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Enc MATERIAL DE BIOLOGIA CELULAR.

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APOSTILA BIOLOGIA CELULAR.docx
_______________________________________________________PROFª.: Janicleide Almeida
BIOLOGIA CELULAR
 TIPOS DE MICROSCÓPIO 
 MICROSCOPIO ÓPTICO COMPOSTO
2 Conjuntos de lentes * Objetivas ( captam e aumentam a imagem) 10,40, 60 ,100 X 
 estes variam com o tipo de microscópio
 * Oculares ( ampliam a imagem) 5 a 20 X
OBS : O valor do aumento é calculado multiplicando o valor da ocular pela objetiva em uso.
 MICROSCÓPIO CONFOCAL
 A iluminação é feita por um delgado feixe de laser em determinado plano da célula . A imagem evidencia com nitidez as estruturas que estão no plano de varredura.
 As células são submetidas a um composto flourescente e a luz é processada no computador cujas imagens são formadas por sinais na tela de um monitor de vídeo uma vez digitalizadas, são arquivadas em disquete para estudo posterior.
 MICROSCÓPIO DE POLARIZAÇÃO
 O emprego de feixes luminosos polarizados permite estudar aspectos de organização molecular dos constituintes celulares. é semelhante ao M.O. acrescidas de dois prismas ou de dois discos polaróides. Um desses elementos é colocado no condensador e outro na ocular ( analisador ) .
 A função do polarizador é iluminar a célula com um feixe de luz polarizada. O analisador verifica o efeito das estruturas celulares sobre o feixe polarizado.
 MICROSCÓPIO DE CONTRASTE DE FASE
 Dotado de um sistema óptico especial que transforma diferenças de fase dos raios luminosos em diferentes luminosidades ( intensidade ) . São usados de forma que as estruturas celulares apareçam escuras ( fase +) ou claras ( fase - ) . Estuda células vivas.
 MICROSCÓPIO ELETRÔNICO
 Aumentos de até 100.000 X ,tornando possível o estudo detalhado das estruturas celulares. 
 É constituído por um tubo de metal de aproximadamente 1m de altura e 20cm de diâmetro . Na parte superior há um filamento de tungstênio com uma tensão de 10.000W, o filamento aquece até a incandescência passando a emitir elétrons. 
 No interior do tubo há bobinas que agem como lentes eletrônicas. Quando o feixe de elétrons passa pelo material observado reflete um retrato eletrônico da estrutura. Uma segunda lente ( magnética ) aumenta o feixe promovendo uma ampliação das imagem, logo após passa pela ocular ampliando o material observado.
Tipos de M.E. 
MET ( microscópio eletrônico de transmissão ) estuda a estrutura interna da célula. O feixe de elétrons atravessa o material.
SCANNING ( microscópio eletrônico de varredura ) estuda a superfície celular e orgânulos. O feixe de elétrons varre o material sólido, fornecendo imagens tridimensionais, estas são reproduzidas em um monitor
TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE LÂMINAS 
 ESFREGAÇO 
 
 Consiste em espalhar uma gota do material que se quer observar em uma lâmina de vidro de modo a formar uma fina camada. Após secar ,as células são coradas e observadas ao microscópio.
 Este método pode ser usado para verificar células isoladas ( sangue ).
ESMAGAMENTO 
 O material deve ser previamente fixado, corado e colocado entre uma lâmina e uma lamínula e esmagado pela pressão do dedo polegar .Utilizado para observar células levemente frouxas dispondo-as em uma única camada. 
 FIXAÇÃO 
 
 Consiste em mergulhar o material numa substância fixadora por certo tempo com o objetivo de matar rapidamente as células de modo a preservar o máximo sua estrutura.
 Principais fixadores: formol, álcool, aldeído glutárico, tetróxido de ósmio e ácido acético.
 Finalidades da fixação : 
 * Evitar a autólise;
 * Impedir a proliferação de bactérias; 
 * Endurecer as células para que resistam as etapas seguintes da técnica citológica;
 * Aumentar a afinidade das estruturas pelos corantes usados na M.O. e o contraste na M.E. 
 
INCLUSÃO 
 Consiste em mergulhar a estrutura a ser observada em parafina derretida a 65o C, colocando-a em seguida para esfriar e solidificar ( emblocamento ) .Este método serve para endurecer os materiais biológicos e facilitar o corte .
MICROTOMIA = CORTE 
 
 Feito através do micrótomo em peças previamente emblocadas em parafina ou incluídas em resinas do tipo epóxi ( araldite e oepon ).O corte é feito com uma espessura de 3 a 6 micrômetros.
 Após o corte a parafina é removida com xilol e os fragmentos corados ,logo após pinga-se uma gota de uma cola especial ( bálsamo do Canadá ) e cobre-se com uma lamínula. 
 Para observação ao M.E. os cortes devem ser ultra finos ( 0,005 micrômetros ) 
 COLORAÇÃO 
 Consiste em realçar as estruturas celulares com o uso de corantes. Podem ser : 
 
 * Ácidos: eosina, orange G ,fucsina ácida 
 * Básicos: azul-de-toluidina, azul-de-metileno e hematoxilina . 
 Na M.E. se usa corantes eletrônicos e sais pesados ( Tungstênio e Urânio ) que aderem às estruturas celulares aumentando o contraste eletrônico.
MORFOLOGIA CELULAR 
 As células apresentam forma e estrutura bastante variáveis se diferenciando de acordo com sua função específica.
FATORES QUE INTERFEREM NA DETERMINAÇÃO DA MORFOLOGIA CELULAR 
 * Adaptação funcional * Tensão superficial
 * Viscosidade do protoplasma * Ação mecânica exercida pelas células adjacentes 
 * Rigidez da membrana celular 
 * Movimento de microtúbulos e microfilamentos
 * Teor de água * Contratilidade 
 * Secreção ,etc.
 
