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O autor tem direitos sobre o que cria Por isso, a propriedade intelectual, em qualquer de suas formas, é protegida por lei. [...] a propriedade intelectual “lida com os direitos de propriedade das coisas intangíveis oriundas das inovações e criações da mente”. [...] A propriedade intelectual protege as criações, permitindo que seus criadores usufruam direitos econômicos sobre produtos e serviços que podem resultar de suas obras. O direito autoral se refere diretamente à obra intelectual e o direito que seu criador exerce sobre ela. Por obra intelectual, entende-se “criação do espírito, expressa por qualquer suporte, tangível ou intangível.” Programas de computador, obras literárias, artísticas e científicas se enquadram nesta categoria. E é justamente aí que se dão os problemas mais comuns com relação à violação dos direitos dos Autores! Considera-se Autor a pessoa física criadora da obra literária. O primeiro a expressar uma idéia e fixá-la em suporte material. [...] Estes direitos se referem não só ao ganho financeiro, mas também à questão moral de reconhecer publicamente a autoria de uma obra. O direito patrimonial ou econômico, no caso brasileiro, expira até 70 anos após a morte do autor, quando a sua obra passa a ser considerada de “domínio público”. Já o direito moral é “intransferível, imprescritível e irrenunciável”. O direito moral dá ao criador a garantia de menção de título e nome de sua obra, opor-se a alteração que possa prejudicá-la, ou à sua reputação, modificá-la sempre que quiser, retirá-la de circulação e mantê-la inédita. Além da lei brasileira que regula os direitos autorais (Lei Federal n º 9.610/98), também existe uma convenção universal, assinada em Genebra, em 6 de setembro de 1952, que protege o direito autoral em todos os países que aderiram ao documento. Entre eles, o Brasil. Guilherme Nery; Ana Paula Bragaglia; Flávia Clemente; Suzana Barbosa Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio Universidade Federal Fluminense Com base no texto acima, escrito por professores da Universidade Federal Fluminense, qual seria uma forma incorreta do aluno colocar suas ideias no texto acadêmico? a. Mencionar as fontes apenas no caso de citações diretas (texto literal do autor utilizado). b. Escrever com suas próprias palavras os conceitos de outro autor, dando-lhe o devido crédito. c. Apresentar as fontes no desenvolvimento do texto. d. Explicitar exatamente quais ideias está usando de outros autores, e quais o próprio aluno está propondo. e. Incluir as citações diretas (texto literal do autor utilizado). Feedback Sua resposta está correta. “Na universidade, o que se espera dos alunos é que estes se capacitem tanto técnica como teoricamente. Que sejam capazes de refletir sobre sua profissão, a partir da leitura e compreensão dos autores da sua área. Faz parte da formação dos alunos que estes sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as suas próprias ideias. Para isto, é funda mental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos estão propondo. Ser capaz de tais articulações intelectuais, portanto, torna-se critério básico para as avaliações feitas pelos professores. [...] Então, qual é a forma correta de colocar estas ideias no texto acadêmico? É simples: basta escrever com suas próprias palavras de modo a explicar todas as citações, apresentar as fontes no próprio texto, e, se necessário, incluir as citações diretas (texto literal do autor utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido”. (Trecho do documento “Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio”. Universidade Federal Fluminense. Autores: Guilherme Nery, Ana Paula Bragaglia, Flávia Clemente e Suzana Barbosa) A resposta correta é: Mencionar as fontes apenas no caso de citações diretas (texto literal do autor utilizado). Questão 2 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Adaptado de VESTIBULAR UERJ 2008 No oitavo dia sentimos que tudo conspirava contra nós. Que importa a uma grande cidade que haja um apartamento fechado em alguns de seus milhares de edifícios; que importa que lá dentro não haja ninguém, ou que um homem e uma mulher ali estejam, pálidos, se movendo na penumbra como dentro de um sonho? Entretanto a cidade, que durante uns dois ou três dias parecia nos haver esquecido, voltava subitamente