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2016. 1 APOSTILA EMBRIOLOGIA

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____________�_______________________����___________����������Profª.: Ms Janicleide Almeida
 REPRODUÇÃO
A sobrevivência da maioria das espécies depende da reprodução sexual efetiva, envolvendo como ponto inicial a formação de um zigoto a partir de um ovócito e de um espermatozóide através da fertilização. O zigoto transporta gens que definem o conjunto exclusivo de características expressas por um indivíduo. Metade destes gens provém do ovócito e metade do espermatozóide (células germinativas), e diferem em sua forma madura de todas as outras células do corpo, pois contém metade do número normal de cromossomos sendo, portanto haplóide. Esta redução ocorre no processo da meiose. 
No momento da fertilização, os dois conjuntos haplóides de cromossomos juntam-se no zigoto, formando uma célula que contém o complemento normal de cromossomos, o número diplóide. Dois destes cromossomos, X e Y, são responsáveis por definir o sexo do indivíduo. A célula germinativa na mulher contém somente cromossomos X, enquanto que a do homem pode conter X ou Y. Os cromossomos transportam gens que transmitem características genéticas de uma geração a outra. 
Para produzir um gameta masculino e um feminino, diferentes aparelhos reprodutivos são solicitados, o que resultou na evolução de homens e mulheres. A principal estrutura é a gônada, que produz gametas, junto com o trato reprodutivo que, no homem, é modificado para transferir o esperma ao trato feminino e este modificado para receber o esperma, permitindo a implantação do blastocisto no endométrio e fornecendo ambiente propício par ao desenvolvimento subseqüente do embrião durante a gestação. Testículos e ovários também produzem uma série de hormônios (esteróides sexuais). Estes são vitais para formação dos gametas no trato reprodutivo e influenciando a fisiologia do indivíduo, resultando no aspecto característico e nos padrões comportamentais masculino e feminino denominados fenótipo sexual.
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
Sexo Genético
O s cromossomos sexuais X e Y, constituem 1 dos 23 cromossomos isolados presentes em cada gameta( os outros 22 cromossomos determinam características não sexuais , são autossômicos) . Na fertilização por ocasião da fusão dos gametas masculino e feminino. 23 pares de cromossomos são formados deste um para será sexual. Um zigoto feminino contém dois cromossomos X, um em cada gameta, enquanto que o masculino contêm um X e um Y. O cromossomo Y é responsável pelo desenvolvimento das gônadas e genitália masculina. Sempre que um cromossomo Y está presente, os testículos e estruturas associadas se desenvolvem, quando ele está ausente os ovários se desenvolvem. Assim o cromossomo Y é responsável por iniciar o dimorfismo sexual. 
Ocasionalmente, ocorrem anormalidades no complemento dos cromossomos Y e Y. Por exemplo: Síndrome de Turner (XO), Síndrome de Klinefelter ( XXY), Superfêmeas (XXX) , Supermachos ( XYY) . 
O exame extenso de seqüenciamento de DNA nos cromossomos destes pacientes e indivíduos normais mostrou que uma região no cromossomo Y é crítica para que ocorra a determinação sexual normal, através de um gene controlador SRY, região determinante sexual no cromossomo Y.
Sexo Gonádico
Durante as primeiras semanas de vida embrionária, o desenvolvimento gonadal é idêntico em homens e mulheres e, neste estágio, é descrito como indiferente. As células germinativas primordiais, se diferenciam até 5 dias após a fertilização, e após três semanas são encontrados no epitélio do saco vitelino. Neste momento um tecido que formará a matriz da gônada, o primórdio gonadal, já está desenvolvido e as células germinativas primordiais migram para ele para formar os gametas. 
O tecido estromal da gônada compreende dois tipos celulares:
 O primeiro se desenvolve nas células granulosas secretoras de estrogênio, no ovário, ou nas células de Sertoli, nos testículos;
O segundo torna-se as células da teça no ovário ou as células de Leydig secretoras de testosterona nos testículos
Em um embrião masculino normal com seis a sete semanas, após a migração das células germinativas primordiais devido a presença do cromossomo Y contendo SRY, as células se diferenciam e recobrem as células germinativas e os túbulos seminíferos começam a se formar . As células de Leydig, que irão secretar o esteróide do sexo masculino a testosterona , se desenvolve em oito ou nove semanas.
No embrião feminino normal, a diferenciação da gônada indiferente em um ovário não ocorre antes de nove semanas, quando os cromossomos X são ativados. Isto resulta da proliferação de células germinativas primordiais , que sofreram meiose formando os ovócitos primários Permanecendo assim até a ovulação o que ocorre muitos anos mais tarde . Com cerca de nove semanas o ovário começa a secretar estrogênios.
Sexo Genital (Fenotípico) 
O desenvolvimento gonadal até nove semanas de vida fetal independe da regulação hormonal, porém o desenvolvimento normal dos ductos genitais e genitália externa é dependente de hormônios. Ao contrário da diferenciação da gônada masculina, a diferenciação do trato genital requer um desenvolvimento hormonal positivo, e a sua ausência resulta na formação de um trato genital feminino.
