulares
desempenhados pelo sangue por
todo organismo e coagulação
sanguínea. Sangue.
Cada elemento do SC (coração, vasos e sangue) é regulado por 4 classes de
processos:
1.Processo de CONTROLE INTRÍNSECO: dependem somente das
propriedade do próprio elemento
2. Processo de CONTROLE LOCAL: resultam de variações físico-
químicas no meio interno
3. Processo de CONTROLE NERVOSO: exercido pelo SNC e periférico
4. Processo de CONTROLE HUMORAL: exercido por glândulas 
endócrinas
Resumo da Formação Embriológica 
do Sistema Cardiovascular
• SISTEMA CARDIOVASCULAR
• Primeiro sistema que começa a funcionar no embrião;
• Aparecem na metade da 3ª semana e coração começa 
funcionar na 4ª semana;
• Deriva do mesoderma esplâncnico – forma primórdio 
coração;
• ARCOS AÓRTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL
• Com a formação dos arcos faríngeos - estes são supridos 
por artérias → os arcos aórticos – que saem do saco 
aórtico e terminam nas aortas dorsais
• Par de aortas dorsais percorrem todo embrião → se 
fundem formando única aorta dorsal.
Arcos aórticos Aorta dorsal
• ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES
• Em torno de 30 ramos da aorta 
dorsal = artérias intersegmentares -
correm entre os somitos levando 
sangue a estes e seu derivados.
• Artérias intersegmentares dorsais:
• Região Cervical - unem-se formar 
artéria vertebral
• Tórax - formam artérias 
intercostais
• Abdome - formam artérias 
lombares
• 5º par de artérias lombar 
permanece como artérias ilíacas 
comuns
• Região Sacra - formam artérias 
sacras laterais
Artérias intersegmentares dorsais
• Septação do 
coração
• Átrio primitivo é 
dividido em átrio 
direito e esquerdo 
pela modificação e 
fusão de 2 septos:
• membrana delgada 
que cresce do teto 
do átrio primitivo. 
• membrana 
muscular
O período critico de desenvolvimento do coração vai do dia 20 ao dia 50 após a
fertilização. Numerosos eventos críticos ocorrem durante o desenvolvimento cardíaco,
e o desvio
do padrão normal, em qualquer momento, pode produzir um ou mais defeitos
cardíacos congênitos.
Pelo fato de a septação do coração primitivo resulta de processos complexos, os
defeitos dos septos cardíacos são relativamente comuns, particularmente os DSV’s
(Defeito septal ventricular ).
CIRCULAÇÃO
FETAL
CIRCULAÇÃO
NEONATAL
1- O CORAÇÃO
Pericárdio
O saco que contem o coração
O pericárdio é um saco fibrosseroso que envolve o coração e as raízes dos grandes vasos.
Funções: Fixar o coração em posição geométrica adequada e protegê-lo de infecções 
provenientes de estruturas vizinhas; Evitar a hiperdistensão das câmaras cardíacas.
3 Layers Form the Heart’s Wall -
• Epicárdio (externa)
• Miocárdio (média)
• Endocardio (interna)
Pericardite
Pericardite é uma inflamação do
pericárdio visceral e ou parietal.
As pericardites, geralmente, são
secundárias a distúrbios no coração ou
próximo a este, mas às vezes são
produzidos por distúrbios sistêmicos ou
por metástases de neoplasias que se
encontram em órgãos distantes.
A pericardite primária é rara e quase
sempre de origem viral.
fibrinous pericarditis
Tamponamento é definida como a compressão do coração resulta da acumulação de líquido no 
saco pericárdico e produz uma distúrbio hemodinâmico grave. 
O principal efeito da compressão cardíaca é uma alteração no enchimento de cavidades durante 
a diástole, levando à diminuição do débito cardíaco e pressão arterial um espectro variável em 
que o paciente pode severamente comprometida estar em choque cardiogênico.
25
ESPESSURA DA PAREDE CARDÍACA
VARIA DE ACORDO COM A FUNÇÃO DA CÂMARA
Atrios possuem parades 
Os ventrículos são muito mais espessos e fortes
– Ventrículo direito (circulação pulmonar)
– Ventrículo esquerdo (circulação sistêmica)
26
A espessura da parede do miocárdio esquerdo é maior que a 
do direito.
