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MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO DE MINAS E PEDREIRAS Máuria Stefânia Reginaldo de Zaza ESTÁGIOS/FASES DE MINERAÇÃO 2 3 4 As principais Fase de Mineraão São: ̶ Prospecção/Pesquisa Mineral; ̶ Desenvolvimento; ̶ Produção; ̶ Fechamento; Fases de Mineração (Cont.) 5 ̶ Prospecção/Pesquisa Mineral significa a busca por recursos adequados para a explotação. Inclui: • Pesquisa e análise de dados históricos de explorações; • Realização de levantamentos topográficos, estudos geológicos e geoquímicos; • Campanhas de sondagem, abertura de trincheiras e amostragens. Prospecção/Pesquisa Mineral 6 7 ̶ Avaliação significa a determinação da viabilidade técnica e econômica de um Recursos Mineral. Inclui: • Avaliação de volumes e teores dos depósitos; • Testes metalúrgicos e de tratamento mineral; • Análise de infraestrutura e logística; • Estudos de mercado; • Avaliação economica/financeira. AVALIACAO 8 • A etapa de avaliação geralmente produz um estudo de viabilidade (Feasibility Study) que define as Reservas Minerais provadas e prováveis, levando a uma tomada de decisão para avançar ou não a próxima fase. AVALIACAO 9 AVALIACAO 10 ̶ Desenvolvimento significa estabelecer acessos e preparar para a implantação do projeto visando a future extração, tratamento e transporte da produção. Inclui: • Remoção das camadas superficiais (Pre-Stripping); • Construção de shafts; • Construção de estradas e acessos. DESENVOLVIMENTO 11 DESENVOLVIMENTO 12 ̶ Produção significa o dia-a-dia das atividades visando a obtenção de um produto vendável. Inclui desde a extração até a atividades antes da venda. PRODUCAO 13 • Fechamento ocorre após o término das operações mineiras e inclui a desmobilização e reabilitação das áreas degradadas. FECHAMENTO 14 RESUMO DA AULA ANTERIOR 15 ̶ Explorações a Céu Aberto: São aquelas em que os trabalhos de escavação realizados para o arranque da substância útil estão em contacto com o ar livre. ̶ Vantagens e devatagens da mineração a céu aberto (analisar profunidade limitada, custos e investimentos) CRITÉRIOS DA SELECÇÃO DO MÉTODO DE MINERAÇÃO A CÉU ABERTO 16 CICLO DAS OPERAÇÕES A CÉU ABERTO 17 MORFOLOGIA DE SOLOS 18 MORFOLOGIA DE SOLOS (Cont) 19 JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO 20 JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO 21 JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO 22 JAZIGOS TIPICOS PARA A LAVRA A CÉU ABERTO 23 ̶ Arranque e carga sem uso de explosivo: o Pás escavados: 1. De balde único (Pá mecanica de balde frontal “Shovel”, Balde de arrasto “Dragalines”, Retroescavadora “ “Backhoe”; 2. De Balde Multiplo (Cadeias de baldes “Chain Digger” e Roda de baldes “Bucket weels”; o Bulldozers o Escarificadores “reppers” o Scrapers ou arrastrilhos o Dragas o Fio helicoidal, diamantado e roçadouras ̶ Carga o Pás carregadoras o Grúas EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 24 RODA DE BALDES “BUCKET WEELS” 25 CADEIAS DE BALDES “CHAIN DIGGER” 26 ̶ Transporte: o Camiões basculante “Dumpes” e smelhantes “Trucks” o Caminhos de ferro o Telas transportadoras; o Skips EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 27 ̶ Os principais sistemas de transporte são trens, camiões, correias e “scrappers”. “Skips” e “pipelines” são métodos adicionais mas limitados. ̶ Os custos variam com a distância mas não em proporção direta. Em geral: o trens são melhores para distâncias muito longas, o correias transportadoras para distâncias longas, oCaminhões para distâncias pequenas, o “scrappers” para distâncias muito pequenas. EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 28 AULA 7 29 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR 30 ̶ Na mineração à céu aberto os meios de transporte pertencem quase que totalmente aos ramos convencionais: rodoviário, ferroviário e hidroviário. ̶ Podem também ser utilizados transportes não convencionais como oleodutos, gasodutos, minerodutos e correias transportadoras. ̶ O transporte se caracteriza por grandes massas a serem transportadas, pequenas distâncias e pequenas velocidades. ̶ A seleção do tipo de transporte é determinada por 3 fatores básicos: 1. Características do jazigo/mineral, 2. Tamanho da explotação, e 3. Intensidade de condução dos trabalhos. 4. Distância EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 31 LAVRA POR BANCADAS 32 Frentes de Desmonte 33 ̶ A lavra por bancadas pode ser por bancada única ou bancadas múltiplas. ̶ A banca simples/única possui frentes corridas ou paralelas; ̶ As bancas múltiplas desenvolvem-se assumindo-se blocos de desmonte; ̶ A direcção da lavra depende da produção exigida, do perímetro da frente, da topografia, do tipo de jazigo e dos equipamento de transporte. SISTEMAS DE BANCADA SIMPLES (ÚNICA) E MÚLTIPLAS 34 Corte de uma frente com um único banco 35 Corte de uma frente com bancos multiples 36 SITUAÇÃO DAS FRENTES DE LAVRA EM RELAÇÃO AS VIAS DE TRANSPORTE 37 SITUAÇÃO DAS FRENTES DE LAVRA EM RELAÇÃO AS VIAS DE TRANSPORTE 38 Frentes de Desmonte (Cont.) 39 ̶ As dimensões das bancadas vão depender de um grupo de factores: ➢Das caracteristicas do terreno; ➢Do modo de execução do desmonte; ➢Da selectividade exigida; ➢Valor comercial dos produtos ̶ Quanto maior for a selectividade exigida na exploração e mais elevado for o valor