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METODOLOGIA DE PESQUISA PROF GIOVANA1[1]
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amplas para formular a intenção do pesquisador. Estes verbos são utilizados para se formular o objetivo geral: •Analisar •Verificar •Detectar •Diagnosticar •Avaliar •Propor •Descrever •Desenvolver •Aperfeiçoar •Compreender Existem verbos que admitem poucas interpretações. Utiliza-se esses verbos para formular os objetivos específicos: Aplicar Distinguir Numerar Identificar Contextualizar Classificar Comparar Conceituar Relacionar Exemplificar Traduzir Os objetivos Deve-se formular somente um objetivo geral que expresse a natureza da investigação e objetivos específicos que definirão os fins da investigação, para nortear os passos. Aconselha-se a formular o objetivo geral a partir do que se define no problema. Aconselha-se a formular os objetivos específicos a partir das questões de estudo (ou questões norteadoras). Essa prática de formulação de objetivos específicos poderá ajudar ao pesquisador, quando for elaborar sua revisão de literatura. É a partir de cada objetivo específico, ou mesmo de cada questão de estudo, que será realizado o movimento da investigação. 5 Na verdade, esses "subtemas" dos objetivos, futuramente, serão desenvolvidos, em profundidade, nos capítulos da pesquisa. O conjunto desses objetivos específicos deverá atender ao que foi proposto no objetivo geral, e, conseqüentemente, ao problema formulado. Os objetivos específicos deverão ser organizados respeitando-se uma seqüência lógica que favoreça o desenvolvimento da pesquisa. Classificação de pesquisas: O autor Antonio Carlos Gil Classifica as pesquisas com base em seus objetivos em: • Pesquisas Exploratórias; • Pesquisas Descritivas; • Pesquisas Explicativas; Com relação aos procedimentos técnicos utilizados, o autor classifica e faz, em seu livro, um delineamento de cada uma delas. A classificação é a seguinte: • Pesquisa bibliográfica; • Pesquisa documental; • Pesquisa experimental; • Pesquisa ex-pos facto; • Estudo de coorte; • Levantamento; • Estudo de campo; • Estudo de caso; • Pesquisa ação; • Pesquisa participante. Variáveis de pesquisa O que são variáveis? São características que são medidas, controladas ou manipuladas em uma pesquisa. Diferem em muitos aspectos, principalmente no papel que a elas é dado em uma pesquisa e na forma como podem ser medidas. Pesquisa "Correlacional" X Pesquisa "Experimental” Pesquisa correlacional (Levantamento) o pesquisador não influencia (ou tenta não influenciar) nenhuma variável, mas apenas as mede e procura por relações (correlações) entre elas, como pressão sangüínea e nível de colesterol. 6 Dados da pesquisa correlacional podem ser apenas "interpretados" em termos causais com base em outras teorias (não estatísticas) que o pesquisador conheça, mas não podem provar causalidade. Pesquisa "Correlacional" X Pesquisa "Experimental” Pesquisa experimental (Experimento) o pesquisador manipula algumas variáveis e então mede os efeitos desta manipulação em outras variáveis; Por exemplo, aumentar artificialmente a pressão sangüínea e registrar o nível de colesterol. A análise dos dados em uma pesquisa experimental também calcula "correlações" entre variáveis, especificamente entre aquelas manipuladas e as que foram afetadas pela manipulação. Dados experimentais: relações causais (causa e efeito) entre variáveis. Por exemplo, se o pesquisador descobrir que sempre que muda a variável A então a variável B também muda, então ele poderá concluir que A "influencia" B. Variáveis dependentes e variáveis independentes. Aplicam-se principalmente à pesquisa experimental Variáveis independentes são aquelas que são manipuladas. Algumas variáveis são manipuladas, e, neste sentido, são "independentes" dos padrões de reação inicial, intenções e características dos sujeitos da pesquisa (unidades experimentais). Ex.: dois métodos de ensino de uma habilidade motora estão sendo comparados, então o método de ensino é uma variável independente (também chamada de experimental ou de tratamento) Variáveis dependentes e variáveis independentes.Variáveis dependentes são apenas medidas ou registradas. Espera-se que outras variáveis sejam "dependentes" da manipulação ou das condições experimentais. Ou seja, elas dependem "do que os sujeitos farão" em resposta. Ex.: Na comparação de dois métodos de ensino, a medida da habilidade é a variável dependente, é o produto. Variáveis Interveniente: variável que terão que ser controladas para não interferir no resultado. Ex.: a presença de outras pessoas na coleta de dados. Variáveis estranhas: aparece e não tem como controlar. Ex.: chove no dia da aplicação do método de ensino e da medida da habilidade motora. Níveis de Mensuração As variáveis diferem em "quão bem" elas podem ser medidas, isto é, em quanta informação seu nível de mensuração pode prover. 7 Variáveis nominais permitem apenas classificação qualitativa. Elas podem ser medidas apenas em termos de quais itens pertencem a diferentes categorias, mas não se pode quantificar nem mesmo ordenar tais categorias. Por exemplo, pode-se dizer que 2 indivíduos são diferentes em termos da variável A (sexo, por exemplo), mas não se pode dizer qual deles "tem mais" da qualidade representada pela variável. Exemplos típicos de variáveis nominais são sexo, raça, cidade... Variáveis ordinais: permitem ordenar os itens medidos em termos de qual tem menos e qual tem mais da qualidade representada pela variável, mas ainda não permitem que se diga "o quanto mais". Exemplo típico de uma variável ordinal é o status sócio-econômico das famílias residentes em uma localidade: sabe-se que média-alta é mais "alta" do que média, mas não se pode dizer, por exemplo, que é 18% mais alta. Variáveis intervalares permitem não apenas ordenar em postos os itens que estão sendo medidos, mas também quantificar e comparar o tamanho das diferenças entre eles. Por exemplo, temperatura, medida em graus Celsius constitui uma variável intervalar. Pode-se dizer que a temperatura de 40C é maior do que 30C e que um aumento de 20C para 40C é duas vezes maior do que um aumento de 30C para 40C. Exemplos: Nominal: sexo, raça, consumo de álcool (sim, não), gostar de matemática, ... Ordinal: classe social, grau de instrução, consumo de álcool (pouco, médio, muito), ... Discreta: número de filhos, número de reprovações em matemática, número de copos de álcool consumidos,... Contínua: estatura, nota na prova de matemática, quantidade de álcool consumido, ... O que é amostragem? A amostragem é um campo da estatística bastante sofisticado que estuda técnicas de planejamento de pesquisa para possibilitar inferências sobre um universo a partir do estudo de uma pequena parte de seus componentes, uma amostra. O que é amostra? 8 A definição de uma amostra envolve premissas que dizem respeito às características do evento estudado, dos fatores que exerçam influência sobre este evento e da análise que se pretenda fazer. Portanto, antes de definir o tamanho da amostra, o pesquisador deverá ocupar-se das definições de um planejamento amostral, cujas características serão particulares para cada estudo. População = N Conjunto de elementos que se deseja abranger no estudo considerado. Podem ser sujeitos ou unidade física. Devem ser precisamente definidos. Amostra = n •Subconjunto dos elementos da população. •Pedaço da população. Plano de amostragem 1º) Objetivos do estudo 2º) população a ser amostrada (pesquisada) Ex.: atletas de alto nível do voleibol 3º) Parâmetros a serem estimados Ex.: Medidas antropométricas 4º) Unidade