ESPESSURA DA PAREDE CARDÍACA
Ciclo cardíaco: 
ciclo completo de contração (sístole) e relaxamento (diástole) das 
câmaras cardíacas  corresponde a um batimento cardíaco.
Frequência cardíaca: quantidade de ciclos ou batimentos por minuto.
Débito cardíaco: 
 volume de sangue bombeado pelo coração por minuto 
aproximadamente 5 litros/minuto em um adulto em repouso
 Durante exercício intenso, o coração pode ser solicitado a bombear 
até quatro a sete vezes essa qualidade.
Pulso ou pulsação: 
O ciclo de expansão e relaxamento arterial pode ser percebido na 
artéria radial do pulso ou na carótida do pescoço.
Pressão Arterial
Pressão exercida pelo sangue 
contra a parede das artérias
Medidor: esfigmomanômetro
IDADE EM ANOS PRESSÃO ARTERIAL EM mmHg
4 85/60
6 95/62
10 100/65
12 108/67
16 118/75
Adulto 120/80
Idoso 140 a 160/90 a 100
Valores médios normais da PA
Posicione bem o manguito
Localizar as artérias por palpação.
PROCEDIMENTO
• Poplítea
• Pediosa
• Cubital
Centralizar o meio da bolsa do manguito sobre a 
artéria. 
PROCEDIMENTO
Colocar o manguito acima do local da ausculta. 
PROCEDIMENTO
Utilização do esteto .
• Colocá-los nos ouvidos c/ olivas p/frente
• Posicionar a campânula sobre a artéria (cubital, poplítea ,
pediosa) anteriormente definida e localizada através da
palpação, evitar compressão excessiva, solicitar que o
indivíduo não converse durante a verificação da PA. Inflar
rapidamente o manguito e desinsulflar lentamente de 2 a 4
mm Hg/seg. Determinar a PAS e a PAD em mmHg
PROCEDIMENTO
Patologias da circulação coronária
• Circulação coronária
comprometida devido:
– embolia: blood clots, ar, 
fluido aminiótico, tumor 
fragmentos
– Placas ateroscleróticas
– smooth muscle spasms in 
coronary arteries
• Problems
– isquemia (redução no 
suprimento sanguíneo)
– hipoxia (pouco suprimento
de O2)
– infarto (morte celular)
* Doença inflamatória em resposta à injúria do endotélio vascular,
caracterizada pelo acúmulo progressivo de lípideos, células
(macrófagos, linfócitos T e células musculares lisas) e elementos
fibróticos nas grandes e médias artérias.
Aterosclerose
Aterosclerose significa, literalmente, endurecimento das artérias. Trata-se 
de uma doença vascular que leva ao espessamento e à perda da 
elasticidade das paredes arteriais.
Evolução de lesões ateroscleróticas em camundongos
A insolubilidade dos lípideos em água aumenta a complexidade de seu metabolismo, 
criando a necessidade de um sistema carregador: as lipoproteínas.
Lipoproteína de densidade baixa (LDL)1, que transportam lípides de síntese
endógena,do fígado aos tecidos periféricos, e a lipoproteína de densidade alta
(HDL)1, que, acredita-se, seja a responsável pelo transporte reverso de colesterol,
dos tecidos periféricos ao fígado.
Este órgão tem papel central na regulação da síntese, degradação e
armazenamento de lípideos e lipoproteínas.
A redução do colesterol
dietético diminui o
circulante, bem como os
níveis de LDL; por isso, a
dieta, dependendo da sua
composição, pode
representar fator de risco
dessas doenças, ou ter uma
função protetora sobre elas
O colesterol é encontrado somente em alimentos
de origem animal; portanto, para a diminuição da
ingestão, deve-se restringir o consumo de leite
integral e seus derivados (queijo amarelo,
manteiga, creme de leite), sorvetes cremosos,
carne vermelha gordurosa, carne de porco, bacon,
embutidos em geral, vísceras e alguns animais
marinhos (camarão, lagosta e ostra).
mg/dl
Existem duas classes de ácidos graxos (AG):
1) saturados, que, ou em conjunto com o colesterol, exercem influência negativa,
por potencializar o desenvolvimento da aterosclerose;
2) insaturados, divididos em monoinsaturados, os monoinsatureted fatty acids
(MUFAs), e os poliinsaturados, os polyunsaturated fatty acids (PUFAs). Estes exercem
vários efeitos potencialmente antiaterogênicos, incluindo redução dos níveis
plasmáticos de LDL, aumento da vasodilatação e redução da agregação
plaquetária.
