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Sartori+-+Sistema+endócrino+completo+2013 (1)

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*
*
Prof. Roberto Sartori Filho
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Bibliografia básica
TORTORA, G. J. Corpo Humano. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4a ed. Artmed, 2001, 574 p. 
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3ª ed. Guanabara Koogan, 2004, 579 p.
*
*
Introdução
O sistema endócrino compreende:
Órgãos endócrinos
Glândulas de secreção interna
Produzem hormônios que levados pela circulação vão atuar em diferentes partes do organismo, influenciando várias funções vitais desde antes do nascimento até a morte.
Cabe aos hormônios papel de destaque no controle de eventos, como fecundação, gestação e parto, bem como da digestão, metabolismo, crescimento, puberdade, senescência ...
Alguns reflexos neuro-endócrinos, tais como ovulação induzida pelo coito na coelha, o estímulo da sucção e a descida do leite, e o efeito do fotoperiodismo sobre a atividade reprodutora de algumas espécies, são exemplos da ação combinada do sistema endócrino com o nervoso.
*
*
Hormônios 
são substâncias químicas produzidas e liberadas pelo organismo com a função de estimular ou inibir outros órgãos.
Produzidos pelas glândulas endócrinas e agem em pequenas quantidades através da corrente sanguínea.
Primeiros mensageiros
*
*
Receptores de Hormônios
Intracelular
Membrana
*
*
Classificação:
 Quanto a Natureza Química:
Quanto às solubilidade:
Hidrossolúveis
Lipossolúveis
Hormônios
*
*
Efeitos fisiológicos dos hormônios dependem:
 concentração hormonal no sangue e no fluido extracelular
 interação hormônio-receptor
 mecanismos de sinalização intracelular
*
*
Hipotálamo: centro coordenador do Sistema endócrino (recebe e integra mensagens do SNC e produz alguns hormônios reguladores que passam para a glândula hipófise anterior).
Os hormônios secretados pelo hipotálamo são peptídeos relativamente curtos. Eles passam diretamente para a glândula hipófise através de vasos sanguíneos especiais.
Hormônios
*
*
Hipófise anterior secreta hormônios no sangue para serem transportados até as glândulas endócrinas (córtex adrenal, glândula tireóide, ovário, testículo, pâncreas).
As glândulas estimuladas secretam os seus hormônios específicos que são transportados pelo sangue aos receptores hormonais (dentro ou na superfície das células).
Hipófise posterior contém extremidades de axônios de muitos neurônio que se originam do hipotálamo
Hormônios
*
*
Hormônios
*
*
A ligação final nesse sistema é o mecanismo intracelular desencadeado pelo receptor hormonal:
Segundo mensageiro – comunica o sinal do receptor hormonal a alguma enzima ou sistema molecular na célula, que responde. Regula uma reação enzimática específica ou altera a freqüência com que um gene ou conjunto de genes é traduzido em proteínas
Próprio complexo hormônio-receptor transporta a mensagem – altera a expressão de genes específicos – Hormônios esteróides e tireoidianos
Hormônios
*
*
Bioquímica de hormônios
Hormônio:
	Substância química sintetizada e produzida por uma glândula
Ação específica
Tecido alvo
Carregado pelo sangue
Pequenas quantidades
Podem ser quimicamente modificados
*
*
Bioquímica de hormônios
Modo de ação
Endócrina: hormônios transportados via corrente sanguínea
Parácrina: produtos se difundem através de líquidos extracelulares afetando células vizinhas (mesmo tecido)
Autócrina: substâncias que se ligam a receptores na própria célula.