 VOLUME CELULAR 
 
 É constante para determinado tipo celular e independe do tamanho do organismo. Ex: células renais no
 cavalo e rato. A diferença da massa total do órgão depende da quantidade e não do volume das células .
PRINCIPAIS FORMAS 
 As células podem apresentar formas estáveis (neurônios) ou variáveis (cél. Glandulares)
* Esférica ( óvulos ) ; * Alongada ( musculares );
* Discóide ( hemácias ); * Poliedrica (cél. Epiteliais );
* Ramificadas ( neurônios ). 
Células neoplásicas
Células neoplásicas são células de um tumor. Podem ser benignas ou malignas. Se for maligna é câncer. Se for benigna, é apenas um crescimento de células diferentes das normais.
Etiologia do Câncer
 Hereditário Adquirido
Substâncias químicas
Radiação
Agentes biológicos

Neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.
 Fatores predisponentes intercorrente
O termo neoplasia deve ser entendido como a formação de uma quantidade de células agregadas ou não, a um tecido, que perderam suas características fisiológicas normais, quando agregadas a um tecido, por exemplo, o fígado, podemos ter a presença de tumor sólido.
Também podemos encontrar células neoplásicas circulantes, como no caso das neoplasias Hematológicas, pois o sangue é um tecido com a característica de possuir células circulantes, porém também neste caso, as céluas neoplásicas não possuem as funções fisiológicas naturais em sua plena potencialidade.
Existem também células neoplásicas que se desprendem de seus tumores
de origem, podendo atingir a circulação sanguínea e/ou linfática, podendo se agregar a tecidos distantes, formando assim um novo tumor, o que chamamos de processos metastáticos.
Células neoplásicas são aquelas que, por alguns mecanismos, tiveram seu código genético alterado, a ponto de perder a função característica, como exemplo podermos citar: uma célula hepática, que sofre uma alteração em seu código genético, irá perder suas funções essenciais, nos processos metabólicos de biomoléculas, e ainda irá se dividir de forma desordenada, ao ponto de formar um tecido hepático que perderá sua função natural.
O termo neoplasia deve ser entendido como a formação de uma quantidade de células agregadas ou não, a um tecido, que perderam suas características fisiológicas normais, quando agregadas a um tecido, por exemplo, o fígado, podemos ter a presença de tumor sólido.
Também podemos encontrar células neoplásicas circulantes, como no caso das neoplasias Hematológicas, pois o sangue é um tecido com a característica de possuir células circulantes, porém também neste caso, as céluas neoplásicas não possuem as funções fisiológicas naturais em sua plena potencialidade.
Existem também células neoplásicas que se desprendem de seus tumores de origem, podendo atingir a circulação sanguínea e/ou linfática, podendo se agregar a tecidos distantes, formando assim um novo tumor, o que chamamos de processos metastáticos.
Células neoplásicas são aquelas que, por alguns mecanismos, tiveram seu código genético alterado, a ponto de perder a função característica, como exemplo podermos citar: uma célula hepática, que sofre uma alteração em seu código genético, irá perder suas funções essenciais, nos processos metabólicos de biomoléculas, e ainda irá se dividir de forma desordenada, ao ponto de formar um tecido hepático que perderá sua função natural.
Uma das características dos tumores, é que se examinarmos seu cariótipo, iremos encontrar uma população de células heterogêneas, o que significa que o processo de diferenciação em relação ao padrão tissular normal, é mais complexo do que se pensava, pois qualquer terapia antineoplásica, deve levar em consideração que não existe padrão genético nas células tumorais.
Uma das abordagens terapêuticas, consiste em irradiar o tumor, com partículas contendo radiação ionizante, afim de tornar as células neoplásicas, já diferenciadas do tecido de base, em células inviáveis que tendem a sofrer processos degenerativos como a necrose, fazendo assim com que a massa tumoral diminua, para uma possível cirurgia, ou outra abordagem terapêutica.
Existem fatores bem definidos que podem induzir a formação de células neoplásicas, porém deverão serem abordados em outros artigos, pois servirão de base para estudarmos algumas medidas profiláticas em relação a formação de neoplasias
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DE PROCARIONTES E CÉLULAS PROCARIÓTICAS
PRINCIPAIS REPRESENTANTES 
CARACTERÍSTICAS
Inexistência de compartimentos separados por membranas 
Os metabólitos apenas se fundem pelo citoplasma
Seu material genético ( DNA ) não está envolvido por uma membrana 
cromossomo circular
Seu DNA não está asssociado a histonas
Suas paredes celulares quase sempre contém polissacarídeo complexo peptideoglicano
IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS 
Medicina bactérias patogênicas 
 Vibrio cholerae
Agricultura fertilização do solo 
 Rhizobium ssp.
Indústria Alimentícia
 Lactobacilos
Indústria farmacêutica
FORMA E ARRANJO DAS CÉLULAS BACTERIANAS
ESTRUTURA BACTERIANA 
CÁPSULA 
Localização - por fora da parede constituindo uma camada, viscosa que se espessa de constituição química variada e de consistência mucosa.
Constituição - polissacarídios
Função : 
 proteção 
 resistência a fagocitose 
 virulência 
 antígeno de superfície
 adesão
PAREDE BACTERIANA 
Constituição - proteínas e glicosaminoglicanas
 mucocomplexo 
 ácido murâmico 
 ácido tecóico, lipideos
Funções : morfologia
 patogenicidade 
 classificação bacteriana 
 afinidade tintorial 
 coloração de Gram
 Proteção
OBS: Presente em todas as bactérias exceto os micoplasmas
MEMBRANA PLASMÁTICA 
Funções : 
 Permeabilidade seletiva
 Produção de energia
 Reprodução 
 
MESOSSOMAS 
CITOPLASMA 
Constituição _ Hialoplasma, 
 Grânulos de ribossomos,
 Grânulos de reserva
RIBOSSOMAS
NUCLEÓIDE - Área nuclear 
Localização - disperso no citoplasma
Constituição - cromossomo circular com filamento de DNA
OBS : Plasmídeo moléculas menores de DNA com função antagônica
INCLUSÕES - depósitos de reserva 
Grânulos metacromáticos
Grânulos de polissacarídeo
Inclusões lipídicas
Grânulos de enxofre
Carboxissomos
Vacúolos de gás
Magnetossomos são inclusões de óxido de ferro formadas por bacterias gram – que agem como imãs para se mover e atingir o local de fixação. Os microbiologistas industrias estão desenvolvendo métodos de cultura para obter grandes quantidades de magnetita a partir de bactérias, para o uso de fitas magnéticas ,
ENDOSPOROS quando os nutrientes essenciais são depletados certas bactérias gram + como do gênero Clostridium e bacillus ficam em repouso. Podem sobreviver a temperaturas extremas, falta de água e exposição de muitas substâncias químicas tóxicas e a radiação.
Constituição – peptidioglicano ; ácido dipicolínico
Função – proteção 
DEVIDO ÀS PROPRIEDADES DE SUAS PAREDES , AS BACTÉRIAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM:
 GRAM + aquelas que ficam coradas em roxo
 GRAM – são coradas com vermelho de safranina ou fucsina 
GLICOCÁLICE ( forma de uma capsula ou de uma camada viscosa ) é um polímero viscoso e gelatinoso situado externamente a parede celular
FLAGELOS 
Localização – externamente saindo do BEFAROPLASTO
Constituição – Flagelina
Função - locomoção
 QUANTO A PRESENÇA E DISTRIBUIÇÃO DE FLAGELOS :
Atríqueo Sem flagelo
Monotríquio Um único flagelo polar
Anfitríquio Um único flagelo em cada extremidade
Lofotríquio Dois ou mais flagelos em um polo da célula
Peritríquio Flagelos distribuídos por toda a célula
 