Durante o período de desenvolvimento gonadal, dois ductos genitais se desenvolvem de cada lado , um conjunto ( os ductos Wolfianos) tendo o potencial de se desenvolver no trato masculino e o outro ( os ductos müllerianos) no trato feminino . 
No feto masculino de 9 semanas, as Células de Leydig, sob a influência da Godadotrofina coriônica da placenta , começam a secretar a testosterona , que estimula o crescimento e desenvolvimento dos ductos wolffianos, para formar epidídimo , canais deferentes, vesículas seminais e ducto ejaculatório, com 7 semanas , os testículos secretam um hormônio inibidor müllerianos ( MIH) que causa regressão destes ductos.
 
Na mulher, como não há secreção testicular de MIH ou testosterona, os ductos müllerianos amadurecem para formar os ovidutos, útero, cérvix e parte da vagina. Na ausência de testosterona, o sistema de ductos wolffianos regride.
 Os primórdios da genitália externa depende de um ambiente hormonal. Na mulher a ausência de testosterona testicular o sexo feminino se desenvolve , formando pequenos e grandes lábios e clitóris. 
No homem a testosterona deve ser convertida em diidrotestosterona ( DHT) sendo necessário para o desenvolvimento da genitália masculina formando o pênis e escroto para abrigar os testículos
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é formado por: 
Testículos ou gônadas 
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. 
Pênis 
Escroto 
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais. 
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TESTÍCULOS
São as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de túbulos seminíferos, com cerca de 900 túbulos , de 75cm aproximadamente. 
O exterior de cada túbulo é revestido por tecido conjuntivo na face interna várias células em diferentes estágios de desenvolvimento para a formação dos gametas.
OBS A hipófise no cérebro, e é a glândula que controla e regula o funcionamento dos testículos. 
FUNÇÕES: ( ESPERMATOGÊNESE ( PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS 
ESPERMATOGÊNESE
Células de Sertoli que desempenham várias funções:
(promove um ambiente local especial para a reprodução das células reprodutivas.
(Participa da nutrição e produção de homônios necessários na espermatogênese.
(Na espermiogênese remove o excesso do citoplasma .
OBS :Embora os espermatozóides no túbulo seminífero pareçam maduros de acordo com os critérios morfológicos ,eles ainda não apresentam motilidade e são incapazes de fertilizar um óvulo. 
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PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS
O hormônio sexual masculino TESTOSTERONA é secretado pelas células intersticiais de Leydig. Este hormônio é responsável:desenvolvimento das características corporais masculinas típicas.
Durante o desenvolvimento embrionário é responsável pela diferenciação dos órgãos sexuais masculinos e descida dos Testículos pelo canal inguinal, desde o abdome até a bolsa escrotal .A secreção da testosterona no feto é causada pelo hormônio gonadotropina coriônica formada pela placenta. Após o nascimento devido ao desligamento da placenta só readquire esta capacidade na puberdade pelo hipotálamo e hipófise.
Efeito sobre a espermatogênese ( promove o crescimento testicular e age conjuntamente com o FSH nas espermatogênese )
OBS ; as duas funções citadas são controladas por hormônios secretados pela hipófise anterior: O FSH responsável pelo início da espermatogênese e o LH que é o estímulo primordial para a secreção das testosterona.
EPIDÍDIMOS 
São dois tubos enovelados ( 6m ) que partem dos testículos.
FUNÇÕES: 
No seu interior passam e amadurecerem os espermatozóides . Permanecem por pelo menos 3 dias para receberem nutrientes dentro dos canais enrolados, além de auxiliar os espermatozóides na maturação inicial , servem como local de armazenamento.
 
CANAIS DEFERENTES 
São canais que saem de cada epidídimo, sobem, comunicam-se com as vesículas seminais, entram na próstata e, no seu interior, desembocam na uretra.
FUNÇÕES : 
À medida que os espermatozóides amadurecem, sobem pelos canais deferentes e instalam-se nas vesículas seminais que contribui com sua secreção para o sêmen. A ampola e a vesícula afinam-se sob a base da bexiga, reúnem-se e formam o ducto ejaculador que penetra na base da próstata. 
A URETRA
Canal por onde passam o sêmen e a urina. 
FUNÇÃO:
a uretra peniana, envolta por seu corpo esponjoso quando flácida conduz a urina e, na ejaculação, emite o sêmen. 
O seu funcionamento é regulado por um pequeno músculo que impede a saída dos dois líquidos ao mesmo tempo, quando o esperma está saindo, um músculo perto da bexiga fecha a passagem da urina. Por isso os dois nunca saem ao mesmo tempo. 
PÊNIS 
Órgão externo copulador. Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra formada por uma extremidade dilatada do corpo esponjoso, é muito sensível e é como resultado, a origem da maior parte das sensações sexuais durante as relações. 
Com a manipulação da pele que a envolve o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. 
Apresenta um tecido erétil formado por dois corpos carvenosos e um esponjoso responsáveis pela ereção.