*
*
Classificação de hormônios
Estrutura química
Hormônios protéicos
Solúveis em H2O
Facilmente transportados pelo sangue
Sintetizados de um precursor : pré-pró-hormônio
Não se ligam a proteínas
Meia-vida curta
Receptores na membrana
Hormônios esteróides
Pouco solúveis em H2O
Lipossolúveis
Se ligam a proteínas para serem transportados
Sintetizados por várias enzimas
Meia-vida longa
Receptores na célula
*
*
Mecanismo de ação hormônios protéicos
H + R  ativação de enzimas na membrana  segundo mensageiro  transmite a informação  resposta (altera atividade intracelular)
Gonadotrofinas  AMPc (Adenil Ciclase)
		Inositol 3-fosfato
Ca
*
*
Esteroidogênese
Colesterol
Pregnenolona
17-OH-Pregnenolona
DHEA
Progesterona
17-OH-Progesterona
Androstenediona
Testosterona
Estradiol
Estrona
X
P450scc
P450c17
P450c17
3HSD
3HSD
3HSD
P450c17
P450arom
17HSD
17HSD
17HSD
*
*
Hormônios esteróides
*
*
Prof. Roberto Sartori Filho
LZT 313
*
*
Plano de aula:
- Introdução
- Glândulas endócrinas
 Hipófise – Hormônios Liberadores
 Tireóide
- Paratireóide
- Pâncreas
 Adrenais
 Estresse
*
*
D’ARCE, R.D.; FLECHTMANN, C.H.W. Introdução à anatomia e fisiologia animal. 2a ed. Nobel, 1989, 186 p.
REECE, W.O. DUKES / Fisiologia dos animais domésticos. 12a ed. Guanabara Koogan, 2006, 926 p. 
*
*
        
 1. Hipófise 
 2. Tireóide 
 3. Paratireóides
 4. Pâncreas 
 5. Adrenais 
 Gônadas : 6. Ovários e 7. Testículos
1
2
3
4
7
6
5
*
*
Localização: base do encéfalo
Controlada pelo hipotálamo 
Formada por 2 partes distintas: 
	Hipófise anterior ou adenohipófise (controle glandular)
	Hipófise posterior ou neurohipófise 
*
TSH
ACTH
*
*
 Localização: região do pescoço – abaixo da laringe
 Constituída por 2 lobos, um de cada lado da cartilagem tireóide da laringe. 
 Histologia: Formada por muitos folículos com epitélio folicular do tipo cúbico baixo, preenchidos por COLÓIDE.
 O colóide consiste em um complexo iodoproteína chamado Iodotireoglobulina. 
*
*
 Ação: Secreta 2 hormônios: 
 T3 - Triiodotironina
 T4 - Tetraiodotironina ou Tiroxina
 Regulação do metabolismo: Atuam em todos tecidos estimulando o consumo de oxigênio. 
 Controlam também o crescimento e estimulam o metabolismo celular.
  síntese protéica
 Glicólise e gluconeogênese
*
*
Célula folicular da tireóide
*
*
 T3 e T4 circulantes
 TRH 
 T3 e T4
 TSH (Tireotropina)
*
*
 TSH
 T3 e T4 circulantes
 TRH 
 T3 e T4
Metabolismo celular
FB -
*
*
 Falhas de funcionamento da tireóide:
 Hipertireoidismo - trabalho excessivo da tireóide.
- Leva a  metabolismo.  peso e irritabilidade neuromuscular.
*
*
*
*
 Falhas de funcionamento da tireóide:
 Hipotireoidismo - produção escassa de T3 ou T4, devida ao fraco trabalho da tireóide.
- Deficiência de Iodo: Bócio endêmico. 
 Leva a  metabolismo.
Na infância  retardamento mental e cretinismo (anão).
No adulto  letargia,  pelos e retenção de Na.
*
*
 Por que deficiência de Iodo   tireóide? 
 Mas não é Hipotireoidismo? 
*
*
Vascularizaçãomesentérica
Gordura visceral
Coração
Tireóide
239 g
250 g
Peso corporal
Freq. card.
[TSH]
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HIPER
HIPO
NORMAL
*
*
Animais domésticos: geralmente 4 glândulas paratireóides – perto da tiróide.
Aves: glândulas são intratoracicamente.
Secretam: paratormônio – PTH  Ca2+ sg
		
PTH e calcitonina (da Tireóide): controlam o nível plasmático de cálcio (e fósforo).
*
*
Produzem um hormônio (PTH) que controla a concentração de cálcio no sangue.