ESTRUTURA DO FLAGELO PROCARIÓTICO
FILAMENTOS AXIAIS OU ENDOFLAGELOS
Treponema pallidum e Borrelia burgdorferi são feixes de fibrilas que se originam nas extremidades das células fazendo um espiral possuem uma estrutura similar as dos flagelos. faz um movimento em espiral em forma de um saca rolhas.
FÍMBRIAS estruturas finas e curtas
Localização _ externamente
Constituição _ Proteínas
fímbrias comuns - aderência das bactérias às células hospedeiras, tendo papel relevante na patogenicidade
bacteriana; além de proporcionar melhor adesão para ajudar a alimentação . 
fímbrias sexuais - formação de canais de transferências de DNA entre duas bactérias durante o processos de conjugação.
PILI São mais longos que as fimbrias havendo apenas um ou dois por célula. Os pilis unem-se as células para transferencia de DNA de uma célula a outra.
 CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS
QUANTO A TEMPERATURA
 Graças a esta característica, são encontradas nas mais variadas condições ecológicas. Algumas bactérias vivem em baixas temperaturas, enqt° outra em temperaturas incompatíveis com a vida é o caso da bactérias termofílicas que chegam a viver a 60°C.
 Esta versatilidade explica a distribuição universal das bactérias.
QUANTO METABOLISMO 
Fototróficas quando utilizam a luz solar como fonte de energia
Quimiotróficas quando utilizam a energia de compostos químicos
 Quimiolitotróficas quando o composto doador de energia é inorgânico
 Quimiorganotrófica quando o composto doador é orgânico
QUANTO AO USO DE OXIGÊNIO
Bactérias anaeróbias retiram energia da decomposição anaeróbia ( fermentação ) dos hidratos de carbono
Bactérias anaeróbias facultativas podem viver tanto em meio aeróbio como anaeróbio
Bactérias aeróbias cuja forma de obtenção de energia assemelha-se as eucariontes donde a energia é obtida através de hidratos de carbono.
QUANTO A REPRODUÇÃO 
Assexuada – Cissiparidade ( divisão binária ) = 80%
Sexuada _ Conjugação = 20%
PROPRIEDADES PATOGÊNICAS DAS BACTÉRIAS
PODER INVASOR – produz estruturas, substâncias e enzimas favorecem a invasão do tecido hospedeiro
PODER TOXÍGENO Capacidade que certas bactérias possuem de produzirem substâncias tóxicas 
ENDOTOXINAS – 95% das Gram negativas localizadas na parede celular
EXOTOXINAS - bactérias Gram –positivas- restos metabólicos liberados pela célula bacterina
ENZIMAS EXTRACELULARES 
COAGULASE coagula o plasma, ajuda a formar as paredes de fibrina em torno das lesões, protegendo-as contra fagocitose ou destroi as células fagocitárias
HEMOLISINA destroi as hemácias
LEUCOCIDINA – destroi os leucócitos,dificulda a defesa e facilita a invasão
HIALURONIDASE – destroi o ácido hialurônico
A TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO GENÉTICA ENTRE BACTÉRIAS É POSSÍVEL GRAÇAS 3 MECANISMOS:
TRASFORMAÇÃO quando se adicionam a uma cultura de bactérias segmentos de DNA extraídos de outra bactéria, por processos químicos.
CONJUGAÇÃO Consiste na transmissão de informação genética através das fimbrias ( pontes )citoplasmáticas, que estabelecem conexões entre duas células bacterianas do mesmo gênero ou de gêneros diferentes.
TRANSDUÇÃO é o processo pelo qual uma bactéria transmite informação genética a outra, usando como portador um vírus bacteriano (bacteriofago).
MOVIMENTAÇÃO
QUIMIOTAXIA POSITIVA – em direção ao nutrientes.
 QUIMIOTAXIA NEGATIVA ou em direção oposta às substâncias tóxicas.
AEROTAXIA, que é o movimento na direção de concentrações ótimas de oxigênio.
 FOTOTAXIA ( movimento de bactérias fotossintéticas na direção da luz.
 
