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Aula 00 BANCARIO

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Curso Online – Pacote de Exercícios Comentados 
Escriturário – Banco do Brasil - 2011 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Olá pessoal! 
Primeiramente, irei fazer uma breve apresentação. Meu nome é César de 
Oliveira Frade, sou funcionário de carreira do Banco Central do Brasil 
aprovado no concurso de 1997. Desde o início de 2010, estou na Assessoria 
Econômica do Departamento de Comunicação. Antes disso, estive de licença 
interesse pelo prazo de um ano com o único objetivo de dar aula para 
concursos públicos. 
De 2005 a 2008 fui Coordenador-Geral de Mercado de Capitais na Secretaria 
de Política Econômica do Ministério da Fazenda, auxiliando em todas as 
mudanças legais e infralegais, principalmente aquelas que tinham ligação 
direta com o Conselho Monetário Nacional – CMN. 
Sou professor de Finanças, Microeconomia, Macroeconomia, Conhecimentos 
Bancários, Sistema Financeiro Nacional, Mercado de Valores Mobiliários, 
Estatística e Econometria. Leciono na área de concursos públicos desde 2001, 
tendo dado aula em mais de uma dezena de cursinhos em várias cidades do 
país, desde presenciais até via satélite. 
No início da carreira pública, trabalhei com a emissão de títulos da dívida 
pública externa no Banco Central do Brasil, assim que tomei posse. 
Sou formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais – 
UFMG. Possuo uma Pós-graduação em Finanças e Mercado de Capitais pelo 
IBMEC, outra em Derivativos para Reguladores na Bolsa de Mercadorias e 
Futuros – BM&F e uma especialização em Derivativos Agrícolas pela Chicago 
Board of Trade – CBOT1. Sou Mestre em Economia2 com ênfase em Finanças na 
Universidade de Brasília e o Doutorado, pela mesma Universidade, está 
faltando apenas a defesa da Tese3, sendo que os créditos já foram concluídos. 
 
1 A Chicago Board of Trade - CBOT é a maior bolsa de derivativos agrícolas do mundo. 
2A dissertação “Contágio Cambial no Interbancário Brasileiro: Uma Análise Empírica” defendida em 2003 foi 
publicada na Revista da BM&F, o paper aceito na Estudos Econômicos e em alguns dos mais importantes Congressos 
de Economia da América Latina – LAMES. Versava sobre o risco sistêmico a ser propagado via mercado de câmbio e 
as contribuições da Câmara de Compensação de Câmbio da BM&F para a mitigação desse risco. 
3 Tese de Doutorado é um parto e a gestação já está durando alguns anos. Acho que pode ser que ela não saia. 
 
 
 
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Vamos ao que interessa! Como será o curso? Acredito que o melhor 
entendimento da matéria se dá não com a compreensão na ordem como a 
ementa é apresentada no concurso. Mas sim, tentando mostrar em primeiro 
lugar que aquilo que acreditamos ser muito complicado pode se tornar simples 
desde que compreendamos os conceitos básicos e consigamos trazer o assunto 
complexo para exemplos do nosso dia-a-dia. 
Tenho um estilo peculiar de dar aulas. Prefiro tanto em sala quanto em aulas 
escritas que ela transcorra como conversas informais. Entretanto, quando 
tenho que dar aulas de exercícios de uma matéria como Conhecimentos 
Bancários isso é um pouco mais complicado em alguns momentos. Complicado 
porque precisamos muito da Legislação e o examinador, na grande parte das 
vezes, cobra a letra da Lei. Portanto, estarei fazendo uma mescla entre um 
papo informal (papo que ocorrerá sempre que for possível) e o texto legal. 
Acredito que a matéria sendo exposta de forma informal torna a leitura mais 
tranqüila e isso pode auxiliar no aprendizado de uma forma geral. Exatamente 
por isso, utilizo com freqüência o Português de uma forma coloquial. 
Essa matéria não é das mais tranqüilas. O maior problema é que ela é 
bastante ampla e alguns tópicos não possuem tantas questões disponíveis para 
exercitar. Além disso, não dispomos de muitos livros que possam ser 
facilmente consultados pois a Legislação, como vocês verão, muda 
mensalmente. 
A “Aula Demonstrativa” será um pequeno aperitivo que tem como intuito 
mostrar a vocês um pouco do que será esse curso. Irei resolver mais de 150 
questões sobre o assunto. Todas essas questões foram cobradas em provas 
do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Central, Comissão de 
Valores Mobiliários ou SUSEP entre os anos de 2000 e 2010. Teremos questões 
das mais variadas bancas, sendo que pelo menos 50 delas serão da 
Fundação Carlos Chagas. Tentarei assim percorrer de forma clara e 
abrangente praticamente todo o conteúdo do Edital, de tal forma que não será 
necessário buscar a Legislação pertinente, uma vez que a parte importante 
dela estará transcrita na devida resolução da questão. 
Infelizmente o nosso tempo é muito curto para prepararmos um curso teórico 
abrangente. No entanto, em Fevereiro devo lançar um curso completo de 
Teoria e Exercícios de Conhecimentos Bancários para que seja possível uma 
 
 
 
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preparação de alto nível com antecedência dado que a todo instante existem 
concursos nessa área. 
Acredito que consigo colocar toda a matéria e mais os exercícios para vocês 
em pouco mais de 250 páginas e não haverá a necessidade de recorrer a 
nenhum outro material. Não é preciso ter nenhum conhecimento prévio de 
mercado de capitais ou de avaliação de investimentos para a sua perfeita 
compreensão. Todos os itens terão seus conceitos exaustivamente construídos 
nas aulas e tentarei ser o mais claro possível. 
Conteúdo Programático (três aulas por semana – Segunda, Quarta e 
Sexta): 
Aula 0 – 06/01/2011 
Conselho Monetário Nacional e Sistema Financeiro Nacional 
Aula 1 – 19/01/2011 
Conselho Monetário Nacional; COPOM – Comitê de Política Monetária; Banco 
Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do 
Sistema Financeiro Nacional; Conselho Nacional de Seguros Privados; 
Superintendência de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência 
Complementar – CNPC; Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar – PREVIC; 
Aula 2 – 21/01/2011 
Conselho Monetário Nacional; COPOM – Comitê de Política Monetária; Banco 
Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do 
Sistema Financeiro Nacional; Conselho Nacional de Seguros Privados; 
Superintendência de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência 
Complementar – CNPC; Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar – PREVIC; 
Aula 3 – 24/01/2011 
Bancos Múltiplos; Bancos de Câmbio; bancos comerciais; caixas econômicas; 
cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de 
investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, 
financiamento e investimento; sociedades de arrendamento mercantil; 
sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades 
 
 
 
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distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de 
mercadorias e de futuros; 
Aula 4 – 26/01/2011 
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Bancos 
Múltiplos; Bancos de Câmbio; Companhias Hipotecárias; Agências de Fomento; 
CCB – Cédula de Crédito Bancário; bancos comerciais; caixas econômicas; 
cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de 
investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, 
financiamento e investimento; sociedades de arrendamento mercantil; 
sociedades corretorasde títulos e valores mobiliários; sociedades 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de 
mercadorias e de futuros; Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); 
Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades 
de crédito imobiliário; associações de poupança e empréstimo. 
Resseguradores; sociedades seguradoras; sociedades de capitalização; 
entidades abertas e entidades fechadas de previdência privada; corretoras de 
seguros; sociedades administradoras de seguro-saúde. Sociedades de fomento 
mercantil (factoring); sociedades administradoras de cartões de crédito. 
Aula 5 – 28/01/2011 
Mercado de capitais: ações – características e direitos; debêntures; diferenças 
entre companhias abertas e companhias fechadas; operações de underwriting; 
funcionamento do mercado à vista de ações; mercado de balcão; operações 
com ouro. Mercado de câmbio: instituições autorizadas a operar; operações 
básicas; contratos de câmbio – características; taxas de câmbio; remessas; 
SISCOMEX. Operações com derivativos: características básicas do 
funcionamento do mercado a termo, do mercado de opções, do mercado futuro 
e das operações de swap. 
Aula 6 – 31/01/2011 
Mercado de capitais: ações – características e direitos; debêntures; diferenças 
entre companhias abertas e companhias fechadas; operações de underwriting; 
funcionamento do mercado à vista de ações; mercado de balcão; operações 
com ouro. Mercado de câmbio: instituições autorizadas a operar; operações 
básicas; contratos de câmbio – características; taxas de câmbio; remessas; 
SISCOMEX. Operações com derivativos: características básicas do 
funcionamento do mercado a termo, do mercado de opções, do mercado futuro 
 
