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conceitos de Bioética, Biodireito, Eutanásia, etc

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1 o que é BIOÉTICA?
O prefixo “bio” significa vida, enquanto ética é uma ciência autônoma que estuda a moral, baseada na moral traça diretrizes para metros, e entre outro, de como deve se proceder. Está ligada ao “dever ser” (deontológico).
Cidadãos são destinatários diretos que acarretam a criação das normas. Bioética é a aplicação da ética, da ciência que objeto do estudo é a moral, nas ciências ligadas à vida, na descoberta de novas tecnologias ligadas a vida, como uma pesquisa científica ligada a células tronco. O termo foi usado pela primeira vez em pelo pastor evangélico alemão Fritz Jahr em 1927 escreve uma análise sobre homens, animais e vegetais. 
Na década de 70 começa a se substituir o cientificismo pelo humanismo, sendo o primeiro muito importante, mas menos do que o segundo, não se abre mão de valores morais e éticos, dos direitos naturais em nome da ciência.
Em 2005 acontece uma conferência geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), surge a Declaração Universal sobre bioética e direitos humanos, ela consolidou princípios fundamentais da bioética, esses princípios acabam sendo utilizados como fonte de direito para cada país, implementando nas legislações nacionais.
A ética médica é inegavelmente uma problematização do ramo bioético, sendo a bioética o estudo sistemático das dimensões morais das ciências da vida. Para José Renato Nalini a bioética é a pesquisa da ética aplicada às questões colocadas pelo progresso biomédico, é o estudo interdisciplinar do conjunto das condições exigidas por uma administração responsável da vida humana, tendo em vista os progressos rápidos e complexos do saber e das tecnologias biomédicas.
2 O QUE É BIODIREITO?
Biodireito é o estudo jurídico que se faz das questões enfrentadas pela bioética. A verdade científica não pode se sobrepor à ética e ao direito assim como o progresso científico não pode acobertar os crimes contra a dignidade humana, nem traçar sem jurídicos dos limites da humanidade.
É a parte do Direito Público que se vincula à bioética, aprofundando nos tratos jurídicas entre o direito e as evoluções tecnológicas ligadas à medicina e à biotecnologia; particularidades relacionadas ao corpo, à dignidade da pessoa humana.
O objetivo do biodireito é a inviabilidade da vida humana, a vida é pressuposto para que fluam todos os outros direitos, que é consagrada na Constituição Federal no art. 1 º, III. Basicamente no artigo 5º inciso IX da Constituição Federal de 1988, que proclama a liberdade da atividade científica como um dos direitos fundamentais, não deixando de mencionar penalização para qualquer imperícia na relação médico-paciente e imperícia do cientista, trata também de pontos atritantes como aborto, eutanásia, suicídio assistido, inseminação artificial, órgãos, e clonagem terapêutica e científica.
O aborto, é ovular se realizado até a oitava semana de gestação, embrionário da oitava até a quinquagésima, fetal a partir da quinquagésima. É considerado crime contra a vida, aquele que praticar pode ser julgado pelo tribunal de júri. O Supremo Tribunal Federal em 2012 decidiu que as grávidas de fetos anencefálicos podem optar por interromper a gestação.
6.2.2 PLANEJAMENTO FAMILIAR E PATERNIDADE RESPONSÁVEL
Nalini afirma que em lugar de se adotar o aborto como solução pragmática para uma série de problemas que afligem a sociedade contemporânea, esta deveriam pensar em prestigiar a vida. O milagre da vida é um dom gratuito. Cumpre ser encarado hoje e sempre como verdadeiro milagre. Pela vida há de dar graças contínuas. É magica a existência humana, e a poesia a traduz de maneira muito singela: isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita.
Como exemplo o art. 226, § 7º, da CF/1998: “Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas” O dispositivo constitucional foi objeto de disciplina da Lei Federal 9.263, de 12.01.1996.
