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José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Materiais de Construção III (TC-034) Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Construção Civil Prof. José de Almendra Freitas Jr. freitasjose@terra.com.br IMPACTO AMBIENTAL DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EMISSÕES DE CO2 Versão 2013Versão 2013 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Efeito estufa: Concentrações de CO2 na atmosfera e a temperatura na atmosfera h t t p : / / c o m m o n s . w i k i m e d i a . o r g / w i k i / F i l e : C O 2 - T e m p . p n g José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Emissões mundiais de CO2 por país, 1990-2030 w w w . m o n g a b a y . c o m José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Emissões mundiais de CO2 por atividade humana, 1750-2004 7% w w w . t r e e h u g g e r . c o m / G l o b a l _ C a r b o n _ E m i s s i o n _ b y _ T y p e . p n g José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Efeito estufa na atomosfera: Concentrações de CO2 e outros gases que geram efeito estufa: Tendência mundial: Protocolo de Quioto (1997) •Metas de reduções de emissões; •Redução para 87,5% dos níveis de emissão de 1990 até 2012; •Por paises; •Paises em desenvolvimento ficaram de fora; •Por setores industriais; •Produtores de aço, cerâmicas, cimento, ... •Construção civil ? José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Impacto Ambiental da Construção Civil: Construção civil responsável por: • 40% do consumo de energia e • 40 % das emissões de CO2 do mundo.(Ferraz, M., Ciência Hoje 01/2008) Fases de geração de CO2 de uma construção: • Durante a obra; • Durante a utilização da edificação. Sistemas internacionais de classificação de edificações priorizam a etapa de utilização durante a vida útil. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Impacto Ambiental da Construção Civil: União Européia Construções = zero emissões de carbono até 2016 “Edificações verdes reduzem em 40% a emissão de carbono na atmosfera” Eficiência energética pode ser um bom negócio: construções verdes são vendidas por 30% a mais. (Huston Eubank, diretor de Sustentabilidade e Green Building - iLiv Tecnologies, ) Construções Verdes: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Países desenvolvidos vêm buscando criar critérios para reduzir impactos ambientais gerados pela construção, através do conceito de “construção verde” (Green Building). Construção Verde: Considera principalmente a dimensão ambiental. Construção Sustentável: Considera dimensões ambiental, social e econômicas. Impacto Ambiental da Construção Civil: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 NBR 15.575/2013 Seis partes: 1. Requisitos gerais; 2. Sistemas estruturais; 3. Sistemas de pisos internos; 4. Vedações verticais internas e externas; 5. Sistemas de coberturas 6. Sistemas hidrossanitários. Válida a partir de julho/2013 Edificações Habitacionais - Desempenho José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Sustentabilidade priorizando: • Durabilidade da edificação; • Manutenibilidade; • Melhor aproveitamento da água; • Desempenho térmico; • Desempenho acústico; • Desempenho lumínico. NBR 15.575/2013 Edificações Habitacionais - Desempenho José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Recomendações Européias de VUP para edifícios (VUP) Categoria Descrição Vida útil de projeto (VUP) para a categoria Exemplos 1 Temporária Por acordo e até 10 anos Abrigos não-permanentes e edifícios de exposição temporários 2 Vida curta Período mínimo de 10 anos Edifícios educacionais temporários, lojas de varejo, escritórios (renovação interna) 3 Vida média Período mínimo de 30 anos Edifícios industriais, renovação de edifícios habitacionais 4 Vida normal Período mínimo de 60 anos Escolas e hospitais novos; edifícios habitacionais novos; renovação de alta qualidade de edifícios públicos 5 Vida longa Período mínimo de 