 
 
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e das operações de swap.Produtos e serviços financeiros: depósitos à vista; 
depósitos a prazo (CDB e RDB); Fundos de Investimento; descontos de títulos; 
leasing (tipos, funcionamento, bens); crédito rural; cadernetas de poupança; 
títulos de capitalização; planos de aposentadoria e pensão privados; planos de 
seguros. Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 
Aula 7 – 01/02/2011 
Produtos e serviços financeiros: depósitos à vista; depósitos a prazo (CDB e 
RDB); letras de câmbio; cobrança e pagamento de títulos e carnês; 
transferências automáticas de fundos; commercial papers; arrecadação de 
tributos e tarifas públicas; home/office banking, remote banking, banco virtual, 
dinheiro de plástico; conceitos de corporate finance; Fundos de Investimento; 
hot money; contas garantidas; crédito rotativo; descontos de títulos; 
financiamento de capital de giro; vendor finance/compror finance; leasing 
(tipos, funcionamento, bens); financiamento de capital fixo; crédito direto ao 
consumidor; crédito rural; cadernetas de poupança; financiamento à 
importação e à exportação – repasses de recursos do BNDES; cartões de 
crédito; títulos de capitalização; planos de aposentadoria e pensão privados; 
planos de seguros. Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 
Espero que este curso seja bastante útil a você e que possa, efetivamente, 
auxiliá-lo na preparação para o concurso do Banco do Brasil e na conseqüente 
conquista da tão sonhada vaga. As dúvidas serão sanadas por meio do fórum 
do curso, a que todos os matriculados terão acesso. 
As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. 
Finalmente, gostaria de dizer a vocês que mais do que saber toda a matéria, é 
importante que você saiba fazer uma prova e esteja tranqüilo! Não interessa 
saber a matéria, interessa marcar o “X” no lugar certo e ver o nome na lista. 
Prof. César Frade 
Janeiro/2011 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS
Questão 1 
(ESAF – BACEN – 2002) – Dentre as atribuições do Conselho Monetário 
Nacional, definidas pela Lei nº 4595/64 e legislações posteriores, não se 
inclui: 
a) disciplinar o crédito em todas as suas modalidades. 
b) fixar as diretrizes e normas da política cambial. 
c) executar a política monetária. 
d)expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas 
pelas instituições financeiras. 
e) disciplinar as atividades das bolsas de valores. 
Resolução: 
São atribuições do Conselho Monetário Nacional – CMN segundo 
disposição da Lei n° 4.595/64 : 
“I - Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia 
dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao 
financiamento direto pelo Banco Central da República do Brasil, das 
operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 
49 desta Lei. 
II - Estabelecer condições para que o Banco Central da República do 
Brasil emita moeda-papel de curso forçado, nos termos e limites 
decorrentes desta Lei, bem como as normas reguladoras do meio 
circulante; 
III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco 
Central da República do Brasil, por meio dos quais se estimarão as 
necessidades globais de moeda e crédito; 
IV - Determinar as características gerais das cédulas e das moedas; 
 
 
 
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V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial – grifo meu 
-, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações 
em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades – grifo 
meu - e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive 
aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das 
instituições financeiras; 
VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de 
investimentos do Governo Federal; 
VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que 
exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação 
das penalidades previstas; 
IX - Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos 
comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e 
serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco 
Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos 
financiamentos que se destinem a promover: 
- recuperação e fertilização do solo; 
- reflorestamento; 
- combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais; 
- eletrificação rural; 
- mecanização; 
- irrigação; 
- investimento indispensáveis às atividades agropecuárias; 
X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as 
instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou 
grupo de empresas; 
XI - Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, 
mobilizações e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas 
instituições financeiras; 
XII - Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a 
serem observadas pelas instituições financeiras – grifo meu; 
 
 
 
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XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital 
mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua 
natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais; 
XIV - Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do 
total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições 
financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do 
Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida PúblicaFederal, seja 
através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues 
ao Banco Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho 
Monetário Nacional determinar, podendo este: 
a) adotar percentagens diferentes em função; 
- das regiões geo-econômicas; 
- das prioridades que atribuir às aplicações; 
- da natureza das instituições financeiras; 
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que 
tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob 
juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional. 
XV - Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução 
dos depósitos de pessoas jurídicas de direito público que lhes 
detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas 
autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se 
refere o inciso anterior; 
XVI - Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último 
dia do mês subsequente, relatório e mapas demonstrativos da 
aplicação dos recolhimentos compulsórios; 
XVII - Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as 
operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer 
instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária; 
XVIII - Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio 
das operações de câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no 
 
 
 
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balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a 
iminência de tal situação; 
XIX - Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da 
República do Brasil em suas transações com títulos públicos e de 
entidades de que participe o Estado; 
XX - Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições 
financeiras públicas federais a efetuar a subscrição, compra e venda 
de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das 
sociedades de economia mista e empresas do Estado; 
XXI - Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores - grifo 
meu - e dos corretores de fundos públicos; 
XXII - Estatuir normas para as operações das instituições financeiras 
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento 
aos objetivos desta lei; 
XXIII - Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e 
reservas livres, o limite além do qual os excedentes dos depósitos 
das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco Central da 
República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o 
Conselho estabelecer; 
XXIV - Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento 
interno no prazo máximo de trinta (30) dias; 
XXV - Decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central 
da República do Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como 
estabelecer os vencimentos e vantagens de seus funcionários, 
servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as 
respectivas propostas; 
XXVI - Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da 
República do Brasil; 
 
 
 
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XXVII - aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do 
Brasil e decidir sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de 
contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de 
seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da 
competência do Tribunal de Contas da União. 
XXVIII - Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as 
mesmas vedações ou restrições equivalentes, que vigorem nas 
praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali 
instalados ou que nelas desejem estabelecer - se; 
XXIX - Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos 
de empréstimos externos dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63, nº II, da 
Constituição Federal; 
XXX - Expedir normas e regulamentação para as designações e 
demais efeitos do art. 7º, desta lei. 
XXXI - Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive 
swaps, fixando limites, taxas, prazos e outras condições. 
XXXII - regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e 
demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do 
Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário 
ou coligadas.” 
Dessa forma, vemos que os itens que aparecem na questão estão dispostos 
nos incisos V, VI, XII e XXI. Assim sendo, o único que não constitui uma 
atribuição do CMN e sim do BACEN é a execução da política monetária, 
conforme disposto no artigo 10 da mesma Lei, incisos IV e V. 
Já sei, já sei. Vocês devem estar pensando que é impossível decorar isso para 
a prova e o examinador pode levá-los ao erro. Concordo com vocês, mas 
podemos fazer uma analogia. 
Quando tive aulas de Constitucional (e isso faz muito tempo), o professor da 
matéria disse que, na época, caiam muitas questões dos artigos 21 a 24 da 
 
 
 
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Constituição. Se não me falhe a memória são os artigos que falam de 
competência. Meus professores à época me ensinaram que era melhor olhar 
para o verbo e tentar dizer qual era o artigo do que tentar decorá-los e assim 
eu fazia. 
Faremos aqui da mesma forma. Lembre-se que na Estrutura do Sistema 
Financeiro, existem diversos Conselhos (veja o Organograma Resumido do 
Sistema Financeiro Nacional, abaixo) e esses agentes não são fiscalizadores, 
donos de uma agenda ativa. Eles são Legisladores. Logo, verbos como 
EXECUTAR, FAZER, FISCALIZAR não serão função dos Conselhos. 
Entretanto, verbos como LEGISLAR, REGULAR, BAIXAR NORMAS, FIXAR, 
entre outros constituem, em geral, função dos Conselhos. 
Atenção!!! Existem exceções. Para a Política Monetária cabe ao Banco 
Central o dever de Legislar, Formular e Executar. Isso é muito 
importante, principalmente nos dias atuais em que se discutem várias ações do 
BACEN nesse sentido. 
Gabarito : C 
Questão 2 
(CESPE – CEF – 2009) – Junto ao CMN funciona a Comissão Consultiva de 
 
 
 
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a) Mercado de Títulos e Valores Mobiliários. 
b) Cooperativas de Crédito. 
c) Mercado de Capitais. 
d) Comércio e Indústria. 
e) Serviços Financeiros. 
Resolução: 
Segundo o artigo 7˚ da Lei 4.595/64, funcionam junto ao CMN cinco 
Comissões Consultivas são elas: 
a) bancária; 
b) de mercado de capitais; 
c) de crédito rural; 
d) das Instituições Financeiras Públicas Estaduais ou Municipais, que operem 
em crédito rural; e 
e) crédito industrial. 
 