comercial dos produtos, menor deverá ser a altura dos degraus DIMENSIONAMENTO DAS BANCAS 40 ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 41 ̶ Talude: É a conformação do terreno definida entre o pé e a crista de uma bancada de lavra ou disposição de estéril. ̶ Bermas: Praças horizontais formadas entre os taludes com objetivo de promover as operações de lavra. ̶ Pé de Banco: Interseção da face de desmonte com as bermas inferiores. ̶ Crista de Banco: Interseção da face de desmonte com bermas superiores. CONCEITOS IMPORTANTES 42 ̶ Ângulo de Face dos Taludes (angulo de talude) : E a inclinação apresentada individualmente por uma bancada, formada pela interseção entre o plano da berma e o alinhamento entre o pé e a crista. ̶ Ângulo Geral dos Taludes: É o ângulo formado pelo alinhamento que passa pelo pé do conjunto de bancos e plano horizontal do fundo da cava ou pilha de estéril. ̶ Estéril: Todo material descartado da lavra, em caráter temporário ou não. CONCEITOS IMPORTANTES 43 ̶ Estéril Temporário: Estrutura formada pelo lançamento do estéril ou minério marginal, destinada aproveitamento futuro. ̶ Berma final ou de segurança: Praça mínima deixada após a lavra ou disposição de estéril. ̶ Pit: Conformação final da área máxima de lavra ̶ Rampa: Acesso inclinado entre dois bancos sucessivos ̶ Estrada de Acesso: conjunto de rampas intercaladas por trechos planos ou não.As dimensões das bancadas vão depender de um grupo de factores: CONCEITOS IMPORTANTES 44 ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 45 ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 46 ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 47 ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 48 Sendo: h-altura do degrau; α-ângulo de talude; β-ângulo de talude de trabalho; ϒ-ângulo de talude final Quanto maior for a altura dos degraus, maior será a rentabilidade de desmonte e de transporte ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 49 Alturas Alturas exageradas trazem consigos os seguintes incovenientes: 1) Insegurança devido a maior probabilidade de queda de blocos ou pedras pondo em perigo os trabalhadores e o equipamento; 2) Perturbação no rítmo da extracção por obstrução temporária das vias de transporte; 3) Dificuldade de saneamento das frentes principalmente durante os turnos da noite; 4) Oversizes escessivos no caso de desmonte com explosivos. ÂNGULOS DE TALUDE E ALTURA 50 IMPACTOS DAS RUPTURAS DE TALUDES PODEM CAUSAR SEGURANÇA / FATORES SOCIAIS • Perda de vidas/invalidez. • Perda de ganho para os trabalhadores. • Perda de confiança dos trabalhadores. • Perda de credibilidade da corporação tanto externamente como com os acionistas. FATORES ECONÔMICOS • Interrupção das operações. • Perda de minério. • Perda de equipamento. • Aumento de remoção de estéril. • Custo adicional de limpeza.• Perda de mercado. ÂNGULOS DE TALUDE E ALTURA 51 IMPACTOS DAS RUPTURAS DE TALUDES PODEM CAUSAR FATORES AMBIENTAIS E REGULATÓRIOS • Impacto ambiental. • Aumento do rigor dos regulamentos. • Impacto no fechamento da mina. ÂNGULOS DE TALUDE E ALTURA 52 ALTURA DOS BANCOS 53 max. 1 m Alturas: De um modo geral: 1) No desmonte sem explosivos as alturas dos degraus variam de 4 a 10 metros, qual deverá ser tanto menor quanto mais brando o material. 2) Em rochas duras onde as escavadoras são utilizadas como equipamento de acrga após a fragmentação por explosivos as alturas dos degraus podem atingir 10 a 15 metros ÂNGULOS DE TALUDE E DE DEGRAU 54 Largura (Berma): 1) A largura depende do equipamento utilizado e do modo operatório podendo atingir 40, 60 até 100 metros. 2) Para o caso de desmonte com escavadoras a la largura (L) será igual: L=(1 a 1.5) Ro +l+ l1 + l2 LARGURA DOS BANCOS ( 55 Largura: Sendo: Ro - Raio de alcance da pá escavadora; l- Distância entre a aresta inferior do degrau e a via ferroviaria ou rodoviária (geralmente de 3 a 4 metros; l1 -Largura da via; l2 -Margem correspondente ao degrau inferior LARGURA DOS BANCOS 56 Largura: 3) Para o caso de desmonte com explosivos a la largura (L) será igual: L=A +l+ l1 + l2 + l3 Sendo: A – Estensão ocupada pelo amontoado da rocha projectada após o desmonte; l- A distância entre a base da pilha e o eixo da via ferroviaria (3 a 4 metros); l1 –metade da largura de assentamento da via; LARGURA DOS BANCOS 57 Largura: l2 –largura corresponde à marginal a manter para assegurar a extracção das reservas preparadas para desmonte do degrau interior (10 a 20 metros); l3 –área do terreno destinada a perfuração (6, 10 e 20 metros). LARGURA DOS BANCOS 58 A largura de A depende do método de perfuração e do diagrama de fogo mas em geral calcula-se como: A= CxHxb(n-1) Sendo: C= Um coeficiente que varia de 1,5 e 2; H- Altura da bancada; b-distancia entre furos; n- o número de furos LARGURA DOS BANCOS 59 Lei de corte “Cut off”: É a concentração mínima que deve ter o elemento (mineral) no jazigo para ser explorável ou seja a concentração que torna possível pagar todos os custos envolvidos no processo mineiro (extração, processamento e comercialização). Para análise deve conhecer uma serie de parâmetros preço de venda, custos, investimentos, o limite final do pit e a sequencia de exploração CONCEITOS 60 DESENHO DE FIGURAS DE MINA FIGURAS DA MINA 61 DESENHO DE FIGURAS DE MINA FIGURAS DA MINA 62 DESENHO DE FIGURAS DE MINA FIGURAS DA MINA 63 O destape nas minas a céu aberto realiza-se através da trincheira de acesso (criação de acessos ou caminhos). Trincheira.