Corpo Cavernoso No interior do pênis existe uma região abaixo da uretra, que pode ficar com seus vasos sanguíneos muito cheios quando o homem está excitado. O corpo cavernoso é cheio de vasos que ao se encherem de sangue promovem a ereção. 
Corpo Esponjoso No interior do pênis existe outra região, envolvendo a uretra que apresenta espaços vazios, ou seja, cheios de ar, que permitem aos vasos sanguíneos ocuparem espaços quando o homem fica excitado. Quando os vasos se enchem eles aumentam de volume precisando se expandir e assim, ocupando mais volume
Os seus corpos cavernosos, cilíndricos preenchem-se de sangue e o enrijecem para a introdução na vagina feminina, durante o coito. 
ATO SEXUAL MASCULINO
(EREÇÃO ( EMISSÃO ( EJACULAÇÃO 
INÍCIO DA EREÇÃO _ 
FATORES PSICOGÊNICOS E ESTIMULADORES LOCAIS 
A ereção é causada por sinais para simpáticos neurais , transmitidos para o pênis desde a parte sacral da medula espinhal, por meio do plexo neural pélvico. Estes sinais promovem a dilatação das artérias que suprem o tecido erétil, permitindo a entrada de uma grande qt. de sangue que sob pressão o infla estendendo-o para frente.
A estimulação parassimpática que causa a ereção pode, por sua vez, ser causada por: 
(estimulação psíquica( pensamentos eróticos e sonhos)
(estimulação das áreas genitais externas ( glande)
OBS: Todo o ato sexual pode ser obtido ,em paciente portadores de secção da medula espinhal a nível torácico baixo, o que demonstra que o mecanismo básico desse ato pode ser controlado pelos segmentos inferiores da medula espinhal .Contudo a execução por pessoas normais dependem tanto dos mecanismos medulares ,como dos fatores psicogênicos.
A excitação sexual provoca vasodilatação arterial do pênis, por ação parassimpática. O aumento de sangue intumesce o órgão, em rigidez erétil, por estancamento de drenagem venosa. Cessada a excitação, ou após a ejaculação, as artérias contraem-se, o sangue flui pelas veias, e o órgão volta ao estado de flacidez. 
OBS: Durante a atividade sexual , reflexos neurais , com origem ,principalmente ,na glande do pênis ,passam para a medula espinhal, retornando para os órgãos sexuais, produzindo a ereção do pênis , a secreção de muco pelas gl. associadas ao pênis, para efeitos de lubrificação e a emissão e ejaculação que ocorrem no instante da excitação sexual máxima – o período o orgasmo masculino.
LUBRIFICAÇÃO DURANTE O ATO SEXUAL
O movimento de vaivém do pênis na vagina durante o ato sexual, produz uma condição necessária para o estímulo sexual máximo. Entretanto isso só será eficaz se houver lubrificação adequada, pois o efeito abrasivo inibe a excitação masculina. A maior parte da lubrificação é produzida pela mulher porém as gl. bulbouretrais e uretrais também contribuem.
EMISSÃO 
Quando a excitação sexual atinge níveis intensos, os centros reflexos sexuais da medula espinhal enviam sinais neurais para os órgãos genitais, que são transmitidos pelos nervos simpáticos produzindo a contração do epidídimo e canal deferente expulsando os espermatozóides que receberam líquidos da próstata e vesículas seminais empurrando o esperma (sêmen) para frente.
EJACULAÇÃO
Os sinais neurais da medula sacra estimulam as contrações rítmicas dos órgãos genitais internos e músculos e tecidos esponjosos e cavernosos do pênis comprimindo-os forçando a saída do sêmen.
OBS : Músculos da pelve e do tronco produzem movimentos de empuxo da pélvis e pênis que ajudam a propelir o sêmen as regiões mais profundas da vagina e da cérvix.
A totalidade do período que compreende a emissão e ejaculação constituem o orgasmo. Ao término desaparece a excitação cessando a ereção.
QT. DE SÊMEN 
Varia em torno de 3,5 ml, e cada ml contém cerca de 120 milhões de espermatozóides num total de 400 milhões.
A ejaculação tem lugar no momento do orgasmo. Também durante o sono pode haver uma ejaculação relacionada normalmente com um sonho erótico. Chama-se então polução noturna. A freqüência das poluções noturnas é muito variável e depende de muitos fatores. 
Polução noturna - É a emissão ou descarga do sêmen durante o sono. É sabido que durante o sono, o pênis fica ereto e se um sonho erótico acontece, a ejaculação e orgasmo podem ser o desfecho desse sonho. Não é regra, mas quase sempre acompanha-se de um sonho erótico em que o indivíduo acorda imediatamente antes ou imediatamente após ejacular. Muitas vezes, o sonho erótico pode ser lembrado e percebido como uma experiência sexual prazerosa. Ocorre em todas as idades, mas é, disparadamente, mais comum dos 10 aos 20 anos, justamente no período de maior inexperiência sexual e energia sexual reprimida ou insatisfatoriamente resolvida.
O fenômeno parece ser uma maneira do organismo "se livrar" do excesso de sêmen acumulado já que é menos freqüente em quem ejacula regularmente por masturbação ou relaçãosexual. 