 Paratormônio  < quantidade de cálcio no sangue (hipocalcemia). Os músculos contraem-se violentamente (tetania). 
 Paratormônio  ++ cálcio dos ossos se transfere para o sangue, enfraquecendo os ossos.
*
*
Regulação dos níveis de Ca2+ sangüíneo –Paratôrmonio (PTH)
Paratireóides
Tireóide
Retroalimentação
negativa
Aumento da absorção de Ca2+ no intestino devido à ativação da vit. D
Reabsorção de cálcio pelos rins
Osteoclastos dissolvem parte mineral do osso, liberando Ca2+
Aumento de Ca2+ sangüíneo
Hormônio da paratireóide (PTH)
Baixo Ca2+
sangüíneo
*
*
Regulação dos níveis de Ca2+ sangüíneo –Calcitonina
Paratireóides
Tireóide
(Céls. 
Parafoliculares)
Aumento da absorção de Ca2+ no intestino devido a ativação da vit.D
Reabsorçãode cálcio pelos rins
Inibe mobilização de Ca2+
Estimula osteoblastos 
( deposição de Ca2+)
Níveis de Ca2+ sangüíneo normais
Hormônio da paratireóide
Alto Ca2+
sangüíneo
Calcitonina
PTH
X
X
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*
Localização: transversalmente no abdômen 
Ilhotas de Langerhans: Insulina - cél. β
						Glucagon - cél. 
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Funcionando da seguinte forma:
1. Glândula Endócrina: produzindo os hormônios chamados insulina e glucagon, tendo como função o controle da entrada de açúcar do sangue nas células.
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Funcionando da seguinte forma:
2. Glândula Exócrina: lança o suco pancreático (enzimas) no intestino, auxiliando o processo digestivo.
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Conceitos:
Surto hiperglicêmico pós-prandial: Pico de glicemia após uma refeição. Corrigido pela Insulina  EUGLICEMIA (100 mg/dL; Ruminantes = 50-60 mg/dL).
Hipoglicemia:  Glucagon: glicogenólise
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Baixos níveis de insulina  DIABETE MELITUS.
Diabete melitus: altos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia >250 md/dL) e urina (glicosúria).
Tipo 1: Juvenil, insulino-dependente = deficiência na produção de insulina.
Tipo 2: adulta = níveis normais ou acima do normal de insulina no sangue. Causada por baixa sensibilidade das células a insulina.
Clínica: Hiperglicemia, glicosúria, perda de H20, poliúria, polidipsia, polifagia (célula não tem energia), problemas de cicatrização.
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 Localizadas no colo superior de cada rim.
 Formadas por:
Uma zona periférica = CÓRTEX (origem mesodérmica);
Uma zona interna = MEDULA (origem ectodérmica).
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 CÓRTEX DAS ADRENAIS: 
Secreta hormônios esteróides (corticosteróides):
1. Mineralocorticoides: Aldosterona - libera K e retém Na e água nos rins = mantendo o equilíbrio eletrolítico. Estimulada pela Angiotensina.
2. Glicocorticóides: Corticosterona e Hidrocorticosterona - promovem a gliconeogênese. Sob controle do ACTH.
3. Androgênios (testosterona) e progesterona. Influenciado p/ ACTH.
 MEDULA: 
Secreta Catecolaminas: Adrenalina e Noradrenalina.
1. Zona glomerular
2. Zona fasciculada
3. Zona reticular
Medula
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FUNÇÕES:
Aldosterona: Controla o aproveitamento da água, dos sais minerais, do açúcar e das proteínas. Estimula a absorção de Na+ pelos rins = pressão sangüínea.
Cortisona, cortisol: Substância antinflamatória. Atua no metabolismo dos carboidratos ( utilização de glicose pelas células,  glicogênese e  glicogenólise).
Promove a degradação de proteínas musculares e conversão de aminoácidos em glicose em períodos de jejum ou exercício prolongado (gliconeogênese).
 mobilização de gordura.
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 FUNÇÕES:
Adrenalina e noradrenalina: hormônios que aumentam a força e o ritmo do coração, provocando o estreitamento dos vasos sanguíneos e manutenção da pressão sanguínea (ppt noradrenalina).