-É uma escavação mineira aberta, que uma secção trapezoidal e com grande profundidade. Trinchera Principal.-es la labor inclinada que sirve para el destape del campo de la cantera y que permite la vinculación de la superfície con los bancos de trabajo y, Trinchera de Corte.-Es la labor horizontalque se emplea para lacreación del frente de trabajo en el banco. PARAMETROS PRINCIPAIS DA TRINCHEIRA 64 Os principais parâmetros da trincheira são: • Cumprimento • Largura • Pendente???? • Angulo de talude • Equipamento de transporte PARAMETROS PRINCIPAIS DA TRINCHEIRA 65 Área transversal da trincheira (S) S= h(b+hcotα) Volume da trincheira de corte(Vtc) Vtc= Sxl CÁLCULO DA ÁREA TRANSVERSAL DA TRINCHEIRA 66 Volume da trincheira de transporte (Vta) Vta= StaxLta Tgα=i Lta=h/tgi Sta=S/2 CÁLCULO DA ÁREA TRANSVERSAL DA TRINCHEIRA 67 Velocidade de excavação da trincheira de corte (Vc) Vc= Q/S Q: Produtividade mensal da pá escavadora Tempo de execução da trincheira (Ta ou Tc) T=Vta ou Vtc /Q CÁLCULO DA ÁREA TRANSVERSAL DA TRINCHEIRA 68 PROFUNDIDADE DA MINA A CÉU ABERTO 69 Recordamos que a escolha da mineração a céu aberto é tecnicamente e economicamente viável quando se trata de jazigos: a) Possantes e aflorantes; b) Com terrenos estéreis de coberturas não demasiados esspenços Existem factores de que depende a escolha deste método: a) As características mineralógicas e mecânicas do minério e das rochas encaixantes; Profundidade da Minas 70 b) O valor comercial do mineral; c) A profundidade prevista para a exploração; d) A topografia e o valor dos terrenos da superfície. Sabe-se também que: a) Que os custos unitários de exploração subterrânea são no geral maiores que os da exploração a céu aberto; b) A exploração a céu aberto é mais económica quanto menos profundo se encontra o jazigo mineral; c) O acréscimos dos custos unitários a céu aberto com a profundidade tornam-se maior que na subterrânea. Profundidade da Minas 71 O problema da determinação do limite económico das explorações em profundidade é preocupante em mineração a céu aberto que na mineração subterrânea. subterrânea. Profundidade da Minas 72 GRÁFICO ANALÍTICO (custo vs profundidade) 73 GRÁFICO ANALÍTICO (profundidade limite de exploração a céu aberto) 74 Para a mineração a céu aberto é válido o seguinte: • As relações estéril/mineral aumentam à medida que as explorações progridem em profundidade, o mesmo sucede com os custos unitários a céu aberto • Os custos unitários das explorações subterrâneos são inicialmente elevados mas apresentam acréscimos menores coma progressão da profundidade e na profundidade H se igualam. Profundidade da Minas 75 A mineração a céu aberto só é vantajosa quando: Ca<Cs ou seja Cm+R.Ce+Co<Cs Cm: custo de desmonte e transporte da unidade de volume do minério; R: relação estéril/minério em volume Ce: custo de desmonte e transporte da unidade de volume do estéril; Co: custo totais fixos por unidade de volume de minério; Cs: custo total da exploração subterrânea por unidade de volume do minério; Ca: custo total da exploração a céu aberto por unidade de volume do minério Profundidade da Minas 76 Hx= (Cs-Ca)/Ce x e/cotɤ+cotɤ´) - Co/Cm x hc Hx: altura limite de exploração para taludes verticais; e: possança do jazigo no local que considerado para os calculo; c: cumprimento dos limites de exploração; h: possança aparente do jazigo que se pretende desmontar Profundidade da Minas 77 Profundidade da Minas 78 ESCOMBREIRAS 79 Existem quatro grupos fundamentais de métodos de escombreiras. 1) Métodos de escombreiras no interior da escavação; 2) Método de escombreiras no exterior da escavação; 3) Método de escombreiras mistas; e 4) Métodos de escombreiras muito pequenas. Métodos de escombreiras 80 Métodos de escombreiras no interior da escavação Neste método se efectua o desmonte dos terrenos estéreis de cobertura, seguindo-se a sua imediata deposição à retaguarda das frentes de trabalho nos vazios criados pela exploração do mineral útil e no interior dos seus limites. A literatura anglo-saxónica denomina estes métodos por “cut and fill”, “open cast” ou “strip mining” Métodos de escombreiras 81 Métodos de escombreiras 82 Métodos de escombreiras no exterior da escavação Neste método se engloba os métodos em que não é possível depositar o estéril subjacente e adjacente ao jazigo nos vazios criado pela exploração, sendo assim necessário transportá-los para escombreiras situadas no exterior dos contornos finais ao nós designamos por “Método de escombreiras exteriores” A literatura anglo-saxónica denomina estes métodos por “bench mining” que traduzida seria “Método das bancadas ou degraus” o que de certo modo é imprecisa em virtude destas características não ser especifico dum determinado método. Métodos de escombreiras 83 Métodos de escombreiras 84 Métodos de escombreiras mistas Neste método, após o desmonte dos terrenos de cobertura se transporta para escombreiras localizadas parcialmente no interior e no exterior dos contornos finais da exploração, designam-se “Método de escombreiras mistas” A literatura anglo-saxónica denomina estes métodos por “Combined mining” Métodos de escombreiras 85 Métodos de escombreiras 86 Métodosde