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ARTIGO FACCE Review

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FUSÕES, CONSOLIDAÇÕES, HOLDINGS E JOINT VENTURES
EMPRESARIAIS: UMA INTRODUÇÃO AO FENÔMENO
CONCENTRACIONISTA EMPRESARIAL
RESUMO
O artigo busca refletir sobre as características das fusões, as consolidações, as holdings e as
joint ventures empresariais. Tem como objetivo explanar de forma propedêutica o fenômeno
concentracionista empresarial especialmente para estudantes iniciantes nesse tema. Para
tanto, utilizou-se o método hipotético-dedutivo como o seu eixo lógico e o método crítico-
dialético como o seu eixo epistemológico, historicizando tal fenômeno; e como eixo técnico
foi adotada uma pesquisa observacional não participante, dos tipos bibliográfico e
documental, com base em pesquisadores renomados do tema como Lynch (1994), Bulgarelli
(1998), Gitman (2002, 2004), Rasmussen (1988), Kopeland, Coller e Murrin (2002),
Martelanc, Pasin e Cavalcante (2005), dentre outros autores e também dispositivos legais
aplicáveis. Conclui que as concentrações empresariais deixaram de ser luxo empresarial,
passando a ser, no contexto globalizado em que vivemos, uma necessidade econômica para
sua sobrevivência no mercado e seu crescimento. Contudo, o poder de concorrência gerado
pela efetivação das mesmas precisa ser adequadamente regulado e fiscalizado por agências
especializadas nesse aspecto.
PALAVRAS-CHAVE: Fusões. Consolidações. Holdings. Joint Ventures. Concentrações
empresariais.
MERGERS, CONSOLIDATIONS, HOLDINGS AND JOINT VENTURES
BUSINESS: AN INTRODUCTION TO BUSINESS PHENOMENON
CONCENTRATIONIST
ABSTRACT
The article seeks to reflect on the characteristics of mergers and consolidations, holding
companies and joint business ventures. It aims to explain the way of workup
concentrationist business phenomenon especially for beginning students on this issue. For
this, we used the hypothetical-deductive method as its logical axis and the critical-
dialectical method as its epistemological axis, historicizing this phenomenon; and coach
axis was adopted an observational research nonparticipating, of bibliographic and
documentary types, based on renowned researchers theme as Lynch (1994), Bulgarelli
(1998), Gitman (2002, 2004), Rasmussen (1988), Kopeland, Coller and Murrin (2002),
Martelanc, Pasin and Cavalcante (2005), among other authors and also legal provisions. It
concludes that the business combinations are no longer luxury business, becoming, in the
global context in which we live, an economic necessity for their survival in the market and
its growth. However, the power of competition generated by the execution of the same
needs to be properly regulated and supervised by specialized agencies in this regard.
KEYWORDS: Mergers. Consolidations. Holdings. Joint Ventures. Business combinations.
1 INTRODUÇÃO 
Este artigo tem como tema as fusões, as consolidações, as holdings e as joint
ventures empresariais, caracterizando-as dentro de uma abordagem introdutiva do fenômeno
concentracionista empresarial, hoje não mais um luxo, mas uma necessidade para a
competitividade e para a sobrevivência dos negócios (LYNCH, 1994; GIFTED, 2014).
Esse tema se justifica pelos seguintes fatores: a) a necessidade de um estudo
propedêutico sobre o fenômeno concentracionista empresarial voltado especialmente aos
estudantes iniciantes do tema; b) a necessidade de uma compreensão das terminologias e da
história presente na literatura crítica sobre fusões, consolidações, holdings e joint ventures
empresariais (MORAN, HARRRIS, STRIPP, 1996; LYNCH, 1994; GITMAN, 2002).
A questão que move essa pesquisa é compreender as características básicas das
fusões, das consolidações, das holdings e das joint ventures empresariais. O fenômeno
concentracionista empresarial, bastante amplo e complexo, é demasiadamente difícil de ser
compreendido quando explanado por uma abordagem não propedêutica, como a presente
neste artigo. O primeiro passo para se compreender bem este fenômeno é se familiarizar
com os conceitos, com as terminologias e com a história das fusões, das consolidações, das
holdings e das joint ventures empresariais presentes na literatura crítica sobre o tema. Desse
modo, o artigo busca apresentar, com base em um levantamento bibliográfico e documental,
uma caracterização simples, ou seja, básica, introdutória, das referidas combinações de
negócios.
Para tanto, foram selecionados dois trabalhos acadêmicos (GIFTED, 2014; 2015),
vinte e oito livros (GITMAN, 2002, 2004; FONSECA, 2009; FILHO, 2011; GREMAUD;
VASCONCELLOS; JÚNIOR, 2006; GROPELLI; NIKBAKHT, 2002; MORAN, HARRRIS,
STRIPP, 1996; LYNCH, 1994; SLACK, CHAMBERS, JOHNSTON, 2009; BÊRNI;
FERNANDEZ, 2012; BRIGHAM; EHRHARDT, 2012; BULGARELLI, 1998;
COPELAND; KOLLER; MURRIN, 2002; GIL, 1999, 2010; JÚNIOR; RIGO;
CHEROBIM, 2010; MARCONI; LAKATOS, 2007; MARTELANC; PASIN;
CAVALCANTE, 2005; MARTINS, 2008; NADLER; GERSTEIN; SHAW, 1994;
OLIVEIRA, 1997; PEDROSA, 2000; RASMUSSEN, 1988; ROSS; WESTERFIELD;
JORDAN, 2008; RODRIGUES, 2007; RUSSO, 2010; TRIVIÑOS, 1987; WESTON;
BRIGHAM, 2000), dois artigos científicos (BUENO; PEREZ, 2005; CLEMENTE, 2005;
JADON, 2005) e dispositivos legais aplicáveis ao tema (BRASIL, 2014).
Para a escolha das fontes selecionadas foram considerados os seguintes critérios: a)
conteúdo específico das fusões e das consolidações empresariais; b) conteúdo pertinente e
atualizado de dispositivos legais aplicáveis sobre o tema; c) viabilidade de acesso e análise
dos materiais selecionados. Todas as fontes foram observadas; os dados foram coletados,
organizados, sistematizados, analisados, e apresentados de acordo com os procedimentos
técnicos de pesquisa para levantamento bibliográfico e documental apresentados por Gil
(1999; 2010) e Marconi e Lakatos (2007).