- Nas situações de emergência (medo, susto ou raiva) a adrenalina provoca um estado de alerta, deixando o animal preparado para reagir. 
Ela facilita as contrações musculares e, promove dilatação das pupilas e em grande concentração, pode causar enjôos ou perturbações intestinais. Está relacionada com o metabolismo dos carboidratos.
- Fazem parte do SNA simpático.
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Maziero et al. (2007)
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Os hormônios são classicamente definidos como componentes que são sintetizados e secretados por um grupo especializado de células (glândulas endócrinas). 
Os hormônios são transportado via sanguínea exercendo seu efeito regulatório em um grupo efetor distante ou em células alvos, influenciando várias funções vitais desde antes do nascimento até à morte do animal. 
Desta maneira são considerados os PRIMEIROS MENSAGEIROS. 
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Existem diversos mecanismos através dos quais os hormônios agem em suas respectivas células-alvo e fazem-nas executar alguma função. 
As células alvo possuem específicos receptores localizados na superfície da célula (peptídeos, aminiácidos) – receptores de membrana, ou no citoplasma (esteróides) – receptores intracelulares. 
Dois mecanismos são bastante importantes: 
- Nos receptores de membrana, uma sequência de reações bioquímicas é iniciada após a ligação do hormônio com o receptor (HR);
- Nos receptores intracelulares o complexo formado pelos hormônios receptores modificam a transcrição e tradução do DNA no núcleo -> ativando ou suprimindo, desta maneira, a expressão gênica.
The number of receptors for a specific hormone can be altered to meet the body’s demand
*
Os mecanismos de ação dos hormônios não estão ainda completamente elucidados. 
No entanto, sabe-se que os hormônios são capazes de causar modificações na permeabilidade da membrana celular assim como influenciar a síntese de proteínas que estimulam um ou mais sistemas enzimáticos. 
Podemos classificar os hormônios, quanto a natureza química dos mesmos, em 3 tipos: 
- Protéicos – são produzidos a partir de cadeias de aminoácidos. Geralmente são constituídos por pequenas proteínas ou fragmentos protéicos. 
- Derivados Proteícos
- Esteróides – são sintetizados a partir do colesterol. 
Os hormônios podem ser divididos em duas classes de acordo com a solubilidade: 
 - Primeira Classe: as glicoproteínas (TSH, LH, FSH), polipeptídeos (vasopresina – ADH – oxitocina, angiotensina II, gonadotropina – GnRH, glucagon, calcitonina, adrenocorticotropina – ACTH – insulina, hormônio do crescimento – STH, somatotropina – prolactina) e aminas (epinefrina, noradrenalina, dopamina) são solúveis em água - HIDROSSOLÚVEIS, se ligam aos receptores de membrana nas células alvos e frequentemente exercem seus efeitos pela ativação de enzimas intracelulares ou pela alteração na permeabilidade da membrana. Esses hormônios são transportados livremente pela sistema circulatório e possuem uma meia-vida curta.
- Segunda Classe: os aminoácidos “iodinated” (iodinizados?) ( T3 e T4) e os esteróides (cortisol, estradiol, testosterona, progesterona e aldosterona são sintetizados a partir do colesterol) não são solúveis em água – LIPOSSOLÚVEIS, e se ligam aos receptores no núcleo das células – receptores mitocôndrias ou no citosólicos, afetando assim a síntese de proteínas por estimulação do mRNA. Os hormônios insolúveis se ligam a proteínas plasmáticas para serem transportados pela sistema circulatório e possuem uma meia-vida mais longa que os da primeira classe.
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A hipófise é uma pequena glândula localizada na base do encéfalo, sendo encontrada em todos os vertebrados. 
Sendo ela uma glândula muito pequena, a mesma NÃO possui capacidade grande de armazenamento de hormônios.
A hipófise está dividida em 3 partes: Hipófise Anterior (ADENOHIPÓFISE), Hipófise Posterior (NEUROHIPÓFISE), e lobo intermediário da hipófise.