escombreiras muito pequenas Estes métodos agrupam aqueles em que a quantidade de estéril a remover é insignificante ou mesmo nula, métodos aplicáveis com frequência nas pedreiras, em virtudes do baixo valor comercial das substancias extraídas que os jazigos contenham pouco ou menos estéril, para que a exploração seja viável Métodos de escombreiras 87 CORRECÇÃO DO TESTE 88 1. Mencione 5 (cinco) factores que afectam directamente a selecção do método de lavra mineira? (2,5) Resposta • Espessura da cobertura e propriedades físicas da rocha estéril • Espessura, forma, configuração e estrutura do depósito mineral • Modo de ocorrência (posição com respeito à superfície, ângulo de mergulho) Correcção de teste 1 89 • Condições hidrogeológicas na mineração • Condições climáticas da área de mineração • Fatores econômicos (teor de minério, custos comparativos de mineração, capacidades de produção requeridas) • Fatores ambientais: - preservação da superfície (recomposição topográfica) • Prevenção da poluição do ar e da água Correcção de teste 1 90 2. A exploração de recursos minerais para construção é a principal actividade mineira praticada na Província de Maputo, com maior enfoque para a pedra de construção através da mineração a céu aberto. a) Que factores ou que elementos iria considerar para a determinação da altura dos bancos numa determinada pedreira? (1,5V) Correcção de teste 1 91 Resposta • Dureza das rochas e consequentemente a estabilidade do maciço; • O tipo de equipamento a utilizar Correcção de teste 1 92 b) Que consequências podem resultar do uso de alturas com valores acima dos recomendados para este tipo de exploração? (2.0V) Resposta • Insegurança devido a maior probabilidade de queda de blocos ou pedras pondo em perigo os trabalhadores e o equipamento; • Perturbação no rítmo da extracção por obstrução temporária das vias de transporte; • Dificuldade de saneamento das frentes principalmente durante os turnos da noite; • Oversizes escessivos no caso de desmonte com explosivos. Correcção de teste 1 93 c) Que tipo de escombreira iria adoptar para este tipo de pedreiras? Fundamente. (1,0V) Resposta • Escombreira pequenas porque a quantidade de estéril a remover é insignificante ou mesmo nula, com o baixo valor comercial da pedra. d) Usando a lógica sobre o tipo de exploração referido em 2 e os factores considerados em a) o ângulo de talude será maior ou menor? (1,0V) Resposta • O angulo de talude será maior Correcção de teste 1 94 3. Para a abertura de uma mina a céu aberto pelo borde final de cada horizonte se prepara uma trincheira de corte ao longo de todo campo da mina com 1.400 metros, a largura da trincheira pelo fundo é de 25 metros, a altura dos bancos é de 12 metros, a berma é de 10 metros e a inclinação dos bancos é de 75º, pendente/inclinação/declive de 8%. Para os trabalhos da mina será usada uma pá escavadora EKG-5 com produtividade de 100.000 m3/mês, a qual diminui em 90% devido ao sistema de transporte aplicado. a) Determine os tempos de execução e a velocidade de profundação dos trabalhos na mina. (6V) Correcção de teste 1 95 Dados Desig Unidade Cumprimento trincheira de Corte Lc 1 400.00 m Largura de base b 25 m Altura do banco h 12 m Angulo Inclinação Tccɸ 75 graus Pendente/inclinação i 80 % Valor da inclina ii 0.08 Berma A 10 m Cotagente de ângulo cotgɸ 0.26795 Produtividade da pá Q 90 000.00 m3/mês Cumprimento trincheira de acesso Lta=h/tg 150.00 1.5V a) Área da secção transversal Sc= h(b+hcotgɸ) 338.58 m2 Áreas da secção transversal Sa Sa=Sc/2 169.29 m2 1.5V b) Volume de trincheira de corte Vtc= Sc*Lc 474 018.72 m3 Volume de trincheira de acesso Vta=Sa*Lta 25 393.86 m3 1.5V c) Velocidade de trincheira corte Vc=Q/Sc 265.81 m/mês Velocidade da trincheira de acesso Va=Q/Sa 531.62 m/mês 1.5V d) Tempo de aprofundamento no corte Tc=Vtc/Q 5.27 meses d) Tempo de aprofundamento no acesso Ta=Vta/Q 0.28 mês Correcção de teste 1 96 4.0 O esquema que se segue foi proposto por Abrão e Oliveira (1998) ilustrando um empreendimento mineiro. a) Elabore um diagrama que ilustre as fases tidas em conta e que tenham culminado com a execução do referido empreendimento mineiro. (2V) Correcção de teste 1 97 Correcção de teste 1 98 Correcção de teste 1 99 Fechamento Produção Exemplos de Actividades Exemplos de Actividades Desenvolvimento Exemplos de Actividades Exemplos de Actividades Pesquisa Exemplos de Actividades Exemplos de Actividades b) Usando designações próprias sobre a figura acima, debruce-se sobre os fundamentos estudados em aulas nomeadamente sobre a profundidade limite de exploração e a disposição de escombreiras. (4V) Correcção de teste 1 100 Correcção de teste 1 101 Resposta • O estéril extraído das zonas E para poder-se explorar o corpo tracejado • em preto é depositado numa escombreira exterior B. • H é a profundidade limite na qual os custos de exploração se tornam igual aos de exploração subterrânea (Ca=Cs), pelo que optou-se pela abertura duma mina subterrânea que permitiu a extração do corpo em diante. Correcção de teste 1 102 ALGUNS CONCEITOS USADOS NA EXPLORAÇÃO MINEIRAS (Céu abeto e subterrâneo) 103 104 Exemplo Distância vertical é de 22,5m Distância horizontal é 150 m i= 22,5/150 x 100= 15% Calculo da Pendente/Inclinação/declive 105 • Arranque: Processo de separação do minério do maciço através de diferentes