M I C O P L A S M A S
 = PPLO( Pleuro -pneumonia – like organisms )
São todos parasitas .Responsáveis por várias doenças pulmonares e renais inclusive um tipo de pneumonia = pleuropneumonia
CARATERÍSTICAS
São as células procariontes mais simples 
Muito pequenas são do tamanho dos maiores vírus
 Não possuem parede e, por isso , são pleomórficos 
ausência da parede
citoplasma apresenta grande quantidade de ribossomos 
alguns vacúolos e grânulos. 
O teor de DNA é 10 vezes menor em comparação com as demais bactérias.
reproduzem por fissão binária outros por brotamento.
 PPLO 
 Pequenos podem constituir corpos elementares, mas evoluem, crescem e transformam-se em células médias ou grande que passam a revelar estrutura celular, esta célula origina novos corpos elementares , os quais reiniciarão o crescimento.
C I A N O B A T É R I A S 
São bactérias fotossintéticas aperfeiçoadas. Além de clorofila possuem ficobilinas( ficocianina = azul e ficoeritrina = vermelha ) são as mais comuns e responsáveis pela variedade de cores encontradas nas cianobactérias 
ESTRUTURA 
Apresenta um sistema fotossintético, formado por sacos membranoso, achatados e concêntricos com grânulos( cianosomas ), presos à parede externa dos sacos. 
CARACTERÍSTICAS
reprodução por invaginação da parede
 não apresentam cílios nem flagelos
 se movimentam por deslizamento e rotação.
além de fotossintéticas são capazes de reduzir o nitrogênio para formar amônia ( NH3). Usando água, CO2 , O2 e NH3, elas sintetizam grande variedade de moléculas orgânicas, sendo capazes de sobreviver com os parcos recursos, nas condições mais adversas, desde que na presença de luz.
MEMBRANA PLASMÁTICA
PRESENTE EM TODOS OS TIPOS DE CÉLULAS
EM CÉLULAS PROCARIONTES
EM CÉLULAS EUCARIONTES
ESPESSURA: 6 a 10 nm. Média =7,5nm. (1 nm = 1/1.000.000 mm)
VISUALIZAÇÃO: ME
COMPOSIÇÃO: LIPOPROTEICA.
Fosfolipídios + colesterol: 30 a 75%
Proteínas: 25 – 80%
Carboidratos : até 10%
PROTEÍNAS DA MEMBRANA
A) INTEGRAIS OU INTRÍNSECAS: encaixadas através da bicamada lipidica, sobressaem nas duas superfícies da bicapa lipídica. São estruturais, enzimas, receptores e transportadores.
B) EXTRÍNSECAS OU PERIFÉRICAS: ficam na superfície da bicamada lipídica, atraídas pela porção polar dos fosfolipídios ou ligadas às proteínas integrais. Tem atividade enzimática.
GLICÍDIOS DA MEMBRANA
Na superfície externa da membrana há uma camada de carboidratos que se ligam aos fosfolipídios e proteínas.
Fosfolipídio + glicídio =glicolipídio
Proteína + glicídio = glicoproteína.
A camada glicídica da face externa da membrana constitui o GLICOCÁLICE
MEMBRANA PLASMÁTICA
ENVOLTÓRIOS CELULARES DE PROCARIONTES E EUCARIONTES
INTRODUÇÃO
 Os estudos da superfície celular estão se convertendo num dos campos mais ativos da biologia celular e molecular, visto que não compreendem apenas o trânsito de substâncias entre a célula e o meio como também outras funções relacionadas com a comunicação e a interações entre as células de um tecido. 
MEMBRANA PLASMÁTICA = MEMBRANA CELULAR = PLASMALEMA
CONCEITO – Estrutura que reveste a célula, delimitando o espaço celular isolando-a do meio ambiente possibilitando as trocas entre ela e o meio criando assim condições propícias para o seu funcionamento .
ESTRUTURA – Apresenta-se delgada com uma espessura na ordem de 75 Aº angstron, mostrando-se na microscopia eletrônica em camadas( duas escuras e uma clara ).
COMPONENTES DA MEMBRANA 
Proteínas – participam da estrutura mecânica e transloucados (canais de transporte) além de deter propriedades de regulação e reconhecimento.
Podem ser : 
* Intrínsecas( integrais ) atravessam a camada lipídica . Geralmente insolúvel em soluções aquosas;
 * Extrínseca ( periféricas ) ficam ligadas ao lado citoplasmático da camada 
 lipídica . É solúvel em soluções aquosas.
OBS : Muitas proteínas formam passagens através da membrana = proteínas carreadoras que possuem sítios receptores específicos para moléculas sinalizadoras.
Lipídeos – mais comuns são os fosfolipídeos (fosfoglicerídeos) e esfingolipídeos (esfingosina + álcool + hidroxila );
Enzimas – facilitam o transporte de moléculas proteícas na camada lipídica contribuindo para o transporte de substâncias ;
Hidratos de carbono- associados a proteínas formam glicoproteínas e aos lipídeos formam os glicolipídeos;
Antígenos ,moléculas receptoras, nas células animais(colesterol) e nas vegetais outros esterois. 
* OBS – A proporção destes componentes varia de acordo com o tipo de membrana.
* OBS : Uma
das principais características da organização molecular da MP é a assimetria de todos os seus componentes químicos; isto significa que entre a superfície interna, em contato com o citoplasma, e a superfície externa, os componentes distribuem-se de maneira ímpar .
MODELOS MOLECULARES DA MEMBRANA CELULAR
 No princípio, as teorias sobre a estrutura celular da MP eram geralmente baseados em evidências indiretas:
Overton postulou, em 1902 que MP era composta por uma delgada camada de lipídeos. 
Em 1926, Gorter e Grendell observaram uma camada dupla de lipídeos em eritrócitos;
Davson e Danielle (1935) propuseram o modelo no qual as membranas biológicas eram constituídas por duas camadas de proteínas, que envolviam duas camadas de lipídeos: uma zona central clara correspondendo às cadeias de hidrocarbonetos dos lipídeos, e as camadas densas que a rodeiam correspondem as proteínas situadas em ambos os lados.
 Robertson ( 1959 ) propôs o modelo da unidade de membrana que propõe uma uma bicamada lipídica entre duas capas de proteínas.
 
 Singer e Nicholson (1972) sugeriram o modelo do mosaico fluído sendo a MP formada por duas camadas de fosfolipídeos estando inúmeras moléculas de proteínas incrustadas. 
PRINCIPAIS FUNÇÕES
manutenção da integridade da estrutura celular;
permeabilidade seletiva ;
regulação das interações célula-a-célula;
reconhecimento através de receptores, antígenos, células estranhas, bem como células alteradas;
atuação como interface entre o citoplasma e o meio externo;
estabelecimento de sistemas de transporte para moléculas específicas;
transdução de sinais extracelulares físicos e/ou químicos em eventos intracelulares;
SISTEMA DE MEMBRANAS 
 As células eucarióticas possuem um elaborado sistema de membranas partir da MP pode-se originar todas as demais estruturas membranosas da célula tais como: RE, complexo de Golgi, mitocôndrias, plastos, vacúolos, lisossomas, pinossomas, fagossomas e carioteca .
 DIFERENCIAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Muitas células exibem modificações regionais de superfície , particularmente se sua organização interna estiver polarizada.
 As diferenciações correspondem a regiões especializadas da MP ,adaptadas a diferentes funções, tais como: absorção, secreção, aderência mecânica, interação com células adjacentes e transporte de líquido.
PRINCIPAIS DIFERENCIAÇÕES 
MICROVILOSIDADES – Correspondem a prolongamentos delgados existentes na superfície celular, encontradas aos milhares numa célula. Possuem movimentos ativos em função da presença de actina e miosina cuja atividade contrátil destas moléculas determina a movimentação das microvilosidades. 
 São encontradas em células especializadas na absorção de substâncias. Ex: células do epitélio intestinal.
 