Meu interesse por pesquisar o fenômeno concentracionista empresarial nasceu junto
com meus estudos pós graduados, cujo princípio ocorreu enquanto eu cursava o MBA em
Finanças e Controladoria na Universidade Bráz Cubas, em 2014, em São Paulo, capital. O
tema do meu TCC do referido MBA foi A ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS
FINANCEIROS NO PROCESSO DE FUSÕES E DE CONSOLIDAÇÕES
EMPRESARIAIS, cujo resumo eu apresentei na forma de painel (pôster) no V Encontro
Científico da Universidade Bráz Cubas (V ENCIBRAC) e na 67ª Semana Anual da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Daí partiu em mim grandes
motivações para continuar minhas pesquisas sobre este fenômeno num estros cursos de
graduação e pós graduação, inclusive e em especial no mestrado e no doutorado.
A globalização, fenômeno resultante da agressiva competitividade econômica gerada
pelo sistema capitalista, tem sido marcada nesse primeiro quarto do século XXI pela
crescente necessidade de se aumentar em extensão e qualidade a internacionalização,
individual e organizacional, e de se formalizar alianças estratégicas (MORAN, HARRRIS,
STRIPP, 1996; LYNCH, 1994; SLACK, CHAMBERS, JOHNSTON, 2009). Por esses
motivos, já não faz sentido falar de crescimento ou de desenvolvimento socioeconômico
sem falar do nível de internacionalização e da solidez das alianças estratégicas.
Por essas razões, entra em cena o boom concentracionista empresarial ocorrido
sobretudo a partir de 2005, com o surgimento de grandes marcas e com a formação de
fusões, de consolidações e de terceirizações empresariais, em escalas sem precedentes que,
por um lado, transfere benefícios à sociedade na forma de trabalho, de renda, de evolução
tecnológica, de melhorias na infraestrutura urbana, mas por outro, por conta de sua
competitividade excessivamente agressiva, ameaça as estruturas de mercado, gerando a
precarização das condições de trabalho e a necessidade de regulaçãomais adequada e de
fiscalização mais preparada (GIFTED, 2014, 2015; FILHO, 2011; RUSSO, 2004).
O processo de concentração de empresas é um fenômeno complexo, devido às
múltiplas formas de que se reveste; pode-se considerar que, do ponto de vista econômico,
“há concentração de empresas sempre que existam liames de natureza econômica entre
empresas, acarretando uma unidade maior ou menor, mais ou menos intensa, conforme o
grau e a forma de tais limites”. (BULGARELLI, 1998, p. 196; BUENO, PEREZ, 2005). É
exatamente nesse contexto globalizado e globalizante, resultante da competitividade por
recursos excessivamente agressiva, que se insere a crescente necessidade estratégica de
crescimento por meio de combinações de negócios, tais como as fusões, as consolidações,
as holdings e as joint ventures empresariais. (JADON, 2005; CLEMENTE, 2005;
MORAN, HARRRIS, STRIPP, 1996).
Este artigo foi organizado em quatro capítulos. O primeiro se refere à introdução, na
qual são apresentados o tema, a justificativa, o problema, os objetivos, a contribuição, a
metodologia, o percurso do aluno, o referencial teórico, e a organização do artigo. O
segundo capítulo se refere ao desenvolvimento, o qual foi subdividido em dois tópicos, um
abordando um resumo histórico da Teoria do Conhecimento, e outro abordando os critérios
de cientificidade ou verdade. O terceiro capítulo foi dedicado à explanação de todas as
metodologias utilizadas para a elaboração do artigo. E, por último, mas não menos
importante, no quarto capítulo, são apresentadas as considerações finais. Daí, no intuito de
finalizar de forma completa, o artigo apresenta as considerações finais e as referências.
2 AS FUSÕES E AS CONSOLIDAÇÕES
As fusões e as consolidações são concentrações empresariais detentoras do controle
integral de todos os seus ativos, isto é, de 100% deles. As fusões são incorporações
empresariais, isto é, processo em que uma empresa compra outra, que perde a sua
personalidade jurídica, passando a ser juridicamente representada pela primeira (GITMAN,
2002; 2004; BRIGHAM, EHRHARDT, 2012). Neste diapasão, as privatizações nada mais
são do que a compra de entes públicos por entes privados, que passam a representá-los em
todos os seus direitos e obrigações (PEDROSA, 2000). No caso das consolidações, ambas
as empresa que se concentram perdem a personalidade jurídica, formando uma terceira que
as represente (GIFTED, 2014; GREMAUD, VANCONCELLOS e JÚNIOR, 2006).
Os três principais tipos mais amplos abrangendo o fenômeno concentracionista,
consoante Bulgarelli (1998, p. 196) são:
1. A compenetração, compreendendo a fusão em sentido amplo
(nota: compreende tanto as fusões em sentido stricto sensu quanto as
consolidações);
2. A associação, por meio da união de empresas, sobretudo por via contratual;
(nota: compreende tanto as terceirizações quanto os convênios com entidades
governamentais ou não governamentais);
3. A integração, por meio dos grupos societários, efetivada pela via da
participação acionária. (nota: compreende tanto as holdings quanto as joint
ventures). 
(notas e trechos negritados meus)
Consoante Fonseca (2014, p. 265), “existe no meio financeiro certa confusão
quanto à terminologia quando queremos discutir algumas estratégias empresariais”. Ele
explana que o termo fusão é normalmente empregado para determinar qualquer tipo de
associação entre duas empresas (GITMAN, 2002; 2004; BULGARELLI, 1998). Apesar
disso, esse termo, na verdade, alude-se à estratégia de crescimento empresarial em que uma
empresa adquirente absorve uma empresa adquirida, sucedendo-lhe em todos os direitos e
obrigações, ou seja, trata-se de uma aquisição ou incorporação empresarial. Já a
consolidação alude- se à estratégia de crescimento empresarial em que duas ou mais
empresas se unem para formam uma nova, que as sucedem em todos os direitos e
obrigações Segundo o renomado autor Gitman (2002, p. 734):
Uma fusão ocorre quando duas ou mais empresas são combinadas e
a empresa resultante mantém a identidade de uma delas. Geralmente, os ativos e
passivos da empresa menor são fundidos nos da empresa maior. Por outro lado, a
consolidação envolve a combinação de duas ou mais empresas para formar uma
sociedade anônima completamente nova. Esta normalmente absorve os ativos e
passivos das sociedades anônimas pelas quais ela é formada.