a atacar. O telefone tocava, batia dez, quinze vezes, calava-se alguns minutos, voltava a chamar; e assim três, quatro vezes sucessivas. Alguém vinha e apertava a campainha; esperava; apertava outra vez; experimentava a maçaneta da porta; batia com os nós dos dedos, cada vez mais forte, como se tivesse certeza de que havia alguém lá dentro. Ficávamos quietos, abraçados, até que o desconhecido se afastasse, voltasse para a rua, para a sua vida, nos deixasse em nossa felicidade que fluía num encantamento constante. (...) Rubem Braga Texto extraído do livro "Figuras do Brasil – 80 autores em 80 anos de Folha", Publifolha – São Paulo, 2001, pág. 132. Na estruturação dos períodos, existem elementos que, ao se referirem a palavras e expressões já mencionadas, contribuem para a coesão textual da narrativa. Um desses elementos coesivos encontra-se adequadamente destacado no seguinte fragmento: a. “No oitavo dia sentimos que tudo conspirava contra nós.” b. “Nossos corpos tinham chegado a um entendimento que era além do amor,” c. “como se tivesse certeza de que havia alguém lá dentro.” d. “e ela abrira pensando que fosse eu," e. “senti que ela me disse isso num instante, num olhar entretanto lento” Feedback Sua resposta está correta. A anáfora é um exemplo de coesão referencial que ocorre quando as referências textuais retomam elementos já presentes no texto. A resposta correta é: “Nossos corpos tinham chegado a um entendimento que era além do amor,” Questão 3 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Adaptado de VESTIBULAR UERJ 2016 Em seu livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era proibido mencionar “calças” na presença de uma jovem. Hoje em dia, diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião pública: “O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se chama globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento; oportunismo se chama pragmatismo; despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral” etc. A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que carregamos: ladrão é sonegador; lobista é consultor; fracasso é crise; especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; acumulação privada de riqueza é democracia; socialização de bens é ditadura; governar a favor da maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal; invasão é intervenção; peste é pandemia; magricela é anoréxica. Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público escuta ou lê outra. É um jeitinho de escamotear significados. De tentar encobrir verdades e realidades. Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na cara: sou velho. Ora, poderia dizer que sou seminovo! Como carros em revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais vendáveis. Coitadas das palavras! Elas são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. Não conseguem, contudo, escapar da luta de classes: pobre é ladrão, rico é corrupto. Pobre é viciado, rico é dependente químico. Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os fatos. Frei Betto A ARTE DE ENGANAR Adaptado de O Dia, 21/03/2015. Frei Betto inicia seu texto com uma citação do escritor uruguaio Eduardo Galeano, recorrendo a recurso comum de argumentação. Esse recursoconstitui um argumento de: a. comparação b. autoridade c. causalidade d. contestação e. digressão Feedback Sua resposta está correta. A questão está alinhada com o objetivo de desenvolver as ideias do texto de forma organizada e reconhecer possíveis maneiras de argumentar um texto de forma consistente. A resposta correta é: autoridade Questão 4 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Sobre a escrita de um texto acadêmico, analise as afirmativas abaixo: I. A Introdução deve conter uma fundamentação teórica, embasada em evidências científicas e falas de autoridades sobre o tema. É preciso apontar as vinculações teóricas, os autores e referências bibliográficas escolhidas, apresentando os principais conceitos das obras que constarão no trabalho. II. A Introdução deve ter certo aprofundamento teórico, balizando um conhecimento sobre as referências bibliográficas mais gerais do trabalho. A argumentação deve ser consistente, exige pesquisa, domínio do tema e da estrutura formal de um texto acadêmico. III. A Introdução pode ser desenvolvida por exemplificação, com dados estatísticos e informações publicadas