métodos. • Ganga: Minerais e/ou rochas sem interesse económico que ocorrem associados com o minério (impurezas). A ganga é prejudicial, pode diminuir o teor, dificultar a extração ou o beneficiamento do minério. • Escombros: Estéril que se descarta do minério se deposita e se deposita na superfície (escombreiras) e como material de enchimento. Alguns conceitos usados na mineração 106 • Perdas: Parte da reserva que fica no maciço depois dos trabalhos de arranque e o que se perde durante o transporte do minério para a planta de processamento; • Perdas planificadas: É resultado de factores geomineiras ou ocasionadas pelo método de exploração aplicado. • Massa mineira: É o minério extraído e levado à superfície da mina contendo a ganga e escombro. Alguns conceitos usados na mineração 107 • Coeficiente de empobrecimento: É a diminuição do componente mineral útil no minério extraído para superfície em comparação com a que tinha no maciço. Os factores que provocam o empobrecimento são: misturas, lixiviação, oxidação, perda do pó mais fino entre outros. Alguns conceitos usados na mineração 108 Massa Mineira (Qa) Qa= Qr +Qm; Qr: minério e Qm: ganga + escombro Perda Kp= Δp/P; Onde P: é o volume planificado de extração do mineral útil (minério) Δp: é a perda absoluta do mineral útil Alguns conceitos usados na mineração 109 Massa Mineira (Qa) Qa= Qr +Qm; Qr: minério e Qm: ganga + escombro Empobrecimento qualitativo: diminuição do conteúdo do mineral útil pela junção da rocha estéril ρ= ɤ- ɤʹ/ɤ; Onde ɤ- conteúdo no minério no maciço (%); ɤʹ- conteúdo no minério extraído (%); Alguns conceitos usados na mineração 110 Empobrecimento qualitativo: ρʹ= V/p V: Quantidade de rocha estéril adicionado ao minério Alguns conceitos usados na mineração 111 AULA 17 112 LAVRA DE ROCHAS ORNAMENTAIS 113 A lavra das rochas ornamentais tem como objectivo a remoção de material útil ou economicamente aproveitável dos maciços rochosos. O produto da etapa de lavra ou extração é o bloco de arestas aproximadamente retangulares ou quadrangulares de dimensões variadas Rochas Ornamentais 114 A extração dos blocos de rochas ornamentais pode ser realizada tanto por lavra à céu aberto como por lavra subterrânea. O primeiro tipo de lavra ocorre em maior frequência. Rochas Ornamentais 115 Lavra por desabamento O método de lavra por desmoronamento ou desabamento é aplicado para os casos em que a rocha se apresenta sob a forma de prismas delimitados por falhas ou planos de esfoliação,dispostos em afloramentos caracterizados por elevados gradientes topográficos. Nos pontos de queda (pé da encosta), o volume desmontado é desdobrado em volumes secundários (filões), que serão tombados e esquadrejados em blocos. Rochas Ornamentais 116 Rochas Ornamentais 117 O método por desmoronamento de capas naturais é limitado a poucos casos, onde prevalecem as condições estruturais favoráveis. Embora sejam tomados todos os cuidados e precauções, é inevitável o desperdício de uma considerável quantidade de rocha, pelas características geológicoestruturais presentes no maciço e pelo desabamento propriamente dito, acarretando perdas econômicas pelo baixo índice de recuperação da lavra Neste método existe um aumento do custo de transporte dos rejeitos gerados, para as pilhas de disposição controlada desses volumes descartados, para liberação dos espaços, evitando não comprometer a evolução dos trabalhos de lavra. De modo geral, as condições de segurança no método de lavra por desabamento são consideradas críticas. Rochas Ornamentais 118 O método por desmoronamento de capas naturais é limitado a poucos casos, onde prevalecem as condições estruturais favoráveis. Mesmo com a tomada de todos os cuidados e precauções torna-se inevitável o desperdício de uma considerável quantidade de rocha, pelas características geológico- estruturais presentes no maciço e pelo desabamento propriamente dito, acarretando perdas econômicas pelo baixo índice de recuperação da lavra Rochas Ornamentais 119 Neste método existe um aumento do custo de transporte dos rejeitos gerados, para as pilhas de disposição controlada desses volumes descartados, para liberação dos espaços, evitando não comprometer a evolução dos trabalhos de lavra. De modo geral, as condições de segurança no método de lavra por desabamento são consideradas críticas. Rochas Ornamentais 120 Lavra Selectiva O método de lavra seletiva aplica-se frequentemente nos casos onde o maciço a ser explorado possui, como característica, a presença de famílias distintas de fraturas com orientações principais preferencialmente ortogonais. Assim sendo, tais fraturas podem ser aproveitadas como planos naturais de separação de porções rochosas, e com auxílio de cortes complementares, obtêm-se volumes liberados e prontos para a realização das operações de recorte e esquadrejamento Lavra Selectiva 121 Lavra Selectiva 122 A diferença fundamental entre o método de lavra seletiva e o método por desmoronamento é que o último condiciona os trabalhos de confecção dos blocos no local em que se posicionam as porções rochosas após o desmonte principal, já o primeiro adota critérios de seleção que permitem a identificação de volumes de rochas suscetíveis a serem deslocados e transportados Lavra Selectiva 123 A produtividade da metodologia da lavra seletiva é geralmente muito baixa