No entanto, pelas regras atuais, essas não são as Comissões Consultivas 
que funcionam junto com o CMN. Essas Comissões foram determinadas na Lei 
4.595/64, assim como os integrantes do CMN. No entanto, as modificações 
tanto dos integrantes quanto das Comissões, foram feitas pela Lei 9.069/95 
que criou o Real e não houve qualquer manifestação de revogação expressa 
desses artigos, mas eles estão revogados. 
No entanto, gravem uma coisa. É muito comum que o examinador faça uma 
prova dessa matéria pegando a Lei e perguntando algo que nela está escrito. 
Como a Lei 4.595/64 não mostra, em seu artigo 7º, que houve revogação do 
mesmo, fica complicado para o examinador saber que não funciona daquela 
forma. 
A Legislação atual (é essa que vale), determina as seguintes Comissões: 
Segundo o artigo 11 da Lei 9.069/95, temos o seguinte: 
Art. 11. Funcionarão,também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as 
seguintes Comissões Consultivas: 
I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro; 
II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; 
III - de Crédito Rural; 
IV - de Crédito Industrial; 
V - de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana; 
VI - de Endividamento Público; 
 
 
 
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VII - de Política Monetária e Cambial. 
Esse tipo de equívoco é bem mais comum do que você pensa. E a sua 
pergunta é: O que devo fazer? 
Duas são as respostas. A primeira é rezar para que não ocorra esse tipo de 
equívoco na sua prova. E a segunda é estude das duas formas e saiba o que 
vale e o que não vale pois se o examinador errar, você deve marcar a que ele 
acha verdadeira para não ficar dependendo do recurso que faremos 
posteriormente. Esse examinador usou a legislação atual, mas é comum 
vermos a utilização da letra da Lei 4.595/64 de forma equivocada. 
Sendo assim, o gabarito oficial é a letra C. 
Gabarito: C 
Questão 3 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – A necessidade de conhecimento do 
Sistema Financeiro Nacional é crescente ao longo do tempo, pela importância 
que exerce na economia e no segmento empresarial de um país. O SFN é 
composto por um conjunto de instituições financeiras públicas e privadas, e 
seu órgão normativo máximo é o Conselho Monetário Nacional. Assinale a 
afirmativa correta. 
a) O Sistema Financeiro Nacional envolve dois grandes subsistemas: de 
Intermediação e Financeiro. 
b) O Sistema Financeiro Nacional é composto por um conjunto de instituições 
financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos 
agentes superavitários para os deficitários. 
c) O Sistema Financeiro Nacional não permite a existência de, conglomerados 
financeiros. 
d) O mercado financeiro pode ser considerado como elemento estático no 
processo de crescimento econômico, uma vez que permite a elevação das 
taxas de poupança. 
e) As instituições financeiras podem ser classificadas como bancárias e 
bancarizadas. 
 
 
 
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Resolução: 
O Sistema Financeiro Nacional é subdividido em dois grandes subsistemas: 
normativo e de intermediação. O Subsistema Normativo é composto, 
basicamente, das instituições que regulam o Sistema Financeiro Nacional como 
o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a 
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e a Superintendência de 
Previdência Complementar - PREVIC. 
Por outro lado, os bancos comerciais, de investimento, de desenvolvimento, 
sociedade de crédito, financiamento e investimento e outras instituições que 
atuam com o objetivo de disseminar com público as regras do SFN, fazem 
parte do subsistema de intermediação. 
Basicamente, o Sistema Financeiro Nacional cria um arcabouço que permite a 
transferência, via intermediadores, de recursos dos agentes superavitários 
(aqueles que possuem recursos sobrando) para os agentes deficitários 
(aqueles que necessitam de recursos). Essa é a definição usual de SFN. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra B. 
Com a edição da Resolução 1.524 do Conselho Monetário Nacional em 1988 
(este normativo já foi revogado e substituído por outros dois que ainda dão a 
mesma prerrogativa às instituições), foi permitido às instituições financeiras 
criarem conglomerados financeiros que se chamam Bancos Múltiplos. 
As maiores instituições financeiras brasileiras existentes atualmente são 
Bancos Múltiplos e, dentre elas, podemos citar o Bradesco, Itaú, entre outras. 
As instituições financeiras – IF podem ser classificadas de Bancárias e não 
Bancárias. Apesar de essa classificação ser pouco usual no dias atuais, ainda 
vemos questões em prova sobre o assunto. O que difere uma IF Bancária de 
uma IF não Bancária é o fato de a primeira efetuar a captação de depósitos à 
vista e a segunda não faz esse tipo de operação. 
Com relação ao termo bancarização, seu significado está relacionado com o 
fato de que as instituições estão “levando” as pessoas a participar do dia-a-dia 
do banco. Ou seja, pessoas bancarizadas são as pessoas que possuem conta 
 
 
 
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nos bancos e usam os bancos. O uso desse termo vem aumentando dia após 
dia no Brasil, principalmente depois da introdução da moeda Real. 
Gabarito: B 
Vamos parar por aqui essa “Aula Demonstrativa”. Na verdade, coloquei para 
vocês aqui, a solução de 3 das mais de 100 questões que serão propostas e 
resolvidas nos nossos cinco encontros. 
Sei que não é fácil estudar para um concurso como esse. Exatamente por isso 
que estou tentando ajudar vocês com esse material que está sendo preparado. 
O que posso garantir a vocês é que tentarei ser o mais abrangente possível, 
fazendo com que essas cinco aulas sejam capazes de cobrir, pelo menos, 80% 
do Edital. 
Nos encontramos no curso e no fórum de dúvidas. 
Grande abraço, 
César Frade 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
PROFESSOR ALBERT IGLESIA 
SAUDAÇÕES E APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Seja bem-vindo(a)! Esta é a nossa “sala de aula”. Minha função 
aqui é ajudá-lo(a) a estudar para o concurso do Banco do Brasil, uma 
instituição respeitada e que oferece a seus empregados boas vantagens 
financeiras, perspectiva de ascensão funcional e relativa segurança no serviço 
público. 
Permita-me uma breve apresentação. Sou o professor Albert 
Iglésia, formado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília 
(UnB) e pós-graduado em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e 
Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo 
Branco. Ministro aulas de Língua Portuguesa desde o ano de 2001. Iniciei 
minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Desde 
2004 moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, interpretação de texto e 
redação oficial voltadas para concursos públicos. Durante quase seis anos 
estive cedido à Casa Civil da Presidência da República, onde atuei no setor de 
capacitação de servidores e ministrei cursos de atualização gramatical e 
redação oficial. Integro o quadro de instrutores da Esaf e ano passado lecionei 
o curso de Redação de Correspondências Oficiais e Atualização Gramatical para 
auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal. Aqui no Ponto já 
participei de diversos trabalhos. Em 2010, por exemplo, já me envolvi com os 
seguintes preparatórios: CGU, Susep, Anvisa, Incra, TCM-CE, TCU, MinC, 
MPOG, DPU, MPU, Seplag-RJ, Tribunais (FCC), TJSP, Abin, Senado Federal, 
Ministério do Turismo, INSS, Inmetro, TRT-21ª Região, TRT-12ª. Atualmente, 
estou envolvido com os preparatórios para o TRT 24ª Região, Seplag-DF, 
Petrobras e Banco do Brasil. Meu endereço eletrônico é 
albert@pontodosconcursos.com.br. Sempre que precisar, faça contato comigo. 
Se eu não lhe responder imediatamente, é provável que esteja envolvido com 
aulas ou até mesmo esclarecendo outras dúvidas dos demais alunos. 
 