Os ácidos graxos insaturados são representados pelas séries ômega-6 (linoléico e 
araquidônico), ômega-9 (oléico) e ômega-3 (linolênico, eicosapentaenóico-EPA e 
docosahexaenóico-DHA).
LDL
LDL
Cockerill GW et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol 1995;15:1987-1994.
Endotélio
Lúmen do vaso
Monócito
LDLox
Macrófago
MCP-1
Moléculas 
de adesão
Citocinas
Papel da HDL na aterogênese
Intima
HDL inibe a 
oxidação da 
LDL
HDL diminui a expressão de moléculas de adesão
Células
espumosas
HDL promove o efluxo de colesterol
CHD (doença coronária)
Tipos de pontes:
• Artérias mamarias 
• Veias safenas
• Artéria radial
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter22/animation__conducting_system_of_the_heart.html
FREQUÊNCIA CARDÍACA
FATORES QUE 
AUMENTAM
FATORES QUE 
DIMINUEM
Queda da pressão arterial, 
hipóxia
Aumento da pressão arterial
Excitação, raiva, exercícios 
físicos
Tristeza
Dor, febre
Traçado Básico do ECG Humano
ELETROCARDIOGRAFIA 
Atividade elétrica da célula cardíaca
As arritmias cardíacas podem ser divididas, conforme a 
frequência cardíaca, em taquiarritmias e bradiarritmias. 
As bradiarritmias são definidas pela presença de frequência cardíaca menor
que 60 batimentos por minuto (bpm) ou frequência cardíaca inapropriadamente
baixa para determinada condição clínica, por exemplo paciente com sepse,
choque ou hipotensão, lembrando que alguns pacientes em repouso
apresentam frequências menores que 60 bpm, sem que isso represente
necessariamente uma condição patológica.
As taquiarritmias, por sua vez, apresentam frequência cardíaca maior que 
100 bpm
As taquiarritmias, por sua vez, apresentam frequência cardíaca maior que 100 bpm e
podem ser classificadas em:
1. Taquicardias com QRS estreito (origem supraventricular): taquicardia sinusal;
fibrilação atrial; flutter atrial; taquicardia atrial; taquicardia por reentrada nodal;
taquicardia juncional e taquicardia atrioventricular (ortodrômica, envolvendo uma
via acessória).
2. Taquicardias com QRS largo (na maioria das vezes, são de origem ventricular):
taquicardia ventricular; fibrilação ventricular e taquicardia supraventricular com
aberrância de condução intraventricular (com bloqueio de ramo antigo ou
funcional).
3. Taquicardias com pré-excitação (origem supraventricular): taquicardia
antidrômica (utiliza uma via acessória em sentido anterógrado e nó atrioventricular
em sentido retrógrado); taquiarritmias atriais conduzidas através de uma via
acessória.
ECG normal
Flutter atrial
Taquicardia sinusal
Taquicardia
supraventricular
(170-230 por minuto)
Arritmia desencadeada por reentrada atrial – as ondas são observadas em dente de serra, com frequência entre 
220 e 350 despolarizações por minuto
Após a identificação de um QRS normal, a ausência de ondas P, ou a presença de ondas P atípicas, permite o 
diagnóstico de determinadas arritmias.
A taquicardia sinusal (TS) é o ritmo cardíaco detreminado pelo marcapasso natural do coração, chamado nó 
sinusal ou sinoatrial, no entanto, sua frequência cardíaca no estado de repouso é elevada, ou seja, acima de 100 
batimentos por minuto.
O QRS tem aparência e duração normais?
Caso a resposta seja NÃO, existem quatro possibilidades:
1. Assistolia.
2. Fibrilação ventricular.
3. Taquicardia ventricular monomorfica.
4. Taquicardia ventricular polimórfica (Torsades de Pointes).
Caso não seja possível identificar complexos QRS, restam duas alternativas: assistolia
e fibrilação ventricular. Nesses ritmos, o paciente apresenta parada cardiorrespiratória
(PCR) e deve ser abordado de acordo com as diretrizes avançadas de vida.
