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APOSTILA DE GEOLOGIA

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APOSTILA DE REVISÃO GERAL PARA AV1
A Geologia possui diversas áreas, como por exemplo, a sedimentologia (estudo dos sedimentos), a petrologia (estudo das rochas), mineralogia (estudo dos minerais), mas é principalmente considerada uma ciência de campo, pois estuda todos os processos que ocorrem no planeta Terra, do seu interior até a superfície. Para isso, utiliza métodos de investigação como sondagens terrestres, oceânicas, minas, vulcões, e principalmente o estudo das ondas sísmicas, que permitiu identificar a Estrutura Interna da Terra. Conhecendo-se a velocidade de propagação das ondas sísmicas é possível inferir as propriedades dos materiais, os tipos de rochas atravessadas por elas.
A Estrutura Interna da Terra, isto é, toda a composição do planeta formada pela superfície e tudo o que abaixo dela se encontra, é formada por várias camadas, com temperaturas, aspectos e composições químicas distintas. Ao todo, o planeta apresenta três principais camadas e duas descontinuidades, que são as estruturas encontradas entre uma camada e outra. Confira o esquema a seguir:
Fig.1 Esquema explicativo das camadas da Terra
A primeira camada da Terra é a Crosta terrestre. Ela é composta por rochas leves, tendo como minerais predominantes o silício, o alumínio e o magnésio. Nas zonas continentais, apresenta uma variação de 20 a 70 km de espessura, medidas que diminuem nas zonas oceânicas, onde a variação é de 5 a 15 km.
Abaixo da crosta terrestre encontra-se a Descontinuidade de Mohorovicic ou simplesmente Moho. Nela, as variações sísmicas costumam ser mais rápidas e mais fluidas em relação à sua composição externa.
A segunda camada da Terra é o Manto. Este apresenta profundidades que vão dos 30 km abaixo da superfície até 2900 km, além de temperaturas internas que chegam a alcançar os 2.000ºC, o que propicia o derretimento das rochas, transformando-as em magma. No manto interno, o material é mais líquido, haja vista que as temperaturas são maiores; já no manto externo o material magmático é mais pastoso.
Logo abaixo do manto encontra-se outra descontinuidade, a de Wiechert-Gutenberg, também conhecida somente como descontinuidade de Gutenberg. Ela encontra-se totalmente em estado líquido e apresenta temperaturas maiores que as do manto.
A terceira e última das camadas da Terra é o Núcleo. Afirma-se que ele seja formado por uma liga de Ferro e Níquel. O núcleo externo encontra-se no estado líquido e o núcleo interno é sólido em virtude da influência da temperatura e da pressão interna do planeta sobre ele.
Além dessas camadas, o planeta foi ”subdivido” em outras camadas como, por exemplo:
LITOSFERA- É uma camada com cerca de 70 km de espessura que suporta os continentes (crosta continental) e áreas oceânicas (crosta oceânica), é responsável pelos processos da Tectônica de Placas e pela ocorrência dos terremotos. 
ASTENOSFERA- É uma zona abaixo da litosfera, que apresenta comportamento “plástico”. Como sua temperatura é mais elevada, possui menor rigidez sofrendo deformação quando sujeita a esforços, podendo ser considerada como um fluido  viscoso. É sobre a astenosfera que as placas tectônicas “flutuam” ou “deslizam” realizando três tipos de movimentos, graças às correntes de convecção do manto:
Convergentes- caracterizado pela colisão (choque) entre as placas tectônicas.
Divergentes- caracterizado pelo afastamento (separação) entre as placas tectônicas.
Transformantes- caracterizado pelo deslizamento lateral entre placas tectônicas. 
Os movimentos das placas geralmente estão associados à ocorrência de fenômenos geológicos que se transformam em grandes catástrofes naturais como os terremotos e tsunamis, e também as erupções vulcânicas. As áreas mais afetadas por esses fenômenos da natureza são os limites de placas, onde os países localizados nessas áreas como Japão, México, Chile, Argélia, Indonésia, Haiti, dentre outros, sofrem constantemente com a ocorrência de terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.
Terremotos e tsunamis, assim como os vulcões em sua maioria, ocorrem em zonas de limites de placas convergentes, entretanto, o Brasil está livre desses fenômenos, pois se encontra no centro da placa tectônica sul-americana, considerada uma área tectonicamente estável, portanto longe de terremotos e tsunamis. As placas tectônicas são constituídas de diversos tipos de minerais e rochas, que serão descritos a seguir.
Mineral é toda substância inorgânica, de ocorrência natural, com composição química definida e que possui estrutura cristalina ordenada. Podem ser formados por resfriamento dos magmas, evaporações de soluções salinas, reações entre substâncias e intemperismo. As rochas se constituem da reunião de um ou mais minerais. Os minerais podem ser identificados através de suas propriedades macroscópicas, descritas abaixo:
Dureza-é a resistência que um mineral oferece ao ser riscado por outro ou a situações de abrasão. Esta dureza depende das ligações químicas do mineral, ou seja, quanto mais fortes as ligações forem, mais resistente será o mineral. Na prática mineralógica utiliza-se a Escala de Mohs, na qual os minerais estão ordenados segundo o seu grau de dureza, do menos duro para o mais duro: 1-talco, 2-gipsita, 3-calcita, 4-fluorita, 5-apatita, 6-ortoclásio, 7-quartzo, 8-topázio, 9-coríndon, 10-diamante. 
Clivagem- É a propriedade que os minerais possuem de dividirem-se em superfícies planas, bem definidas, paralelas entre si.
Fratura- É a forma como um mineral se desagrega (quebra) em fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares, curvas, não planas, sem direção privilegiada.
Hábito- É a forma como o mineral se apresenta, como é encontrado na natureza. Por exemplo: prismático, acicular, lamelar, placóide, fibroso, granular, tabular, cúbico, maciço, dentre outros.
Cor- É o resultado da absorção seletiva da luz. Alguns minerais são encontrados sempre com a mesma cor, ou seja, possuem cor constante, sendo chamados de idiocromáticos; ao contrário de certos minerais que se apresentam com cores variadas, que recebem o nome de alocromáticos.
Transparência- Capacidade que o mineral possui ao ser atravessado pela luz. Pode ser classificado como transparente, quando permite a passagem da luz; translúcido, quando permite a passagem da luz, mas não é possível ver através dele com nitidez; e opaco, quando não permite a passagem da luz.
Traço- é a cor do fino pó do mineral. 
Brilho- É a capacidade que o mineral possui de refletir a luz. O brilho depende da absorção, refração ou reflexão da luz pelas faces dos cristais de um mineral, ou pelas suas superfícies de clivagem. O brilho de um mineral pode ser descrito como:
-Acetinado – semelhante ao brilho do cetim;
-Adamantino - não metálico que, pelas suas características, nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante;
-Ceroso – semelhante a cera;
-Nacarado - semelhante ao das pérolas;
-Resinoso — observado nas superfícies de fratura das resinas;
-Vítreo — como o do vidro;
-Metálico — assemelha-se ao dos metais;
-Submetálico — brilho como o dos metais, mas não tão intenso.
Magnetismo- Certos minerais são fortemente atraídos por ímãs, sendo classificados como magnéticos, Esta magnetização fornece a informação sobre a direção e intensidade do campo magnético na época em que a rocha ou o mineral foram formados.

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