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PRÓ-REITORIA ACADÊMICA BURITIS / FACISA / SILVA LOBO INFORMAÇÕES DOCENTE CURSO: ENGENHARIA DISCIPLINA: TRATAMENTO TÉRMICO TURNO M T N PERÍODO/SALA 5º PROFESSOR (A): Em qual situação pode-se obter martensita em resfriamento lento? Explique. Explique por que menores teores de carbono favorecem a formação de perlita? Como o tamanho e a homogeneidade do grão de austenita influem na formação da perlita e martensita? Defina tratamento térmico Como é formada a martensita? Explique como é feito o tratamento térmico de têmpera. O que faz, após têmpera, o material apresentar altos níveis de tensão interna? Qual o objetivo e como é feito o revenimento? Quais as mudanças que acontecem com a microestrutura do material (martensítico) quando submetido a revenimento? Explique as transformações ocorridas nas propriedades (ductilidade e dureza) no revenimento Considerando uma peça de grandes dimensões, explique o por quê das diferenças de dureza na peça no interior e na superfície. Respostas: A adição de elementos de liga ao aço pode deslocar as curvas TTT para a direita aumentando o campo (tempo) para obtenção de martensita A formação de perlita ocorre por difusão, sendo assim, aços com menores teores de carbono apresentam menos átomos para difundir e, portanto, favorecem a formação de perlita A formação de perlita ocorre por nucleação e crescimento. Para iniciar a nucleação faz-se necessário a presença de pontos de concentração de energia “extra”. Esses pontos podem ser precipitados, defeitos e contornos de grão. Então, quanto mais homogêneo o grão (menos precipitados terá) menor a tendência a formar perlita e quanto maior o grão (menos contornos de grão teremos) menor a tendência a formação de perlita. A martensita é formada sem difusão, independe do tempo. É formada pelo escorregamento dos átomos nos planos não necessita de “heterogeneidade” nos grãos. É o processo que se eleva a temperatura até a sua transformação e controla-se a velocidade de seu resfriamento para obter características desejadas. O diagrama chamado Curva TTT (tempo –temperatura – transformação) possibilita o controle das transformações. A martensita se forma quando o resfriamento for rápido o suficiente de forma a evitar a difusão do carbono, ficando o mesmo retido em solução. Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo). Resfriamento rápido objetivando o aumento da dureza (martensita), da resistência ao desgaste, da resistência a tração e diminuição da ductilidade Resfriamento rápido e a transformação alotrópica da austenita (CFC) com aumento de volume para tetragonal Revenimento é um processo feito após o endurecimento por têmpera. Peças que sofreram têmpera tendem a ser muito quebradiças. A fragilidade é causada pela presença da martensita. A fragilidade pode ser removida pelo revenimento. Por ser feito por reaquecimento por um curto espaço de tempo a temperatura moderada, para obtenção de um produto de alta resistência e baixa ductilidade, ou reaquecer por um longo espaço de tempo a temperatura moderada para obtenção de um produto de maior ductilidade O aquecimento leva a difusão do carbono (em excesso na estrutura) e sua conseqüente precipitação em forma de carboneto de ferro. A saída do excesso de carbono possibilita que a estrutura tetragonal se torne cúbica, ou seja, torne-se ferrítica (isso em temperaturas e tempos de revenimento controladas) Melhora na ductilidade e diminuição da dureza Na superfície a peça vai resfriar mais rapidamente e no interior mais lentamente. Diminuindo a velocidade de resfriamento da superfície para o interior. Quanto mais próximo da superfície maior será a dureza do material.
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