Contrastando, porém, as fusões e consolidações das denominadas companhias
holdings, Gitman (2002, p. 734; 2004) elucida:
Uma companhia holding é uma sociedade anônima que tem
controle de voto de uma ou mais sociedades anônimas. Para se ter controle em
grandes companhias de capital aberto, geralmente é necessário possuir entre
10% a 20% das ações em circulação. As companhias controladas por uma
companhia holding são normalmente referidas como subsidiárias. O controle de
uma subsidiária é tipicamente obtido pela compra (geralmente à vista) de um
número suficiente de participações de suas ações.
As fusões e consolidações empresariais podem ser:
a) amigáveis: uma operação endossada pela administração da
empresa-alvo, aprovada por seus acionistas e facilmente consumada;
b) hostil: uma operação sem o apoio da administração da empresa-alvo, forçando
a empresa adquirente a tentar ganhar o controle da adquirida por meio da
compra de ações no mercado;
c) estratégica: uma negociação empreendida para atingir economias de escala;
d) financeira: uma negociação empreendida com o objetivo de reestruturar a
companhia adquirida, para melhorar seu fluxo de caixa e revelar seu valor
oculto;
e) horizontal: uma integração entre duas empresas na mesma linha de negócios;
f) vertical: uma integração na qual a empresa adquire um fornecedor ou um
cliente;
g) circular: uma integração na qual uma empresa adquire outra que está na
mesma indústria, no sentido geral, mas não está na mesma linha de negócios,
não é um fornecedor e nem um cliente;
h) do tipo conglomerado: uma integração combinando empresas em negócios
não-relacionados. (GITMAN, 2002, p. 734 e p. 739; 2004. Elaboração própria.)
A exemplo do que ocorreu na Alemanha pela Lei 1965, no Brasil tal processo foi
inadequadamente inserido no âmbito da lei do anonimato, prejudicando em muito a visão
exata do instituto e consequentemente a sua adequada qualificação jurídica
(BULGARELLI, 1998). Sobre esse aspecto, ocorrido aqui no Brasil, Bulgarelli (1998, p.
201) explana:
A inserção do processo nas leis das sociedades por ações não é,
evidentemente, o mais correto, por se tratar de um contrato entre sociedades, e
decorreu da evolução histórica do instituto que se agregando, como ocorreu no
Brasil e na própria França, à disciplina da sociedade anônima.
Bulgarelli (1998) destaca que já em sua época, 1998, as leis francesas, argentinas e
peruanas sobre sociedades em geral não cuidavam mais desse instituto como se fosse um
processo específico das sociedades por ações, mas o regulavam amplamente, aplicados a
todos os tipos de sociedades integrantes do processo de fusões, consolidações e cisões.
Processo similar ainda precisa ocorrer aqui no Brasil.
O processo de fusões e consolidações empresariais encontra-se ainda hoje regulado
pela antiga Lei das Sociedades Anônimas, Lei 6.404/76, reformada mormente pela Lei nº
9.457/97, pelo Decreto-lei nº 2627/40 e pela Lei nº 11.638/07, conhecida como a Nova
Lei das SA's. Alterações terminológicas e societárias significativas ocorreram,
provocando destarte a necessidade de produção científica mais atualizada sobre esse
tema, motivo principal da elaboração desse artigo.
A Lei nº 9.457/97 alterou a redação do parágrafo quinto do artigo 229, que passou 
a possuir a seguinte redação:
As ações integralizadas com parcela de patrimônio da companhia
serão atribuídasa seus titulares em substituição às extintas, na proporção das
que possuíam: a atribuição em proporção diferente requer aprovação de todos
os titulares inclusive das ações sem direito a voto.
Explanando tal alteração legislativa, Bulgarelli (1998, p. 215) afirma que:
[…] a referência ao ato da cisão causa espécie, pois não se referiu
a ela expressamente a lei em nenhum outro dispositivo, deixando em dúvida o
intérprete se a lei quer significar o protocolo, ou a deliberação da assembleia
geral que aprovar a fusão […]
Tal lei também estabeleceu restrições em relação às fusões e consolidações,
conforme dispõem os textos dos artigos 136 e 137:
Artigo 136. É necessária a aprovação de acionistas que representem
metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quorum não for
exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à
negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre:
I - criação de ações preferenciais ou aumento de classes existentes, sem guardar
proporção com as demais espécies e classes, salvo se já previstos ou autorizados
pelo estatuto;
II - alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização
de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais
favorecida; III - redução do dividendo obrigatório;
IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra; 
V - participação em grupo de sociedades (art. 265);
VI - mudança do objeto da companhia;
VII - cessação do estado de liquidação da companhia; 
VIII - criação de partes beneficiárias;
IX - cisão da companhia;
X - dissolução da companhia.
§1º Nos casos dos incisos I e II, a eficácia da deliberação depende de prévia
aprovação ou da ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por titulares de
mais da metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos
em assembléia especial convocada pelos administradores e instalada com as
formalidades desta Lei. [...]
§4º Deverá constar da ata da assembléia-geral que deliberar sobre as matérias dos
incisos I e II, se não houver prévia aprovação, que a deliberação só terá eficácia
após a sua ratificação pela assembléia especial prevista no § 1º.
Artigo 137. A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI do art. 136 dá
ao acionista dissidente direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso
do valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas:
I - nos casos dos incisos I e II do art. 136, somente terá direito de retirada o titular
de ações de espécie ou classe prejudicadas;
II - nos casos dos incisos IV e V, somente terá direito de retirada o titular de
ações:
a) que não integrem índices gerais representativos de carteira de ações admitidos
à negociação em bolsas de futuros; e
b) de companhias abertas das quais se encontram em circulação no mercado
menos da metade do total das ações por ela emitidas, entendendo-se por
ações em circulação no mercado todas as ações da companhia menos as de
propriedade do acionista controlador;
III - o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de trinta dias
contados da publicação da ata da assembléia-geral;
IV - o prazo para o dissidente de deliberação de assembléia especial (art. 136,
§ 1º) será contado da publicação da respectiva ata;
V - o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do
disposto no § 3º e, se for o caso, da ratificação da deliberação pela assembléia-
geral.
§1º O acionista dissidente de deliberação da assembléia, inclusive o titular de
ações preferenciais sem direito de voto, poderá exercer o direito de reembolso das
ações de que, comprovadamente, era titular na data da primeira publicação do
edital de convocação da assembléia, ou na data da comunicação do fato relevante
objeto da deliberação, se anterior.
§2º O direito de reembolso poderá ser exercido no prazo previsto no inciso III
do caput deste artigo, ainda que o titular das ações tenha-se abstido de votar
contra a deliberação ou não tenha comparecido à reunião.