*
O hipotálamo recebe o sinal advindo do organismo do animal que inicia sinais endócrinos que respondem às condições ambientais.
As células neurosecretoras do hipotálamo liberam hormônios para serem estocados e liberados posteriormente na corrente sanguínea.
A ADENOHIPÓFISE produz e secreta na circulação dezenas de hormônios. Os mais importantes e bem conhecidos são: 
GH - STH (somatotropina) - hormônio do crescimento - promove um crescimento na maioria dos tecidos do corpo, principalmente tecido muscular e ósseo. Seu excesso conduz ao gigantismo – nos animais jovens – e a acromegalia – nos animais adultos, quando as epífeses já se fecharam e as extermidades dos ossos aumentam de diâmetro. A deficiência deste hormônio leva ao nanismo. 
TSH (tireotropina) - hormônio estimulante da tireóide - estimula as células foliculares tireoideanas a aumentarem a síntese e liberação dos hormônios tireoideanos. 
ACTH (corticotropina/adrenocorticotrópico) - hormônio estimulante da córtex da supra-renal - estimula a córtex da glândula supra-renal a aumentar a síntese e liberação de seus hormônios. 
FSH (gonadotropina) - hormônio folículo-estimulante - estimula o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos e secreção de estrogênio(nas fêmeas) e a proliferação do epitélio germinativo e espermatogênese (nos machos). 
LH (gonadotropina) - hormônio luteinizante – relacionado com a maturação do óvulo, ovulação, e regula o crescimento e o desenvolvimento do corpo lúteo (secreta progesterona - nas fêmeas) e estimula a produção de testosterona pelas células de Leydig (nos machos). 
PROLACTINA - estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias, e está relacionada ao fenômeno do choco nas aves. 
A NEUROHIPÓFISE é composta por células chamadas de pituicitos que possuem características de células neurogliais. Armazena 2 hormônios:
ADH – função no controle renal de excreção de água; vasopressina pois aumenta a pressão sanguínea;
OCITOCINA – função de estímulo na contração musculatura lisa do útero (parto) e contração das células mio-epiteliais, nas mamas, contribuindo para a ejeção do leite (durante a fase de amamentação). mamas. A sucção na teta causa um reflexo neuroendócrino resultando na liberação de ocitocina que estimula as células mioepiteliais que envolvem os alvéolos mamários, determinando assim a descida do leite. 
*
A tireóide localiza-se na região do pescoço, anteriormente à traquéia e logo abaixo da laringe. 
É constituída por 2 lobos, um de cada lado da cartilagem tireóide da laringe. 
O colóide que ocupa os folículos consiste em um complexo iodoproteína chamado de iodotireoglobulina. 
*
As células foliculares produzem 2 importantíssimos hormônios: TIROXINA (T4) e TRIIDOTIRONINA (T3). Estes dois hormônios armazenam-se no interior dos folículos e, aos poucos, são liberados para a corrente sanguínea. 
SÍNTESE E LIBERAÇÃO DE T3 E T4 (caderno Aurea UFF – Histologia)
1º) Formação da tireoglobulina: através dos capilares sanguíneos vão chegar os aminoácidos, estes passam dos capilares sanguíneos para o meio intersticial e posteriormente alcançam o citoplasma das células foliculares . Neste citoplasma os aminoácidos chegam ao retículo endoplasmático rugoso e então é formada a tiroglobulina, contendo no seu radical o aa tirosina.
2º) Captação do iodeto (bomba de iodeto): após a formação da tireoglobulina ocorre a captação do iodeto através de um processo ativo com gasto de energia, chamado de bomba de iodeto.
3º) Transformação de iodeto em iodo (oxidação): dentro do citoplasma das células foliculares ocorre uma oxidação do iodeto que transforma-se em iodo I- -> I2 (iodo). Acontece a iodação da tirosina da tireoglobulina na luz do folículo.