Caso seja possível identificar o complexo QRS e este tenha duração maior que 0,12 s,
encarar como uma taquicardia ventricular (Figura 2), que é definida como a presença
de 3 batimentos consecutivos com FC > 120 bpm e QRS alargado (mais que 0,12 s de
duração). O ritmo geralmente é regular e a onda P geralmente não é visualizada; se
presente, não deve gerar batimento ventricular.
ECG normal
Taquicardia 
Ventricular monomorfica
Taquicardia Ventricular 
polimorfica
A fibrilação ventricular é uma arritmia cardíaca grave , caracterizada por uma série de contrações ventriculares rápidas
e fracas (inefetivas), produzidas por múltiplos impulsos elétricos , originários de vários pontos do ventrículo. Estima-se
que 40% das paradas cardíacas súbitas, sejam por este tipo de arritmia cardíaca.
Após a identificação de um QRS anormal. 
São 3 ou + batimentos extra-sistólicos de origem ventricular com frequência acima de 100 bpm
Fibrilação ventricular
Pelo menos 2 complexos QRS têm morfologia diferentes na mesma derivação do ECG 
http://www.skillstat.com/tools/ecg-simulator#/-prep
SIMULADOR DE ECG
Uma Batida Atrial Prematura (BAP) inicia súbitamente em um foco atrial ectópico irritável (veja
página anterior) e produz uma onda P’ anormal antecipadamente. Em um ECG a onda P’
representa uma despolarização atrial de foco.
O diagnóstico de uma infarto miocárdico é geralmente feito com a presença de ondas Q de 
proporções significances produzidas por uma área com necrose.
• A imagem da arritmia no monitor cardíaco mostra o supradesnivelamento do
segmento ST (Isquemia aguda) o surgimento de algumas extrassistoles ventriculares
(complexos QRS aberrantes) evoluindo para taquicardia ventricular (completo
alargados com alta frequencia) seguido de fibrilação ventricular ( arritmia totalmente
irregular sem complexo QRS distinguível) e finalmente parada cardíaca em assistólia
(ausência de atividade elétrica cardíaca).
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=_F3HGwpL7uY&noredirect=1
Quando ocorre uma taquicardia ventricular, como no caso, de forma aguda, a pessoa sofre uma 
síncope (perda dos sentidos) por falta de sangue no cérebro (baixo débito cardíaco). O 
tratamento é com aparelho de cardioversão, em termos leigos proceder um “choque elétrico no 
coração”. Este procedimento só pode ser realizado por médicos ou em situações especiais por 
enfermagem especializada em atendimentos de urgência.
Taquicardia supra ventricular paroxística revertida com 
adenosinaEFEITO DOS ÍONS POTÁSSIO E CÁLCIO SOBRE A FUNÇÃO CARDÍACA
O excesso de potássio no líquido extracelular faz o coração ficar extremamente 
dilatado e flácido e lentifica a freqüência cardíaca (pela diminuição do potencial 
de membrana). 
Quantidades muito grandes também podem bloquear a condução do impulso 
cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo feixe A-V. (2 a 3x a concentração 
normal pode provocar morte)
O excesso de íons cálcio causa efeitos quase que exatamente opostos aos dos 
íons potássio, fazendo o coração entrar em contração espástica. Isso é causado 
pelo efeito direto dos íons cálcio na excitação do processo contrátil cardíaco
CAPILARES E FORMAÇÃO DA LINFA
Causas não cardíacas:
Estados de ansiedade, excitação, dor ou após a realização de exercícios podem
ocasionar a TS.A ação de medicamentos (broncodilatadores para asma, medicamentos
para emagrecer, descongestionantes nasais, certos antidepressivos, drogas anti-
hipertensivas , etc.), o efeito de certas substâncias (cafeína, álcool e nicotina) ou o uso
de drogas ilícitas (ecstasy, cocaína, crack, oxy, entre outras ), também causam a TS.
Certas doenças não cardíacas, como as doenças pulmonares, anemia, sangramentos,
desidratação, estados de choque (queda significativa da pressão arterial), infecções,
estados febris, hipertireoidismo (excesso de hormônios produzidos pela glândula
tireóide), feocromocitoma, entre outras, também podem causar a TS.