§3º Nos dez dias subseqüentes ao término do prazo de que trata o inciso III do
caput deste artigo, contado da publicação da ata da assembléia-geral ou da
assembléia especial que ratificar a deliberação, é facultado aos órgãos da
administração convocar a assembléia-geral para reconsiderar ou ratificar a
deliberação, se entenderem que o pagamento do preço do reembolso das ações
aos acionistas dissidentes que exerceram o direito de retirada porá em risco a
estabilidade financeira da empresa.
§4º Decairá do direito de retirada o acionista que não o exercer no prazo fixado.
Vários problemas que perturbaram a aplicação do instituto foram superados com o
advento do Decreto-lei nº 2.627, em 1940; antes disso ele era confundido inclusive com a
venda (BULGARELLI, 1998). Sobre os benefícios gerados ao instituto por meio de tal
dispositivo legal, Bulgarelli (1998, p. 203) ressalta:
Foi com o Decreto-lei nº 2.627, de 1940, que se estabeleceu, pela
primeira vez, legislativamente, entre nós, uma regulação adequada da
consolidação e fusão fixando os artigos 152 e 153 desse Decreto-lei o
entendimento de que se trata de compenetração societária, com a transferência
global do patrimônio e dos sócios e a sucessão universal dos direitos e dos
sócios e a sucessão universal dos direitos e obrigações. Remanesceram algumas
confusões, como, por exemplo, a ideia de que a fusão era mera alteração
estatutária, com aumento de capital da incorporadora e versão em bens,
problema que aliás, ainda permaneceu na Lei nº 6.404. (adaptações
terminológicas minhas)
O processo concentracionista empresarial está entranhado, indecomponivelmente,
nas estruturas capitalistas, desde o advento da primeira Revolução Industrial e das
subsequentes que a procederam (BULGARELLI, 1998). Bulgarelli (1998, p. 21) explana:
[…] vive-se hoje, uma fase intensamente concentracionista,
abrangendo formas inteiramente novas, com repercussões econômicas
insuspeitadas desde as primeiras concentrações dos meados do século passado,
com reflexos profundos na ordem jurídica.
Segundo o mesmo autor, o Brasil não escapou do intenso fluxo de fusões e
consolidações empresariais no plano internacional, atingindo o seu apogeu com o
Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro
Nacional (PROER), criado pela Medida Provisória nº 1.179, de 3 de novembro de 1195 (já
completamente regovada), e complementado por outras disposições normativas
(BULGARELLI, 1998).
A expectativa de criação de valor, isto é, a crença de que tanto a organização-mãe
como a adquirida se beneficiarão significativamente é o que justifica o preço pago por
uma fusão ou por uma consolidação empresarial (MARTELANC, PASIN,
CAVALCANTE, 2005; COPELAND, KOOLER, MURRIN, 2002). Acredita-se e espera-se
que a empresa resultante apresentará maior valor em sua forma combinada do que em
cada empresa separada (ROSS, WESTERFIELD, JORDAN, 2008; RASMUSSEN, 1988).
A combinação de recursos, processos, culturas e arquiteturas empresariais culmina no que
a literatura denomina alavancagem estratégica (NADLER; GERSTEIN; SHAW; 1994).
Nadler, Gerstein e Shaw (1994, p. 57) sintetizam as diversas formas de tal alavancagem
estratégica, com os seguintes dizeres:
Acesso ao mercado: uma das partes proporciona a entrada em
novos segmentos de mercado, relações com clientes ou cobertura geográfica.
Produtos ou serviços: a aquisição produz combinações complementares das
ofertas das suas entidades.
Acesso ao capital: uma das partes leva o capital, ou acesso a fontes de capital,
para incrementar as atividades da outra.
Tecnologia: as tecnologias de uma parte têm valor para a outra parte.
Redes de distribuição: as duas empresas têm relações complementares com
distribuidores, canais e agentes.
Recursos administrativos:uma empresa tem conhecimentos, experiências e
competências específicos em administração, que adquirem valor excepcional se
combinadas com os da outra empresa.
Pessoal: o pessoal de uma empresa tem capacidade, especializações técnicas,
conhecimentos e competência que podem ser usados ou melhorados pela outra.
Nome e reputação: a imagem, marcas, ou percepção do mercado de uma
empresa pode melhorar as da outra.
Economias de escala: operações similares ou redundantes nas duas empresas
podem ser combinadas em unidades de recursos comuns com vantagens reais de
escala.
Diversificação: a combinação expande o âmbito da organização-mãe em
indústrias e mercados completamente diferentes, mudando assim o perfil de risco
e a posição competitiva da organização combinada.
A decisão por uma fusão ou consolidação parte de necessidades empresariais
evidentes e prioritárias. Podem ser a melhoria dos processos gerenciais, a sinergia de
atividades, a redução do custo de capital ou a conquista de novas fatias de mercado
(JÚNIOR, RIGO, CHEROBIM, 2010; COPELAND, KOOLER, MURRIN, 2002;
MARTELANC, PASIN, CAVALCANTE, 2007). De mais a mais, o processo de fusões e
consolidações empresariais pode ser dividido em sete etapas, quais sejam: a) o
levantamento das informações; b) a busca da empresa-alvo; c) a determinação do valor; d)
a realização do due diligence (auditoria completa para validar as informações fornecidas);
e) as negociações; f) a elaboração de contratos; g) o gerenciamento pós-fusão ou pós-
consolidação (JÚNIOR, RIGO, CHEROBIM, 2010; GIFTED, 2014). 
3 AS HOLDINGS E AS JOINT VENTURES
As holdings e as joint ventures, por sua vez, são concentrações empresariais
detentoras do controle fracionário dos ativos de outra empresa. Comumente, quando uma
empresa adquire mais de 25% e menos de 100% das ações ordinárias de outra empresa, ela
é denominada sociedade controladora, ou holding. E quando uma empresa adquire até 25%
dessas ações, ela é denominada sociedade controlada, ou joint venture. Por outro lado,
quando as ações são amplamente distribuídas, o controle acionário das holdings pode ser de
apenas 10% (WESTON, BRIGHAM, 2000; RASMUSSEN, 1988). Sobre esses aspectos,
Weston e Brigham (2000, p. 900 e 904) pontuam:
[...] Por meio da empresa holding, uma empresa pode adquirir 5, 10,
50 ou qualquer outra porcentagem das ações de outra empresa. Essa posse
fracionária pode ser suficiente para dar à empresa adquirente o controle efetivo
sobre as operações da empresa em que adquiriu ações. Frequentemente considera-
se que o controle operacional exige mais de 25% das ações ordinárias, mas pode
ser de apenas 10% se as ações são amplamente distribuídas. Um financista
recentemente fez o seguinte comentário: “A atitude da administração é mais
importante do que o número de ações que você possui. Se eles acham que você
pode controlar a empresa, então você pode”. [...]