120 anos Edifícios públicos e outros edifícios de alta qualidade Edificações Habitacionais - Desempenho José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Prazos de vida útil de projeto (VUP) (Anexo C, Tabela C.5, NBR 15575-1) * Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037. ≥ 30≥ 25≥ 20Hidrossanitário ≥ 30≥ 25≥ 20Cobertura ≥ 30≥ 25≥ 20Vedação vertical interna ≥ 60≥ 50≥ 40Vedação vertical externa ≥ 20≥ 17≥ 13Pisos internos ≥ 75≥ 63≥ 50Estrutura SuperiorIntermediárioMínimo VUP anosSistema NBR 15.575/2013 Edificações Habitacionais - Desempenho José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Sistemas de Classificação de obras conforme o Impacto Ambiental : LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) destaca projetos de construção que demonstrem comprometimento com os critérios de sustentabilidade através da adoção de altos padrões de performance. Busca-se com a escolha de materiais preferenciais para postergar uma nova interferência no meio ambiente natural. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Requisitos propostos pelo LEED para certificação de uma “construção verde”: • Reuso de edifícios; • Uso de componentes reciclados; • Reuso de componentes; • Materiais locais; • Materiais rapidamente renováveis • Madeira certificada.... Sistemas de Classificação de obras conforme o Impacto Ambiental : José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Pontuações de avaliação do LEED para certificação de uma “construção verde”: Máximo de 69 pontos • Locais sustentáveis – 14 pontos (20,1 %); • Eficiência no uso da água – 5 pontos (7,3%); • Energia & atmosfera – 17 pontos (24,6%); • Materiais e recursos – 13 pontos (18,9%); • Qualidade do ambiente interno - 15 pontos (21,9%); • Inovações em projetos – 5 pontos (7,2%). Sistemas de Classificação de obras conforme o Impacto Ambiental : José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 LEED Project Checklist Innovation & Design Process 5 Points Innovation in Design 1 to 4 Points LEED™ Accredited Professional 1 Point Project Totals (pre-certification estimates) 69 Points Certified: 26-32 points, Silver: 33-38 points, Gold: 39-51 points, Platinum: 52-69 points Sistemas de Classificação de obras conforme o Impacto Ambiental : Torre Hearst, NY, 1º edifício a obter o selo Gold José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Fachadas que proporcionem maior eficiência energética (térmica e de iluminação) nas edificações. Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : www.revistatechne.com.br José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Fachadas que proporcionem maior conforto e eficiência energética nas edificações. Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : Qualquer coisaQualquer coisa+ + ar condicionado ar condicionado !!!!!!!!!!!! (John,V) José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Fachadas que proporcionem maior conforto e eficiência energética nas edificações. Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Materiais mais eficientes na geração de gases do efeito estufa x MPa Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : Concreto com Alto teor de Cinzas Volantes HVFA 50 MPa – 56 dias 2,2 Kg CO2/MPa BARKER HALL, Berkeley CAD 80 MPa 5 Kg CO2/MPa BURJ DUBAI José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Melhor aproveitamento da água w w w . r e v i s t a t e c h n e . c o m . b r Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : Vasos sanitários eficientes sem válvula de descarga Válvulas sanitárias com dupla descarga. Limitadores de vazão José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 w w w . r e v i s t a t e c h n e . c o m . b r Reuso de águas Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Uso da água da chuva w w w . r e v i s t a t e c h n e . c o m . b r Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : Aquecimento com energia solar José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Melhor utilização da