DESMOSSOMOS – São especializações entre as células que proporciona maior possibilidade de adesão em membranas de células justapostas. No local observa-se um espessamento nas membranas de células vizinhas provavelmente com a função de reforço. Entre os espessamentos há uma espécie de cimento, formado de numerosas partículas de glicoproteínas destinada a segurar a ligação entre as células. A partir desses espessamentos saem tonofibrilas que são filamentos radiados de origem proteíca.
Desmossoma em cinturão = barras terminais Formam uma faixa que circunda a superfície interna da membrana celular, contém uma rede de microfilamentos de actina que se arranjam de forma entrelaçada que tem função de contração e os filamentos intermediários que tem papel estrutural.
Desmossomas puntiformes = mácula de adesão representam áreas circulares localizadas de contato participam nas funções de vedação e mecânicas.
OBS : A metade de um desmossomo (hemidesmossomo) pertence a uma célula e a outra metade a célula vizinha. 
JUNÇÃO ESTREITA ou oclusivas – Estrutura que se forma quando duas membranas de células adjacentes aderem entre si formando uma barreira contra a difusão.
JUNÇÃO INTERMEDIÁRIA – Estrutura semelhante aos desmossomos ,só que as junções ocorrem apenas em contatos das membranas em alguns pontos.
JUNÇÃO COMUNICANTE – NEXOS – apresenta estruturas proteícas tubulares que se comunicam a protoplasmas de células vizinhas, formadas de proteínas(nexinas). 
 Pelos nexos podem haver transmissões de informações relativas ao comportamento entre uma célula e outra .Além de permitir a passagem da corrente elétrica , permitem a passagem de íons e pequenas moléculas, tais como nucleotídios, açúcares, vitaminas.
INTERDIGITAÇÕES – Corresponde a encaixes, envolvendo membranas justapostas, cuja função é a fixação entre as células. A membrana descreve um trajeto sinuoso, com saliências e reintrâncias que se encaixam perfeitamente as células contíguas.
INVAGINAÇÕES – São especializações da base das células, semelhante a microvilosidades, aumentando a área de absorção. Ex : células que fazem absorção pela base ( células renais ).
PLASMODESMOS – Correspondem a uma espécie de interrupção na membrana permitindo a comunicação entre o citoplasma de células contíguas, formando pontes protoplasmáticas. Exclusivo de células vegetais.
 
CÍLIOS E FLAGELOS – Alguns citologistas os consideram como prolongamentos especializados da membrana plasmática, apresentando-se como formações que aparecem na superfície de certas células de invertebrados, protistas e organismos superiores.
 São provenientes do alongamento de nove fimbrilas em microtúbulos do centríolo que empurram a membrana plasmática constituindo as estruturas citadas. Neles também atuam a miosina e a actina ,proteínas que desempenham atividade contrátil nas fibras musculares de animais desenvolvidos porém os cílios e flagelos têm sua origem ligada muito mais aos centríolos que a membrana plasmática. 
 
COBERTURA DA MEMBRANA 
E RECONHECIMENTO CELULAR
GLICOCÁLIX = REVESTIMENTO CELULAR
 As células animais apresentam freqüentemente uma cobertura celular ou glicocálix que se renova constantemente e que se encontra em contato direto com a MP .Sua principal função é proteger a célula de interagir com proteínas inadequadas, de dano químico e físico. Outras funções incluem o reconhecimento e a adesão célula a célula, como ocorre na coagulação sangüínea e nas respostas inflamatórias.
 Além de proteger a membrana celular, o glicocálix pode atuar como filtro nos capilares sangüíneos e no tecido conjuntivo. Proporciona a célula um microambiente especial pelo fato de ter carga elétrica, pH e concentração iônica particulares. No glicocálix podem estar presentes certas enzimas.
 Uma das principais funções da cobertura celular é o reconhecimento molecular que representa a capacidade que apresentam células normais de reconhecerem células similares através de um sinal ( ou sinais ) na superfície celular
 