e, portanto, torna-se necessário adotar velocidades elevadas para o desenvolvimento dos trabalhos mediante a utilização de equipamentos que permitam versatilidade, potência e alta produtividade. De modo geral, a configuração da pedreira apresenta-se com seus elementos constituintes bastante definidos (frentes de lavra, praças, rampas de acesso, áreas de manobras, zonas de deposição de rejeitos etc.) Lavra Selectiva 124 Lavra Bancadas No método de lavra por bancadas, a mina é subdividida em níveis sucessivos de lavra, que evoluem lateralmente de forma sequenciada, com altura definida em função da geomorfologia da jazida e das características físico-mecânicas da rocha. O número de níveis em lavra é função das características geomorfológicas do maciço rochoso e das exigências produtivas Lavra Bancadas 125 Lavra baixas É um método dirigida especificamente a maciços homogêneos, isento de fraturas, sem veios e nenhuma variação faciológica significativa. O método apresenta baixa seletividade de material, tem como característica sua altura (espessura) correspondente a uma das dimensões comerciais, ou seja, variável em geral entre 1,8 m e 3,0 m, obtendo-se blocos diretamente do maciço rochoso com dimensões próximas àquelas usuais nos teares convencionais. Lavra Bancadas 126 Bancadas Baixas 127 Lavra Altas As bancadas altas permitem maior seletividade de material e consequentemente potencial de elevação da sua taxa de recuperação, e envolvem operações mais complexas do que o método das bancadas baixas. O método é usado especificamente para maciços rochosos heterogêneos do ponto de vista qualitativo e estrutural, com suas faces verticais (atura) variando em geral entre 6,0 m e 12,0 m. Lavra Bancadas 128 Bancadas Altas 129 Este método é aplicado tanto em minas localizadas em encostas, como naquelas que evoluem em cava, localizadas abaixo do nível do terreno. As minas em encostas possibilitam que toda a movimentação da produção e do rejeito seja realizada de maneira descendente, reduzindo o custo operacional da lavra. A drenagem da mina também é facilitada pelo auxílio da gravidade Lavra Bancadas 130 Pedreira em flanco de encosta 131 LAVRA DE ROCHAS ORNAMENTAIS (CONT) 132 AULA 19 133 Lavra subterrânea A lavra subterrânea é adotada para alguns tipos de materiais que, mediante a utilização das novas tecnologias, podem sustentar o confronto econômico com os métodos conduzidos a céu aberto. A atividade de abertura de lavra em subsolo é realizada mediante a criação de espaços subterrâneos, denominados salões, sustentados por pilares, geralmente constituídos por material de qualidade inferior, uma vez que estes não serão explorados Lavra subterrânea 134 O sistema de lavra mais utilizado em pedreiras subterrâneas é o método de câmaras e pilares. Neste método de desmonte, a massa útil é retirada das câmaras, deixando-se um conjunto de pilares para suporte do teto de escavação. Este método caracteriza-se pela existência de galerias retas e paralelas Outros métodos comuns de exploração subterrânea são o Método de Frentes Corridas e o Método de Corte Enchimento Lavra subterrânea 135 Lavra subterrânea 136 Lavra subterrânea 137 Atualmente a lavra subterrânea de rochas ornamentais vem sendo praticada em vários países como Itália, Espanha, Portugal, Croácia, Grécia, França, Eslovênia, Turquia e os Estados Unidos. A Itália é o país que tem o maior número de lavras subterrâneas que utilizam vários equipamentos e técnicas para a extração, dependendo da configuração do depósito. São cerca de 45 pedreiras subterrâneas na região de Carrara de mármores. Lavra subterrânea 138 Os principais fatores que podem estar na decisão de avanço para uma exploração em subterrâneo são: ➢Existência de material excelente qualidade sob elevadas coberturas de solos e de material de fraca aptidão ornamental. ➢Áreas licenciadas de reduzidas dimensões que inviabilizam o alargamento da pedreira e a remoção das camadas superficiais estéreis. ➢ Forte pressão ambiental. Lavra subterrânea 139 Para a abertura de uma exploração subterrânea devem ser realizados estudos preliminares aprofundados que permitam caracterizar o maciço rochoso em questão e definir o “modelo geomecânico” do mesmo: ➢Estudo geológico; ➢Características estruturais da jazida; ➢Características geomecânicas do maciço; ➢Estado de tensão in situ; ➢Dimensões possíveis para as cavidades; ➢Recuperação da jazida; e ➢Rendimento Lavra subterrânea 140 Posteriormente a esses estudos, é selecionado o método de desmonte. Na seleção do método de desmonte, devem ser levados em consideração os seguintes fatores: ➢Características geológicas do local; ➢Morfologia; ➢Espessura e inclinação das camadas; ➢Continuidade da jazida; ➢Profundidade da jazida; e ➢Fatores econômicos Lavra subterrânea 141 AULA 20 142 Tecnologias de lavra Na antiguidade os blocos de mármores eram extraídos mediante a introdução de cunhas de madeiras nas fissuras naturais do corpo rochoso Tecnologias de lavra 143 Tecnologias de lavra 144 A escolha das tecnologias de corte é funçãode: • Características da jazida, no que se refere a suas reservas, • Parâmetros geoestruturais, • Características minero-petrográficas e estruturais da rocha, • Infraestrutura local existente e • Disponibilidades financeiras do empregador. Tecnologias de lavra 145 As tecnologias de corte denominadas