na imprensa; por definição, conceituando um fato e demonstrando conhecimento sobre o tema; ou trazendo citações. Argumentos baseados em convicções, crenças religiosas e opiniões pessoais também são válidos. Estão corretas: a. Apenas I b. I, II e III c. Apenas III d. I e II e. Apenas II Feedback Sua resposta está correta. “[Introdução] O que deve conter: fundamentação teórica e apresentação dos autores e obras escolhidas (tanto as bibliográficas quanto as videográficas). No caso das referências bibliográficas, neste item os alunos devem apontar suas vinculações teóricas e menção dos principais conceitos das obras que constarão no projeto. Para os alunos que farão TCC este item é importante, uma vez que aqui vocês deverão apontar conhecimento sobre suas referências teóricas mais gerais. Este, portanto, deve ser um item com um relativo trabalho de aprofundamento teórico”. (Trecho do documento “Guia de escrita acadêmica para o Projeto de TCC”. Autor: professor Bruno Casalotti; coautora: professora Isabella Goulart) A resposta correta é: I e II Questão 5 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Retornando ao filme, talvez, o grau de invenção em Cidade de Deus anuncia uma produção atualizada, em que fotografia, montagem, som, edição e direção obtêm seu reconhecimento no momento da exibição para o espectador e é confirmado nas premiações de festivais. Observa-se a relevância técnica do filme acoplada a um efeito estético compatível à temática. Além disso, acompanha o desenvolvimento e a influência digital que se encontra o cinema contemporâneo. Um hibridismo de linguagens e códigos transversaliza diferentes dispositivos e suportes, nos quais a película, o digital e o vídeo se misturam e se completam, ao propor resultados eficazes. Wilton Garcia “Cidade de Deus – Refrações contemporâneas do cinema brasileiro”. In: Novos Olhares, n. 12, 2º semestre de 2013 Assinale a alternativa correta sobre o texto dissertativo-argumentativo lido acima: a. Wilton Garcia avalia o filme Cidade de Deus como um exemplo do que foi feito no cinema brasileiro desde tempos imemoriais. b. Ele defende que, apesar da visibilidade de Cidade de Deus em premiações e festivais internacionais, não se trata de um filme relevante. c. O autor alega que Cidade de Deus é um filme importante para o Brasil, mas sem visibilidade no cinema internacional. d. Ele argumenta que as experimentação e inovações do digital ainda não aconteceram no cinema brasileiro. e. Garcia defende que houve uma combinação entre o vídeo, o digital e o cinema em película. Feedback Sua resposta está correta. A questão está alinhada com o objetivo de identificar e utilizar técnicas para escrita de textos dissertativos, expositivos e argumentativos. A resposta correta é: Garcia defende que houve uma combinação entre o vídeo, o digital e o cinema em película. Questão 6 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Retirado de ENEM 2011 Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável. ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009. As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que a. a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias. b. o termo “Também” exprime uma justificativa. c. o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”. d. o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização. e. “o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste. Feedback Sua resposta está correta. A questão está alinhada com o objetivo de conceituar coesão e coerência, reconhecer a importância de ambas no texto, compreender e garantir a coesão referencial e sequencial, bem como a coerência no texto. A resposta correta é: a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias. Questão 7 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Adaptado de VESTIBULAR UERJ 2017 Pietro Brun, meu tetravô paterno, embarcou em um navio no final do século 19, como tantos italianos pobres, em busca de uma utopia que atendia pelo nome de América. Pietro queria terra, sim. Mas o que o movia era um território de outra ordem. Ele queria salvar seu nome, encarnado na figura de meu bisavô, Antônio. Pietro fora obrigado a servir o exército como soldado por anos demais (...). Havia chegado a hora de Antônio se alistar, e o pai decidiu que não perderia seu filho. Fugiu com ele e com a filha Luigia para o sul do Brasil. Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava do porto de Gênova. Embarcou como clandestino. Ao desembarcar no Brasil, em 10 de fevereiro de 1883, Pietro declarou o nome completo. O funcionário do Império, como aconteceu tantas e tantas vezes, registrou-o conforme ouviu. Tornando-o, no mundo novo, Brum – com “m”. Meu pai, Argemiro, filho de José, neto de Antônio e bisneto de Pietro, tomou para si a missão de resgatar essa história e documentá-la. No início dos anos 1990 cogitamos reivindicar a cidadania italiana. Possuímos todos os documentos, organizados numa pasta. Mas entre nós existe essa diferença na letra. Antes de ingressar com a documentação, seria preciso corrigir o erro do burocrata do governo imperial que substituiu um “n” por um “m”. Um segundo ele deve ter demorado para nos transformar, e com certeza morreu sem saber. E, se soubesse, não teria se importado, porque era apenas o nome de mais um imigrante a bater nas costas do Brasil despertencido de tudo. Cabia a mim levar essa empreitada adiante. Há uma autonomia na forma como damos carne ao nosso nome com a vida que construímos – e não com a que herdamos. (...) Eu escolho a memória. A desmemória assombra porque não a nomeamos, respira em nossos porões como monstros sem palavras. A memória, não. É uma escolha do que esquecer e do que lembrar – e uma oportunidade de ressignificar o passado para ganhar um futuro. Pela memória nos colocamos não só em movimento, mas nos tornamos o próprio movimento. Gesto humano, para sempre incompleto. Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a mais. O “n” virou “m”. Mas essa perna a mais era um membro fantasma, umganho que revelava uma perda. (...) Quando Pietro Brun atravessou o mar deixando mortos e vivos na margem que se distanciou, ele não poderia ser o mesmo ao alcançar o outro lado. Ele tinha de ser outro, assim como nós, que resultamos dessa aventura desesperada. Era imperativo que ele fosse Pietro Brum – e depois até Pedro Brum. ELIANE BRUM Meus desacontecimentos: a história da minha vida com as palavras. São Paulo: LeYa, 2014. A partir da narrativa de um episódio familiar, a autora elabora reflexões que vão além desse contexto pessoal, generalizando-o. Essa generalização pode ser observada no emprego da primeira pessoa do plural no seguinte trecho: a. Um segundo ele deve ter demorado para nos transformar. b. Mas entre nós existe essa diferença na letra. c. Ele tinha de ser outro, assim como nós. d. Pela memória nos colocamos não só em movimento. e. Cabia a mim levar essa empreitada adiante. Feedback Sua resposta está correta. A questão está alinhada com o objetivo de utilizar técnicas para escrita de textos. Embora o correto em textos dissertativos seja a impessoalidade na linguagem e um discurso mais objetivo, o gênero do texto de Brum está adequado à subjetividade apresentada aqui na linguagem. A resposta correta é: Pela memória nos colocamos não só em movimento. Questão 8 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Leia as sentenças abaixo, adaptadas de um TCC sobre aplicativos de relacionamento, realizado por alunos do curso de Rádio e TV do Centro Universitário FMU | FIAM-FAAM. Assinale a alternativa que configura plágio acadêmico. a. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, citado por Garcia (2016), vivemos em uma sociedade na qual os seus principais valores são frutos do capital e que é pautada pelas características da modernidade líquida: um período de “dissolução” de todos os “sólidos” presentes no mundo, ou seja, período no qual todos os dogmas, verdades absolutas, instituições e tabus são questionados e consequentemente “dissolvidos”, para serem assim reinventados com a finalidade de manutenção da sociedade b. Vivemos em uma sociedade na qual os seus principais valores são frutos do capital e que é pautada pelas características de um período de dissolução de todos os sólidos presentes no mundo, ou seja, período no qual todos os dogmas, verdades absolutas, instituições e tabus são questionados e consequentemente dissolvidos, para serem assim reinventados com a finalidade de manutenção da sociedade c. Vivemos em uma sociedade na qual os seus principais valores são frutos do capital e que é pautada pelas características da modernidade líquida: um período de “dissolução” de todos os “sólidos” presentes no mundo, ou seja, período no qual