A família é um núcleo fundamental da organização social, existem famílias monoparentais, como exemplo uma mãe solteira, há também outras formas de constituir família a não ser por casamento, há a união estável, que corresponde ao antigo comcubinato puro. Mas a base comum das famílias é o afeto. 
É proibido que uma pessoa jurídica interfira na família. Em casos de casais que optem pela reprodução assistida heteróloga, que é feita com material genético de terceiros, os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores. Mas admite-se a violação do anonimato em casos e situações excepcionais.
6.2.3 TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS HUMANOS
Transplante é a transporte por meio de procedimento cirúrgico de um órgão ou parte dele, tecido ou células de um indivíduo, chamado doador, para outro, chamado receptor. Em casos de transplante de células ou tecidos, o doador e o receptor podem ser a mesma pessoa. A doação em vida somente é feita se o procedimento não apresentar riscos para o doador, já a pós-morte doação dos outros órgãos somente poderá ser feita quando constatada a morte encefálica, mas é essencial que antes de se fazer a retirada de qualquer órgão, a família seja consultada e orientada sobre esse processo.
Existem particularidades a respeito de transplantes, são os autotransplantes que consiste em ser retirado de um lugar do corpo e colocado em outro, depende da autorização. O Isotransplante no caso de gêmeos univitelinos, características iguais. O alotransplante que ocorre com pessoas com mesma característica, mas com genética diferente. Por fim o xenotransplante que é a transferência de órgãos ou tecidos de animais para seres humanos.
Segundo Nalini a humanidade ainda engatinha eticamente por esse tema e todos os outros propiciados pelos avanços da biologia a serviço da bioética. Já se falou em gênio militar, gênio marítimo, gênio político e agora se fala em gênio genético. Este é “o conjunto de métodos que permitem aceder ao conhecimento direto e à modificação do material genético”. A possibilidade de manipulação genética já foi considerada uma caixa de Pandora, prestes a espalhar todos os males sobre a terra. Mônica Sartori Scarparo ainda enfatiza que deve-se aceitar a título de premissa, o principio de que a medicina é uma atividade inerentemente moral.
6.2.4 Eutanásia
Eutanásia segundo Fernando Bastos de Ávila, do grego “eu” que significa bom mais “thánatos” que significa morte. Pelo termo se entende a eliminação não dolorosa de um doente portador de moléstria incurável, causa de sofrimento insuportável, eliminação consumada seja a pedido do paciente, seja por imposição de outros. Do ponto de vista moral, a eutanásia é um homicídio, ou um suicídio quando realizada a pedido do paciente, cujo consentimento é muitas vezes difícil de provar, dado o próprio estado em que se ele se encontra. 
Numa perspectiva cristã, e também de algumas religiões, ninguém possui direito sobre a vida, a não ser o senhor da vida.
Eutanásia é toda ação ou omissão que tenha por finalidade acelerar a morte de alguém a fim de evitar seu sofrimento em razão de uma doença incurável ou de um quadro de coma irreversível. 
Há três subdivisões a Eutanásia Passiva ou também chamada de Eutanásia Indireta que consiste na interrupção do tratamento médico para diminuir o sofrimento, com o intuito contrário da distanásia (prolongamento da vida). 
Existe também a Octotanásia, também conhecida como Paraoctanásia, que nada mais é que uma ajuda oferecida pelo médico para acelerar a morte, ocorre com a suspensão de medicamentos, ou outros procedimentos que alongam a vida dos pacientes.
Portanto, há a Eutanásia voluntária ou involuntária, que acontece com consentimento do paciente (voluntária) e sem consentimento do paciente (involuntária),ou quando o paciente não manifestar a respeito da morte (não voluntária).
REFERÊNCIAS
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 8.ed. São Paulo: RT, 2011.
ÁVILA, Fernando Bastos. Pequena enciclopédia de moral e civismo. 2.ed. Brasília: FENAME, 1975.

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