ESTERILIDADE MASCULINA
Entre 25 – 1 é estéril 
CAUSAS:
Testículos congênitos deficientes 
Infecções do aparelho genital masculino
Irradiação 
Anomalias estruturais
Título inferior e concentração ( 10 a 20 milhões ou inferior a 2ml)
Drogas
Distúrbios neurológicos e vasculares
BOLSA ESCROTAL , Saco Escrotal ou Escroto: 
A bolsa escrotal apresenta-se pendente na junção entre o períneo e a região abdominal inferior. Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo. 
FUNÇÃO:
conter o testículo fora da cavidade corporal, cuja temperatura é muito importante para a manutenção dos espermatozóides. 
tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3°C abaixo da corporal. 
VESÍCULA SEMINAL 
Glândula tubular que secreta o liquido seminal para a parte do canal deferente, durante o ato sexual. que corresponde a 70% do volume do sêmen.
FUNÇÃO :
Fabricam um líquido viscoso que protege os espermatozóides, os alimenta e facilita o seu deslocamento. Este líquido contém substâncias alimentares (glicoses, etc.) e chama-se líquido seminal age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos. . Parte dos espermatozóides permanecem armazenados no epididimo até o momento da emissão mas outra parte passa para o canal deferente, onde vai ficar armazenado neste local os espermatozóides permanecem férteis por apenas um mês devido a acidez deste local.
PRÓSTATA
Estrutura única situada perto das vesículas seminais e por debaixo da bexiga. No interior da próstata os canais deferentes desembocam na uretra. Constitui uma massa glândulas que circunda a uretra, emite um líquido para a uretra, durante o ato sexual: um líquido fluido, leitoso e alcalino- o líquido prostático que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. sai durante a ejaculação através da uretra.
FUNÇÃO : Produz também um liquido que protege, alimenta e facilita a mobilidade dos espermatozóides. Chama-se líquido prostático. 
OBS: O conjunto formado pelo líquido seminal e prostático e pelos espermatozóides constitui o sêmen ou o espesso;
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS OU DE COWPER: 
São duas pequenas glândulas situadas por baixo da próstata. 
FUNÇÃO: Segregam um pouco de líquido que limpa a uretra, neutralizando os resíduos da urina. Esta emissão de líquido produz-se antes da ejaculação, e pode conter espermatozóides vivos. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual. 
 
 HORMÔNIOS REPRODUTIVOS
Em ambos os sexos, o padrão de secreção das gonadotrofinas se alteram em momentos significativos durante o ciclo da vida
ESTRUTURA E FUNÇÃO TESTICULAR
A atividade reprodutiva masculina é contínua, e não exibe eventos cíclicos. Os testículos humanos se desenvolvem no abdômen e, cerca de 2 meses antes do parto, sob influência da testosterona, descem ao escroto, onde a temperatura menor fornece o ambiente correto para o desenvolvimento dos espermatozóides . A falha dos testículos em descer é conhecida como criptoquidismo e, se não for corrigida resulta em infertilidade e suscetibilidade maior ao desenvolvimento de câncer testicular. 80% do testículo compreende cerca de 900 túbulos seminíferos contendo espermatogônias, espermatozóides em vários estágios de desenvolvimento w células de Sertoli. Os 20% restante são de tecido de sustentação, contendo células de Leydig secretoras de testosterona, vasos sangüíneos e linfáticos.
O s espermatozóides são transferidos dos túbulos seminíferos ao epidídimo, onde são armazenados e sofrem a primeira maturação. Dali são conduzidos através dos canais deferentes ao ducto ejaculatório para emissão. Ao alcançarem a altura da próstata recebem o líquido prostático e líquido seminal das vesículas seminais constituindo o sêmen que agora será ejaculado através da uretra peniana.
A espermatogênese continua ao longo da vida reprodutiva, sendo produzidos diariamente cerca de 200 a 400 milhões. Várias divisões mitóticas são seguidas por divisões meióticas estabelecendo o número haplóide de cromossomos , produzindo as espermátides que passam por um processo de adaptação morfológica a que denominamos de espermiogênese, tornando estas células aptas a fecundar um ovócito no trato feminino.
Da primeira divisão mitótica da espermatogônia à produção do espermatozóide maduro leva cerca de 64 dias. Porém, a espermatogênese não é uma atividade inteiramente aleatória, parece ser regulada para ocorrer em ciclos regulares, em intervalos de 16 dias. A natureza desta regulação ainda é desconhecida.
Regulação Hormonal na Espermatogênese
Vários Hormônios atuam seqüencialmente . Primeiro, estimuladas pelo LH da hipófise anterior, as células de Leydig secretam testosterona que se difunde através da membrana basal para os túbulos seminíferos . A prolactina e a inibina facilitam a estimulação das células de Leydig pelo LH. A testosterona é convertida em diidrotestosterona, essencial para o crescimento e a divisão da espermatogônia. A testosterona também estimula a formação de receptores de FSH nas células de Sertoli. FSH e testosterona também estimulam a síntese de uma proteína ligadora de androgênios 
(ABP) que transporta os estrogênios e a testosterona ao líquido tubular seminífero, para dar suporte a espermatogênese. 
