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Os níveis da análise linguística

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Instituição de ensino: Universidade Estadual do Paraná - Campus de Paranaguá
Disciplina:Linguística I 
Acadêmico: Rogerio Sousa de Souza 
Turma: Letras Português/Inglês e respectivamente literaturas
Benveniste, Émile, 1902-0976. Problemas de linguística geral; tradução de Maria da Glória Novak e Luiza Neri; revisão do prof. Isac Nicolau Salum. São Paulo, Ed. Nacional, Ed. da Universidade de São Paulo, 1976. cap. 10 p. 127 a 140 
Fichamento: os níveis da análise linguística
Trabalho proposto para a matéria de
linguística; professor: Julio Barbosa,
Instituição de ensino: Unespar. 
Paranaguá
2016
Os níveis de análise linguística
1º Parágrafo: Por conta da complexidade da linguística, se deve descreve-lá com uma estrutura formal.
	- A estrutura deve estar ligada com a realidade do objeto para defini-lo.
	- Desse modo, o método de análise deve ser escrito de forma coerente e organizada. 
2º Parágrafo: Para que se possa fazer uma análise precisa é necessário se ter uma noção de nível.
	- O nível é o que faz reconhecer individualmente a noção das partes e do todo.
3º Parágrafo: Todo o processo de análise sintetiza os elementos por suas características.
	- Essa análise se se divide em duas partes, que são: segmentação e substituição.
4º Parágrafo: É necessário segmentar o objeto trabalhado em porções cada vez menores, até os não decomponíveis, para que seja possível fazer a distribuição.
	- Distribuição do objeto significa: defini-lo utilizando o meio em que ele se apresenta e suas relações sintagmáticas e paradigmáticas.
5º Parágrafo: Os elementos se identificam a partir de outros segmentos, os quais se ligam diretamente com a capacidade de substituição, entretanto é possível a criação de fonemas.
	- Os fonemas podem conter, em seu interior, traços distintivos, no qual eles não são segmentáveis, porém são identificáveis e substituíveis.
	- Os traços distintivos são divididos em quatro partes, que são: oclusão, dentalidade, sonoridade e aspiração.
	- Não podemos determinar as divisões dos traços distintivos em uma ordem sintagmática, entretanto todos eles são passíveis de uma substituição.
6º Parágrafo: Os dois níveis inferiores da análise são os fonemas e os traços distintivos.
	- Os fonemas são o nível das entidades segmentáveis mínimas; e os traços distintivos os merismas,
7º Parágrafo: Após atingir a relação dos merismas e dos fonemas, as condições linguísticas serão encontradas em unidades mais extensas.
	- Só é possível encontrar a condição linguística a partir de uma análise de nível superior com produções extensas, como textos.
8º Parágrafo: A autoridade da decisão de escolha se denota através da combinação linguística do sentido, com relação a unidade de nível superior.
	- O critério distribucional faz com que altere o sentido de um segmento em relação a outro, e isso faz com que seja escolhido o que melhor agrega os critérios necessários para a produção da nova unidade de nível superior.
9º Parágrafo: O sentido é o que todos os níveis devem buscar para receber o status linguísticos.
	- As porções que não são nem substituíveis e nem sintagmáticas, não são admissíveis em nenhum nível, entretanto podem ser reconhecidas como signo livre ou variante, isso é uma condição indispensável da análise linguística.
10º Parágrafo: É necessário identificar como o sentido intervem nas operações e o nível de análise que depende.
11º Parágrafo: O nível não é algo exterior a análise mas sim um operador, enquanto o fonema se define não permitindo ordená-lo na forma sintagmática ou paradigmática.
	- Não podemos utilizar a segmentação e a substituição em um fonema, ela é um unidade única e particular más que é constituinte de uma ordem superior, o morfema.
12º Parágrafo: A unidade linguística só é reconhecida se puder ser inclusa em uma unidade maior.
	- As unidades menores só podem ser reconhecidas quando podem ser inclusas em porções maiores, tendo sentido, em unidades superiores.
13º Parágrafo: O fonema passa a ser um signo, de uma forma livre ou um morfema.
	- O fonema é considerado um signo para facilitar a análise, para que se possa classificá-los até então como palavras.
14º Parágrafo: A palavra é um conjunto de fonema, uma unidade significante, que se engloba com outras unidades significantes.
	- A palavra em sí é uma unidade de nível inferior, mas que um conceito definido, e com a junção de outras palavras é possível estabelecer esse conceito em relação a outro, ou chegar a um conceito novo.