[...] Joint venture é uma aliança corporativa em que duas ou mais empresas
independentes combinam seus recursos para atingir a um objetivo específico e
limitado. Joint ventures têm sido usadas com freqüência por empresas norte-
americanas, japonesas e européias para partilhar tecnologia e experiência de
marketing. Por exemplo, a Whirlpool [...] com a gigante holandesa da eletrônica,
a Philips, [produtora de] equipamentos domésticos sob a marca Philips em cinco
países europeus. Ao se unir com seus equivalentes europeus, as empresas norte-
americanas estavam tentando estabelecer uma forte cabeça de ponte na Europa
antes que a Comunidade Européia se transformasse em mercado unificado.
(supressões, acréscimos e grifos meus)
Neste diapasão, destaca-se ainda que as empresas holdings são, em seu sentido lato
sensu, qualquer empresa que possua ações em outra empresa. Contudo, no sentido stricto
sensu, consoante o termo é empregado na literatura crítica de finanças corporativas,
“geralmente uma empresa holding é uma companhia que detém grandes blocos de ações em
outras companhias e exerce controle sobre as mesmas” (WESTON; BRIGHAM; 2000, p.
904). Nesse caso, as empresas holdings são em si mesmas um reino concentracionista
empresarial, ao lado das joint ventures, das fusões e das consolidações (GIFTED, 2014;
2015), consoante, inobstante, Weston e Brigham emprestam-nos suas palavras:
A vantagem proporcionada pela empresa holding tem sido usada
para a obtenção de grandes níveis de alavancagem financeira. Na década de 1920,
várias camadas de empresas holding foram estabelecidas na área de fornecimento
de energia elétrica e em outros setores. Naquela época, uma empresa operante na
parte mais baixa da pirâmide poderia ter tido $100 milhões de ativos, financiados
por $50 milhões de dívida e $50 milhões de capital próprio. Uma empresa holding
de primeira linha poderia ter possuído as ações da empresa operante como seu
único ativo e, então, ser financiada com $25 milhões de dívida e $25 milhões de
capital próprio. Uma empresa holding de segunda linha, que possuísse os $25
milhões em ações da empresa de primeira linha como seu único ativo, poderia ter
sido financiada com $12,5 milhões de dívida e $12,5 milhões de capital próprio.
Esses sistemas eram estendidos para quatro ou mais níveis, mas, mesmo com
apena duas empresas holding, vemos que $100 milhões de ativos operacionais
poderiam ser controlados no topo por apenas $12,5 milhões de capital próprio de
segunda linha e que os $100 milhões de ativos operacionais deveriam
proporcionar fluxo de caixa suficiente para sustentar a dívida de $87,5 milhões.
Esse sistema de empresa holding é altamente alavancado, embora os componentes
individuais divulguem cada qual proporções de 50% de endividamento/ativos.
Devido a essa alavancagem consolidada, mesmo um pequeno declínio nos lucros
no nível da empresa operacional poderia fazer com que todo o sistema fosse
derrubado como um castelo de cartas.
Em se tratando ainda das alavancagens da formação de empresas holdings, ressalta-
se sobre esses aspectos os dizeres de Weston e Brigham (2000, p. 904-906):
[Vantagens]
1. Controle com propriedade fracionária. Por meio da empresa holding, uma
empresa pode adquirir 5, 10, 50 ou qualquer outra porcentagem das ações de outra
empresa. Essa posse fracionária pode ser suficiente para dar à empresa adquirente
o controle efetivo sobre as operações da empresa em que adquiriu ações.
Frequentemente considera-se que o controle operacional exige mais de 25% das
ações ordinárias, mas pode ser de apenas 10% se as ações são amplamente
distribuídas. Um financista recentemente fez o seguinte comentário: “A atitude da
administração é mais importante do que o número de ações que você possui. Se
eles acham que você pode controlar a empresa, então você pode”.
2. Isolamento de riscos. Devido ao fato de várias empresas participantes em um
sistema de empresa holding serem entidades legais separadas, as obrigações de
qualquer unidade são distintas das de outras. Portanto, as perdas catastróficas
incorridas por uma unidade não podem ser transmitidas como reivindicações
sobre os ativos de outras unidades. No entanto, embora isso seja uma
generalização usual, nem sempre é válido. Primeiramente, a empresa matriz pode
se sentir obrigada a pagar as dívidas da controlada, embora não seja legalmente
obrigada a fazê-lo, a fim de manter seu bom nome e, assim, manter os clientes.
Exemplos disso incluiriam o pagamento pela American Express de mais de $100
milhões, em conexão com uma fraude sob responsabilidade de uma de suas
controladas, e a cobertura pelo United Califórnia Bank de uma perda
multimilionária por fraude incorrida por sua filiada suíça. Em segundo lugar, uma
empresa matriz podese sentir obrigada a fornecer capital a uma filiada para
proteger seu investimento inicial; o contínuo apoio à sua coligada da usina nuclear
de Three Mile Island é um exemplo, pertencente a suas subsidiárias, é um
exemplo. Em terceiro, ao fazer um empréstimo a uma das unidades pertencentes a
um sistema holding, um agente bancário sagaz pode exigir uma garantia por parte
da empresa holding matriz. Finalmente, um acidente como o que atingiu a usina
da Union Carbide, em Bhopal, normas de responsabilidade limitada que poderiam
se aplicar de outra forma. Não obstante, as empresas holding podem, às vezes, ser
usadas para impedir que as perdas em uma unidade derrubem outras unidades do
sistema.
3. Separação legal. Algumas empresas reguladas como fornecedoras de utilidade
pública e instituições financeiras podem considerar mais fácil operar como
empresas holding do que como empresas com divisões. Por exemplo, uma
empresa de eletricidade como a The Southern Company, que opera em vários
estados e é regulada por eles, constatou que é mais prático estabelecer uma
empresa holding (Southern) que, por sua vez, possua uma série de subsidiárias
(Geórgia Power, companhias telefônicas da Bell constituem partes de sistemas de
empresas holding, e mesmo empresas de utilidade pública que operam apenas
dentro de um único estado muitas vezes consideram benéfico operar dentro do
formato de uma empresa holding a fim de separar os ativos sob controle dos
reguladores daqueles não sujeitos aos regulamentos da comissão de eletricidade.