luz solar Iluminação com maior eficiência energética Lâmpada de LEDs Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : w w w . r e v i s t a t e c h n e . c o m . b r José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Impacto Ambiental dos Materiais de Construção: Seleção de materiais para a Construção Sustentável: “Seleção de produtos com intuito de obter, através de um projeto, a redução dos impactos ambientais e o aumento dos benefícios sociais dentro dos limites da viabilidade econômica do empreendimento” (John,V., CBCS - Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, 2005)”. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Impacto Ambiental dos Materiais de Construção: Seleção de materiais para a Construção Sustentável: Abrangência dos temas a para seleção de materiais é grande e complexa. Muitas dúvidas quando se tenta definir o mais importante. A seleção de materiais depende da situação de projeto, um mesmo material pode ser adequado ou não dependendo do contexto. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Impacto Ambiental dos Materiais de Construção: Qual o ciclo de vida de um material? Pode-se definir ciclo de vida como: “Somatória das ‘cargas ambientais’ do material do berço ao túmulo (extração, produção, uso e pós-uso)”. A determinação das cargas ambientais exige grande quantidade e variedade de dados, o que torna sua realização difícil e custosa. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Gases do efeito “estufa”: Dados contidos nos inventários de cargas ambientais: •Emissão de óxido nitroso N2O; •Emissão SOx; •Emissão CO2; •Emissão materiais particulados; •Energia consumida ou incorporada para produção; •Etc.... Emissões de gases do efeito estufa são expressas em toneladas de CO2 equivalente tCO2e. Os 6 gases: CO2, CO, NOX, N2O, CH4 e NMVOC, possuem potenciais de poluição diferentes. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Critério de Seleção pela Energia Incorporada: A escolha dos materiais e componentes é feita com base na análise da energia consumida para a produção do material. Os melhores materiais são os que consomem menos energia. Listas de intensidades de energia consumidas (J/g) p/ cada material, classificando-os em “bons” e “ruins”. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Critério de Seleção pela Energia Incorporada: Limitações do critério: • Listas c/ médias e não dados específicos por indústria; • Não faz análises dos quantitativos das alternativas; • Considera só a energia despendida durante a produção; • Não mede o impacto do material durante a vida útil da construção; • Valores e origem da energia variam conforme o local. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Ciclo de vida de um material: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Impacto Ambiental dos Materiais de Construção: Geração de CO2 – Efeito estufa: Não estão considerados aqui outros gases geradores do efeito estufa além do CO2. Origens do CO2 na produção dos materiais: • Queima do combustível para produção; • Decomposição química da matéria-prima p/ transformação; • Combustível gasto para o transporte até a obra. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Geração de CO2 – Efeito estufa - Origem nos Materiais: Metais – Principais Minérios são óxidos – • Redução do minério para retirar o oxigênio � Ferro - Fe2O3 – Carbono do carvão; � 2Fe2O3 + 3C → 4Fe + 3CO2 � Alumínio – Al2O3 – Carbono vem de eletrodos; � Al2O3 + 3C → 2Al2 + 3CO2 Cal e cimento – Calcário é um carbonato – CaCO3 • Calor retira uma molécula de CO2; �CaCO3 + calor → CaO + CO2 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Molécula de CO2 – Efeito estufa Massa Molecular 44,0095 g/mol O = C = O Massas na molécula: C - representa 27, 3% O2 – representa 72,7% ( W i k i p e d i a ) José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Dificuldades em se avaliar a quantidade de CO2 gerada: • Variações nos tipos de combustíveis nas diversas plantas industriais