O FSH também estimula as células de Sertoli a converter testosterona em estrogênios, necessários a espermiogênese.
O hormônio de crescimento da hipófise anterior ajuda a fornecer uma base metabólica estável para função testicular promovendo as mitoses.
Fatores de crescimento inibina e ativina são sintetizados nas células de Sertoli, possuindo um papel endócrino na regulação da secreção da gonadotrofina pela hipófise anterior.
A ocitocina produzida pelas células de Leydig estimulas a motilidade dos túbulos seminíferos e epidídimo.
Durante a maior parte da vida de um indivíduo, há uma variação na secreção de testosterona. Altos níveis são percebidos no final da vida fetal necessária para o desenvolvimento da genitália externa. Níveis baixos no período pré-puberal, devido a ausência das células de Leydig. Após seu reaparecimento por volta dos 11 anos, os níveis de testosterona sobem na puberdade, atingindo um nível adulto que é mantido por cerca de 50 anos. O declínio na concentração observada nos anos subseqüentes provavelmente é devido à responsabilidade diminuída das células de Leydig ao LH.
Denominamos andropausa ao período de alterações hormonais no homem.
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
 INTERNOS ( um par de ovários e ovidutos, o útero, cérvix e a vagina 
 EXTERNOS ( clitóris, grandes e pequenos lábios
Obs : Embora as gl. mamárias não sejam consideradas parte do dos Sist. Rep. Fem. , sua função e fisiologia estão intimamente associadas ao Sist. Rep. 
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 Os órgãos reprodutores não estão completamente desenvolvidos e permanecem num estado de repouso até que os hormônios gonadotróficos secretados pela pituitária sinalizem a puberdade. Ocasionando muitas mudanças no sistema reprodutor incluindo amadurecimento dos órgãos reprodutores, culminando na menarca. 
 Após a menarca, o ciclo menstrual envolve muitas mudanças hormonais, histológicas e fisiológicas, e é repetido a cada mês ( 28 dias )durante os anos reprodutivos a menos queseja interrompido pela gravidez. 
 Quando a mulher se aproxima do fim dos ciclos , estes tornam-se irregulares, sinais hormonais e neurológicos começam a mudar, iniciando a menopausa. 
 Ocorre a involução dos órgãos reprodutores. Assim o sistema reprodutor feminino é controlado por orquestrações complexas de fatores hormonais, neurológicos e fisiológicos.
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VAGINA ( canal tubular que liga a genitália externa ao útero.
CÉRVIX ( parte proeminente do útero.
OVÁRIOS ( 1 par de glândulas suspensas pelo ligamento largo do útero, localizadas dentro da pélvis, com 3cm de comprimento .Local da ovogênese.
 Estrutura :
Estroma ovariano ( tecido conjuntivo do ovário onde se encontram as células reprodutivas e células secretoras de hormônios.
Folículos ovarianos ( constituído por células epitelióides. Passam por estapas progressivas de desenvolvimento que culminam com a ovulação.
Corpo lúteo ( após um folículo maduro ( Graff) ovular, há modificação de células foliculares para secretar hormônios ( corpo lúteo gravídico.
Corpo albicans ( tecido fibroso
Túnica albugínea ( cápsula de tecido conj. denso e irregular
ÚTERO ( estrutura única em forma de pêra localizada na pélvis com 4cm de largura e 2,5cm de espessura .Está dividido em : corpo , fundo e a cérvix. A parede uterina do corpo e do fundo é composta por: ENDOMÉTRIO E MIOMÉTRIO
TUBAS UTERINAS = TUBAS DE FALÓPIO = OVIDUTOS ( São estruturas tubulares cada uma partindo do canto superior do útero, curvando-se em seguida, em direção lateral e posterior, em torno da cavidade pélvica. Com 12 cm. Local da fertilização e do transporte do óvulo a cada ciclo mensal.
Os ovidutos estão divididos em quatro regiões: partindo-se da extremidade aberta está o infundíbulo, cuja porção distal é franjada, com projeções (fimbrias) que auxiliam a captura do ovócito secundário. A segunda região é a ampola onde ocorre a fertilização, a terceira é o istmo que corresponde a uma porção estreita entre a ampola e o a quarta região intramural, que atravessa a parede uterina para se abrir na luz do útero.
ESTERILIDADE FEMININA ( Uma a cada 20 mulheres é estéril .
 
Infecção prévia – a infecção, bloqueia as trompas e em alguns casos atinge os ovários constituindo massas de tecido fibroso. Gonorréia , sífilis .
Incapacidade congênita dos ovários que não se desenvolveram.
Estimulação insuficiente pelos hormônios gonadotrópicos da hipófise anterior.
Formação de uma capsula resistente 
Agenesia 
ATO SEXUAL FEMININO
Parte do papel feminino durante o ato sexual é de ajudar o homem a atingir o grau máximo de excitação para que haja emissão e ejaculação.Isto é conseguido pela tumefação dos órgãos genitais femininos e lubrificação adequada.