Assim, a Florida Power & Light reorganizou-se como uma empresa holding
chamada FPL Group, que possui uma fornecedora de eletricidade (Florida Power
& Light) mais empresas controladas envolvidas em seguros, desenvolvimento
imobiliário, laranjais e assim por diante. 
Bancos, companhias de seguros e outras empresas de serviços financeiros também
julgaram conveniente ser organizados como empresas holding. Assim sendo, o
Citicorp é uma empresa holding que possui o Citibank de Nova York, uma
empresa de leasing, uma empresa de serviços hipotecários e outras. A
Transamérica é uma empresa holding que possui empresas de seguros, empresas
de pequenos empréstimos, companhias de direito de propriedade, de aluguel de
veículos e uma linha aérea.
[Desvantagens]
1. Tributação múltipla parcial. Desde que a empresa holding possua pelo menos
80% das ações com direito a voto de uma subsidiária, o Código Fiscal permite o
protocolamento dos retornos consolidados, caso em que os dividendos recebidos
pela matriz não são tributados. Entretanto, se menos de 80% das ações são
possuídas, os retornos não podem ser consolidados e os impostos devem ser pagos
sobre 30% dos dividendos recebidos pela empresa holding. Com uma alíquota do
imposto de renda de 34%, isso significa que a alíquota efetiva sobre os dividendos
recebidos da empresa controlada é de 0,30 x 34% = 10,2%. Essa tributação dupla
parcial de certa forma anula os benefícios do controle pela empresa holding com
posse limitada, mas se a penalidade de 10,2% dos dividendos recebidos é
suficiente para anular outras possíveis vantagens é uma questão que deve ser
decidida em situações individuais.
2. Facilidade de dissolução obrigatória. É relativamente fácil para o Departamento
de Justiça exigir a dissolução mediante a disposição relativa a uma empresa de um
sistema holding que considere inaceitável. Assim, a Du Pont foi solicitada a se
desvencilhar de sua participação que havia sido adquirida em princípios da década
de 1920. Já que não havia ocorrido uma fusão entre as duas empresas, não houve
dificuldades, do ponto de vista operacional, no requerimento da separação. Se
uma união completa houvesse tido lugar, porém, teria sido muito mais difícil
romper a empresa depois de tantos anos, e a possibilidade de desinvestimento
forçado teria sido reduzida. Não obstante, o rompimento forçado da AT&T mostra
que mesmo empresas plenamente integradas podem ser rompidas. 
 
Então, as holdings e as joint ventures empresariais possuem vantagens e
desvantagens. Além disso, as empresas presentes em centros econômicos mais
desenvolvidos, normalmente situadas em metrópoles e estrategicamente centrais, tendem a
possuir nível socioeconômico mais favorecido do que aquelas presentes em centros
econômicos menos desenvolvidos, normalmente localizadas estrategicamente em regiões
mais periféricas do Estado (GIFTED, 2014). Desse modo, a variabilidade do valor agregado
empresarial é diretamente proporcional ao seu nível socioeconômico, isto é, quanto mais
favorecido ele for maior o seu valor agregado, e vice-versa (GREMAUD,
VANCONCELLOS e JÚNIOR, 2006; GIFTED, 2014).
4 METODOLOGIA
Para a elaboração do presente artigo científico, utilizou-se a seguinte metodologia:
4.1 Eixo epistemológico: enfoque crítico-dialético (ou histórico-estrutural)
Considerando que os fatos sociais não podem ser compreendidos quando
considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas e culturais,
a tendência metodológica crítico-analítica fornece as bases para uma interpretação dinâmica
e totalizante da realidade (GIL, 2008). Para Oliveira (1997, p. 69), são as seguintes as leis
da dialética:
a) Cada coisa é um processo, isto é, uma marcha, um tornar-se.
Se se examina uma pera, vê-se que é uma síntese momentânea deste processo.
Antes de ser pera foi flor e, posteriormente, poderá ser uma árvore. Conclui-se
que está, no momento, submetida a uma lei interna de movimento. Dessa forma,
as coisas não são consideradas como realizadas, mas, isto sim, em processo de
realização. As coisas se modificam e se transformam em virtude das leis internas,
do seu autodinamismo e das contradições que encerram.
b) Existe um encadeamento dos processos. A flor se modifica em pera, esta em
árvore e a árvore em húmus, este em novos processos vitais, químicos ou físicos,
meio ambiente, etc. O mundo é o conjunto de todos os processos, onde tudo sofre
uma transformação concentrada e progressiva. Este encadeamento dos processos
não é circular, mas espiral. Basta ver que uma pera gera uma árvore, mas uma
árvore gera milhares de peras, que não são integralmente idênticas à ancestral.
c) No movimento dialético, as coisas trazem em si suas contradições. São levadas
a transformar-se no seu contrário. O vivo, por exemplo, caminha para a morte.
Conclui-se, de acordo com Hegel, que uma coisa é ao mesmo tempo ela própria –
Tese – e uma contrária – Antítese. A coisa no momento é simplesmente uma
Síntese. No método dialético temos duas divisões opostas: a que leva o ser para
a sua construção, para ser precisamente o que não é.
d) Em várias oportunidades, um processo que se orienta em ritmo quantitativo de
repente muda qualitativamente. Considera-se qualitativo quando ocorre a
mudança na natureza. Se quisermos uma certa quantidade de água, sua
temperatura vai subindo quantitativamente 10, 15, 20 … 90 graus centígrados;
aos 100 graus, entretanto, ocorre uma mudança brusca de estado físico. Ela entra
em ponto de ebulição. Trata-se de uma mudança qualitativa. Ela deixa o estado
líquido e passa para o gasoso, evaporação.
Por estas razões, percebe-se que no encadeamento dos processos dialéticos as
transformações acontecem quantitativa e qualitativamente (OLIVEIRA, 1997).
