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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS GEOLÓGICOS E GEOMÉTRICOS PARA O CÁLCULO DE RESERVAS
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS GEOLÓGICOS E GEOMÉTRICOS PARA O CÁLCULO DE RESERVAS
O sucesso de qualquer empreendimento de mineração depende das estimativas de reservas minerais 
efetuadas a partir de variáveis (espessura, densidade, teor etc.), medidas nos depósitos minerais. 
Qualquer avaliação feita com base em dados amostrados está sujeita a erro. 
O valor verdadeiro do teor será conhecido somente após a lavra do depósito. 
A melhor estimativa de teores e reservas minerais é o objetivo principal do trabalho profissional de avaliação. 
Para tanto segue­se uma seqüência lógica de avaliações - geológicas, do método e dos dados de pesquisa 
a delineação do corpo de minério, 
a seleção de um método apropriado p/ o cálculo das reservas.
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS GEOLÓGICOS E GEOMÉTRICOS PARA O CÁLCULO DE RESERVAS
 Avaliação de reservas inicia c/ organização dos dados levantados 
		- na pesquisa mineral e 
		- na avaliação dos parâmetros geológicos e geométricos do corpo de minério. 
 Os dados são preparados para a fase de avaliação de reservas propriamente dita: 
inclui-se a composição de amostras de furos de sonda, que procura compatibilizar a informação de pesquisa com o modelo de blocos a ser adotado na sua avaliação.
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 OBJETIVOS DO CÁLCULO DE RESERVAS
A melhor estimativa de teor e tonelagem dos blocos de um corpo de minério, 
Determinação do erro provável dessas estimativas em um certo nível de confiança. => depende da qualidade, quantidade e distribuição espacial das amostras e do grau de continuidade da mineralização (regularidade)
Resultados do cálculo de reservas  base para todos os estudos de viabilidade técnica e econômica posteriores. 
produção anual, vida útil provável da mina, método de lavra, método de beneficiamento e investimentos (equipamentos, mão-de­obra, instalações, energia, materiais etc.).
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 OBJETIVOS DO CÁLCULO DE RESERVAS
Cálculo de reservas  vital importância p/ o sucesso do empreendimento mineiro. 
Estimativa de teores e tonelagens => deve ser a mais confiável (disponibilidade de amostras, da qualidade das análises e da definição do controle geológico da mineralização).
Fornecer estimativa de reserva mais refinada possível, (depósitos com teores marginais - pequeno erro pode inviabilizar totalmente o empreendimento mineiro)
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Elementos necessários à seleção de um método apropriado para avaliação de reservas conhecimento da geologia, da configuração geométrica, do padrão de distribuição das variáveis e erros cometidos. 
Subsídios para estimar as características mineralógicas, químicas e tecnológicas do depósito => reconstrução do modelo de uma parte ou da totalidade do depósito. 
A avaliação de reservas e escolha do método  ser feitas sempre à luz do modelo geológico do depósito.
Base de dados => informações dos pontos de amostragem e modelo geológico da jazida, são utilizados para avaliação de reservas por um método apropriado. 
As reservas dependem da quantidade e qualidade dos dados utilizados.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Procedimento de cálculo de reservas consiste em várias operações, que em ordem de execução são:
Avaliações geológicas.
Avaliações do método de pesquisa e amostragem.
Avaliação dos dados de pesquisa.
Delineação do corpo mineral.
Seleção de um método apropriado para o cálculo de reservas.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Avaliações Geológicas
Visam à determinação dos limites do corpo de minério. 
Os principais controles geológicos utilizados nessas avaliações são:
estruturais (por exemplo, falhas, fraturas etc.), 
mineralógicos (tipos de minerais de minério) e 
litológicos (tipos de rochas, graus de alteração, fraturamento etc.).
Toda estimativa de volumes, massas e teores deve ser baseada em observações sistemáticas e interpretações da geologia (litologia e estrutura) e da mineralização (mineralogia, controles, distribuição e continuidades).
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Avaliações Geológicas
A interpretação e aquisição das informações geológicas deve ser sistemática quantitativa para definir as continuidades geológicas e estruturais e os controles de mineralização.
A continuidade da mineralização reflete-se:
No cálculo de reservas, - grau de continuidade de valores (influencia escolha dos parâmetros de interpolação). 
Depósitos com boa continuidade, distâncias de pesquisa apropriadas, tendências e fatores de anisotropia serão determinados para estender valores.
No beneficiamento - respostas aos processos de recuperação de minério estão relacionadas com variações litológicas e mineralógicas.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Avaliações do Método de Pesquisa e Amostragem
Devem ser avaliados quanto:
Técnica de sondagem: verificar se o tipo de sondagem utilizado é adequado ou não para uma amostragem confiável.
Técnica de amostragem: verificar como foi feita a amostragem e a quantidade analisada, com atenção à preparação para redução da amostra geológica.