Tumefação dos órgãos Genitais Femininos e Ereção do Clítóris – papel dos fatores Estimulantes psíquicos e locais
Há um intumescimento dos órgãos genitais e vasodilatação generalizada que produz congestão sangüínea, incluindo a genitália externa e o útero. Esta congestão se dá por excitação neural produzida tanto por estimulação psíquica ou genital ou por ambas .O clitóris torna-se ereto. Corresponde a uma estrutura homóloga ao pênis .
OBS: Para que a parceira feminina participe do ato sexual, é importante o desejo psíquico apropriado mas superposto a isso, impulsos nervosos aferentes ,oriundos das regiões genitais, têm importante papel no aumento e manutenção da excitação sexual, durante o ato.
Os sinais neurais aferentes com origem nos órgãos genitais produzem a excitação para a região sacral da medula espinhal. Por sus vez, os sinais eferentes, que produzem a congestão vascular dos órgãos genitais, são transmitidos inteiramente pelos nervos parassimpáticos pélvicos.
Lubrificação da Vagina
São os mesmos sinais parassimpáticos promovem a congestão vascular durante a excitação. A lubrificação é resultado da transdução de um líquido mucóide pelo epitélio da mucosa vaginal. além da secreção de gl. vestibulares do lado da vagina..
Orgasmo Feminino
( contrações rítmicas da parede vaginal.
( contrações rítmicas do útero
( contrações dos músculos pélvicos 
( intenso estado psíquico que tende a ofuscar todas as outras sensações.
HORMÔNIOS REPRODUTIVOS
ESTRUTURA E FUNÇÃO OVARIANA
 A função reprodutiva feminina envolve duas fases principais: preparo para concepção e gestação.
 Os órgãos reprodutivos da mulher concentram-se na pelve, compreendem ovários, tubas uterinas e útero que está conectado ao exterior pela cérvix e vagina. 
A atividade reprodutiva exibe ciclo sexual mensal definido, referido como ciclo menstrual. A primeira metade deste ciclo é dominada pelo estrogênio e está relacionada ao desenvolvimento folicular, preparo do trato feminino para receber os espermatozóides e fertilização do ovócito, que é liberado no meio do ciclo. A segunda metade do ciclo, dominada pela progesterona preparando o útero para implantação do ovócito fertilizado e sua nutrição subseqüente. Se a implantação não ocorre, o ciclo mensal é repetido. O ovário contém folículos primordiais , e tecido glandular intersticial. O ovário de uma mulher adulta não é capaz de produzir novas ovogônias, e os ovócitos primários presentes ao nascer já em declínio de 7 milhões com 24 semanas de gestação , para dois milhões ao nascer, com um declínio posterior de 400.000 na puberdade. Isso se dá em função de uma seleção natural a qual denominamos de atresia. As células germinativas presentes no parto são os ovócitos primários com uma expectativa de vida de 50 anos. A divisão meiótica é suspensa na prófase, completando na ovulação. Os ovócitos primários contidos nos folículos primordiais. O desenvolvimento de alguns folículos primordiais ocorrerá antes da puberdade, e uma série de folículos em vários estágios de desenvolvimento inicial está visível nos ovários em qualquer dado momento, mas o desenvolvimento folicular regular é visto só após a puberdade, quando alguns folículos começam a se desenvolver mais a cada dia. 
Ciclo Ovariano 
Uma série de eventos associados à maturação de um óvulo ocorre a cada mês. Na mulher adulta este ciclo têm uma duração média de 28 dias, embora exista uma variação individual significativa de 21 a 33 dias.
Fisiologicamente o ciclo pode ser dividido em três fases:
Fase folicular, durante a qual ocorre o desenvolvimento do folículo, é contada do início do fluxo de sangue menstrual, que significa o fim do ciclo prévio. Esta fase têm duração variável de 9 a 23 dias, embora tenda a ser razoavelmente constante para cada mulher.
Fase ovulatória dura uma três dias e termina com a ovulação.
Fase lútea final, quando o corpo lúteo está ativo, têm duração mais consistente, sendo em média de 14 dias e terminando como sangramento menstrual.
FASE FOLICULAR 
Durante cada ciclo uma série de ovócitos começa a se desenvolver. Cerca de 20 folículos terão crescido neste estágio havendo aumento de FSH. Uma semana após o início da fase folicular, um folículo lidera o crescimento devido a sua capacidade de produzir mais estradiol que os demais. Há maiores receptores de FSH. Os demais folículos tornam-se atrésicos e desaparecem. Os folículos primordiais passam por três estágios de desenvolvimento antes da ovulação: Folículo primário ou pré-antral, o folículo secundário e o folículo antral ou de Graff entrando na última fase pré-ovulatória. 
OBS: A maturação efetiva do folículo depende de suporte hormonal, principalmente das gonadotrofinas hipofisárias. 