15º Parágrafo: Pode se dizer que as palavras são conjuntos de morfemas, mesmo quando a palavra é monofonemática. 
	- As palavras monofonemáticas são autonomas em relação a língua, isto é podem ser compostas das monofonemáticas levando em consideração as conjunções e preposições.
16º Parágrafo: A palavra pode ser definida como a menor unidade significante livre susceptível de efetuar uma frase, enquanto a frase é um conjunto de palavras, que enquanto denominada como frase obtêm um conceito novo.
	- As palavras individualmente já são portadoras de um conceito pré-estabelecidos, uma frase abrange um conjunto de palavras que ganham um sentido, um conceito novo, quando estão juntas.
	- A frase então se torna autônoma pelo fato de obter um conceito diferenciado do conjunto das palavras individuais.
17º Parágrafo: Paara identificar a natureza de uma palavra em relação a frase, deve-se distinguir palavras autônomas das sin-nonimas.
	- Autônomas são as palavras constituintes de uma frase.
	- As sin-nonimas são as palavras que só são capazes de entrar em frases quando acrescentadas a outras palavras.
18º Parágrafo: As frases é a comprovação empírica do nível ulterior, atingido numa progressão aparentemente linear.
	- Isso se torna possível a partir do momento que as palavras se tornam novas palavras com significados diferentes e que após a organização de um grupo de palavras, se tornam frases.
19º Parágrafo: A transição de níveis modificam propriedades singulares e despercebidas, que admitem duas espécies de relação: distribucionais e integrativas.
	- Distribucionais são todos os elementos que consistem em um mesmo nível.
	- Integrativas são todos os elementos que consistem em níveis diferentes .
20º Parágrafo: Quando se decompõem um elemento em unidades menores, elas se tornam segmentos formais da unidade.
	- Isso acontece pelo fato das unidades mesmo enquanto menores, podem ser unidades fonemáticas, na qual é possível descobrir colocando-a em uma outra unidade diferente e que faça sentido.
21º Parágrafo: Sistemas de signos constituinte e integrante da visão do limite superior e do limite inferior.
	- O limite superior se restringe ao limite da frase, não podendo se decompor em unidades maiores e nem menores
	- O limite inferior é o que chamamos de merisma, o constituinte único que não suporta outros de natureza linguística.
22º Parágrafo: A distinção entre constituinte e integrante fundamental e de total importância.
	- O estudo que estabelece um nível linear entre as características constituinte e integral visa como objetivo estabelecer uma relação entre forma e sentido.
23º Parágrafo: O eterno debate sem fim que busca a resolução do problema entre a relação de forma e sentido.
	- Basicamente um está entrelaçado ao outro, enquanto os linguístas tentam caracterizá-los de forma individual.
24º Parágrafo: Forma e sentido designados como constituinte e integrante, na qual suas relações estão correlacionadas com a estrutura dos níveis. 
	- Forma e sentido devem ser caracterizados por toda a extensão da língua de forma cooperativa, ou conjunta.
25º Parágrafo: Dividir uma frase em seus constituintes, ou uma palavra em seus constituintes 	só evidencia uma estrutura formal, que não nos remete necessariamente ao seu conceito.
	- A divisão de uma estrutura em seus constituintes não tem características que faça com que eu consiga retornar para o conceito inicial seguindo uma ordem dedivisão das palavras, pelo fato das letras não terem características individuas para criação de palavras.
26º Parágrafo: Enquanto a dissociação nos remete a uma criação formal, a integração leva-nos às unidades significantes.
	- Se as palavras individuais tiverem constituintes com funções integrantes em nível superior, elas são consideradas um nível definido.
27º Parágrafo: A forma define-se pela capacidade de dissociação de constituintes de nível inferior.
	- Isto é, a capacidade de divisão em nível inferior possível entre os constituintes é a definição concreta de forma.
28º Parágrafo: O sentido define-se pela capacidade de associação de uma unidade de nível superior.
	- A diferença estabelecida entre forma e sentido é que enquanto a forma desassocia constituintes de nível inferior, o sentido associa constituintes de nível superior. 
29º Parágrafo: Forma e sentido aparecem de forma conjunta na estrutura dos níveis linguísticos percorridos pelas operações de análise.
	- É necessário um cooperativismo mútuo e simultâneo entre forma e sentido para o funcionamento da língua.
30º Parágrafo: Entretanto a um problema com a noção de sentido, que segundo o autor tem uma "opacidade espessa".
