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IMUNIDADE PARLAMENTAR: Imunidade Material/inviolabilidade: torna atípicos certos atos previstos como criminosos a Lei penal. Deputados e Senadores: CR, art. 3: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por qualquer de suas opiniões, palavras e votos.” Deputados Estaduais: Constituições Estaduais. Imunidade formal (processual e prisional): refere-se ao processo e ao julgamento dos parlamentares. Para deputados Federais e Senadores: CR, art. 53, parágrafo 1º, 3º e 4º; CR, art. 102, I, b; CPP, art. 84. Deputados estaduais: CR, 27, parágrafo 1º e Súmula 3 do STF: “A imunidade concedida a Deputado Estadual, é restrita à Justiça do Estado-membro” EXTRADIÇÃO A aplicação da lei brasileira será em apenas três aspectos. I – Territorialidade – O crime aconteceu no estado brasileiro, é julgado pelo Brasil. Ou o Brasil julga com a Extraterritorialidade condicionada ou com a Extraterritorialidade incondicionada. Conceito: é uma obrigação resultante da solidariedade internacional na luta contra o crime, por meio da qual um Estado entrega a outro alguém acusado ou condenado, para que seja julgado ou para que a pena seja executada. Extradição: condições Exame prévio pelo STF (CR, art.102, I, g: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, a extradição solicitada por Estado Estrangeiro”); - Existência de convenção ou tratado internacional firmado co o Brasil ou o oferecimento de reciprocidade (artigo 76 da lei n. 6815/80-EE) Ser o extraditando estrangeiro (CR, art. 5, LI: “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”) Respeito aos requisitos dos artigos 77, 78, e 91 do EE. TEORIA DA NORMA PENAL Lei é um enunciado genérico e abstrato (por ter que abranger situações e se refere a todos). Norma é aquilo que eu aprendo da lei por meio de interpretação. Classificação das normas penais: Normas incriminadoras: todo tipo legal previsto pelo legislador é uma norma a incriminadora, é o que fala do preceito primário (conduta proibida) e o preceito secundário (conseqüência gerada por essa conduta) Normas não incriminadoras: A parte geral, num sentido de que não se aplica a idéia de preceito primário e secundário. São as normas permissivas (legítima defesa) e normas explicativas ou complementares. SEGUNDO A COMPLETUDE: Norma penal completa: não requer nenhum complemento normativo e nem valorativo. Ex: art. 121 CP Norma penal Incompleta: ao contrário, requer o complemento normativo ou valorativo. Norma penal em branco: norma penal incompleta que depende de complemento normativo Tipo aberto: depende do complemento valorativo. Norma penal em branco própria, sem sentido estrito ou heterogênea: o complemento normativo não emana do legislador. (Lei de Drogas). Norma penal em branco imprópria, em sentido amplo ou homogênea: complemento emana do legislador (lei completa lei). Norma Penal imprópria homóloga ou homovitelina: complemento emana da mesma instância legislativa (lei penal completa lei penal.) Ex. crimes funcionais: CP, arts. 312 a 327. Norma Penal imprópria heteróloga ou heterovitelina: complemento emana d instância legislativa diversa (Ex. lei civil completa lei penal Ex. arts. 236 e 237, CP. Norma Penal em branco ao revés: complemento normativo diz respeito à sanção. Ex. art. 1º da Lei n. 2.889/56.
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