Receptores de LH e FSH surgem durante os estágios pré-antral final e antral inicial do desenvolvimento com receptores de LH. Sob influência destes hormônios há síntese de esteróides. Os principais estrogênios produzidos são estradiol e estrona. A síntese crescente de estrogênio termina com o pico de estrogênio circulante . Um papel subseqüente dos estrogênios junto com o FSH é estimular o aparecimentode receptores do LH.
As citocinas ovarianas também têm funções importantes nos folículos em desenvolvimento. A ativina é produzida na fase antral suprindo a saída de andrógenos. 
A inibina é produzida posteriormente estimulando a saída de andrógenos. As citocinas servem para manter um equilíbrio entre a produção de andrógenos e conversão em entrogênios enquanto evitam a produção de níveis inadequados de andrógenos.
FASE OVULATÓRIA.
 O desenvolvimento folicular ocorre nesta fase. Depende da secreção do LH pela hipófise anterior. Completa-se a primeira divisão meiótica suspensa. Embora o pico do LH seja necessário para o término da meiose ele exerce seu efeito indiretamente pois os receptores de LH não são encontrados no ovócito. Antes da ovulação o LH estimula o crescimento folicular através do acúmulo de líquido antral e aumento do fluxo sangüíneos. Formando-se um estigma na superfície do ovário. Ocorrendo posteriormente ruptura do folículo e expulsão do ovócito. As alterações nos níveis de FSH, LH e enzimas locais também estão envolvidos neste processo. Cílios na fímbrias e movimentos peristálticos da tuba dirigem o ovócito ao local da fecundação.
FASE LÚTEA
Estímulos do LH iniciam a síntese de progesterona. Após a ovulação, na cavidade resultante da expulsão formando o corpo lúteo que secreta a progesterona na fase pós ovulatória ou lútea do ciclo menstrual. O corpo lúteo secreta pequenas quantidades de estradiol, inibina estimulando a síntese de progesterona e occitocina. A manutenção do corpo lúteo depende do LH. Na ausência de fertilização o corpo lúteo sobrevive até 14 dias e acredita-se que sua regressão neste período se dê em função de um suporte luteotrófico a medida que os níveis de LH caem. Originando o corpo albicans de tecido cicatricial.
PADRÕES HORMONAIS DURANTE O CICLO OVARIANO
Cada fase descrita anteriormente depende de regulação hormonal e os hormônios exibem padrão de secreção característico durante o ciclo. A hipófise e hipotálamo estão envolvidos neste controle específico de hormônios.
Os níveis de FSH e LH estão mais baixos no fim da fase lútea do ciclo anterior. Antes do inicio do sangramento menstrual os níveis de FSH começam a subir estimulando o crescimento do folículo e secreção de estrogênios seguidos pelo aumento dos níveis de LH alguns dias mais tarde. Os níveis de progesterona permanecem baixos durante a fase folicular. Na segunda metade da fase folicular os níveis de FSH diminuem enquanto a secreção de LH continua a aumentar e o nível de LH excede o FSH. Níveis crescentes de LH resultam em um aumento abrupto na secreção de estradiol e estrona com os níveis atingindo o pico imediatamente antes do início da fase ovulatória. O estradiol provém do folículo em amadurecimento.
Níveis de progesterona começam a subir no final da fase folicular bem como estrogênio e inibina deprimindo a produção de FSH.
Altos níveis de estrogênio agindo sobre o hipotálamo e hipófise equilibra o LH. 
Logo após ocorre aumento nos níveis de testosterona 
No pico de LH ocorre a ovulação. 
Na ausência de fertilização no final do ciclo ovariano há uma queda nos níveis de estrogênio. Progesterona e inibina.
A retirada do suporte de hormônio gonadal ao útero resulta no inicio do próximo sangramento menstrual.
Fatores emocionais, calóricos, térmicos, inflamatórios afetam a atividade reprodutiva.
CICLO UTERINO ( MENSTRUAL) 
Todas as partes do trato reprodutivo devem está em ótimas condições para realizar suas funções. O endométrio sofre alterações cíclicas mensalmente em respostas aos níveis variados de hormônios ovarianos no sangue. 
Fases:
Menstrual - consiste no sangramento menstrual que ocorre no final de um ciclo ovariano quando a fertilização e implantação não ocorreram. Há descamação do endométrio a 2ª e 3ª fase reconstroem o endométrio para uma possível implantação futura.
Proliferativa _ consiste coincide com a fase folicular e ovulatória do ciclo quando ocorre níveis crescente de estrogênio no sangue faz o endométrio se tornar espesso, aumento de glândulas e alongamento de artérias sob influências dos níveis crescente de estrogênio.
Secretora_ ocorre logo após a ovulação quando níveis crescente de progesterona junto com estrogênio faz as glândulas uterinas se tornarem secretoras, sustentando assim a implantação do blastocisto no endométrio. O estroma torna-se edematoso e há espiralização arterial sob influência da progesterona o muco cervical torna-se espesso , viscoso . 
Se a gestação não ocorrer o corpo lúteo degenera e os níveis hormonais caem, as artérias e músculos entram em espasmo causando isquemia e necrose e sangramento menstrual subseqüente.