 
 
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O CURSO QUE PROPONHO 
Este é um curso de exercícios comentados e se destina àqueles 
que pretendem se preparar para o concurso do Banco do Brasil referente aos 
editais nº1 – 2011/001 – BB, de 4/1/2001, e nº 2 – 2011/002 – BB, 
de 5/1/2001. Em outras palavras, este curso alcança tanto os candidatos 
que concorrerão às vagas para Alagoas, Amazonas, Ceará, Paraíba e Paraná 
quanto os que disputarão as vagas para Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, 
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. 
Aula Assunto 
0 
Apresentação pessoal e do curso 
Ortografia oficial 
Acentuação gráfica 
1 
Emprego das classes de palavras (ênfase no verbo e nos pronomes) 
Sintaxe da oração e do período 
2 
Pontuação 
Concordância nominal e verbal. 
3 
Regência nominal e verbal 
Emprego do sinal indicativo de crase 
4 
Compreensão e interpretação de textos 
Tipologia textual 
Significação das palavras 
Redação de correspondências oficiais 
 
 
 
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A quantidade de aulas decorre do pouco tempo que nos resta antes 
da primeira prova: 6/2/2011 (quem fizer a segunda terá mais tempo para 
estudar, pois a prova será dia 20/3/2011). Por isso oferecerei a você 
comentários objetivos sobre os assuntos frequentemente abordados 
pela Carlos Chagas, a fim de que você possa aplicar tudo na resolução de 
questões de provas. 
Entenda que, para ser aprovado em concurso público, você 
não precisa saber tudo sobre todos os assuntos; mas sim saber o que a banca 
examinadora normalmente exige dos candidatos em cada assunto. Como eu só 
me preocupo com uma disciplina (você tem que se preocupar com várias ao 
mesmo tempo), julgo que levo vantagem sobre você na identificação do que a 
FCC cobra em matéria de Língua Portuguesa. 
Esclareço que, ao abordar assuntos possíveis de serem cobrados e 
que normalmente não aparecem nas provas da Fundação (tipologia 
textual e redação de correspondências oficiais, por exemplo) poderei utilizar 
questões de outras bancas para tratá-los adequadamente. 
Ao término de cada aula, as questões utilizadas serão transcritas 
sem os respectivos comentários na última parte do material, para que o aluno 
tenha a oportunidade de revisar o conteúdo estudado por meio da resolução 
dos exercícios. Na sequência estará o gabarito. 
ORTOGRAFIA 
Preciso fazer uma observação importante: apesar da vigência do 
novo Acordo Ortográfico, as regras antigas também são válidas até 31 de 
dezembro 2012. Isso porque o presidente Lula, por meio do Decreto nº 6.583, 
de 26 de setembro de 2008, além de ter promulgado o Acordo Ortográfico da 
Língua Portuguesa – que foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 
– também estabeleceu um período de transição: “de 1º de janeiro de 2009 a 
 
 
 
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31 de dezembro de 2012, durante o qual coexistirão a norma ortográfica 
atualmente em vigor e a nova norma estabelecida”. 
Sendo assim, convém ressaltar alguns pontos do novo Acordo. É o 
caso, por exemplo, da extinção do trema, da manutenção do acento diferencial 
nas formas verbais TÊM e VÊM (terceira pessoa do plural: eles têm/vêm), da 
manutenção do acento nos ditongos ÉU, ÉI e ÓI quando sílabas tônicas de 
palavras oxítonas (chapéu, herói), da extinção do acento dos hiatos EE e OO e 
da manutenção do acento diferencial na forma verbal PÔR (diferentemente da 
preposição POR) entre outros. 
Sempre que for conveniente, apontarei outras mudanças 
ortográficas. 
1. (FCC/2009/TRT 16ª Região/Técnico Judciário) A frase em que há 
palavras escritas de modo INCORRETO é: 
(A) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro 
aparece agora, para assombro de todos, na região Sul, comprometendo as 
safras de grãos. 
(B) Alguns estudiosos reagem com sensatez às recentes explicações, 
considerando se o papel da bomba biótica é realmente crucial na circulação do 
ar. 
(C) Se for comprovada a correção da nova teoria, a preservação das florestas 
torna-se essencial para garantir a qualidade de vida em todo o planeta. 
(D) O desmatamento indescriminado, que reduz os índices de chuvas e altera 
o ciclo das águas, pode transformar um continente em um estenso e inabitável 
deserto. 
 
 
 
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(E) Com ventos mais próximos ao mar, o ar úmido resultante da evaporação 
da água do oceano é puxado para o continente, distribuindo a chuva ao redor 
do planeta. 
Comentário – A alternativa D apresenta dois problemas. A palavra 
“indescriminado” deve ser grafada assim: indiscriminado (= sem controle, sem 
ordem, sem critério, descontrolado, desordenado, desregrado). Veja outro 
exemplo da aplicação dessa palavra: Ministério Público quer reprimir o uso 
indiscriminado de agrotóxicos na capital e no interior de Sergipe. O segundo 
erro está na grafia do vocábulo “estenso”, que deve ser escrito com x: extenso
(= que tem (grande) extensão, amplo, espaçoso, vasto). Veja outra aplicação 
desse palavra: planície extensa. 
Gabarito – D 
2. (FCC/2009/PGE-RJ/TÉCNICO ASSISTENTE DE PROCURADORIA) Todas as 
palavras estão escritas corretamente na frase (não estão sendo consideradas 
as alterações que passaram a vigorar recentemente): 
(A) Intervensões governamentais massiças e até agora sem precedentes não 
conseguiram conter os impactos da crise financeira em diversos países. 
(B) A permanência e a gravidade dos desdobramentos da crise financeira 
deicham dúvidas e originam expeculações em todo o mundo. 
(C) A ganância por lucros cada vez maiores fez com que os riscos dos 
investimentos crecessem esponencialmente no mercado financeiro. 
(D) A excessiva circulação de instrumentos financeiros imbutia imenço 
potencial de perigos redundando, como se viu, em enormes prejuízos. 
(E) O êxito das resoluções tomadas em outros países depende de um maior 
controle das instituições financeiras, o que atinge interesses múltiplos e 
provoca resistência. 
 
 
 
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Comentário – Alternativa A: as palavras “Intervensões” e “massiças” estão 
erradas. A primeira grafa-se com Ç no lugar do “s”: intervenções; a segunda, 
com C no lugar do “ss": maciças. 
Alternativa B: note o uso incorreto do dígrafo “ch” após o 
ditongo “ei” na palavra “deicham”. Vamos corrigi-la: deixam (com X). Com S
no lugar do “x” é a correta forma de escrever o substantivo especulações. 
Alternativa C: há aqui dois erros sequenciais: “crecessem 
esponencialmente”, percebeu? No verbo, faltou a letra “s” para compor o 
dígrafo SC: crescessem. No advérbio, o “s” deve dar lugar ao X: 
exponencialmente. 
Alternativa D: outra sequência de erros: “imbutia imenço”. O 
verbo é escrito com E inicial: embutia. Já o adjetivo é grafado com S no lugar 
do “ç”: imenso. 
Alternativa E: sem erros ortográficos. Observe a forma correta 
de grafar a palavra “êxito”: com X, e não com Z. 
Gabarito – E 
3. (FCC/2004/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário – adapatda) Quanto à 
ortografia, julgue as alternativas abaixo: 
(A) Nós não nos insurjimos contra esse despropositado aparato de leis porque 
não temos quaisquer convicções quanto aos nossos fundamentos morais. 
(B) A lengalenga de leis, em que se vão transformando nossos códigos, opõe-
se à concisão das normas que vijem de modo implícito na sociedade sudanesa. 
Comentário – Grafa-se com G o verbo insurgir (= rebelar(-se) contra a 
ordem estabelecida, ou seu(s) representante(s); revoltar(-se); insubordinar(-
se); revolucionar(-se)). Em suas flexões, tal letradeverá ser mantida, exceto 
diatne de A ou O: nós nos insurjamos; eu me insurjo. 
Recomendação semelhante vale também para o verbo viger
(= vigorar). Tradicionalmente considerado verbo defectivo, tem ocorrido, 
todavia, também no presente do subjuntivo: ...para que a lei vija... 
Gabarito – Itens errados. 
 
 
 
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4. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
corretamente grafadas na frase: 
Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos inquirem: 
você se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas? 
Comentário – A grafia correta é abstenção (= ação ou resultado de 
abster-se). Por derivar de uma palavra que possui T no radical, deve ser 
escrita com Ç. Também não está certa a palavra “arroula”. A forma adequada 
é “arrola” (= incluir em uma lista). 
Gabarito – Item errado. 
5. (FCC/2003/TRT 21ª Região (RN)/Técnico Judiciário) Está correta a grafia de 
todas as palavras da frase: 
As pesquizas que o antropólogo emprendeu são conclusivas, quando se 
consideram os dados que foram comparados. 
Comentário – Na palavra “pesquizas”, o Z deve dar lugar ao S: pesquisas. 
Além disso, a grafia correta é empreendeu (= pôs em prática; realizou), com 
EE. 
Gabarito – Item errado. 
6. (FCC/2004/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário) Quanto à ortografia, 
está inteiramente correto o que se lê em: 
(A) Não terão sido expatriados esses cinco mil jovens sudaneses? Por vezes, a 
palavra refugiados é utilizada de maneira meio eufêmica. 
(B) Países do primeiro mundo acabam catalizando migrações em massa. Do 
ponto de vista da população local, essas levas de migrantes quase nunca são 
bem-vindas. 
Comentário – O erro da alternativa B encontra-se na palavra “catalizando”. 
Ela deriva de catálise (= combinação entre certos elementos, de modo a 
 
