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➢ Definir ciclo cardíaco. ○ O ciclo cardíaco é um ciclo contração-relaxamento. ○ Cada ciclo cardíaco possui duas fases: diástole e sístole. ○ Inicia-se com os átrios e os ventrículos em repouso. ➢ Compreender os aspectos fisiológicos da regulação da regulação e funcionamento da: dinâmica de excitação-contração do músculo cardíaco, pressão arterial, bombeamento cardíaco e o débito cardíaco. ○ Dinâmica de excitação-contração: Cerca de 1% das células cardíacas são responsáveis por uma propriedade única do coração: sua capacidade de se contrair sem qualquer sinal externo. ■ O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do sistema nervoso central, mas sim de células miocárdicas especializadas, denominadas células autoexcitáveis ou células marca-passo, que a frequência dos batimentos cardíacos. ■ A fase de despolarização rápida do potencial de ação é resultado da entrada de Na+ e a fase de repolarização rápida é devida à saída de K+ da célula. A principal diferença entre o potencial de ação das células miocárdicas contráteis daqueles das fibras musculares esqueléticas e dos neurônios é que as células miocárdicas têm um potencial de ação mais longo, devido à entrada de Ca+2. ■ A comunicação elétrica no coração começa com um potencial de ação em uma célula autoexcitável. A despolarização se propaga rapidamente para as células vizinhas através das junções comunicantes nos discos intercalares. ■ A despolarização inicia no nó sinoatrial (nó SA), as células autoexcitáveis no átrio direito que servem como o principal marca-passo do coração. A onda de despolarização, então, propaga-se rapidamente por um sistema especializado de condução, constituído de fibras autoexcitáveis não contráteis. Uma via internodal ramificada conecta o nó SA com o nó atrio-ventricular (nó AV), um grupo de células autoexcitáveis perto do assoalho do átrio direito. Do nó AV, a despolarização move-se para os ventrículos. ■ As fibras de Purkinje, células de condução especializada dos ventrículos, transmitem os sinais elétricos muito rapidamente para baixo pelo fascículo atrioventricular, ou feixe AV, também chamado de feixe de His (“hiss”), no septo ventricular. Percorrido um curto caminho no septo, o fascículo se divide em ramos esquerdo e direito. Esses ramos continuam se deslocando para o ápice do coração, onde se dividem em pequenas fibras de Purkinje, que se espalham lateralmente entre as células contráteis. (As fibras de Purkinje do miocárdio não devem ser confundidas com as chamadas células de Purkinje dos neurônios cerebrais.) O sinal elétrico para a contração começa quando o nó SA dispara um potencial de ação e a despolarização se propaga para as células vizinhas através das junções comunicantes. A condução elétrica é rápida através das vias de condução internodais do átrio. ■ O esqueleto fibroso do coração, na junção entre os átrios e os ventrículos, impede que os sinais elétricos sejam transferidos dos átrios para os ventrículos. Consequentemente, o nó AV é o único caminho através do qual os potenciais de ação podem alcançar as fibras contráteis dos ventrículos. ■ Uma segunda função do nó AV é atrasar um pouco a transmissão do potencial de ação. Esse atraso permite que os átrios completem suas contrações antes do início da contração ventricular. O atraso no nó AV ocorre devido à diminuição na velocidade de condução dos sinais através das células nodais. ○ Bombeamento cardíaco: é dividido em cinco fases: ■ O coração em repouso: diástole atrial e ventricular ● Os átrios estão se enchendo com o sangue vindo das veias e os ventrículos acabaram de completar uma contração. ● As valvas AV se abrem e o sangue flui por ação da gravidade. ■ Término do enchimento ventricular: sístole atrial ● Os 20% do sangue no átrio só é enviado para o ventrículo após a contração atrial. ● A sístole atrial inicia seguindo a onda de despolarização ■ Contração ventricular precoce e primeira bulha cardíaca ● A sístole ventricular se inicia no ápice do