4.2 Eixo lógico: método hipotético-dedutivo
A base estrutural dedutiva consiste no método de estrutura de pensamento mais
utilizada, aceita, respeitada e defendida pelos cientistas racionalistas, devido ao nível de
certeza por ela produzido (BÊRNI e FERNANDEZ, 2012). Historicamente, esse método
originou outros dois bem parecidos no que tange à estrutura de pensamento: o axiomático-
dedutivo e o hipotético-dedutivo. Sobre esses aspectos,Bêrni e Fernandez (2012, p. 49)
ratificam:
No método dedutivo, o caminho é inverso àquele seguido no método
indutivo, uma vez que, partindo de alguns enunciados de caráter universal,
inferem-se enunciados particulares. Como fruto do desenvolvimento conjunto da
lógica e da matemática, a partir do final do século XIX, o método dedutivo pode
ser aplicado a dois esquemas, historicamente mais recentes, que são o axiomático-
dedutivo e o hipotético-dedutivo.
O primeiro caso é útil quando as premissas de partida são axiomas, não
demonstráveis, como no caso das ciências formais. No segundo, ilustrado pelas
ciências empíricas, os melhores resultados emergem de situações em que as
premissas sejam hipóteses que se refiram a algum aspecto da realidade. [...]
Com base nos pressupostos apresentados, deduz-se que o método dedutivo é a base
mais confiável, razoável, e, portanto, segura de se estruturar o pensamento no processo de
produção de conhecimento (BÊRNI e FERNANDEZ, 2012).
4.3 Eixo técnico: pesquisa observacional não participante, dos tipos
bibliográficos e documentais
a) Abordagem de pesquisa: qualitativa
A abordagem qualitativa trata dos dados concernentes à natureza do(s) fenômeno(s)
investigado(s). Sobre essa abordagem de pesquisa, Rodrigues (2007, p. 38) diz:
Qualitativa é a pesquisa que - predominantemente - pondera,
sopesa, analisa e interpreta dados relativos à natureza dos fenômenos, sem que os
aspectos quantitativos sejam a sua preocupação precípua, a lógica que conduz o
fio do seu raciocínio, a linguagem que expressa as suas razões. Também não
denota filiação teórico-metodológica, nem implica o uso de hipótese, de
experimentação ou de qualquer outro detalhe. Sintetizando: qualitativa é a
denominação dada à pesquisa que se vale da razão discursiva. [...] 
Daí, levando-se em consideração a natureza do fenômeno selecionado como tema de
pesquisa, ou seja, as fusões, as consolidações, as holdings e as joint ventures empresariais,
mais do que os aspectos quantitativos a esse tema inerentes, foi escolhida a abordagem
qualitativa para a elaboração do artigo.
b) Técnicas de pesquisa:
b.1) Para coleta e organização dos dados
Levantamento bibliográfico
O levantamento bibliográfico, visa a coleta de dados secundários, ou seja, aqueles
que já foram submetidos a algum tipo de manipulação, denominados literatura crítica. Ele é
utilizado para a revisão da literatura e, portanto, necessário a todas as espécies de pesquisa.
Configura-se na técnica de coleta de dados dos livros e dos trabalhos acadêmicos em geral,
tais como TCC’s, monografias, dissertações, teses, artigos científicos, resenhas científicas,
etc. Os seus instrumentos fundamentais são as bibliografias. Gil (2010, p. 29) explana sobre
tal tipo de pesquisa com os seguintes dizeres:
A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já
publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material
impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos
científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de
informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como
discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela internet.
De acordo com Gil (1999; 2010), não existem regras fixas para a realização de
pesquisas bibliográficas, mas algumas tarefas que a experiência demonstra serem
importantes. Dessa forma, seguiu-se o seguinte roteiro de trabalho:
a) Exploração das fontes bibliográficas: livros, revistas científicas, teses, relatórios
de pesquisa entre outros, que contêm não só informação sobre determinados temas, mas
indicações de outras fontes de pesquisa;
b) Leitura do material: conduzida de forma seletiva, retendo as partes essenciais para
o desenvolvimento do estudo, e analítica, avaliando a qualidade das informações coletadas;
c) Elaboração de fichas: foram elaborados fichas de citações, de resumo e
bibliográficas, contendo as partes mais relevantes dos materiais consultados;
d) Ordenação e análise das fichas: organizadas e ordenadas de acordo com o seu
conteúdo, conferindo sua confiabilidade;
 e) Conclusões: obtidas a partir da análise qualitativa e quantitativa dos dados.
Para a elaboração do artigo, consultou-se bibliografias atualizadas e relevantes, tais
como a dos pesquisadores renomados do tema Lynch (1994), Bulgarelli (1998), Gitman
(2002, 2004), Rasmussen (1988), Kopeland, Coller e Murrin (2002), Martelanc, Pasin e
Cavalcante (2005), dentre outro.
Levantamento documental
O levantamento documental, técnica também denominada documentação, visa a
coleta de dados primários, ou seja, aqueles que ainda não foram submetidos a algum tipo de
manipulação. Configura-se na técnica de coleta de dados de documentos pessoais, registros
institucionais, registros estatísticos e da comunicação de massa em geral, isto é, tv, rádio,
jornais, revistas, internet, etc. Sobre essa técnica de pesquisa, Gil (1999, p. 160) salienta:
As fontes de “papel” muitas vezes são capazes de proporcionar ao
pesquisador dados suficientemente ricos para evitar a perda de tempo com
levantamentos de campo, sem contar que em muitos casos só se torna possível a
investigação social a partir de documentos.
Tipificando os documentos utilizados nesse tipo de técnica, Gil (1999, p. 160-165)
apresenta quatro, quais sejam:
1) Registros estatísticos
[...] Entidades governamentais como a Fundação IBGE dispõem de dados
referentes a características socioeconômicas da população brasileira, tais como:
idade, sexo, tamanho da família, nível de escolaridade, ocupação, nível de renda
etc. Os órgãos de saúde fornecem dados a respeito de incidência de doenças,
causas de morte etc. Uma entidade como o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos dispõe de dados sobre desemprego,
salários, greves, negociações trabalhistas etc. Organizações voluntárias têm dados
referentes a seus membros e também às populações que atendem. Institutos de
pesquisa vinculados aos mais diversos campos do conhecimento. Além disso,
número cada vez maior de entidades vem-se preocupando em manter bancos de
dados. Isto se verifica em hospitais, escolas, agências de serviço social, entidades
de classe, repartições públicas etc. [...]
2) Registros institucionais escritos
Além dos registros estatísticos, também podem ser úteis para a pesquisa social os
registros escritos fornecidos por instituições governamentais. Dentre esses dados
estão: projetos de lei, relatórios de órgãos governamentais, atas de reuniões de
casas legislativas, sentenças judiciais, documentos registrados em cartórios etc.
[...]