 
 
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provocar um processo de mudança), já com S. As palavras derivadas devem 
manter essa letra. 
Gabarito – A 
7. (FCC/2004/TRE-PE/Técnico Judiciário) Encontram-se palavras escritas de 
modo INCORRETO na frase: 
(A) A população brasileira não dispensa a farinha de mandioca, sempre 
presente em seus hábitos alimentares, como, por exemplo, no saboroso 
pirão. 
(B) Com a raiz da mandioca preparam-se diversos pratos deliciozos 
(salgados e doces) que caracterizam a cosinha brasileira. 
(C) A produção da farinha de mandioca exige a participação de toda a 
comunidade, num esforço único, objetivando rapidez e quantidade. 
(D) A obtenção da farinha segue métodos tradicionais, num manuseio 
bastante rústico, desde a confecção dos equipamentos necessários. 
(E) A assimilação de costumes indígenas foi um dos recursos utilizados 
pelos portugueses na adaptação às condições hostis da vida na colônia. 
Comentário – O sufixo OSO grafa-se com S: deliciosos. Além desse 
problema, há a escrita errônea da forma correta cozinha, com Z, que tem 
como correlatas as palavras cozinhar e cozer. Esta não deve ser confundida 
com coser (= costurar) 
Gabarito – B 
8. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
É costume discriminar-se os jovens, e a razão maior está em serem jovens, e 
não em alguns de seus hábitos que fossem em si mesmos pernisciosos. 
Comentário – Não existe o primeiro “s” utilizado na palavra “pernisciosos”. A 
grafia correta é perniciosos (= que podem causar dano moral, intelectual 
etc.). Adianto que há um problema de concordância verbal no segmento “É 
 
 
 
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costume discriminar-se os jovens”. O infinitivo verbal "discriminar", por estar 
na voz reflexiva, deve se flexionar no plural para concordar com o sujeito "os 
jovens": "É costume discriminarem-se os jovens" (ou "É costume os jovens se 
discriminarem"). 
Gabarito – Item errado. 
9. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve sucesso 
nessa tentativa de dissuazão. 
Comentário – A palavra “dissuazão” escrita com “z” constitui erro. Ela deve 
ser grafada com S (“dissuasão”) e deriva de “dissuadir” (= convencer alguém 
a mudar de opinião ou desistir de uma intenção). Emprega-se a letra S nas 
palavras derivadas daquelas que possuem D, RT ou RG no seu radical: iludir – 
ilusão, defender – defesa; divertir – diversão, inverter – inversão; imergir – 
imersão, submergir – submersão; 
Gabarito – Item errado. 
10. (FCC/2008/TRF-5ª Região/Analista Judiciário – Informática) Há ocorrências 
de incorreção ortográfica na frase: 
(A) Quando o poder econômico influi nas decisões governamentais, acaba por 
reservar-se privilégios inconcebíveis. 
(B) Mão-de-obra ociosa ou paralizada pode decorrer de uma incidiosa e 
frustrante concentração do poder econômico. 
(C) Embora tenha sido escrito há tantas décadas, o texto de Einstein mantém-
se atualíssimo, dissipando assim uma possível alegação de anacronismo. 
(D) Os empreendimentos econômicos não podem obliterar os aspectos sociais 
intrínsecos a toda e qualquer mobilização de capital. 
(E) A arrogância inescrupulosa de alguns capitalistas presunçosos impede que 
haja não apenas distribuição das riquezas, mas acesso às informações. 
 
 
 
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Comentário – É importante notar quando a questão foi elaborada: 2008, ano 
em que o novo Acordo Ortográfico não estava em vigor e a palavra 
mão-de-obra (conjunto de trabalhadores de uma região, país etc.) era escrita 
com hífen. A regra geral para palavras compostas é que se deve empregar o 
hífen APENAS SE OS SEUS ELEMENTOS FORMADORES (palavras que formam o 
composto) PERDERAM SUA SIGNIFICAÇÃO INDIVIDUAL para que a palavra 
composta adquirisse um significado único. Observe os exemplos seguintes. 
Abaixo assinado x abaixo-assinado 
Mesa redonda x mesa-redonda 
testa de ferro x testa-de-ferro 
Sem o hífen, as palavras mantêm seu significado individual. 
Abaixo assinado – indivíduo que subscreve, que assina abaixo de 
um texto ou reivindicação. 
Mesa redonda – é uma mesa de formato redondo. 
Nas palavras compostas, nas quais o hífen é usado, repare que OS 
ELEMENTOS FORMADORES PERDEM SUA SIGNIFICAÇÃO INDIVIDUAL para que 
a palavra composta formada adquira um significado completamente novo. 
Abaixo-assinado – é o documento que normalmente contém um 
texto ou reivindicação assinada por várias 
pessoas. 
Mesa-redonda – é uma reunião destinada a debater determinado 
assunto. 
Com a vigência do novo sistema ortográfico (a partir de 1º de janeiro de 
2009), a regra geral sofreu alteração: hífen foi eliminado dos compostos com 
elemento de ligação e mantido nos COMPOSTOS SEM ELEMENTO DE LIGAÇÃO 
(de, da, do etc.) em que o primeiro termo é um substantivo, adjetivo, numeral 
ou verbo. Exemplos: 
abaixo-assinado, amor-perfeito, água-marinha, ano-luz, arco-íris, 
beija-flor, decreto-lei, joão-ninguém, médico-cirurgião, 
 
 
 
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mesa-redonda, tenente-coronel, tio-avô, zé-povinho, 
afro-brasileiro, azul-escuro, amor-perfeito, boa-fé, guarda-costas, 
guarda-noturno, má-fé, mato-grossense, norte-americano, 
sempre-viva, sobrinha-neta, sócio-econômico, sul-africano,verbo-nominal, primeiro-ministro, segundo-sargento, 
segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, vaga-lume, 
porta-aviões, porta-retrato, porta-moedas etc. 
Consequentemente, a palavra mão de obra passou a ser escrita sem hífen. 
Mas esse não é o problema da questão, que foi aplicada em 2008. 
As palavras paralisada (que guarda relação com paralisia, com S) e insidiosa
são escritas com S no lugar do “z” (“paralizada”) e do “c” (“incidiosa.”). 
Gabarito – B 
11. (FCC/2009/PGE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR – ADMINISTRADOR) É adequado o 
emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase: 
(A) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a 
distância, expressavam com ela a gososa inatingibilidade de um ideal. 
(B) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, 
parece então mais próxima que nunca – paradoxo pleno de poesia. 
(C) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, 
que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximação. 
(D) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da 
amada longeva avisinha-a de nós, fá-la mais próxima que nunca. 
(E) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos 
acusam não exclue a proximidade que o nosso coração promove. 
Comentário – Alternativa A: grafa-se com C no lugar do “s” o adjetivo 
obcecados (que está com a consciência obscurecida; paralisado do intelecto; 
cego de entendimento); já a palavra gozosa (em que há gozo, prazer, 
satisfação) deve ser escrita com Z no lugar do primeiro “s”. 
 
 
 
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Alternativa B: não há erro ou inadequação aqui. Destaque para o acréscimo do 
sufixo OSO ao substantivo prazer, o que derivou o adjetivo “prazeroso”. 
Alternativa C: deve ser escrito com Ç em vez do segundo “s” o vocábulo 
abstenção (ação ou efeito de privar a si mesmo de algo – comida, bebida, 
hábito ou vício etc.); além desse, outro erro sutil: o verbo agir deve ser escrito 
sem “h”, mesmo conjugado no presente do subjuntivo: aja. Com “h” (“...que 
nossa afetividade aflore e haja...”), a referência é ao verbo haver, que não se 
adéqua ao sentido da frase. 
Alternativa D: o verbo avizinhar (fazer ficar mais perto ou chegar mais perto – 
física, espacial, temporal ou moralmente) é grafado com Z em vez de “s”. 
Alternativa E: emprega-se a letra I na sílaba final de formas conjugadas dos 
verbos terminados em –UIR (diminui; influi, influis; possui, possuis, instiui; 
exclui etc.). 
Gabarito – B 
12. (FCC/2010/TRE-RS/TÉCNICO JUDUCIÁRIO – PROGRAMAÇÃO DE 
SISTEMAS) A palavra em destaque está adequadamente empregada na 
seguinte frase: 
(A) Esse é o produto anticético mais poderoso já utilizado no hospital. 
(B) Temendo que sua fala fosse caçada, evitou agressões. 
(C) Esse estrato social é o mais afetado quando há chuvas torrenciais. 
(D) A correta emersão dos pães no caldo é que vai garantir o sucesso da 
receita. 
(E) O ilícito tráfego de influências que praticava o levou ao banco dos réus. 
Comentário – Foram cometidos vários erros ortográficos. 
Na alternativa A, a grafia correta da palavra sublinhada é antisséptico – 
produto que impede a contaminação e combate a infecção 
(diz-se de medicamento). Anticéptico (com p) indica aquele que é adversário 
dos cépticos ou do cepticismo, isto é, doutrina dos que examinam e duvidam; 
estado dos que duvidam ou afetam duvidar de tudo; descrença. 
Em B, “caçada” com “ç” significa ação ou resultado de caçar, procurar com 
grande empenho, perseguição. Eis a forma adequada: cassada – revogação, 
 
