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teorias extremadas da pena

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Introdução 
 	 Pena é um tipo de sanção penal admitida no ordenamento jurídico brasileiro, podendo ela ser restritivas de direitos, privativas de liberdade ou pecuniárias (multas), o direito penal brasileiro proíbe qualquer espécie de sanção penal cruel, com base no princípio da dignidade da pessoa humana, princípio regente do Direito brasileiro.
 	 A finalidade e fundamento da sanção penal são explicados com mais enfoque pelas teorias extremadas da pena. Existem três teorias, sendo elas: O abolicionismo Penal, Direito Penal Maximo e o Garantismo Penal. Antes de entendermos qual teoria é adotada pelo Direito Penal brasileiro Estudaremos separadamente cada uma delas mais adiante.
 	 Elas surgiram em diferentes países, em diferentes tempos e com base em diferentes culturas, possuem, portanto características opostas umas das outras. E Estão diretamente ligadas ao surgimento do Direito Penal. 
Abolicionismo Penal
 	 Segundo Nucci (2011, p. 392) o abolicionismo penal “é um novo método de vida, apresentando uma nova forma de pensar o direito penal”. O abolicionismo visa a despenalização, ou seja, determinadas condutas não seriam penalizadas, embora não deixariam de ser consideradas delituosas. Este modelo de direito penal prioriza o atendimento a vítima, oferecendo-lhe a reparação do dano causado, quando possível.
	 O abolicionismo atuaria na prevenção de novos crimes, promovendo a reeducação do criminoso. E usaria dos meios aos quais o Estado mantém os cárceres para manter a política de prevenção. Na concepção de Nucci, o abolicionismo é apenas uma utopia e está bem longe da nossa realidade.
Direito Penal Maximo
 	 Modelo adotado pelos Estados Unidos e vem sendo aplicado por meio de um sistema chamado de “tolerância zero”, sistema este que resultou em uma enorme diminuição da criminalidade. 
 	 “O direito penal máximo é um modelo de direito penal caracterizado pela excessiva severidade” Nucci (2011, p. 394) esse modelo puniria toda e qualquer conduta delituosa por menor que fossem os danos causados aos bens jurídicos tutelados.
 	 Com base na idéia de que se punindo os pequenos delitos se previnem os grandes, além de que esses infratores devidamente punidos serviriam de exemplos para a sociedade. No sistema de tolerância zero, por exemplo, se pune até mesmo um individuo que pula a catraca do metrô, após algum tempo se nota que com isso houve uma grande diminuição na ocorrência de furtos e roubos dentro do metrô. 
Garantismo Penal
 	 “Trata-se de um modelo normativo de direito que obedece a estrita legalidade, típico do Estado Democrático de Direito” Nucci (2011, p. 394). Em outras palavras, o Garantismo Penal é uma espécie de equilíbrio entre o abolicionismo e o direito penal máximo. Vem como garantia da igualdade material e dos princípios regentes do Estado Democrático de Direito.
 	 Dessa forma, se puniria apenas as condutas que realmente possuam lesividade social, tendo como parâmetro sempre a proporcionalidade do dano à pena.
Aplicação no Direito Penal brasileiro
 	 Evidentemente o Brasil adota o Garantismo Penal, que nos parece a mais justa forma de punição. Porém, também é evidente que o nosso atual sistema penal não funciona como deveria, a superlotação vem cada vez mais se tornando um grave problema, alem de que não tem dado grandes resultados, afinal vivemos em uma sociedade extremamente perigosa, onde os índices de criminalidade são altíssimos. O que nos leva a considerar falho o nosso sistema e pensar realmente na integração de outro modelo de Direito Penal no Brasil. Contudo é valido o fato de que a sociedade brasileira não está preparada para um tipo de direito penal como o Abolicionismo, não estamos preparados para dispor de certas normas penais, pois assim voltaríamos ao tempo da autotutela, ou seja, a lei do mais forte.
 	 Mas também, o direito penal máximo, mesmo com seus efeitos positivos em países mais ricos, não seria o mais indicado para o Brasil, visto que ele infringiria os direitos regentes do Estado Democrático de Direito.
 	 Portanto por ora, considerando os aspectos sociológicos e do Estado Democrático de Direito, o garantismo penal, mesmo com sua enorme deficiência continua sendo o modelo mais adequado ao Brasil. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Nucci, guilherme de souza. Manual de Direito Penal: Parte geral e especial. 7° ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011
Capez, Fernando. Curso de Direito Penal: vol. 2. 14° ed. São Paulo: Saraiva, 2014
Oliveira, Daniel. Teorias Extremadas da Pena. Disponível em: http://www.academia.edu/4702895/TEORIA_GERAL_DA_PENA

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