Causas cardíacas:
Qualquer doença cardíaca que afete o desempenho do coração de uma forma
significativa (insuficiência cardíaca), poderá causar uma TS. Esta alteração costuma
ser uma reação do coração a ativação do sistema nervoso simpático, a qual ocorre em
fases inicias dos portadores de insuficiência cardíaca.Nesta situação há uma liberação
excessiva de adrenalina, um neuro-hormônio que acelera o batimento cardíaco com o
objetivo de melhorar o desempenho do coração. O resultado desse processo é o
aparecimento da TS.
Taquicardia sinusal
Causas:
Praticamente todas as doenças cardíacas graves podem causar a
fibrilação ventricular. A doença arterial coronariana ( formação de placas de gordura ou
ateromas na paredes das artérias do coração ) , em suas formas aguda ( angina
instável e infarto do miocárdico ) ou crônica ( cardiopatia isquêmica crônica ) , é
a causa mais comum de fibrilação ventricular.
A hipertensão arterial ( cardiopatia hipertensiva ) as doenças das válvulas cardíacas , as
doenças do músculo cardíaco ( miocárdio ) , como a miocardiopatia dilatada ( exemplo:
a doença de Chagas ) e a miocardiopatia hipertrófica , ou ainda , as miocardites (
inflamação aguda do miocárdio ) , também poderão ocasionar uma fibrilação ventricular.
O indivíduo com fibrilação ventricular apresentará perda da consciência , parada
cardíaca e morte , caso não seja tratado de uma forma imediata. No exame físico , o
paciente estará inconsciente e não observamos pulsos arteriais palpáveis ( ausência
de pulso arterial ).
Tratamento:
Os pacientes insconscientes , que não apresentam pulsos palpáveis, deverão ser
tratados como se estivessem com uma fibrilação ventricular. A primeira medida que
deveríamos instituir , seria um choque elétrico , caso este equipamento esteja
disponível. Em casos atendidos fora do ambiente médico , as manobras de
ressuscitação cardiopulmonar ( massagem cardíaca e ventilação , em uma relação 30
massagens para cada duas ventilações ) , devem ser instituídas.
Fibrilação Ventricular
Estudo Eletrofisiológico
O estudo eletrofisiológico (EEF) é um exame que utiliza catéteres especiais, para
avaliar o sistema elétrico do coração.Além disso, o estudo EEF é parte do
procedimento de ablação por radiofrequência (ARF), pois é através deste exame, que
e possível descobrir o local de origem de uma AC. Por isso, este exame é fundamental
para descobrir as causas das palpitações.
Ablação por radiofrequência
É um método de tratamento das taquicardias através do qual, realiza-se a cauterização
dos focos das arritmias, localizados pelo EEF.A radiofrêquencia é uma forma de
energia semelhante a de um bisturi elétrico, que é aplicada através de catéteres
especiais.
- Indicações da ARF:
A ablação pode ser indicada tanto para as arritmias supraventriculares como para as
ventriculares: taquicardia sinusal inapropriada, taquicardia supraventricular paroxística
(ablação do NAV) , taquicardia atrial, síndrome de Wolf-Parkinson-White, fibrilação
atrial, flutter atrial e taquicardia ventricular (com ou sem doença estrutural do coração).
Entre seus efeitos farmacológicos incluem-se vasodilatação coronária
e atividade adrenérgica. Reduz o tempo de condução através do
nódulo AV, pode interromper a atividade reentrante através do nó
AV e restaurar o ritmo sinusal em pacientes com TPSV (taquicardia
paroxística supraventricular).
Quando administrada intravenosamente, a adenosina é removida da circulação muito
rapidamente. Após Rápida administração intravenosa, a adenosina é absorvida pelos eritrócitos
e células do endotélio vascular.
Estudos controlados desenvolvidos nos Estados Unidos avaliaram doses de 3 mg, 6 mg, 9 mg e 
12 mg de adenosina e demonstraram que 60% dos pacientes com TPSV foram revertidos ao 
ritmo sinusal dentro de um minuto após a aplicação do medicamento em bolus venoso de 6 mg 
(alguns, já com a dose de 3 mg, que foi substituída sequencialmente por 6 mg em caso de 
falha). Cumulativamente, 92% dos pacientes reverteram após uma dose de 12 mg em bolus
venoso. 
ADENOSINA

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