para um mesmo tipo de material de construção; • Variação na eficiência dos processos industriais; • Secagem de matérias-primas; • Eficiência de fornos – contínuos, intermitentes, .... • Origem da energia elétrica aplicada; • Hidroelétrica • Termoelétrica, ..... • Recuperação do CO2 dentro do ciclo de vida do material; CO2 – Efeito estufa: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Dificuldades em se avaliar a quantidade de CO2 gerada: • Reciclagem dos materiais; • Reciclagem como matéria-prima; • Qualidade da matéria-prima reciclada? • Outra finalidade; • Ciclo de vida do material e da obra; • Durabilidade; • Custos e recursos de manutenção; CO2 – Efeito estufa: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Dificuldades em se avaliar a quantidade de CO2 gerada: •Origem da lenha como combustível; • Aproveitamento de aparas; • Reflorestamento (Madeira certificada); • Madeira ilegal..... • Embalagem ...... • Transporte ...... CO2 – Efeito estufa: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Geração de CO2: CAL Energia: • Óleo combustível; • Madeira; • Bagaço de cana; • Forno descontínuo: � 2 kcal/g • Forno contínuo: � 0,9 kcal/g Aglomerantes: ( A u l a s U S P , P C C 2 3 4 0 ) (Freitas, J. A..) ABPC José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2CO2 – Efeito estufa: • Descarbonatação: � p/ uma tonelada de CaCO3 • 560 kg CaO • 440 kg CO2 - Reabsorvido na recarbonatação • Massa de CO2 = 80% da massa de CaO • Combustível: �1 tonelada de CaO gera � 300 Kg de CO2 - Forno contínuo � 640 kg de CO2 – Forno descontínuo Umidade no calcário e no combustível afeta o consumo. Aglomerantes: CAL B a s e a d o e m : Q u i r i n o , W . F . - I B A M A , 2 0 0 2 e R e l a t ó r i o C E T E S B , 2 0 0 8 Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 CO2 – Efeito estufa: • Aglomerante – hidróxido de cálcio Ca(OH)2: � p/ obter uma tonelada de Ca(OH)2 Aglomerantes: CAL CaO + H2O Ca(OH)2 + calor CaCO3 + calor CaO + CO2 1000 kg757 kg 243 kg 757 kg1351 kg 594 kg + 395 kg = 990 kg CO2 594 kg + 845 kg = 1439 kg CO2 CO2 Forno contínuo CO2 Forno descontínuo 594 kg CombustívelCalcinação Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 GESSO CO2 – Efeito estufa : • Queima de Combustíveis – • 3,64 t de lenha por t de hemidrato • 1 t lenha gera 1,45 t CO2 • Uma tonelada de gesso gera 400 Kg de CO2 • Desidratação parcial libera H2O. Aglomerantes: (Cunha A. B. et al, 2008) (Relatório CETESB, 2008) Geração de CO2: Consumo de Energia: • O menor dentre os aglomerantes; • Combustíveis: • Lenha (principal); • Óleo combustível. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Consumo de Energia: • 90% - Energia térmica gerada pelo combustível; � secagem e aquecimento das matérias primas; � calcinação no forno; • 10% - Energia elétrica; � 25% moagem das matérias-primas, � 40 % moagem do clínquer, � 20 % operações forno e resfriador. CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: 50% 40% 5% 5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Descarbonatação Combustão no Forno de Clínquer Transporte de Matérias-Primas Eletricidade Fontes de Emissão de CO2 % (Battelle 2002) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 CIMENTO PORTLAND (CP) CO2 – Efeito estufa: • Queima de Combustíveis - 0,65 a 0,9 kcal/g clínquer; �P/ 1 tonelada de clínquer gera +- 300 Kg de CO2 • Calcinação Calcário – MUITO CO2 � (CaCO3+ calor -> CaO + CO2) �P/ 1 tonelada de clínquer gera +- 600 kg de CO2; • CO2 Total +- : 900 kg/tonelada de clínquer; • Indústria do cimento - > 5 a 7% emissões de CO2 mundiais. Aglomerantes: M . S u m n e r e t a l . , C O N C R E T O & C o n s t r u ç õ e s – n . 