Inibição por contato 
 As células normais que crescem em cultivo mostram inibição por contato de movimento e crescimento. Quando estabelecem contato com células adjacentes, formam junções e ao mesmo tempo o movimento se faz de modo mais lento. Também a velocidade de divisão celular diminui e há inibição gradual do seu crescimento. Ao que parece a inibição por contato depende de algum sinal que se propaga exclusivamente pelo contato celular e que não é efetivo a distância.
OBS : as células cancerosas continuam se movimentando e não há inibição da mitose. As células tendem a se empilhar, formando várias camadas. Esses efeitos denominados no conjunto perda de inibição por contato, podem ser estudados em células normais após terem sido transformadas em células cancerosas .Nestas Além de proteger a membrana celular, o glicocálix pode atuar como filtro nos capilares sangüíneos e no tecido conjuntivo. Proporciona a célula um microambiente especial pelo fato
de ter carga elétrica, pH e concentração iônica particulares.
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR 
 A maioria dos receptores de superfície celular são glicoproteínas integrais, que funcionam no reconhecimento de moléculas sinalizadoras e na transdução do sinal em uma ação intracelular. Existem três classes principais de moléculas receptoras: receptores ligados ao canal iônico, receptores ligados a enzima e receptores ligados à proteína G.
PERMEABILIDADE CELULAR 
 É fundamental para o funcionamento da célula viva e para a manutenção das condições fisiológicas intracelulares adequadas. Esta função determina quais substâncias podem entrar ou sair da célula, muitas das quais são necessárias para manter os processos vitais e a síntese de substâncias. Também regula a excreção de água e de refugos metabólicos.
 A presença da membrana estabelece a nítida diferença entre o fluído intracelular e extracelular, no qual se encontra imersa. 
 Os processos de transporte ocorrem através da membrana onde as moléculas e íons são levadas por uma gradiente de concentração com o auxílio de proteínas transportadoras.
 As proteínas carreadoras são proteínas de múltiplo transporte através da membrana, que possuem sítios de ligação para íons e moléculas especificas .
 O transporte feito pelas proteínas carreadoras pode ser : passivo, de acordo com um gradiente de concentração eletroquímico, ou ativo, contra o gradiente. O transporte pode ser uniporte, uma molécula isolada movendo-se em uma direção, ou acoplado, duas moléculas diferentes movendo-se na mesma direção ( simporte) ou em direções opostas ( antiporte ).
 As proteínas de canal participam na formação dos canais iônicos através da MP .Dos mais de 100 tipos diferentes de canais iônicos alguns são específicos para um íon em particular outros permitem a passagem de ions diferentes e moléculas pequenas.
 As células possuem métodos para prevenir que estas substâncias entrem em túneis hidrofílicos, por meio de portões controlados que bloqueiam sua abertura e são classificados de acordo com o mecanismo de controle necessário para abrir o portão como: controlados: por voltagem, por ligante , por neurotransmissores ,por íons proteína G, mecanicamente .Ainda existem canais sem portões ( canal vazante de K+)
 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
MITOCÔNDRIAS
 Conceito - São corpúsculos esféricos ou com maior freqüência alongados constituídos por 2 membranas sendo a interna pregueada formando as cristas mitocôndriais. A membrana interna delimita uma região cheia de uma substância constituindo a matriz mitocondrial onde encontramos os ribossomas mitocondriais .
Estrutura 
Crista mitocondrial
 Membrana externa
Matriz mitocondrial 
Espaço intermembranoso;
Membrana interna 
DNA mitocondrial 
Ribossomas mitocondriais 
Corpúsculos elementares 
 Funções :
Liberar energia gradualmente das moléculas de ácidos graxos e glicose provenientes de moléculas de ATP. A energia armazenada é usada para realização de diversas atividades como: movimentação ,secreção multiplicação, etc.
Respiração celular que consiste na combustão dos alimentos em presença de oxigênio com conseqüente produção de energia em forma de ATP.
As atividades fisiológicas podem ser ainda classificadas em vários conjuntos: fosforilação oxidativa , concentração de substâncias, processos de síntese e movimentação. 
 INIBIDORES DA RESPIRAÇÃO
Inibidores de oxidação - atuam sobre os componentes da cadeia respiratória , impedindo o transporte de elétrons e consequentemente , a oxidação ;
Inibidores da fosforilação – bloqueiam a produção de ATP. Exs: Oligomicina e gramicidina dois antibióticos tóxicos ;
Inibidores enzimáticos – inibem a ação enzimática e em conseqüência as reações não ocorrem normalmente. Exs: Atebrina (usada no tratamento da malária)e barbitúricos (depressores do SN).
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
Conceito – São estruturas membranosas envolvendo um sistema de canalículos bolsas achatadas e cisternas anastomosados formados por uma membrana que delimita um espaço muito irregular, chamado de cisterna do retículo endoplasmático .
Tipos : A ausência ou presença de ribossomos aderidos na organela caracteriza respectivamente :
REL - retículo endoplasmático liso ou agranular – ocorrência apenas em células eucarióticas, sua membrana geralmente se dispõe sob a forma de túbulos que se anastomosam profusamente, é continua com a membrana do RER. 
 RER - retículo endoplasmático rugoso ou granular – ocorrência na eucélulas, abundante em células especializadas na secreção de proteínas como: células pancreáticas , fibroblastos e plasmócitos .Consiste em cisternas saculares ou achatadas muitas vezes empilhadas, limitadas por uma membrana que é contínua.
Funções 
Produção e síntese de lipídeos - principalmente esteróis (testosterona e estrogênio) além de lecitina e colesterol;
Síntese de glicoproteínas ;
Montagem de moléculas protéicas
Armazenamento de substâncias para posterior excreção ;
 Intercâmbio de substâncias entre a superfície celular e o núcleo;
Desintoxicação – células hepáticas que absorve substâncias tóxicas e depois as destroi;
Aumenta a superfície intracelular, o que facilita reações enzimáticas, pois várias enzimas ficam associadas a suas membranas ;
Regula a pressão osmótica da célula pois armazena substâncias em suas cavidades, modificando a concentração citoplasmática e, conseqüentemente a pressão osmótica celular.
CENTRÍOLOS = CENTROSSOMO
Conceito – Estrutura cilíndrica oca composta por material amorfo no qual estão distribuídos 27 túbulos dispostos em 9 feixes, cada um deles com 3 microtúbulos paralelos unidos uns aos outros por pontes protéicas.
 Os centríolos são encontrados nas células em geral, com exceção dos procariontes e angiospermas.
 O centríolo está rodeado por uma área do citoplasma difusa e homogênea (centrossomo) ao redor desta há uma área clara e homogênea (centrosfera)que no início da divisão celular emite uma série de radiações(astrosfera ou áster ) .
Funções :
orientação do fuso na divisão celular ;
origina cílios e flagelos.
COMPLEXO DE GOLGI = ZONA OU APARELHO 
Conceito – organela constituída por um conjunto de vesículas achatadas e empilhadas com bordas dilatadas. Em algumas células têm aspecto de pequenas escamas isoladas (dictiossoma ). Cada dictiossoma é formado por 4 ou 5 sáculos em forma de disco côncavo constituído de fosfolipídeos e fosfatases.
 Na maioria das células se localiza em determinadas regiões do citoplasma, nas células nervosas, pode ser encontrado sob a forma de pequenos agrupamentos dispersos pelo citoplasma.
O tamanho e o desenvolvimento são variáveis.
OBS: Encontrados em células em geral, mas não existe em procariontes .
Funções : 
Se localizada entre o RE e o espaço intercelular contribui para o trânsito de substâncias ,se localizado na periferia contribui para secreção celular;
Atua como centro de armazenamento ,transformação e empacotamento de substâncias;
Secreção de enzimas digestivas;
Formação do acrossomo do espermatozóide;
Formação da lamela média em células vegetais;
Participa da produção de lisossomos ;
Síntese de lipídeos;
Produção de mucopolissacarídeos.
RIBOSSOMOS 
Conceito – são orgânulos eletrodensos, encontrados livres no citoplasma ou aderidos a superfície das membranas de outras organelas ( RE, mitocôndrias e cloroplastos ),apresentam-se sob forma esférica ou elíptica. São constituídas de duas partes( subunidade maior e menor).
Ocorrência :
Nas eucariontes
encontrados dispersos no hialoplasma, no interior de alguns organóides e aderidos à superfície do retículo endoplasmático;
Nas procariontes como estas células não possuem retículo endoplasmático e outros organóides, os ribossomos são encontrados exclusivamente dispersos no hialoplasma.
 