 
 
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anulação (mandato, licença, direitos políticos etc.); impedimento da 
continuidade ou da realização de algo; proibição. 
Na alternativa C, a palavra foi corretamente escrita e empregada 
adequadamente na frase; ela significa grupo ou camada social de uma 
população, definido em relação ao nível de renda, educação etc. Extrato com 
“x” pode expressar o produto de uma extração, aquilo que se extraiu; pequeno 
trecho extraído de um texto maior, para ilustração ou exemplificação; registro 
pormenorizado de operações bancárias realizadas em um determinado período. 
Na alternativa D, deveria ter sido utilizada a palavra imersão para indicar a 
ação ou o resultado de imergir(-se), de mergulhar(-se) em um líquido 
(imersão de um submarino). Emersão é a ação ou o resultado de emergir, vir à 
tona (emersão do submarino), antônimo de imersão. 
Em E, a palavra adequada é tráfico, comércio ilegal e clandestino. Tráfego é o 
mesmo que movimentação ou fluxo de veículos; trânsito. 
Gabarito – C 
13. (FCC/2003/TRT 21ª Região (RN)/Técnico Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
(A) Quem imagina que o progresso só trás vantagens ficará frustado 
quando perceber os dezajustes que ele pode provocar. 
(B) É com muita espontaniedade que passamos a gosar dos benefícios do 
progresso, sem nos preocuparmos com as suas conseqüências. 
Comentário – Na primeira alternativa, a forma verbal “trás” deriva do verbo 
trazer, escrito com Z; ela não deve ser confundida com o advérbio atrás (= 
às costas ou na retaguarda; em posição anterior ou inferior). O adjetivo 
“frustado” grafa-se corretamente assim: frustrado, com o segundo R. 
Também o substantivo “desajustes” está escirto erradamente. Eis a forma 
certa: desajustes (= audência de encaixe entre duas coisas; falta de 
coincidência ou de coerência entre fatos, opiniões, ideias, objetivos etc.), com 
S no lugar do Z. 
 
 
 
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Na segudna alternativa, os erros repousam nas palavras “espontaniedade” e 
“gosar”. Na primeira houve a mudança de posição da letra I, repare: 
espontaneidade (= caráter ou qualidade do que é espontâneo, natural, sem 
afetação; naturalidade). Na segunda o S deve dar lugar ao Z: gozo (= possuir 
ou usufruir coisas boas, prazerosas ou úteis; desfrutar; fruir). 
Gabarito – Itens errados. 
14. (FCC/2003/TRE-AC/Técnico Judiciário) Encontram-se palavras escritas de 
modo INCORRETO na frase: 
(A) Hábitos arraigados na população, como o das queimadas antes do 
plantio, oferecem alto risco à floresta. 
(B) O acesso aos dados do INPE mostra um aumento considerável na 
devastação da floresta amazônica. 
(C) Uma fiscalização eficás de toda a região amazônica exigiria um 
continjente maior de funcionários. 
(D) O Brasil goza do privilégio de dispor de uma área florestal imensa e 
importante para o equilíbrio ecológico. 
(E) Seriam necessárias vultosas quantias para evitar a extinção de espécies 
animais e vegetais que constituem a riqueza da Amazônia. 
Comentário – Grafa-se com Z final o vocábulo eficaz. Também está incorreta 
a palavra “continjente”. Eis a grafia certa: contingente (conjunto de pessoas 
formado para executar determinada tarefa). 
Gabarito – C 
15. (FCC/2004/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário) Quanto à ortografia, 
está inteiramente correto o que se lê em: 
O autor do texto deplora nossos códigos casuísticos. Ele manifesta clara 
preferência pela primasia dos valores morais comuns, e não das obrigações 
regulamentadas. 
 
 
 
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Comentário – A palavra primazia (importância maior de uma pessoa ou 
coisa em relação a outra; preferência; prioridade; privilégio) é escrita com Z e 
nã com S; deriva de primaz, também com Z. 
Gabarito – Item errado. 
16.(FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
A encorporação de um novo léxico é uma das conseqüências de todo amplo 
avanço tecnológico, já que este indus à criação ou recriação de palavras para 
nomear novos referentes. 
Comentário – Grafa-se com Z o verbo induzir (levar alguém a agir ou pensar 
de determinada forma). Suas flexões também serão escritas com Z: induz. 
Além disso, a palavra correta, no contexto, é incorporação (inclusão, 
anexação, agregação). 
Gabarito – Item errado. 
17. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
corretamente grafadas na frase: 
As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito temor, 
e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade. 
Comentário – Em “espectantes” o examinador trocou o X pelo primeiro S. Eis 
a grafia certa do adjetivo: expectante (= que espera, ansiosa e atentamente; 
que está na expectativa ou que a demonstra). Além disso, há um problema na 
grafia do adjeitvo “gososa”. O certo é gozosa (em que há gozo, prazer, 
satisfação) com Z, pois ele deriva de gozo, também com Z. Houve quem 
pensasse, equivocadamente, se tratar da palavra gostosa, caso em que a 
letra T estaria ausente. 
Gabarito – Item errado. 
18. (FCC/2003/TRE-AM/Técnico Judiciário) Há palavras escritas de modo 
INCORRETO na frase: 
 
 
 
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(A) O grande desafio, na Amazônia, será o de explorar as imensas riquezas 
da região, inclusive os recursos minerais, sem precisar exterminar a 
floresta. 
(B) É imprescindível conciliar interesses de proprietários e a exploração 
sustentada da floresta, em benefício do meio ambiente. 
(C) Dificilmente a cultura da soja terá, no cerrado amazônico, o mesmo 
sucesso econômico que obteve na região do Centro-Oeste. 
(D) Nos projetos que buscam soluções para a Amazônia deve ser 
considerada a enorme diversidade ecológica e social dessa região. 
(E) O escesso de humidade, resultado do intenso regime de chuvas na 
Amazônia, prejudica o desenvolvimento da agricultura na região. 
Comentário – Encontram-se na última opção as incorreções: “escesso” e 
“humidade”. Compare-as com as formas corretas: excesso e umidade. 
Gabarito – E. 
19. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
(A) Por que não se institue a determinação de por um fim ao abuso dos 
ruídos no interior de um ônibus? 
(B) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das 
iniqüidades de um filme violento. 
Comentário – Na primeira alternativa, a expressão “Por que” está correta, 
pois integra uma frase interrogativa e figura no início dela; mas o vocábuo 
“institue” está grafado erradamente. Emprega-se a letra I na sílaba final de 
formas dos verbos terminados em –UIR (diminui, diminuis, influi, influis, 
possui, possuis, instiui etc.). Igualmente errada está a grafia do verbo “por” 
sem o acento circunflexo (pôr). 
Na segunda alternativa, a expressão “porquê” (= motivo) está correta; o artigo 
que o antecede é a dica para você escrever o vocábulo junto e com acento, 
saber que ele se trata de um substantivo e pode ser pluralizado (os porquês). 
Destaque ainda para as corretas grafias de “extasiada” (de êxtase = estado de 
 
 
 
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arrebatamento causado por um prazer muito forte ou por uma grande 
admiração) e “iniqüidade”, com trema. 
Frise-se que o novo Acordo Ortográfico o aboliu. 
Gabarito – B 
OBSERVAÇÃO – Para confirmar o que disse a respeito da sílaba final dos 
verbos termindos em –UIR, veja outras questões envovlendo esse 
conhecimento. 
20. (FCC/2003/TRT 21ª Região (RN)/Técnico Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
(A) O que mais influe no aumento da pressão arterial é a vida cedentária 
que os caboclos passam a levar. 
(B) A obsessão pelo progresso leva os mais ingênuos a acharem que toda 
novidade constitui, em si mesma, uma vantagem. 
Comentário – Os erros da alternativa A são: “influe” – o correto é influi, que 
deriva de influir – e “cedentária” – o correto é sedentária (que está quase 
sempre sentado; que não exercita o corpo e o conserva inativo), com S. 
Nota-se o emprego correto da forma verbal “constitui”, que deriva de 
constituir. 
Gabarito – B 
21. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
Um pequeno glossário, capaz de elucidar a nova terminologia da informática, 
contribui muito para afastar os percalços do caminho dos usuários iniciantes, 
aturdidos com tanta novidade. 
Comentário – Destaque para a flexão do verbo contribuir: “contribui”, com I 
final. 
Gabarito – Item certo. 
22. (FCC/2010/TRE-RS/TÉCNICO JUDUCIÁRIO – PROGRAMAÇÃO DE 
SISTEMAS) A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na 
 