5 1 , 2 0 0 8 Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Adição de Resíduos ao cimento: • Adições reduzem % de clínquer; � Minimizam emissões de CO2 por kg de cimento; • Resíduos industriais que iriam para aterros; � Cinzas Volantes – CP IV – 40% Cinzas Volantes; � Escórias de alto forno – CP III – 70% Escória; � Filer Carbonático – CP II F – 10 % Filer. CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Adição de Resíduos ao cimento : Adições minimizam fator de clínquer no cimento e minimizam quantidade de CO2: •Cinzas Volantes – resíduo de termoelétricas a carvão mineral; •Escórias de alto forno – resíduo de siderurgia que usa cástinas como fundente e redutor de pH. Forte geradora de CO2 no alto forno; •Filer Carbonático – resíduos da britagem de calcário com baixo teor de CaCO3. CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: Impacto Ambiental: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Fator de clínquer:CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: Evolução global do fator de clínquer médio Prazos Protocolo de Quioto Fator de clínquer = peso clínquer / peso cimento M . S u m n e r e t a l . , C O N C R E T O & C o n s t r u ç õ e s – n . 5 1 , 2 0 0 8 Adicionam cinzas volantes e escórias nas usinas de concreto!!! Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Fator de clínquer:CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: Fator de clínquer = peso clínquer / peso cimento Fator Clínquer/Cimento 82,0% 76,0% 68,0% 71,0% 74,0% 73,0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 1990 2000 2005 2006 2007 2008 % d e C l í n q u e r n o C i m e n t o (Edivaldo Rabello, IBRACON 2009) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 CIMENTO PORTLAND (CP) Aglomerantes: Tipo Adição kg CO2/tonelada CP II F 10 % Filer 820 CP II Z 24 % Pozolana + Filer 700 CP II E 40 % Escória + Filer 580 CP III 75 % Escória 290 CP IV 40 % Cinzas Volantes 530 CP V 5 % Filer 860 Emissões de CO2 por tipo de cimento: Observação: Embalagens de papel geram quantidade considerável de SOx, porém são recicláveis. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Composição: • Agregados artificiais; • Agregados naturais (certificados ?); • Cimento Portland; • Água; • Aditivos. (Freitas Jr. J. A.) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Emissões de CO2: • Principalmente as relativas ao consumo de cimento Portland; • Variam com o tipo de Cimento, (quantidade de adições); • Agregados comuns (brita, areia) geram CO2 principalmente devido ao transporte. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Kg de CO2 por m3 de Concreto * Maior uso de aditivos plastificantes e superplastificantes minimizam os consumos de cimento. Central de concreto 1 Concretos: usando CP II Z kg CO2 x m3 kg CO2 / MPa Convencionais: 15 MPa - abat. 80 +- 10mm CP II Z 172 11,5 25 MPa - abat. 80 +- 10mm CP II Z 223 8,9 35 MPa - abat. 80 +- 10mm CP II Z 260 7,4 CAD: (também usa sílica ativa) 60 MPa - abat. 80 +- 10mm CP V RS 416 6,9 90 MPa - abat. 80 +- 10mm CP V RS 486 5,4 Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Kg de CO2 por m3 de Concreto Central de concreto 2 * Maior uso de aditivos plastificantes e superplastificantes minimizam os consumos de cimento. Concretos: usando CP IV kg CO2 x m3 kg CO2 / MPa Convencionais: 15 MPa - abat. 80 +- 10mm CP IV RS 97 6,5 25 MPa - abat. 80 +- 10mm CP IV RS 133 5,3 35 MPa - abat. 80 +- 10mm CP IV RS 186 5,3 CAD: (também usa sílica ativa) 60 MPa - abat. 80 +- 10mm CP V RS 335 5,6 90 MPa - abat. 80 +- 10mm CP V RS 399 4,4 Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Argamassa de Cal : CO2 – Efeito estufa: Argamassa de areia com cal: � Para um metro cúbico de argamassa areia + cal: • Consumo de 140 kg de Ca(OH2); • Somente a cal hidratada gera de 140 a 200 kg CO2; • 84 kg CO2 – absorvidos na recarbonatação. Utilizada em geral misturada com cimento para a revestir (emboço)alvenarias e concretos e regularizar paredes e tetos. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Argamassa de Cal : CO2 – Efeito estufa: Argamassa de areia + cal + Cimento Portland (CP): • Uso interno CP II Z - 100 kg/m3 – 210 a 270 kg CO2 por m3 • Uso externo CP II Z - 150 kg/m3 – 235 a 295 kg CO2 por m3 • Destas argamassas 84 kg de CO2 por m3 é reabsorvido. (Freitas Jr. J. A.) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Argamassa de Cal : CO2 – Efeito estufa: Argamassa de areia + cal + Cimento Portland (CP): • Espessura média de emboço - 2,5 cm: • Uso interno – 5,25 a 6,75 kg CO2/m2 • Uso externo – 5,88 a 7,38 kg CO2/m2 • 2,1 kg de CO2 por m2 é reabsorvido. ( F r e i t a s J r . J . A . ) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 AÇO: Reservas – Minério de Ferro: • Muito amplas; • Duração ........ Consumo de Energia: • 60% do custo - coque metalúrgico CO2 – Efeito estufa: • Queima de Combustíveis - � P/ 1 tonelada de aço gera 0,6 a 2,6 ton. de CO2 � Média mundial: 1,7 toneladas de CO2 International Iron and Steel Institute - www.worldsteel.org Geração de CO2: (Sandberg, H. et al.,, 2001) José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 AÇO: SiderSiderúúrgicas que rgicas que utilizam minutilizam minéério e rio e AltoAlto--fornoforno SiderSiderúúrgicas que rgicas que utilizam sucata e utilizam sucata e forno elforno eléétrico. trico. 1,7 Média mundial Alto-forno e elétrico (Adaptado de Sandberg, H. et al., Scandinavian Journal of Metalurgy, 2001) 0,56 GERDAU Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 AÇO: 2Fe2O3 + 3C 4Fe + 3CO2 Geração de CO2 no alto-forno: Produção 1000 kg 591 kg161 kg1430 kg Calcinação de CaCO3 até 800 Kg CO2 Produção de coque e outros processos até +- 400 Kg CO2 Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 PRODUÇÃO DO AÇO: CO2 – Efeito estufa: • Utilização de cástinas como fundente Com as cástinas é possível se utilizar minério com pH baixo sem corroer o revestimento do forno, sem as cástinas não é viável o aproveitamento destes minérios. � Sem utilização de cástinas - 1,2 toneladas de CO2 � Utilizando cástinas – até 2,6 toneladas de CO2 Observação: • A utilização de cástinas no Alto Forno gera ESCÓRIA � 1 t de ferro gusa gera 0,3 toneladas de Escória; (www.inda.org.br) � Escória -> adição ao cimento substituindo clinquer. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 AÇO: Fe2 + 2C + O2 Fe2 + 2CO Geração de CO na aciaria (conversor): Transformação de ferro gusa em aço Produção Fe + 4%C = Ferro gusa Fe + % <1,6 % C = Aço Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 PRODUÇÃO DO AÇO: Aço produzido em formo elétrico - reciclado: • Fundição de sucata em fornos elétricos; • A energia elétrica é aplicada à sucata através de eletrodos consumíveis de grafite (carbono!); • Gera em média 600 kg de CO2 por tonelada de aço. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 MATERIAIS CERÂMICOS: Reservas – Argilas: • Muito amplas; • Duração ........ Consumo de Energia: • Lenha, serragem, óleo diesel, gás ... CO2 – Efeito estufa: • Queima de Combustíveis - � Eficiência muito variável em função de: � Teor de umidade necessária p/ moldagem; � Eficiência do forno. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 TIJOLOS CERÂMICOS: CO2 – Efeito estufa: • Produção de CO2/m2 de tijolos – 33 tijolos/m2 � Parede 1/2 tijolo moldagem extrusão e forno simples: � 42 kg CO2/m2 � Parede 1/2 tijolo moldagem extrusão e forno eficiente: � 21 kg CO2/m2 (Soares, S. R. e Pereira, S. W; 2004.) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 REVESTIMENTOS CERÂMICOS: CO2 – Efeito estufa: • Produção de CO2/m2 para revestimentos monoqueima: � Processo da Barbotina, moldagem por prensagem: � 2,9 kg CO2/m2 (sem embalagem) � Moldagem por extrusão comum: � 10 kg CO2/m2 (sem embalagem) Observação: Embalagens de papelão geram quantidade considerável de SOx, porém são recicláveis. (Brasil 79%) (Soares, S. R. e Pereira, S. W; 2004.) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Vidros: CO2 – Efeito estufa: • Produção - Combustíveis: Gás,... • Produção gera 490 kg CO2/tonelada de vidro • Chapa Vidro 4 mm - 5,1 kg CO2/m2 Vidro 6 mm - 7,6 kg CO2/m2 Temperado 8 mm - 11 kg CO2/m2 Observação: Vidros planos não são recicláveis. ( A l m e i d a , M . ; 2 0 0 7 ) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 ALUMÍNIO: Reservas – Bauxita: • Muito amplas; • Duração ........ Consumo de Energia: • Grande quantidade de energia elétrica; • Para produzir 1 tonelada de alumínio: � 15 (MW/h) energia elétrica = 1,7 t petróleo • Sob baixa tensão a alumina se decompõe em oxigênio, que combina c/ carvão do anodo, desprendendo-se sob a forma de gás, e em alumínio líquido. Warmer Bulletim - World Resource Foundation Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 ALUMÍNIO: www.abal.org.br Diagrama de uma célula de redução 5 t de bauxita = 2 t de alumina = 1 t de alumínio Processo de Redução. Insumos / produção de alumínio primário (2003) Alumina 1.919 kg/t Al Energia elétrica 15,0 MWhcc/t Al Criolita 8,0 kg/t Fluoreto de alumínio 19,7 kg/t Coque de petróleo 0,384 kg/kg Al Piche 0,117 kg/kg Al Óleo combustível 44,2 kg/t Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 ALUMÍNIO: CO2 – Efeito estufa: • Muito variável em função da origem da energia elétrica. • Hidroelétrica; � 6,5 toneladas de CO2/tonelada de alumínio •Termoelétrica a carvão; � 12 toneladas de CO2/tonelada de alumínio Observações: • O alumínio tem alto índice de reciclagem; � Brasil recicla 90% do alumínio produzido anualmente; � A reciclagem poupa 95% da energia. Warmer Bulletim - World Resource Foundation Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 MADEIRA: Origem: • Reflorestamento (Madeira certificada); • Origem legal – manejo de florestas nativas......; • Madeira ilegal..... CO2 – Efeito estufa: • Produção de CO2/m2: Zero de CO2; (Fixador de CO2) • Somente: � Combustível usado no transporte; � Energia de beneficiamento ?? • Madeira - Material de limitado reuso e de difícil reciclagem. Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 MADEIRA: Construção: 84% da madeira (Vanderley M. John, IBRACON, 2009) Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 COMBUSTÍVEIS: Origem e geração de CO2 – Efeito estufa : • Petróleo: • Gasolina- 1 litro gera 2,3 kg de CO2; • Óleo Diesel - 1 litro gera 2,6 kg de CO2; • Gás natural – 1 m3 gera 1,9 kg de CO2; Geração de CO2: Biocombustíveis (renováveis): • Ciclo fechado (quantidades iguais de CO2 emitidas e removidas); • Álcool; • Biodiesel. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 COMBUSTÍVEIS: Origem e geração de CO2 – Efeito estufa : • Fretes em caminhões: � Consumo Óleo Diesel - 1 litro por km; � Carga – 25.000 kg � 1.000 kg → 0,04 litros/km→ 0,104 kg.CO2/km O LEED prioriza materiais “locais” = distâncias até 800 km Geração de CO2: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 30% de redução no consumo de cimento 40 a 50 % de redução no consumo de clinquer Fonte: Mehta, P.K.; ACI Concrete International, Fevereiro/2009 Ferramenta 1 + Ferramenta 2 Ferramenta 1 + Ferramenta 2 + Ferramenta 3 SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA DO CONCRETO Um mapa para cortar as emissões de carbono da indústria do cimento para o nível de 1990 nos próximos 20 anos Ferramenta 1 CONSUMIR MENOS CONCRETO Nas novas estruturas Ferramenta 2 CONSUMIR MENOS CIMENTO Nas misturas de concreto Ferramenta 3 CONSUMIR MENOS CLINQUER Na fabricação de cimentos José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Mehta, P.K.; IBRACON, 2009 SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA DO CONCRETO FERRAMENTAS PARA CONSUMIR MENOS CONCRETO: �45% do concreto no mundo é consumido em prédios novos, 15% em projetos de infra-estrutura e 40% para reparos e renovação do ambiente construído; �Reduzir o impacto ambiental com Arquitetura inovativa; �Reduzir a espessura das fundações e as dimensões de colunas, cortinas e vigas através de projetos estruturais mais inteligentes; �Uso de concretos de concretos altamente duráveis para a construção de novas estruturas e para o reparo de estruturas antigas José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA DO CONCRETO CONSUMINDO MENOS CIMENTO NAS MISTURAS DE CONCRETO: �Para fundações e estacas, considerar as resistências aos 56 ou 91 dias, ao invés de aos 28 