como tradicionais e avançadas podem ser divididas em dois grupos principais: tecnologias cíclicas e tecnologias de corte contínuo As tecnologias cíclicas são aquelas em que os cortes necessários para o isolamento de volumes de rocha são realizados mediante a sucessão de diversas operações: • Divisão mecânica com cunhas; • Corte com perfuração e explosivo; • Corte com perfuração contínua; e • Divisão mediante argamassa expansiva Tecnologias de lavra 146 As tecnologias de corte contínuo constituem-se basicamente naquelas cujas operações são efetuadas sem o uso predominante de perfuração. Este tipo de tecnologia encontrou sua consolidação nas operações em rochas de origem carbonática (mármores) • Fio helicoidal; • Maçarico (flame-jet); • Cortador à corrente; • Cortador à corrente diamantada; • Fio diamantado; e • Corte com água (water-jet). Tecnologias de lavra 147 Técnica de divisão através de cunhas Existem duas tecnologias por meios mecânicos de utilização de cortes de rochas ornamentais através de cunhas: manuais e hidráulicas Cunhas manuais “Pichote”, são constituídas pela própria cunha e de duas chapas metálicas (contracunhas). Estes elementos quando introduzidos nos furos sob pressão, transmitem uma tensão às paredes dos furos e como consequência se produz uma linha preferencial de fraturamento, o que consequentemente provoca a rutura do prisma ou do bloco Técnica de divisão por cunhas 148 Técnica de divisão por cunhas 149 Cunhas Hidráulicas As cunhas hidráulicas são constituídas por uma bomba hidráulica de alta pressão e por vários cilindros hidráulicos, cada um deles unido a bomba através de mangueiras flexíveis reforçadas de alta pressão, com a bomba sendo acionada por um motor elétrico, ou a diesel, ou pneumático. Cada cilindro é composto de um macaco hidráulico de efeito duplo, que funciona sob uma pressão hidráulica de 50 MPA e de um conjunto de cunha e contracunha na sua parte inferior. Técnica de divisão por cunhas 150 Técnica de divisão por cunhas 151 AULA 21 152 LAVRA POR LIXIVIAÇÃO 153 Conceito de Lixiviação É a dissolução do mineral do metal de valor pela água ou por uma solução aquosa do agente lixiviante. Utilização O processo de lixiviação é executado com o objetivo único de separação e consiste, tipicamente, na remoção do metal de valor de modo a separá-lo de uma grande massa de ganga com um beneficiamento mínimo do minério. Mineração por Lixiviação 154 Utilização (Cont.) Em alguns casos, a lixiviação também é usada para a remoção de impurezas. Quando realizada com este objetivo, o processo é chamado beneficiamento lixiviação ou hidrometalúrgico. Na lixiviação, os reagentes mais comuns são ácido sulfúrico, sulfeto férrico, amônia e carbonato de amônio. O ácido sulfúrico é usado com minerais da classe dos óxidos; sal férrico oxidante é empregado no ataque a sulfetos, e as soluções amoniacais são empregadas na lixiviação de cobre nativo ou cobre e níquel no estado metálico Mineração por Lixiviação 155 AULA 22 156 LAVRA DE PLACERES 157 MINERAIS DE PLÁCERES Os principais minerais concentrados em pláceres são os minerais de estanho, platina, nióbio, tântalo, titânio, zircônio, ETR, ouro nativo e diamante; Os principais minerais de alta densidade encontrados em areia de praia com concentração de até 5% são ilmenita, rutílio, zircão, granadas e monazitas Lavra de Placeres 158 Paleação de material até aos sluices concentradores: a água necessária é acumulada numa pequena represa e conduzida através de canais à área de lavra. Os sluices se montam numa trincheira aberta na rocha de base, o ponto mais baixo do placers Desmonte hidráulico Lavra de Placeres 159 Lavra de Placeres 160 Lavra de Placeres 161 Lavra de Placeres (Peneiramento) 162 AULA 23 163 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS 164 Riscos na Mineração Os riscos das atividades mineiras dependem de algumas condições, sendo de destacar as seguintes: • Tipo de mineral ou lavra • Formação geológica do mineral e da rocha encaixante • Percentagem de sílica livre no minério lavrado (Por exemplo mármore <granito) 165 Riscos na Mineração • Métodos de lavra. Implicam em diversos riscos, pois alteram o maciço rochoso, possibilitando desabamento, se não forem executados adequadamente. 166 Riscos de acidentes na Mineração • Deslizamentos: podem ocorrer não só em minas de subsolo, mas em minas a céu aberto; • Máquinas e equipamentos sem proteção, tais como correias transportadoras, polias, guinchos etc.; • Eletricidade: fiação elétrica desprotegida, disjuntores e transformadores sem proteção, supervisão e manutenção insuficiente e falta de sinalização são fatores de risco elétrico; 167 Riscos de acidentes na Mineração • Falta de proteção de aberturas dos locais de transferência e tombamento de minério, escadas com degraus inadequados, escorregadios e sem corrimãos, passarelas improvisadas sem guarda corpo e corrimão; • Iluminação deficiente: propicia quedas e dificulta a identificação obstaculos; • Pisos irregulares; • Trânsito de equipamentos pesados. 