todos os dogmas, verdades absolutas, instituições e tabus são questionados e consequentemente “dissolvidos”, para serem assim reinventados com a finalidade de manutenção da sociedade (BAUMAN, 2000) d. Vivemos em uma sociedade na qual os seus principais valores são frutos do capital e que é pautada pelas características da modernidade líquida, sendo um conceito postulado e compreendido pelo sociólogo Zygmunt Bauman, no ano 2000, como um período de “dissolução” de todos os “sólidos” presentes no mundo, ou seja, período no qual todos os dogmas, verdades absolutas, instituições e tabus são questionados e consequentemente “dissolvidos”, para serem assim reinventados com a finalidade de manutenção da sociedade e. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman (2000), vivemos em uma sociedade na qual os seus principais valores são frutos do capital e que é pautada pelas características da modernidade líquida, conceito postulado e compreendido por ele, como um período de “dissolução” de todos os “sólidos” presentes no mundo, ou seja, período no qual todos os dogmas, verdades absolutas, instituições e tabus são questionados e consequentemente “dissolvidos”, para serem assim reinventados com a finalidade de manutenção da sociedade Feedback Sua resposta está correta. Quando a ideia de um autor, neste caso, o sociólogo Zygmunt Bauman, é escrita de outra forma, porém, sem citar a fonte original, configura-se plágio conceitual. A resposta correta é: Vivemos em uma sociedade na qual os seus principais valores são frutos do capital e que é pautada pelas características de um período de dissolução de todos os sólidos presentes no mundo, ou seja, período no qual todos os dogmas, verdades absolutas, instituições e tabus são questionados e consequentemente dissolvidos, para serem assim reinventados com a finalidade de manutenção da sociedade Questão 9 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Retirado de ENEM 2010 O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Apóscruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0. Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado). O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que a. mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado. b. enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo. c. após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça. d. no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência. e. por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio. Feedback Sua resposta está correta. A questão está alinhada com o objetivo de conceituar coesão e coerência, reconhecer a importância de ambas no texto, compreender e garantir a coesão referencial e sequencial, bem como a coerência no texto. A resposta correta é: mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado. Questão 10 Correto Atingiu 1,0 de 1,0 Marcar questão Texto da questão Leia as sentenças abaixo, adaptadas de um TCC sobre adoção, realizado por alunos do curso de Rádio e TV do Centro Universitário FMU | FIAM-FAAM. Assinale a alternativa que corresponde à forma correta de se desenvolver uma argumentação: a. O número de crianças aptas para serem adotadas no Brasil é maior do que o número de pessoas que querem adotar, segundo um vídeo que recebi no WhatsApp. b. Afirmo com toda convicção que em todo Brasil há milhares de crianças aptas para serem adotadas. c. Estou seguro de que o número de crianças aptas para serem adotadas no Brasil é maior do que o número de pessoas que querem adotar. d. Segundo os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), referentes a 2015, em todo Brasil há mais de 5.000 crianças aptas para serem adotadas (CNJ, 2015). e. É evidente que em todo Brasil há milhares de crianças aptas para serem adotadas. Feedback Sua resposta está correta. Expressões que nada valem na escrita de um texto dissertativo, expositivo ou argumentativo: “estou seguro”, “creio sinceramente”, “afirmo com toda convicção”, “é claro”, “é óbvio”, “é evidente”. A defesa de um ponto de vista deve ser feita com desenvolvimento de uma argumentação. Além disso, deve haver impessoalidade na linguagem e um discurso mais objetivo. A resposta correta é: Segundo os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), referentes a 2015, em todo Brasil há mais de 5.000 crianças aptas para seremadotadas (CNJ, 2015). image1.wmf image2.wmf