 OBS: Ao conjunto de ribossomos denominamos polissoma ou polirribossomo.
Funções :
Síntese de proteínas ;
Decodificação, ou tradução da mensagem para síntese proteíca .
 HEMOSSOMOS 
Conceito – presentes em hemácias imaturas.
Função :
biossíntese de hemoglobina
LISOSSSOMOS = GRÂNULOS DIGESTIVOS OU DE CHRISTIAN DE DUVE
Conceito – São pequenas vesículas, geralmente esfericas e apresentam um aspecto granuloso nas micrografias eletrônicas. que se apresentam envolvidas por uma membrana lipoproteíca e que contém cerca de 40 enzimas hidróliticas, com a função de digestão intracitoplasmática, presentes em todas as células e abundantes nas fagocitária ( macrofagos ).
 O sistema lisossômico mantém relação com os processos de fagocitose, pinocitose , exocitose e autofagia ( digestão do material celular pelas próprias enzimas da célula ).
Funções 
Transporte de substâncias ;
Renovação de organelas celulares
Digestão intracelular.
 Tipos de digestão lisossômica
 Digestão intracelular exógena - Função heterofágica – consiste na digestão de material que penetra na célula por fagocitose e pinocitose;
Digestão intracelular endógena – Função autofágica – consiste na digestão de material da própria célula.
TIPOS :
Lisossoma primário ou grânulo de reserva é um corpúsculo cujo conteúdo enzimático é sintetizado pelos ribossomas e acumulado no retículo endoplasmático 
Heterofagossoma ou vacúolo de digestão surge após a ingestão pela célula 
 ( por fago ou pinocitose ) de material estranho.
Corpos residuais formam-se quando há digestão incompleta de substâncias estranhas;
Autofagossoma = vacúolo autofágico = citolisossoma especializado em digerir parte da célula que o contém. 
PEROXISSOMA = MICROCORPO
 Conceito – organelas esféricas envolta por uma membrana que contém enzimas oxidativas e uma matriz granulosa( peroxidase e catalase ) . Apresentam-se em forma de sacos esféricos semelhantes aos lisossomos, porém menores. Presentes em células eucariontes do tecido conjuntivo, leucócitos células renais e hepáticas.
Estrutura dos peroxissomas
 Apresentam uma matriz granulosa envolta por uma membrana que mantêm relação com o retículo endoplasmático.
Funções dos peroxissomas :
Transfere átomos de hidrogênio de diversos substratos para o oxigênio ;
Auxilia a beta – oxidação de ácidos graxos que ocorre nas mitocôndrias;
Realiza o processo da fotorespiração nos vegetais com o auxílio dos cloroplastos;
Participam da metabolização do ácido úrico;
Realizam a desintoxicação do organismo
Participa da síntese de componentes da bainha de mielina
OBS :
Peroxissomas das células vegetais possuem entre outras enzimas catalase, enzimas de beta- oxidação de ácidos graxos e ácido glicólico-oxidase que realiza a fotorespiração .
 Peroxissomas das células animais foram estudadas nas células do rim e do fígado de mamíferos ,contém enzimas como : catalase, enzimas da beta oxidação dos ácidos graxos, urato-oxidase e D- aminoácido-oxidase.
GLIOXISSOMA 
 Conceito – são orgânulos constituídos por uma matriz protéica amorfa circundada por uma membrana ,são específicos de células vegetais (oleoginosas de vegetais superiores) e alguns protistas ( Euglena tetrahymena ) .
FUNÇÕES
Metabolismo de triglicerídeos ]
VACÚOLOS
Conceito – organela citoplasmática delimitada por uma membrana unitária (tonoplasto) o espaço interno é preenchido por um líquido .
Funções :
transporte de nutrientes;
depósito de substâncias específicas( proteínas, ópio, látex, venenos e enzimas hidrolíticas ) ;
mantém o rugor celular que aperta o citoplasma contra a parede impedindo a ruptura da célula em meio hipotônico.
Tipos de Vacúolos 
Vacúolos Digestivos – pinossomos, fagossomos, vacúolo residual;
Vacuólos Contráteis ou pulsáteis – encontrados em protozoários de água doce(ameba),estes eliminam o excesso de água impedindo a explosão de água.
Vacúolos Vegetais _ funcionam com locais de reserva de substâncias desempenhando importante papel no equilíbrio osmótico entre a célula e o meio .
 N Ú C L E O I N T E R F Á S I C O 
CONCEITO Corresponde a um corpúsculo protoplasmático, ocupando geralmente a porção central celular, sendo considerada a parte fundamental da célula onde estão armazenados todas as informações sobre a função e estrutura celular.
 OBS : Denominamos de núcleo interfásico aquele observado entre duas mitoses, impropriamente denominado de núcleo em repouso ,pois nesta fase ocorre uma alta atividade metabólica envolvendo replicações, transcrições dos diferentes tipos de RNA.
MORFOLOGIA NUCLEAR Sua forma geralmente acompanha a forma da célula que o contém, isto é, esférico em células isodiamétricas, como as esféricas, cúbicas e poliedricas; achatado nas células pavimentosas; elíptico em células cilíndricas prismáticas ou fusiformes.
 Geralmente é único, podendo ocorrer núcleos múltiplos ( célula hepática, fibra muscular esquelética ) .
Volume nuclear Hertwing verificou que há uma relação do volume nuclear com o volume citoplasmático.
 RNP = Vn 
 
 V c - Vn
OBS: Esta relação é constante para cada tipo celular, alterando-se apenas com a idade ou em processos patológicos.
FUNÇÕES :
Desempenha importante papel na fisiologia celular controlando os processos metabólicos do citoplasma;
Encerra todo o material genético exteriorizando todo o quadro genético de um indivíduo através do DNA e RNA.
No núcleo interfásico distinguimos :
CARIOTECA Membrana lipoprotéica integrante do sistema de membranas ,que circunscreve todo o material genético da célula e mantém contato com o citoplasma 
através de numerosos poros que estabelecem comunicação entre o interior do núcleo e o citoplasma , constituindo uma barreira à difusão seletiva, impedindo a entrada de ribossomas ativos no núcleo.
 A membrana nuclear é visível apenas em ME, constituída por duas unidades de membrana . A membrana interna apresenta um espessamento (lâmina ), a membrana externa apresenta ribossomas dando continuidade ao RE.
 