 
 
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piada − Por quê −, ou pela forma por quê, para que esteja em conformidade 
com o padrão culto escrito, é a da frase: 
(A) Eu não sei o ...... de sua indecisão. 
(B) .
 foi tão inábil na condução do problema? 
(C) Ele está tão apreensivo ......? 
(D) Decidiu-se somente ontem ...... dependia de consulta à família. 
(E) A razão ...... partiu sem avisar ainda é desconhecida. 
Comentário – Como o examinador indicou a grafia separada e com acento, o 
melhor a fazermos é encontrar uma lacuna no final de uma pergunta. Ela só 
aparece na letra C, na frase Ele está tão apreensivo por quê? Veja agora a 
grafia correta referente às outras lacunas: 
- alternativa A: porquê (substantivo). Note que o vocábulo está antecedido do 
artigo “o”. 
- alternativa B: Por que (pronome interrogativo). A expressão encontra-se no 
início de uma frase interrogativa. 
- alternativa D: porque (conjunção). Quando se trata de uma explicação, justi-
ficativa, causa ou razão, a expressão é escrita sem separação, como um vocá-
bulo apenas. 
- alternativa E: por que (preposição + pronome relativo). Observe que é 
possível a substituição por pela qual. 
Gabarito – C 
23. (FCC/2010/TCM-CE/ACE) Está clara e correta a redação deste livre 
comentário sobre o texto: 
Sendo também ele próprio funcionário público e escritor, Carlos Drummond de 
Andrade escreveu uma crônica aonde fala de tal caso. 
Comentário – Não precisamos do texto para analisar o item. Basta perceber que 
a expressão “aonde” foi usada erroneamente. Não existe verbo de movimento 
que exija a preposição “a”. Note a diferença entre onde, donde e aonde: 
 
 
 
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a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a preposição 
em, na Língua Portuguesa não existe a contração nonde, indicada por em + 
onde) 
b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que peça, em razão de 
sua regência, a preposição de, como o verbo “vem”: “Donde” = de + onde) 
c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, também por 
causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal “vai” (quem vai, 
vai a algum lugar): “Aonde” = a + onde) 
Gabarito – Item errado. 
24. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalização Financeira) Está clara e correta 
a redação deste livre comentário sobre o texto: 
Estão nos destinos extraordinários toda a argúcia das fábulas populares, aonde 
as reviravoltas simbolizam igualmentetranstornos sociais. 
Comentário – Aqui também não precisamos do texto para analisar o item. 
Basta perceber de novo que a expressão “aonde” foi usada erroneamente. Não 
existe verbo de movimento que exija a preposição “a”. Além disso, o sujeito da 
forma verbal “Estão” é o termo “toda a argúcia das fábulas populares”, cujo 
núcleo é o substantivo singular “argúcia” (= perspicácia, sagacidade, 
arguemento astucioso, matreiro). Isso obriga o verbo a se flexionar na terceira 
pessoa do singular: “Está”. 
Gabarito – Item errado. 
25. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
Que temos nós a haver com o relatório que deixou frustado aquele executivo? 
Comentário – Aqui há dois problemas. O verbo haver pode assumir os 
seguintes significados: ter, possuir, alcançar, conseguir, obter, receber. 
Portanto, seu emprego na expressão “temos nós a haver” configura 
redundância, impropriedade, em virtude de já existir nela o verbo ter. A 
 
 
 
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expressã correta é “temos nós a ver”. Também apresenta problema em sua 
grafia a palavra “frustado”. O correto é frustrado (= que se decepcionou, 
desapontou, desiludiu), com o segundo R. 
Gabarito – Item errado. 
• DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE 
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas. 
(indica posição contrária, colisão, confronto) 
A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários. 
(provavelmente eles ficaram insatisfeitos) 
b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável, 
concordância) 
26. (FCC/2009/TRT 7ª Região (CE)/Analista Judiciário – adaptada) Julgue a 
assertiva seguinte. 
Traduz-se corretamente o sentido do segmento destacado em: 
(A) Contra o trabalho infantil alinham-se = vão ao encontro do trabalho 
infantil. 
Comentário – A expressão “ao encontro de” exprime a ideia de 
favorabilidade, concordância. O sentido do segmento inicial é de oposição, 
marcada pela preposição “Contra”. Note a diferença entre os sentidos das 
expressões DE ENCONTRO A e AO ENCONTRO DE: 
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas. 
(indica posição contrária, colisão, confronto) 
A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários. 
(provavelmente eles ficaram insatisfeitos) 
b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável, 
concordância) 
Gabarito – Item errado. 
 
 
 
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“Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos específicos, de 
não reconhecer a vantagem de se empregar um termo técnico em vez de um 
termo impreciso, de abolir, em suma, o vocabulário especializado (...)”. 
27. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Na construção Não se trata de ir 
contra (...), de não reconhecer (...), de abolir (3º parágrafo), os elementos 
sublinhados têm, na ordem dada, o sentido de 
(A) contrariar - desconhecer – procrastinar 
(B) ir ao encontro - ignorar – suspender 
(C) contradizer - desmerecer – extinguir 
(D) contraditar - discordar – reprimir 
(E) ir de encontro - rejeitar - suprimir 
Comentário – Se você ficou com dúvidas, quanto aos significados das 
expressões, sugiro resolver a questão eliminando as mais fáceis. Conforme 
explicado acima, ao encontro de exprime favorabilidade, concordância, o que 
altera o sentido do texto. Elimine a alternativa B. Abolir pode significar 
extinguir, suprimir, eliminar, deixar de lado, abandonar; mas não procrastinar
(= deixar para depois, adiar, postergar) ou reprimir (= conter, refrear, coibir, 
controlar). Elimine as alternativas A e D. Finalmente, desmerecer significa 
menosprezar, depreciar – por isso não serve como sinônimo de “não 
reconhecer”. Elimine a alternativa C. 
Gabarito – E 
28. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) A informação negativa do 
segmento chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas deve-se, 
sobretudo, ao elemento sublinhado. O mesmo ocorre em: 
, que esperavam obter ajuda (...) (A) A tese foi rechaçada pelos emergentes 
(B) (...) não se dispunham a cumprir sequer metas modestas. 
(C) (...) mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios (...) 
. (D) (...) inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais 
(E) O resultado final foi um documento político genérico (...) 
 
 
 
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Comentário – Ao utilizar a expressão “sobretudo”, a banca indicou que quer 
como resposta aquela em que há ênfase do sentido negativo. Note, na 
segunda alternativa, o elemento de negação “não” anteposto à palvra “sequer” 
(= ao menos). Permita-me falar um pouco mais sobre ela: 
Essa palavra é sinônimo de ao menos e nem sempre é bem empregada na 
frase. Algumas pessoas pensam que ela, por si só, exprime sentido negativo, o 
que é um engano. 
(A) O resultado seria diferente se a equipe tivesse sequer um pouco de 
entusiasmo. (não há sentido negativo; substitua sequer por ao menos). 
(B) Como o time estava muito mal, a torcida sequer compareceu ao estádio. 
(a intenção era dizer que a torcida não compareceu, mas foi dito que a torcida 
ao menos compareceu). 
Em “b”, o problema pode ser resolvido com a anteposição de uma partícula 
que exprima sentido negativo: 
(C) Como o time estava muito mal, a torcida nem sequer compareceu ao 
estádio. (...nem ao menos compareceu...) 
Em “C”, o advérbio sequer poderia até ser dispensado, pois ele apenas 
enfatiza a ideia negativa. 
Gabarito – B 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
A partir de agora, vamos mudar o foco da aula para falarmos sobre acentuação 
gráfica, que também é mais um tópico do programa. 
29. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
corretamente grafadas na frase: 
(A) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e 
o otimismo, admitindo, assim, flexibilização das sensações humanas. 
 