Caso haja gestação o corpo lúteo transforma-se em gravídico e secreta hormônios específicos que sustentarão a gravidez até a placenta se formar.
TUBAS UTERINAS
Também sofrem influências hormonais assegurando-lhe perfeito estado para recepção e transporte do ovócito. Há um aumento de cílios no epitélio de revestimento e aumento na velocidade de batimento e aumento na secreção de muco para transporte do esperma. A progesterona é responsável. 
VAGINA
Níveis crescente de estrogênio crescente fazem o epitélio vaginal se espessar tornando-se rico em glicogênio aumentando as secreções vaginais.
MAMAS
Sofrem alterações cíclicas a medida que os níveis de hormônio gonadal flutuam ao longo do ciclo menstrual.
Obs: Os hormônios gonadais têm efeito em outros tecidos. O estradiol é responsável pela maioria das alterações corporais que reproduzem o fenótipo feminino normal. Maturação da genitália externa, desenvolvimento mamário e crescimento esquelético, distribuição e concentração de tecido adiposo, menor massa muscular e óssea.
 GRAVIDEZ 
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HORMÔNIOS NA GRAVIDEZ
 ESTROGÊNIO 
Rápida proliferação da musculatura uterina
Aumento acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero
Dilatação dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal – canal do parto
Relaxamento dos ligamentos pélvicos
Crescimento rápido das mamas e qt. adicional de gordura
 PROGESTERONA
Disponibiliza para o feto qt. adicioanis de nutrientes que ficam armazenados no endométrio 
Inibe a musculatura uterina par que permaneça relaxada durante a gravidez
Complementa o efeito do estrogênio sobre as mamas
NUTRIÇÃO DO FETO NO ÚTERO
Fase trofoblástica da Nutrição
Durante as primeiras semanas após a implantação do ovo, a placenta e sua vascularização não estão ainda suficientemente formadas para suprir o feto com nutrientes. Como antes da implantação as células endometriais armazenam grandes qt. de proteínas e, lipídeos e glicogênio para que a nutrição inicial se faça por fagocitose trofoblástica do endométrio.
Nutrição fetal pela placenta 
Os nutrientes se difundem desde o sangue materno até a membrana placentária para o sangue fetal pelo cordão umbilical.
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FISIOLOGIA FETAL 
A fisiologia do feto em crescimento durante os três últimos meses de gravidez assumem sua forma final anatômica. O principal ganho de peso ocorre durante os dois ou três últimos meses. 
Nutrientes Especiais Necessitados pelo Feto
 O ferro é usado para formas glóbulos vermelhos nas 1ªs semanas de desenvolvimento fetal chegando ao feto pela absorção ativa do endométrio pelo trofoblasto depois grandes qt. de Fe se difundem pela placenta sendo usados pelo fígado, baço, medulo óssea e produção de sangue fetal.
O cálcio é necessário para ossificar os ossos durante os 2/3 da gravidez .Durante os últimos meses, a ossificação ocorre rapidamente necessitando a mãe de qt. adicionais de Ca++ na alimentação.
As vitaminas e os aminoácidos auxiliam no desenvolvimentos dos tecidos fetais . O desenvolvimento cerebral do feto é muito dependente destes nutrientes.
FISIOLOGIA MATERNA DURANTE A GRAVIDEZAlterações no peso ( a mulher ganha cerca de 10 Kg durante a gravidez
Alterações no metabolismo ( aumenta em proporção ao peso. O crescimento fetal exige aumento do metabolismo no fígado, aumento de bombeamento cardíaco ,aumento respiratório ,digestão e assimilação aumentada
Alterações do líquidos corporais e da circulação – os hormônios sexuais femininos e os do córtex supra-renal adicionais produzidos na gravidez aumenta em cerca de 3litros .Aumento na produção de sangue adicional.
PARTURIÇÃO (= expulsão do feto)
Ao término de 9 meses (= 40 semanas) a criança é expulsa do útero . Há fetos que nascem com 28 semanas ou 46 semanas, porém cerca de 90% nascem dentro de um período de 10 dias, antes e depois do intervalo de 40 semanas
Fatores estimulantes :
Estimulação mecânica do útero pelo feto em crescimento .
Alterações na intensidade de secreção dos hormônios placentários( estrogênio e progesterona)
Produção de ocitocina pelo sistema hipotálamo-hipófise posterior, pouco antes do término da gestação
Mecanismo da parturição
Há um aumento da contrações uterinas, algumas horas antes do nascimento empurram o feto contra a cérvix ( distensão do canal cervical e vaginal com auxílio da cabeça do feto. Quando a cabeça se apresenta o resto do corpo escorrega pelo canal vaginal
LACTAÇÃO
OBS: Durante a gravidez, principalmente sob influência do estrogênio e da progesterona secretados pela placenta e a prolactina secretada pela hipófise anterior, as mamas aumentam e sua estruturas tornam-se desenvolvidas. Tanto o estrogênio quanto a progesterona inibem a formação do leite antes do nascimento da criança. A perda da placenta no momento do parto remove a fonte desses hormônios então as mamas produzem qt. abundantes de leite .

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