4º) Iodação dos radicais tirosina da tiroglobulina: tirosina = monoiodotirosina MIT (hormônio inativo). Ocorre formação de enzima para a formação do diiodotirosina DIT = 2 moléculas de iodo que se juntam; tb. é um hormônio inativo). Uma molécula de MIT + uma molécula de DIT forma-se o T3 = triiodotirosina = hormônio ativo. Duas moléculas de DIT forma o T4 = tetraiodotirosina = hormônio ativo.
T3 = menor quantidade e mais ativo.
T4= maior quantidade e menos ativo. 
A liberação dos hormônios tireodianos na glândula deve ocorrer através da ruptura enzimática da molécula de tiroglobulina em frações solúveis tais como a TIROXINA, que se difunde através da célula tireoidiana para a circulação sanguínea. 
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Nos animais domésticos existem comumente quatro glândulas paratireóides, sendo um par cranial ou externo e um par caudal ou interno, com formato de grão de feijão, localizadas perto da glândula tireóide.
No entanto, o número e a localização destas glândulas podem variar dependendo da espécie. 
Algumas glândulas paratireóides podem estar agregadas à tireóide, ao timo, ou às glândulas salivares mandibulares. 
Nas aves essas glândulas localizam-se intratoracicamente.
As células desta glândula produzem o princípio ativo chamado PARATORMÔNIO (PTH). O PTH aumenta a concentração de Ca++ sanguíneo. 
A CALCITONINA promove a deposição de Cálcio sanguíneo na matriz óssea. 
Tanto a o hormônio PTH quanto a CALCITONINA atuam no metabolismo do íon cálcio, sendo importantes no controle do normal nível plasmático deste íon. Desta forma estes 2 hormônios, juntos, controlam o nível plasmático de cálcio, mantendo-o dentro do normal e evitando, assim, uma hipercalcemia ou uma hipocalcemia. 
*
Fisiologicamente as glândulas paratireóides estão relacionadas com o metabolismo do cálcio e do fósforo. Essas glândulas são ESSENCIAIS à vida. Animais paratireoidectomizados, ou com deficiência na secreção das paratireóides, possuem um reduzido nível de Cálcio sanguíneo – hipocalcemia – que afeta a excetabilidade neuromuscular. Tais animais quando não tratados estão destinados a morrer com tetania hipocalcêmica aguda.
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O pâncreas possui o formato de um lóbulo, em V, situado transversalmente no abdômen e parte na alça intestinal do duodeno. 
O pâncreas é um órgão com dupla FUNÇÃO nos animais, pois a porção principal da glândula produz uma secreção exócrina de enzimas relacionada com a digestão, e grupos de células dispersos representando a porção endócrina – ilhotas de Langerhans – produzem secreções endócrinas, os hormônios INSULINA e GLUCAGON – hormônio hiperglicêmico e glicogenolítico (HGH) – relacionados com a regulação do metabolismo de carboidratos. 
Dois principais tipos celulares são encontrados nas ilhotas do pâncreas:
- células alfa (ao redor de 20% do total de células) que produzem GLUCAGON – hormônio hiperglicêmico e glilcogenolítico - HGH;
- células beta (nos mamíferos constituem cerce de 75% da totalidade célular das ilhotas) que produzem INSULINA – relacionada com o aumento da enzima hexoquinase, facilitando a utilização da glicose pelos tecidos, sendo o nível de glicose sanguínea o fator primário a determinar a secreção desta célula.
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GLUCAGON: quebra o glicogênio e gordura para ser usado como fonte de energia. == Aumenta a taxa de glicose no sangue = .
INSULINA: absorve glicose para ser usada como forma de estocar energia - na forma de glicogênio. === Diminui a taxa de glicose no sangue.
As glucose increases it stimulates the pancreas to secrete insulin 
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As glândula adrenais são um par de órgão endócrinos compostos e achatados, localizados no colo superior – acima - de cada rim. 
 A localização e o formato variam entre as espécies. 
A CÓRTEX secreta: mineralocorticóides; glicocorticóides e androgênios. 
A MEDULA secreta adrenalina e noradrenalina (catecolaminas) – hormônios de emergência - e faz parte do sistema nervoso autônomo (SNA simpático) – estresse, fuga, luta, aumento da frequência cardíaca.
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