168 Riscos Ambientais na Mineração Físicos: • Radiações ionizantes: presentes em minerações de urânio, podendo ainda ocorrer na presença de radônio, principalmente em minas subterrâneas. • Radiações não-ionizantes: ocorrem em atividades de solda e corte e são decorrentes da exposição à radiação solar, que é de grande importância em minas a céu aberto; 169 Riscos Ambientais na Mineração Físicos: • Frio: ocorre em minas a céu aberto em regiões montanhosas e frias e em níveis superiores de minas de subsolo, cujo sistema de ventilação exige o resfriamento do ar utilizado; • Calor: ocorre exposição em trabalhos a céu aberto 170 Riscos Ambientais na Mineração Físicos: • Humidade: ocorre em trabalhos a céu aberto, em operações de perfuração a húmido, plantas de beneficiamento; • Ruído: é um dos maiores fatores de risco presentes no setor mineral e decorre da utilização de grandes equipamentos, britagem ou moagem, atividades de perfuração (manual ou mecanizada), utilização de ar comprimido e atividades de manutenção em geral; 171 Riscos Ambientais na Mineração Físicos: • Vibrações: também presentes na operação de grandes equipamentos como tratores, carregadeiras, caminhões e no uso de ferramentas manuais como marteletes pneumáticos e lixadeiras. 172 Riscos Ambientais na Mineração Químicos: • Poeiras minerais: a de maior importância é a sílica livre, cuja ocorrência vai depender das condições geológicas locais. Outras poeiras também são importantes, como poeiras de asbestos, manganês, minério de chumbo e de cromo; • Fumos metálicos: presentes nas atividades de beneficiamento (moagem, britagem e fundição) e nas atividades de solda e corte; 173 Riscos Ambientais na Mineração Químicos: • Névoas: geradas, por exemplo, nos processos de perfuração decorrentes do óleo de lubrificação do equipamento, sendo mais importantes na perfuração manual; 174 Riscos Ambientais na Mineração Biológicos: • Exposição a fungos, bactérias e outros parasitas: decorrentes de precárias condições de higiene, tais como falta de limpeza dos locais de trabalho e de sanitários e vestiários. 175 PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL 176 177 IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS • Medida de mitigação: Regar sempre que possível as fontes de emissão de poeiras. • Medida de mitigação: Calibrar e testar as máquinas para reduzir a emissão de ruidos ao nível aceitável; evitar trabalhar nos momentos de descanso. • Medida de mitigação: evitar o contacto das águas e efluentes contaminados provenientes dos procesos mineiros com correntes e rios proximos. • Medida de mitigação:Repor os solos e sedimentos retirados durante as operações de abertura de trincheiras; Montar colectores, isoladores nos locais de abastecimento, lubrificação e manutenção de equipamentos, para evitar e controlar fugas e derrames acidentais; 178 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO • Impacto 1: Degradação da qualidade do ar ou poluição atmosférica • Impacto 2: Poluição sonora provocado pelo funcionamento de maquinarias e equipamentos • Impacto 3: Degradação e Poluição da água superficial e subterrânea • Impacto 4: Degradação e contaminação de solos 179 AULA 24 180 MONITORAMENTO 181 IMPACTO AO NÍVEL LOCAL/ECONOMICO • Criação de postos de trabalho • Construção de infra-estruturas como pontes e estradas; • Construção de escolas comunitárias e abertura de furos de água; • Financiamento de projectos agrícolas e avícolas;. • Um fundos para responsabilidade social; • Pagamento de impostos e taxas 182 IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS • Medida de mitigação: Regar sempre que possível as fontes de emissão de poeiras. • Medida de mitigação: Calibrar e testar as máquinas para reduzir a emissão de ruidos ao nível aceitável; evitar trabalhar nos momentos de descanso. • Medida de mitigação: evitar o contacto das águas e efluentes contaminados provenientes dos procesos mineiros com correntes e rios proximos. • Medida de mitigação: Repor os solos e sedimentos retirados durante as operações de abertura de trincheiras; Montar colectores, isoladores nos locais de abastecimento, lubrificação e manutenção de equipamentos, para evitar e controlar fugas e derrames acidentais; 183 Slide 1: MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO DE MINAS E PEDREIRAS Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29: AULA 7 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112: AULA 17 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133: AULA 19 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137 Slide 138 Slide 139 Slide 140 Slide 141 Slide 142: AULA 20 Slide 143 Slide 144 Slide 145 Slide 146 Slide 147 Slide 148 Slide 149 Slide 150 Slide 151 Slide 152: AULA 21 Slide 153 Slide 154 Slide 155 Slide 156: AULA 22 Slide 157 Slide 158 Slide 159 Slide 160 Slide 161 Slide 162 Slide 163: AULA 23 Slide 164 Slide 165: Riscos na Mineração Slide 166: Riscos na Mineração Slide 167: Riscos de acidentes na Mineração Slide 168: Riscos de acidentes na Mineração Slide 169: Riscos Ambientais na Mineração Slide 170: Riscos Ambientais na Mineração Slide 171: Riscos Ambientais na Mineração Slide 172: Riscos Ambientais na Mineração Slide 173: Riscos Ambientais na Mineração Slide 174: Riscos Ambientais na Mineração Slide 175: Riscos Ambientais na Mineração Slide 176 Slide 177 Slide 178: IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS Slide 179: MEDIDAS DE MITIGAÇÃO Slide 180: AULA 24 Slide 181 Slide 182: IMPACTO AO NÍVEL LOCAL/ECONOMICO Slide 183: IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS
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