dias, resulta em redução significativa do consumo de cimento. �Para melhorar a trabalhabilidade do concreto fresco, ao invés de utilizar mais cimento e água, utilizar plastificantes químicos e adições minerais; �Reduzir o volume de pasta de cimento através da utilização de tamanhos e curva granulométrica ideais para os agregados. Mehta, P.K.; IBRACON, 2009 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA DO CONCRETO Mehta, P.K.; IBRACON, 2009 CONSUMINDO MENOS CLIQUER NOS CIMENTOS: � 50 A 70% do cimento Portland pode ser substituído por materiais complementares como � cinzas volantes; � escória de alto-forno; � pozolanas naturais; � sílica ativa; �cinzas de cascas de arroz; �Estas substituições geram dramáticas melhoras na durabilidade do concreto. �A mistura pode ser feita diretamente na fábrica de cimento, ou na produção do concreto. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Impacto Ambiental: Composição: • Agregados artificiais • Agregados naturais (certificados ??); • Cimento Portland; • Água; • Aditivos. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Impacto Ambiental: LEED Cinco formas com que o Concreto ajuda a construir verde: 1. Concreto cria ambientes sustentáveis; 2. Concreto melhora a performance de energia; 3. Concreto contém materiais reciclados; 4. Concreto é manufaturado localmente; 5. Concreto edifica estruturas duráveis. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Concretos : Impacto Ambiental: Como deixar um concreto mais verde ? • Minimizando o consumo de cimento; � Aditivos polifuncionais e superplastificantes; � Concretos especiais CCR, HVFA conc. c/ alto teor de cinzas; • Minimizando o fator de clínquer; � Adições de Pozolanas, Escória e Filer carbonático; • Otimizando a aplicação de concreto em obras; � Concretos com maiores fck em pilares (menor volume); � Concreto rodado em obra ~ 20 kg CO2/MPa � CAD ~ 5 kg CO2/MPa � Concreto de pós reativos ~ 1 kg CO2/MPa • Produzindo concretos mais duráveis (menos permeáveis). José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Consumo de energia e geração de CO2: ( S t r u b l e , L . ; G o d f r e y , J . ; 2 0 0 7 ) Concretos : Energia usada na produção de Cimento Portland: Etapa da Produção Energia (MJ/Kg cimento) % Extração da matéria prima 0,044 0,90% Transporte da matéria prima 0,089 1,82% Britagem e moagem 0,386 7,91% Clinquerização no forno 4,041 82,79% Moagem do cimento 0,188 3,85% Transporte do cimento 0,133 2,72% Total 4,881 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Consumo de energia e geração de CO2: (Struble, L.; Godfrey, J.; 2007) Concretos : Energia usada na produção de Concreto: Constituinte Energia (MJ/Kg cimento) % Agregado graúdo 0,028 3,14% Agregado miúdo 0,028 3,14% Cimento Portland 0,735 82,31% Água 0 0,00% Produção e mistura 0,102 11,42% Total 0,893 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIEmissões de CO2 Referências bibliográficas: NBR 15.575/2013 Edifícações Habitacionais - Desempenho. Metha, P. K.; Concrete Technology for Suatainable Development – Na Overview of Essential Pinciples, CAN MET/ACI, 1999. www.ecosmartconcrete.com Metha, P. K.; Reducing the Environmental Impact of Concrete, Concrete International, October/2001. Mehta, P. K.; High-Performance, High-volume fly ash concrete for sustainable development, International Workshop on Sustainable Development and Concrete Tecnology, 2007. Kemenes, A.; Estimativa das emissões de gases de efeito estufa (CO2 e CH4) pela hidrelétrica de Balbina, Amazônia Central; Tese Doutorado INPA/UFAM , 01/12/2006. Soares, S. R. e Pereira, S. W.; Inventário da produção de pisos e tijolos cerâmicos no contexto da análise do ciclo de vida, UFSC, AMBIENTE CONSTRUÍDO, 04/2004. Martin, N.; Worrell E. e Price L.; Energy Efficiency and Carbon Dioxide Emissions Reduction Opportunities in the U.S. Cement Industry, Ernest Orlando Lawrence – Berkeley National Laboratory, september 1999. 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