coração, empurrando o sangue contra a porção inferior das valvas AV, fazendo elas se fecharem. ● As vibrações seguintes ao fechamento das valvas AV geram a primeira bulha cardíaca (B1). ● Contração ventricular isovolumétrica: os ventrículos continuam a se contrair, comprimindo o sangue. ■ A bomba cardíaca: ejeção ventricular ● Os ventrículos geram pressão para abrir as válvulas semilunares e empurrar o sangue para as artérias. ■ Relaxamento ventricular e a segunda bulha cardíaca ● No final da ejeção, o ventrículo relaxa, e o fluxo sanguíneo começa a retornar para o coração. As vibrações geradas pelo fechamento das válvulas semilunares geram a segunda bulha cardíaca. ○ Lei do coração de Starling ou Mecanismo de Frank-Starling ■ Dentre dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias. ○ Pressão Arterial: A pressão arterial é maior das artérias e menor nas veias. Isso ocorre pela perda de energia, como consequência da resistência do fluxo. ■ Na circulação sistêmica, a maior pressão ocorre na aorta durante o pulso da sístole ventricular esquerda (120mmHg) ○ Débito cardíaco: quantidade de sangue que o ventrículo esquerdo ejeta na aorta por minuto (Volume de ejeção x frequência cardíaca). ○ As porções simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo influenciam a frequência cardíaca através de um controle antagônico. A atividade parassimpática diminui a frequência cardíaca, ao passo que a atividade simpática a aumenta. ➢ Entender hipertensão (sintomas, diagnóstico e consequências) e suas alterações no ciclo cardíaco. ○ Aumento da pressão arterial. ○ Mais de 90% de todos os pacientes com hipertensão são considerados como tendo hipertensão essencial (ou primária), com nenhuma causa bem definida além da hereditariedade. O débito cardíaco está geralmente normal nessas pessoas, e sua elevada pressão arterial parece estar associada ao aumento da resistência periférica. Alguns pesquisadores têm sugerido que o aumento da resistência pode ser devido à falta de óxido nítrico, um vasodilatador produzido localmente pelas células endoteliais das arteríolas. Nos 5 a 10% dos casos hipertensivos restantes, a causa é mais aparente e a hipertensão é considerada como secundária a uma patologia subjacente. Por exemplo, a causa pode ser uma doença endócrina que causa retenção de líquido ○ Sintoma: ○ Diagnóstico: ○ Consequência: ○ ➢ Explicar o infarto do miocárdio (ou infarto agudo do miocárdio há diferença ?), seus diagnósticos, sintomas, causas (longo e curto prazo) e suas consequências. ○ Infarto do miocárdio: É a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela falta de irrigação sanguínea ao coração. ■ Sintomas: ● Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de 30 minutos; ● Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos; ● Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais frequentemente do lado esquerdo do corpo); ● Ocorrência de suor, falta de ar, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento; ● Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente. ■ Diagnóstico: ● O principal exame para diagnóstico do infarto é o eletrocardiograma (ECG). Ele possibilita não somente detectar o ataque cardíaco, mas ajuda também a identificar o tipo específico de infarto, o que é primordial para o tratamento imediato. ● A partir da ECG, certas proteínas, biomarcadores cardíacos, são liberadas na circulação pelo músculo cardíaco necrótico depois do IAM. O nível de creatinofosfoquinase (CPK) aumenta…... ➢ Definir semi-fowler e normoquesia. ○ Semi-flowler: é uma posição inclinada obtida levantando a cabeceira do leito em 30º, flexionando os quadris e colocando um suporte sob os joelhos de modo que eles se dobrem aproximadamente90º, permitindo assim que o líquido na cavidade abdominal se acumule na pelvis. ■ O paciente pode desenvolver diminuição da pressão arterial média e da pressão venosa central, alteração do retorno venoso de um volume sistólico reduzido e diminuição do débito cardíaco (em 20%).
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