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* * 2. História Mundial Contemporânea: a formação das nações e a inserção internacional das Américas no Século XIX Resumido de Paulo Fagundes Vizentine (2010) por Grando em 2010 Prof. MSc. Paulo Jonas Grando CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: DISCIPLINA DE ESTUDOS REGIONAIS: AMÉRICA 1. Etimologia das Américas * * 2/15 Etimologia, cartografia, formação das nações e a inserção internacional das Américas no Século XIX Assunto da aula * * Como compreender e explicar o espaço geográfico do continente americano no contexto do cenário global? Regionalizar o espaço continental é uma caminho possível! 4/15 * * Importância de regionalizar o continente: Os critérios políticos e econômicos destacam a evolução e as transformações da sociedade e são, hoje, os mais utilizados para regionalizar um dado espaço geográfico, mas a base física (natural) é sempre mais permanente no sentido temporal. 5/15 * * 7/15 O continente americano: mapa político . As Américas – Divisão Humana * * Um pouco de cultura Americana! * * A regionalização das três Américas * * O continente americano nos aspecto da geografia física * * A regionalização do continente no aspecto humano, social e histórico: As Américas – Divisão Humana * * A América do Sul de acordo com a Geografia Física * * A América do Norte de acordo com a Geografia Física * * A América Central de acordo com a Geografia Física * * Países da América: características político-econômicas 1. A América do Norte faz parte do Primeiro Mundo: formado pelos países capitalistas desenvolvidos que se constituíram desde o Colonialismo Europeu. Critérios: Indicadores de expansão econômica e industrial, baseados no mercado interno Qualidade de vida das pessoas: expectativa de vida, acesso à cultura, níveis de educação, saúde, renda... Domínio das tecnologias necessárias e das variáveis macroeconômicas. 2. Os países da América do Sul fazem parte do Terceiro Mundo que agrupa as ex-colônias européias e foi definido após o processo de descolonização do Mundo, no Pós II Guerra Mundial. Estes países apresentam menor desenvolvimento que se caracteriza pela dependência tecnológica e financeira frente ao centro do sistema. É subdividida em: Periferia privilegiada: países em melhor nível de desenvolvimento, possuem filiais de transnacionais, mercado interno importante e alguma liderança regional Periferia intermediária: países que apresentam possibilidade de crescimento econômico mas que enfrentam severos problemas sociais. Periferia periférica (quarto mundo): países que estão a margem da globalização e enfrentam graves problemas sociais (esquecidos pelo mundo?) * * 1- Nacionalismo e independências nas Américas A criação do estado moderno implicou na superação das instituições medievais (descentralizadas e idéias de unidade e comunhão). Elementos do processo: centralização administrativa, política e militar, protecionismo/mercantilismo, exércitos permanentes e o cisma religioso que introduziu nova moral (individualismo e impessoalidade). Ideologia do Estado Moderno: Soberania (Bodin e Hobbes) e Razão de Estado (Maquiavel) – concepções que formam o embrião do Sistema Internacional atual pós Westfália. Na Europa, o Rei detinha a soberania absoluta sobre território e súditos. Seus interesses e razões se impunham à povo por direito divino. Com a substituição da idéia de direito divino pelo Contrato Social o poder é povo/nação que o delega. Cabe ao soberano respeitar e cumprir o contrato. Na América espanhola e inglesa a legitimação do poder do Estado baseou-se na idéia de nacionalidade e soberania popular enquanto que o Brasil manteve o modelo dinástico. * * Como legitimar o poder do Estado na na América ou como criar nações? América espanhola e inglesa: contestaram o modelo dinástico para justificar independência. Independências feitas por elites locais para evitar reação popular. Necessidade de criar a identidade nacional e viabilizar a soberania popular para superar vínculos com monarca, com igreja e os conquis-tadores. Como ser RIC ou RIP? Dificuldades enorme extensão territorial, isolamento dos vice-reinados e ausência de um centro unificador. Brasil - modelo europeu - sucessão dinástica devido a transmigração da Corte em 1806. Menor crise e integridade territorial devido a aliança do rei com a elite agro exportadora, manutenção do tráfico, formação portuguesa das elites regionais e o medo de reação popular. Na Europa: Revolução Francesa republicana e liberal e oposição da Santa Aliança. A partir do Congresso de Viena, em 1814 as monarquias européias se uniriam para combater o liberalismo, os nacionalismos e o modelo Republicano. Nasce várias Américas: Novo Mundo; América, América Hispânica, América Anglo-saxônica, América Portuguesa; América Latina, Americano (gentílico para cidadãos dos EUA). * * As Iniciativas Interamericanas do século XIX * * EUA no momento da independência * * EUA: As treze colônias originais * * O primeiro país soberano: os EUA em 1776 * * O Império Espanhol na América * * Fronteiras na América do Sul: século XIX e XXI * * A ação do imperialismo europeu e depois norte-americano na América: a) Países de clima temperado: ausência de dominação política sobre estas áreas periféricas, que se conservaram “independentes”: suas economias eram voltadas ao mercado externo, portanto dependente dos países centrais ou atuavam como colônias de enraizamento: áreas compostas de maioria de população de origem européia, que ignorava ou exterminava os nativos; b) Países de clima tropical: sua dependência tinha origem no fato de que suas economias e a infra-estrutura foram organizadas a partir do produto exportado. c) Países exportadores de minérios: a industrialização na Europa estimulava investimentos estrangeiros na produção e exportação de minérios, desnacionalizando amplos setores econômicos e estimu-lando conflitos entre países detentores de reservas minerais. *
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