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Direito de Personalidade

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ – UNINOVAFAPI
CARLA MARIANA GOMES DE ALENCAR
Direito de Personalidade 
TERESINA
2013
CARLA MARIANA GOMES DE ALENCAR
Direito de Personalidade
Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI) apresentado ao Centro universitário UNINOVAFAPI como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Direito Civil – Teoria Geral, do Curso de Bacharelado em Direito, sob a orientação da professora Vanessa de Pádua Rios Magalhães.
TERESINA
2013
Direito de Personalidade
	O Direito a proteção da imagem é um direito moderno. Ele vem a dar segurança a todos para que outrem não venha a utilizar-se de sua imagem para algo de mau feitio ou que venha a lhe prejudicar tanto moralmente como psicologicamente, também é assegurado à imagem de uma pessoa falecida, pois poderá vir a causar danos a sua família.
	No Código Civil de 2002 assegura-se o direito a imagem nos artigos 12 e 20, que expressam as seguintes afirmativas:
Art. 12 - Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 20 - Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
	A doutrina vem explicar também sobre o mesmo assunto:
"..., o direito à imagem é de grande elasticidade, cuidando da proteção conferida à pessoa em relação à sua forma plástica e aos respectivos componentes identificadores (rosto, olhos, perfil, busto, voz, características fisionômicas) que a individualizam na coletividade, deixando antever um amplo espectro, formado por um conjunto de características que permitem a sua identificação no meio social... A tutela jurídica do direito à imagem (CC, art. 20) segue, em linhas gerais, a regra do art. 12 do Código Civil, que tem caráter geral. Basicamente a proteção do direito à imagem se aperfeiçoa através da tutela preventiva (inibitória), com o escopo de impedir que o dano ocorra ou se alastre. Não afasta, de qualquer modo, a possibilidade da tutela repressiva, através de ação de indenização por danos extrapatrimoniais (comumente chamados de danos morais), quando o dano já se concretizou, independentemente de causar prejuízos materiais."
Na Lei fala diversas e reforça diversas vezes que será punida a pessoa que vinher a exibir ou fazer qualquer ato que deixe publica a imagem de outrem, pois cada pessoa é senhor exclusivo da sua privacidade, não podendo assim sofrer qualquer atentado para com a mesma. O exibidor da imagem esta sujeito à reparação, por danos morais ou de forma material. Poderá vir a ocorrer como consequência à saída de circulação da imagem que foi exibida de má fé e o exibidor pode se sujeitar aos efeitos penais.
A seguir um exemplo de violação ao direito a imagem: um homem foi assassinado por seu "amigo" após uma crise de ciúmes deste último. Sem autorização da família, o corpo foi filmado de forma abusiva, com cenas fortes mostradas na TV, em horário comercial, ocasião em que o repórter expôs a vida do mesmo, inclusive fazendo alusões à sua opção sexual.
No caso acima foram violados o direito a imagem que esta no artigo 20, o artigo 20, bem como o artigo 21 que estão inseridos no Código Civil de 2002. A seguir os artigos ainda não citados no texto:
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
Como a vitima havia falecido a sua personalidade jurídica já não mais existia quem terá legitimidade para propor qualquer ação que seja contra a emissora de televisão é seu cônjuge, caso não exista, seus ascendentes ou descendentes. Após sua personalidade jurídica ser extinta este homem não tem mas nenhum direito, quem tem direito são seus parentes que virão a ser ofendidos pela difamação da imagem e vida de um ente seu.

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