 
 
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(B) Em tese, não se deve previlegiar o otimismo ou o pessimismo; esses 
humores não reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia. 
Comentário – Na primeira alterntiva, destaque para o acento circunflexo na 
forma verbal “crê”: monossílaba tônica terminada em E. Cuidado com aquelas 
palavrinhas que são escritas com consoante “muda”: abdicar, absoluto, 
adjetivo, admirar, afta, enigma, eclipse, digno, impugnar, maligno, optar, 
decepção, aptidão, rapto, réptil, repugnar, substancia. 
Os problemas surgem na segunda opção. Observe as grafias corretas das 
palavras privilegiar e reivindicam (ausência do primeiro N). 
Gabarito – A 
30. (FCC/2004/TRE-PE/Técnico Judiciário) As palavras que recebem acento 
gráfico pela mesma razão que o justifica em vários, são 
(A) estômago e provável. 
(B) ocorrência e predatório. 
(C) influência e insaciável. 
(D) marítimas e também. 
(E) número e até. 
Comentário – Recebe acento a palavra vários por ser uma paroxítona 
terminada em ditongo oral, assim como ocorrência e predatório. 
Gabarito – B 
31. (FCC/2005/TRT 3ª Região (MG)/Analista Judiciário) Estão corretos o 
emprego e a grafia de todas as palavras da frase: 
(A) Os maus-entendidos são fatais quando ainda não se tem destreza numa 
nova linguagem, quando ainda não se está familiarizado com um novo 
vocabulario. 
(B) Muita gente letrada e idosa aderiu ao uso do computador, considerando-
o não um sinal doapocalípse, mas uma ferramenta revolucionária na 
execução de tarefas, um instrumento útil para qualquer pesquizador. 
Comentário – O substantivo mal-entendido grafa-se com l e não com “u”; 
seu plural é mal-entendidos. Além disso, a palavra “vocabulario” deve 
 
 
 
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receber acento agudo (vocabulário), por ser paroxítona terminada em 
ditongo. 
Repare a palavra “apocalípse”, com acento agudo. Palavra paróxitona (a-po-
ca-lip-se) terminada por E não recebe acento. A palvra pesquisador deriva de 
pesquisa, com S, que deverá ser mantido nas palavras derivadas. 
Gabarito – Itens errados. 
32. (FCC/2010/TRE-RS/TÉCNICO JUDUCIÁRIO – PROGRAMAÇÃO DE 
SISTEMAS) A frase totalmente correta do ponto de vista da grafia e/ou da 
acentuação é: 
(A) É o caso de se por em discussão se ele realmente crê na veracidade dos 
dados. 
(B) Referiu-se àquilo que todos esperavam − sua ascensão na empresa −, com 
um misto de humildade e prepotência. 
(C) Enquanto construimos esta ala, eles constroem a reservada aos aparelhos 
de rejuvenecimento. 
(D) Ele é sempre muito cortês, mas não pode evitar que sua ogeriza à ela 
transpareça. 
(E) Assinou o cheque, mas ninguém advinha o valor registrado, porisso foi 
devolvido pelo banco. 
Comentário – Alternativa A: incorreta. O verbo pôr grafa-se com acento 
circunflexo para ser diferenciado da preposição por. Nem o novo Acordo 
modificou isso. 
Alternativa B: correta. Destaque para o acento circunflexo do vocábulo 
“prepotência”, justificado por ser uma paroxítona terminada em ditongo oral. 
Alternativa C: incorreta. A forma verbal “construimos” deve receber acento 
agudo no “i”, pois esta letra constitui a sílaba tônica da palavra, representa a 
segunda vogal do hiato que forma com a vogal “u” e está sozinha na sílaba: 
construímos. Além disso, faltou um s na palavra “rejuvenecimento”: 
rejuvenescimento. 
Alternativa D: incorreta. A grafia correta da palavra é com j: ojeriza, e não 
com g, como foi escrita. Além disso, não se emprega acento grave indicativo 
 
 
 
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de crase antes de pronome pessoal, seja do caso reto, seja do caso oblíquo. O 
certo, então, é: a ela. 
Alternativa E: incorreta. Escreve-se separadamente a conjunção conclusiva por 
isso. 
Gabarito – B 
Regras Especiais de Acentuação Gráfica (note as mudanças 
introduzidas pelas novas regras) 
PROPAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a antepenúltima) -> todos são 
acentuados. 
Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes. 
HIATOS 
a) Acentua-se a primeira vogal dos hiatos ÔO, ÊE. 
Ex.: vôo, enjôos, crêem, dêem, lêem, vêem. (3ª pessoa do plural dos verbos 
crer, dar, ler e ver) 
ATENÇÃO! De acordo com as novas regras, esses acentos deixam de existir: 
voo, enjoo, creem, deem, leem, veem. Mas até 31/12/2012 é possível usá-los 
ou não. 
b) As vogais I(S) e U(S), quando formarem a sílaba tônica e ocuparem a 
segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S. 
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo. 
Compare com: mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam 
a segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica. 
CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem 
seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz, 
ra-i-nha. 
 
 
 
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Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não se usará 
acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta). O acento 
só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-mo. 
ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos
e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. Ressalto que até 
31/12/2012 você decidirá se quer ou não usar o acento: baiúca, feiúra. 
Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo Piauí. Observem 
que a vogal tônica I ocupa a última posição, ou seja, a palavra é oxítona. 
Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças ortográficas. 
DITONGOS 
a) ÉU, ÉI, ÓI: quando tônicos e abertos. 
Ex.: chapéu, assembléia, jibóia, céu, papéis. 
CUIDADO! Os ditongos abertos EU, EI e OI, quando não constituírem a sílaba 
tônica (formarem a sílaba subtônica), não serão acentuados: ceuzinho, 
pasteizinhos, anzoizinhos. 
ATENÇÃO! O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que esses ditongos não
serão mais acentuados quando ocuparem a penúltima posição da sílaba, ou 
seja, quando o vocábulo for paroxítono: assembleia, jiboia, ideia, europeia, 
heroico. Ressalto que até 31/12/2012 é facultativo recorrer ao novo Acordo 
Ortográfico. 
33. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão 
corretamente grafadas na frase: 
O autor do texto se apoia na tese segundo a qual não se deve descriminar em 
definitivo entre o pessimismo e o otimismo. 
Comentário – Em primeiro lugar, frise-se que a prova foi aplicada em 2008, 
momento alheio à vigência do novo Acordo Ortográfico. Portanto, a grafia 
correta para a terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo 
 
 
 
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apoiar(-se) era apóia(-se), ditongo ÓI aberto e tônico. A partir de 2009 e 
até 31/12/2012, as duas formas estão corretas. Leia abaixo como era antes do 
Acordo e como ficou depois dele. 
Acentuavam-se os ditongos ÉU, ÉI, ÓI quando tônicos e 
abertos: chapéu, assembléia, jibóia, céu, papéis. CUIDADO! Os ditongos 
abertos EU, EI e OI, quando não constituíam a sílaba tônica (formavam a 
sílaba subtônica), não eram acentuados: ceuzinho, pasteizinhos, anzoizinhos. 
ATENÇÃO! O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que esses 
ditongos não serão mais acentuados quando ocuparem a penúltima posição da
sílaba, ou seja, quando o vocábulo for paroxítono: assembleia, jiboia, ideia, 
europeia, heroico. Ressalto que até 31/12/2012 é facultativo recorrer ao novo 
Acordo Ortográfico. 
O outro problema do item diz respeito ao emprego de “descriminar” (= 
considerar ou declarar inocente; tirar a culpa; absolver; inocentar). Percebe-se 
sem dificuldade que a informação do período não comporta esse significado, 
mas sim o de discrimimar (= perceber distinções em alguma coisa ou entre 
coisas diversas; diferençar; discernir; distinguir). 
Gabarito – Item errado. 
34. (FCC/2008/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário) Está correta a grafia 
de todas as palavras da frase: 
Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se 
entretém à janela do ônibus. 
Comentário – A palavra “mixto” (com X) não existe. O correto é “misto” (= 
que resulta da mistura de dois ou mais elementos diversos (salada mista, 
método misto; com S). Além dela, a palavra “entretém” apresenta problema. 
Como se refere à terceira pessoa do plural (“Muitos”), o acento adequado é o 
circunflexo (^). 
Gabarito – Item errado. 
35. (FCC/2007/TRT-23ª Região/Técnico Judiciário) ...a humanidade precisaria 
migrar para os pólos... (início do texto). A mesma norma gramatical que 
justifica o acento gráfico no vocábulo grifado acima também está presente na 
palavra grifada em: 
 
 
 
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(A) O mais provável ponto de partida da espécie humana está na África, 
continente que foi habitado pelo homem de Neandertal. 
(B) Múmias encontradas na

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