	
31º Parágrafo: O sentido existente em uma unidade, é o sentido presente nela.
	- Para que possamos reconhecer uma unidade como significativa, devemos analisá-la e exercer uma função proporcional sobre ele, para que ela se torna uma unidade significativa .
32º Parágrafo: O sentido se torna uma acepção diferente quando se colocado em uma pergunta direta sobre o assunto.
33º Parágrafo: O sentido pode ser caracterizado como diferenciação entre a designação de uma e outro, ou associados distintamente ao nível da frase.
	- Enquanto certo elemento da língua estende-se a uma propriedade significante de construir uma unidade distintiva e delimitada por outras unidades, no que se tem o objetivo de referir-se de modo global aos objetos do mundo.
34º Parágrafo: A frase é considerada um limite superior, diferente dos demais.
	- A frase é considerada o último nível possível atingível pela análise .
35º Parágrafo: É possível segmentar a frase, mas não a uma função proporcional que uma proposição possa executar.
	- A quantidade de signos propostos a uma frase é indiferente, não altera sua perspectiva de sentido sendo ele qual for, mesmo que seja uma única palavra composta por uma preposição.
36º Parágrafo: O predicado é uma propriedade fundamental da frase, então é considerável reconhecer que o nível categoremático comporta somenta a proposição em relação a frase.
	- Uma proposição pode seguir a sequência de outra proposição, entretanto o nível delas não são alterados, pelo fato de não haver um nível além desse, o que significa que não a ordem superior a proposição, que torna ela o nível linguístico mais alto.
37º Parágrafo: A frase distinguisse naturalmente das outras entidades linguísticas.
	- A frase tem essa característica pelo fato de o conjunto de signos associados a ela criar um novo signo autônomo e individual em relação aos outros, o que torna ela um novo signo composta por signos.
38º Parágrafo: É possível contar o número de fonemas e morfemas, ao contrário do que se pode fazer com a frase.
	- A frase não tem um limite pré estabelecido porque ela é um conjunto de signos, e pode não ter um limite para com a quantidade de signos que pode ser introduzido naquela frase, tornando a frase infinita de certo modo.
39º Parágrafo: os morfemas e fonemas tem distribuição em seu nível respectivo, as frases não possuem essa característica.
	- Pelo fato da frase já ser um nível superior, não a como ela ser empregada em um nível superior ja fazendo parte dele, ao contrário dos fonemas e morfemas que são as partes inferiores.
40º Parágrafo: um inventário dos empregos de uma palavra poderia não acabar, enquanto o de uma frase nem poderia começar.
	- Isso ocorre pelo fato da frase ser composta por signos, mas que juntos eles absorvem um signo novo, e que individualmente não contemplam esse signo, e portanto não podem ser separados.
41º Parágrafo: O instrumento de comunicação da língua é o discurso enquanto o domínio dela é a frase.
	- Como a criação da frase é indefinida, não tem limites, ela é classificada para o domínio da língua já que ela por si só consegue criar novos signos ilimitados.
42º Parágrafo: a diferença entre a frase e o discurso é que, um é um conjunto de signos formais e rigorosos, enquanto o outro manifestação da língua como comunicação viva.
	- O discurso pode ser denominado como algo mais formal, enquanto a frase algo para simples comunicação e troca de informações, na qual os dois delimitam áreas diferentes da linguística mas que constantemente se cruzam.
43º Parágrafo: A frase é a unidade do discurso, pertence a ela, com o sentido de transmitir uma informação, obter informação ou dar uma ordem.
	- Esses são os elementos básicos para uma comunicação, na qual se acrescenta proposições assertivas, proposições interrogativas, proposições imperativas, que se distinguem da sintaxe e da gramática.
44º Parágrafo: A frase é uma unidade do discurso, um elemento completo que traz sentido e referência.
	- A	referência porque se refere a uma determinada situação, enquanto sentido pelo fato de ser enformada de significação. 
45º Parágrafo: O signo é a unidade mínima da frase susceptível de ser reconhecida como idêntica num meio diferente.
	- o mesmo signo pode ter o mesmo conceito em diferentes construções o que torna ele susceptível num meio diferente, e que torna ele um signo mínimo já que ele tem sentido autônomo e não pode ser decomposto
46º Parágrafo: É no discurso atualizado em frases que a língua se forma e se configura.
	- Os níveis de analise partem de um operação inversa, as partes elementares até se fixar no último nível, a frase.

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