OBS : Durante as fases mitóticas o envoltório nuclear se desorganiza ,as proteínas citoplasmáticas e nucleares se misturam. 
MATRIZ NUCLEAR Apresenta estrutura fibrilar, formando um endoesqueleto nuclear equivalente ao citoesqueleto do citoplasma. Os cromossomas não estão dispostos ao acaso ,reforçando a idéia de que os componentes nucleares têm uma organização espacial precisa e se apoiam nas estruturas fibrilares da matriz nuclear.
 Os componentes mais conhecidos são as laminas A, B e C que constituem a lâmina nuclear que é uma rede presa a superfície interna da carioteca
CARIOLINFA = Carioplasma = Suco Celular corresponde a um líquido claro, homogêneo, constituídos de proteínas globulares , metabólitos , íons e água que preenche o espaço entre a cromatina e os nucléolos ,onde estão suspensos os elementos figurados nucleares.
NUCLÉOLOS São estruturas esféricas e densas que se coram intensamente, se alojam dentro dos núcleos . Corresponde a um conjunto de filamentos de cromatina ( cromonemas) que se entrelaçam formando uma rede, formando novelos.
 Bem visível em algumas células na interfase.Com aumentos grandes se comprova que o nucléolo apresenta grânulos que serão precursoras dos ribossomos
e áreas de fibrilas constituída de DNA .Pode ser único ou múltiplo e seu papel é montar moléculas de RNA e numerosas proteínas que formam os ribossomas antes que eles passem para o citoplasma.
 Os nucléolos contém alta concentração de RNA e proteínas. São os locais onde ocorre a transcrição dos RNAs ribossômicos e a montagem de ribossomas
CROMATINA constitui o material genético contido no núcleo. Quimicamente , as cromatinas são proteínas configuradas 
 nucleoproteínas ) resultantes da associação entre proteínas simples e DNA. Aparece no núcleo com um aspecto de um emaranhado de filamentos finos e longos( cromossomos ) . 
 A cromatina está relacionada à atividade genética transferindo informações codificadas de uma célula a outra e de um organismo a outro , além disso particularmente age no controle da síntese protéica . 
 
 DETERMINAÇÃO DO SEXO
Determinação genética do sexo
 A determinação sexual têm início na fertilização, quando um cromossomo X ou Y adicional junta-se ao cromossomo X já existente no óvulo.
 Desde 1923 os cientistas sabem que os pares cromossômicos XX e XY constituem respectivamente indivíduos do sexo feminino e masculino. Em 1959 ficou estabelecido que a diferenciação dependia da presença de um cromossomo Y que levaria a uma determinação testicular.
 O embrião é sexualmente indiferenciado. Através da ação do gene Sry, a gônada indiferenciada desenvolve-se em um testículo no embrião masculino . Na ausência deste gene, a gônada transforma-se num ovário.
Determinação fenotípica do sexo
 Só se manifesta na 7ª semana de desenvolvimento. Antes disso o principal indicador morfológico do sexo do embrião é a presença ou ausência da cromatina sexual (corpúsculo de Barr ) no sexo feminino este é resultado da inativação de um dos cromossomos X.
 A diferenciação fenotípica do sexo começa nas gônadas e progride com influências gonadais sobre os sistemas dos ductos sexuais. Influências similares sobre a diferenciação da genitália externa e sobre o desenvolvimento das características sexuais secundárias completam os eventos que constituem o processo geral de diferenciação sexual do cérebro, que tem influência sobre o comportamento.
P.S. Sob determinadas circunstâncias o sexo genético de um indivíduo pode ser suplantado por fatores ambientais, de modo que o sexo genotípico e o fenotípico não correspondem. 
 Um princípio geral importante é que o desenvolvimento fenotípico da masculinidade requer a ação de substâncias produzidas pelo testículo e na ausência ou na incapacidade de responder a estas têm-se um fenótipo feminino. Portanto o fenótipo feminino é a base na qual influências masculinizantes devem atuar para que se tenha um fenótipo masculino. 
 GRAUS DE SEXUALIDADE
 Nos vertebrados o sexo depende de uma inter-relação do cariótipo com uma ação dos hormônios sexuais.
 Os cromossomos implicam, a manifestação do caráter sexual primário - a formação das gônadas específicas de cada sexo. Mas os caracteres sexuais secundários estão na dependência direta da atividade hormonal, que é controlada por genes autossômicos. Surge assim uma relação entre heterocromossomos e autossomos no determinismo do sexo .
 Calvin Bridges concluiu em seus estudos que a manifestação da sexualidade depende de um balaceamento gênico calculado pelo número de heterocromossomos X e o número de autossomos das células somáticas , no indivíduo considerado.
 A pouca ou nenhuma importância dada ao cromossomo Y , na teoria do balanceamento gênico deve-se ao fato de que tal cromossomo é portador de pouquíssimas informações genéticas inclusive as relacionadas com o sexo.
 O indivíduo intersexuado revela características masculinas e femininas ao mesmo tempo. Muito freqüentemente , ele se forma com predomínio das manifestações correspondentes ao cariótipo que é portador. As vezes por estímulo de fatores externos, ele faz a viragem para o sexo oposto passando a revelar as características do sexo oposto. Freqüentemente são estéreis.
 As alterações numéricas dos heterocromossomos redundam em notáveis alterações do desenvolvimento orgânico e do comportamento do indivíduo com nítidos reflexos na área sexual .
P. S. Esta alterações são decorrentes da não disjunção do par de cromossomos na gametogênese ou nas fases de clivagem e início da embriogênese.
 DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
SEXO GENÉTICO Mulheres normais ( XX ) , homens normais( XY ) determinando a feminilidade ou masculinidade embora ocorram casos excepcionais .
SEXO GONÁDICO Substâncias químicas ( indutores ) produzidas pelas células embrionárias XX agem na região cortical das gônadas indiferenciadas, levando a formação do tecido ovariano. Em embriões XY os indutores estimulam a produção de testículos a partir da medula das gônadas indiferenciadas. Portanto o sexo genético XX está em geral associado com o sexo gonádico ovariano, e XY com o sexo gonádico testicular.
SEXO GENITAL As gônadas embrionárias produzem hormônios que por sua vez determinam a morfologia da genitália externa e dos canais genitais. Os embriões XX desenvolvem ovários, genitália externa feminina e canais de Müller. Os embriões XY desenvolvem testículos, genitália externa masculina e canais de Wolff.
SEXO SOMÁTICO A produção de hormônios gonadais continua a aumentar até que, na puberdade aparece as características sexuais secundárias.
SEXO SÓCIO PSICOLÓGICO Na maioria dos indivíduous o sexo genético,gonádico,genital e somático coincidem; as pessoas XX, por exemplo desenvolvem ovários,genitália feminina e caracteres sexuais secundários. Em geral são educadas como mulheres e adotam funções do gênero feminino em qualquer padrão cultural que tenha estabelecido a sociedade da qual seja membro . Uma correlação semelhante desde o sexo genético até o sócio –psicológico é vista em indivíduos XY. 
 Alguns indivíduos apresentam uma incoerência de algum tipo ou graus entre os níveis de sexualidade .As discordâncias relacionadas com o sexo genético e o anatômico resultam em intersexualidade.

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