3) Documentos pessoais
Há uma série de escritos ditados por iniciativa de seu autor que possibilitam
informações relevantes acerca de sua experiência pessoal. Cartas, diários,
memórias e autobiografias são alguns desses documentos que podem ser de
grande valia na pesquisa social. [...]
4) Comunicação de massa
Os documentos de comunicação de massa, tais como jornais, revistas, fitas de
cinema, programas de rádio e televisão, constituem importante fonte de dados para
a pesquisa social. Possibilitam ao pesquisador conhecer os mais variados aspectos
da sociedade atual e também lidar com o passado histórico. Neste último caso,
com eficiência provavelmente maior que a obtida com a utilização de qualquer
outra fonte de dados. […] (grifos meus)
Para a elaboração deste artigo, consultou-se dispositivos legais aplicáveis ao tema,
tais como: o Decreto-Lei nº 2627, de 26 de setembro de 1940, que dispõe sobre as
sociedades por ações; a Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as
sociedadespor ações; a Lei 8.884, de 11 de junho de 1994, que transforma o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em autarquia, dispõe sobre a prevenção
e a repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências; a Lei
9.457, de 5 de maio de 1997, que altera dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, que dispõe sobre as sociedades por ações e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de
1976 que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores
Mobiliários; e a Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a elaboração e
divulgação das demonstrações financeiras, alterando e revogando dispositivos legais
anteriores. 
b.2) Para a análise ou interpretação dos dados
Análise de discurso
A análise de discurso (AD) é a técnica de interpretação de dados específica para a
abordagem qualitativa. Ela está atrelada à metodologia das pesquisas observacionais, sendo
bastante utilizada no campo das ciências sociais, visando descobrir fatos e causas do
comportamento humano bem como compreender as interações humanas. Sobre tal técnica,
Martins (2008, p. 55 e 58) elucida:
[...] Ao perseguir o desafio de construir interpretações, a Análise do Dicurso (AD)
parte do pressuposto de que em todo discurso há um sentido oculto que pode ser
captado, o qual, sem uma técnica apropriada, permanece inacessível. [...] A AD
permite conhecer o significado tanto do que está explícito na mensagem quanto do
que está implícito - não só o que se fala, mas também como se fala. [...]
A Análise do Discurso pode demonstrar que o que é lido não é a realidade, mas
apenas um relato da realidade propositadamente construído de determinado modo,
por determinado sujeito.
A diferença fundamental entre a AD e a AC – Análise de Conteúdo – é que a
primeira é utilizada para analisar e interpretar dados qualitativos, ao passo que a segunda,
dados quantitativos (MARTINS, 2008). 
Desse modo, após a coleta, a organização, a sistematização e o registro dos dados,
pretende-se realizar a análise do discurso buscando na visão dos autores da literatura crítica
sobre o tema um retrato fidedigno dos aspectos jurídicos e tributários das fusões, das
consolidações, das holdings e das joint ventures empresariais.
CONCLUSÕES
O fenômeno concentracionista empresarial remonta aos primórdios da Primeira Revolução
Industrial, por meio da efetivação das primeiras consolidações e fusões no seu sentido lato.
O processo de fusões e consolidações é complexo; sua efetivação completa e segura
exige profissionais especializados em Administração, Ciências Contábeis e Direito.
Contudo, uma fusão ou uma consolidação bem sucedida culmina na maximização da
riqueza empresarial, objetivo principal dos gerentes, diretores e acionistas.
A internacionalização da economia provocou mudanças significativas na estrutura
produtiva e nos padrões de comércio mundiais, promovendo o processo
concentracionista empresarial e trazendo à baila a necessidade do fortalecimento dos
órgãos reguladores, nacionais e estrangeiros, da defesa da concorrência (GREMAUD,
VANCONCELLOS e JÚNIOR, 2006). Segundo os autores, a priori, um processo
concentracionista empresarial não pode nem deve ser considerado bom ou ruim para o
desenvolvimento socioeconômico. A razão disso é que, por um lado, a concentração pode
trazer ganhos de eficiência que poderão ser revertidos para a sociedade, contudo, por
outro lado, corre-se os riscos referentes ao poder de mercado, ou seja, preços
elevados, cartéis e outras modalidades de concorrências desleais.
Ao passo que, por um lado, a concentração empresarial culmina em economias de
escalas, crescimento da rentabilidade bem como melhorias gerenciais e tecnológicas, por
outro ela leva à necessidade de regulação, para que não haja abuso de poder de mercado
por parte das empresas dominantes (GREMAUD, VANCONCELLOS e JÚNIOR, 2006).
Sobre esse aspecto, os autores destacam:
O poder de mercado pode ser prejudicial ao permitir às empresas, como no
caso dos monopólios, o estabelecimento de preços abusivos, a adoção de
práticas desleais com os concorrentes e também por aumentar a possibilidade
de cooperação entre as empresas no estabelecimento de preços, os cartéis de
preços (GREMAUD, VANCONCELLOS e JÚNIOR, 2006, p. 584).
Antes de se procurar um advogado para formalizar uma fusão ou uma consolidação
empresarial deve-se consultar um especialista em finanças no intuito de se avaliar a
viabilidade econômico-financeira para a realização da transação. Somente assim é que se
adquire a segurança necessária para dar continuidade ao processo. Se as empresas juntas
obtiverem maior valor agregado do que separadas, então a transação é viável; nesse caso,
deve-se procurar um advogado para formalizar os contratos de compra e venda, no caso
da fusão, ou a constituição da nova empresa, no caso da consolidação. O intercâmbio
entre o advogado e o contador da empresa pode auxiliar nesse processo (GIFTED, 2014).
Vale ressaltar ainda que a fim de que a efetivação de uma concentração
empresarial seja bem sucedida, em especial da fusão ou da consolidação, por envolver
junção arquitetônica, jurídica, tributária, financeira e amiúde operacional, faz-se necessária
a atuação de uma equipe de trabalho bastante flexível, liderada por gerentes e diretores
maduros. A disposição de aceitar novas culturas, de respeitar ritmos e modos de trabalho
diferentes, de trabalhar em ambientes reestruturados e às vezes modificados, faz toda a
diferença; junta-se a isso a necessidade do replanejamento dos negócios, sendo ideal fazer
um novo Plano de Negócios (PN) completo, considerando os aspetos estruturais,
tributários, de recursos humanos, de marketing, as estratégias organizacionais, as finanças,
etc. O ideal é que se comece a elaborar o novo PN tão logo que se verificar a viabilidade de
efetivar a transação.
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