Comunicações de qualidade ou quantidade de recursos minerais são baseadas na extensão das informações dos pontos de amostragem para áreas ainda desconhecidas dentro do corpo de minério.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Avaliações do Método de Pesquisa e Amostragem
Estatisticamente - parâmetros reais (desconhecidos) => estimados a partir de dados básicos (testemunhos, amostras de canal etc.). 
Assim, as estimativas => sujeitas a erros cuja magnitude depende: 
a) da natureza e da quantidade de informação dos pontos de amostragem; 
b) da regularidade espacial da mineralização; 
c) do volume de minério para ser estimado; 
d) da qualidade do método de estimativa.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Avaliação dos Dados de Pesquisa - aspectos:
Densidade dos dados: verificar se é suficiente ou não para garantir a continuidade da mineralização. A malha de sondagem deve ser compatível com a dimensão. Se houver anisotropia na distribuição de teores - sondagem pode ser redirecionada.
Exatidão da localização dos pontos de amostragem: reflete-se diretamente na geometria do bloco de cubagem => e nas reservas obtidas.
 Recuperação do testemunho na zona mineralizada: verificar como foi e com que freqüência. Se friável ou quebrado=> medir a recuperação no próprio barrilete.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Avaliação dos Dados de Pesquisa - aspectos:
Densidade aparente, peso específico ou fator tonelagem: é o dado cuja obtenção é da maior importância, pois o erro reflete­se na mesma proporção das reservas calculadas. 
são utilizados para se calcular um valor médio a ser aplicado para todo o depósito. 
podem variar bastante => naqueles com alta variabilidade natural nos teores
assim como se obtém um modelo de distribuição de teores, dever-se obter um modelo de distribuição de densidades aparentes para todo depósito. 
parte do testemunho de sondagem destinada às análises químicas deveria ser ensaiada para determinação da densidade aparente.
Qualidade das análises: verificar se os resultados são precisos ou imprecisos por viés ou pura aleatoriedade.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Delineação do Corpo Mineral
Análise e interpretação dos dados => permitem determinar a forma, os limites e as dimensões de um depósito. 
Limites primários => estabelecidos pela litologia, acamamento, estruturas e variações bruscas no teor, 
Limites secundários => variações graduais nos teores, limites irregulares da mineralização ou contornos. 
Tonelagens de minérios => obtidas a partir da aplicação da densidade aparente em volumes delimitados nos corpos geológicos. 
Fatores geológicos e geométricos do depósito => estabelecer limites de mineralização de maneira segura- a forma do corpo de minério.
A delineação do corpo de minério (método de cálculo convencional ou computacional)  feita manualmente, a partir de plantas e seções geológicas, pelo geólogo responsável pela pesquisa.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Delineação do Corpo Mineral
Com relação à geometria são classificados como:
Eqüidimensionais: dimensões mais ou menos iguais em todas as direções
bolsões (por exemplo, mineralizações sulfetadas e depósitos escarníticos);
grandes stockworks (depósitos de cassiterita, de crisotila e cobre porfirítico); 
forma de colméia (domos salinos e corpos metassomáticos hidrotermais).
Tabulares: corpos com uma dimensão pequena e duas dimensões maiores;
 veios ou filões, camadas, lentes, diques, sills e outros.
Alongados: corpos com uma dimensão maior que as outras duas
 chaminés e corpos com formas semelhantes.
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 SEQÜÊNCIA LÓGICA DO CÁLCULO DE RESERVAS
Seleção de um Método Apropriado para o Cálculo de Reservas
O levantamento e a análise das informações obtidas na pesquisa do depósito já permitem selecionar um método adequado para o cálculo de reservas.
	Os parâmetros decisivos na escolha do método são:
Geometria do corpo de minério.
Modelo geológico do depósito. 
Amostras disponíveis.
Distribuição das amostras.
Variabilidade dos teores.
Os diversos métodos existentes para avaliação de reservas são descritos nos tópicos subseqüentes.
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 INVENTÁRIO DOS DADOS DA PESQUISA MINERAL
Informações que devem ser coletadas e organizadas em bases de dados para posterior manipulação:
Topográficas: plantas planialtimétricas em escalas adequadas (1:5000, 1:2000 etc.) para localização, construção de perfis e delimitação do corpo
Geológicas: descrições de afloramentos com litologias e estruturas devem ser lançadas em base topográfica adequada para construção do mapa geológico e delineação do corpo de minério.
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 INVENTÁRIO DOS DADOS DA PESQUISA MINERAL
Informações que devem ser coletadas e organizadas em bases de dados para posterior manipulação:
Informações de sondagem e amostragem: os dados pertinentes aos furos de sonda devem ser inventariados:
 coordenadas da boca do furo;
 cota da boca do furo;
 direção e inclinação do furo;
 profundidade máxima;
 testemunhagem e resultados analíticos; 
 RQD;
 fotografias dos testemunhos;
Densidade aparente;
Informações de poços e escavações rasas:
determinação da densidade aparente ou fator tonelagem;
caracterização tecnológica do minério visando processos de beneficiamento;
ensaios de beneficiamento em bancada para determinação do fator de recuperação possível na usina.
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