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PGLEHRL GLEHRL Balanço de energia •Aquecimento e resfriamento do ar TxTn Temperatura A lt u ra ( m ) 10-12 •Variações na temperatura do ar •Variação Diária 10 15 20 25 0 4 8 12 16 20 24 Horas Te m pe ra tu ra ( o C ) Variação Anual Te m pe ra tu ra d o ar (o C) Ra di aç ão s ol ar (c al c m -2 m in -1 ) 100 200 300 400 500 600 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Rs T Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun Variação quanto à latitude SN ZZ 23 0 27’230 27’ P.H. 21/06 P.H. Zênite S N 21/12 +23 0 27’ -23 0 27’ Zênite Equador Equador 21/06 P.H . Zênite S N 21/12 +23 0 27’ Z = 46 0 54’ Zênite SN Z = 46 0 54’ P.H . Equador S N Z = 83 0 27’ 21/06 P.H . Zênite 21/12 Z = 36 0 33’ Z = 83 0 27’ Zênite S N Z = 36 0 33’ P.H . 10 14 18 22 26 30 Mês T e m p e ra tu ra ( o C ) Manaus - AM Fortaleza - CE Salvador - BA Cuiabá - MT Lavras - MG Curitiba - PR Porto Alegre - RS Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Mapa temático das temperaturas médias anuais no Brasil. Fonte: INMET 1931/90 (http://www.inmet.gov.br/produtos) Estimativa da temperatura do ar 5 2TTTT T 24nx12m Ti - temperatura normal estimada; ai - coeficientes de regressão; x1 - altitude local em metros; x2 - latitude local em graus e décimos; x3 - longitude local em graus e décimos; i - erro da estimativa. Ti = ao + alx1 + a2x2 + a3x3 + i Temperatura média anual (Tm) para MG 321m xT x1695,0x4695,0005511,062,26 • O calor nas Plantas 6.1. Processos de dissipação de calor pelas plantas • Radiação: a perda de calor por este processo segue a lei de Stefan- Boltzmann. Este processo não é suficiente para dissipar o calor nas plantas. • Condução: este processo de transferência de energia tem um efeito praticamente desprezível na dissipação do calor pelas plantas, pois o ar não é um bom condutor de calor. • Convecção: dissipação de calor pela ação do vento. Durante o dia o vento resfria as folhas das plantas que possui uma tendência de aquecer mais que o ar. Durante a noite, o processo se inverte, ou seja, o vento aquece as folhas das plantas. • Transpiração: é o principal processo de perda de calor pelas plantas, pois o processo de evaporação da água nas plantas (transpiração) consome energia, na forma de calor latente. Esta energia consumida torna-se a principal forma de dissipação de calor pelas plantas. •Horas de frio requeridas por algumas espécies vegetais 𝑠1 = 𝑏 ∗ ℎ 2 = 1 (𝑇𝑀 − 𝑇𝑚) 2 𝑆2 = 𝑏 ∗ ℎ = 1 (𝑇𝑚 − 𝑇𝑏) 𝐺𝐷 = 𝑆1 + 𝑆2 𝐺𝐷 = (𝑇𝑀 − 𝑇𝑚) 2 + (𝑇𝑚 − 𝑇𝑏) 𝑆 = 𝑏 ∗ ℎ 2 Cálculo na base x: Regra de três: 𝑇𝑀 − 𝑇𝑏 → 𝑋 𝑇𝑀 − 𝑇𝑚 → 1 𝑋 𝑇𝑀 − 𝑇𝑚 = (𝑇𝑀 − 𝑇𝑏) ℎ = 𝑇𝑀 − 𝑇𝑏 𝐺𝐷 = (𝑇𝑀 − 𝑇𝑏)2 2(𝑇𝑀 − 𝑇𝑚) A quantidade de energia disponível no meio é inferior àquela necessária para ela. Desta forma a quantidade de energia para a planta , expressa em graus-dia é computada como nula. GD = 0 )TmTM(2 )TBTM()TmTM()TbTm)(TmTM(2 GD TmTM )TBTM()TmTM( 2 1 )TbTm(GD )TbTm(12S TmTM )TBTM()TmTM( 2 1 1S )TmTM(2 )TBTM( 2 1 )TmTM( 2 1 1S )TmTM(2 )TBTM)(TBTM( 2 )TmTM(1 1S 22 22 22 2 𝐺𝐷 = 1 2 (𝑇𝑀 − 𝑇𝑏)2 − (𝑇𝑀 − 𝑇𝐵)2 𝑇𝑀 − 𝑇𝑚 𝐺𝐷 = 𝑆 − 𝑑 𝐺𝐷 = 1 2 (𝑇𝑀 − 𝑇𝑏) 𝑇𝑀 − 𝑇𝑚 ∗ (𝑇𝑀 − 𝑇𝑏) − 1 2 𝑇𝑀 − 𝑇𝐵 𝑇𝑀 − 𝑇𝑚 ∗ (𝑇𝑀 − 𝑇𝐵) Método da temperatura base: em que, GDi – graus-dia referente ao dia i; GDA - graus dias acumulado durante o ciclo vegetativo; Tm - temperatura média do dia i; Tb - temperatura base da cultura. TbTmGDi GdiGDA Aplicação Cultura para industrialização, com curto período de maturação Exigência - 800 GD Temperatura base - 6 oC Aplicação Mês Temperatura média ( o C) Mês Temperatura média ( o C) Jan. 24,0 Jul. 18,0 Fev. 23,0 Ago. 18,0 Mar. 22,0 Set. 19,0 Abr. 21,0 Out. 20,0 Maio 20,0 Nov. 21,0 Jun. 19,0 Dez. 22,0 a) Se plantar em 15/8, qual a data provável de colheita? Agosto: 16 dias x (18oC - 6oC ) = 192 g. d. Setembro: 30 dias x (19oC - 6oC ) = 390 g. d. 582 800 -582 218 g. d. (faltam para completar o ciclo) 218 (20oC - 6oC) = 15,6 16 dias em outubro. Portanto, a data provável de colheita será 17 de outubro. b) Se a colheita deve ser iniciada em 1o de outubro, quando deve ser iniciado o plantio? Para resolução, segue-se o mesmo raciocínio anterior, calculando- se do final para o início do ciclo: Setembro: 30 x (19oC - 6oC ) = 390 g d Agosto: 31 x (18oC - 6oC) = 372 g d 762 Julho: (800 - 762) (18oC - 6oC) = 3,2 3 dias Como julho tem 31 dias e serão utilizados os 3 últimos dias do mês, iniciar o plantio em 28 de julho. Introdução Processos de transferência de calor no solo Condução Convecção (processo mais importante nos solos úmidos) Propriedades térmicas dos solos Calor específico (volumétrico) - quantidade de energia térmica que um volume unitário de solo necessita para aumentar em 1 K a temperatura do solo. Calor específico (gravimétrico) - quantidade de energia térmica que uma massa unitária de solo necessita para aumentar em 1 K a temperatura do solo. O calor específico reflete na capacidade do solo em atuar como um reservatório de calor, Condutividade térmica - quantidade de energia térmica que o solo pode transmitir no tempo a uma determinada distância, quando a diferença de temperatura nessa distância for de 1 K. Reflete na capacidade do solo em transmitir calor. Propriedades térmicas dos solos Difusividade térmica - índice que descreve a facilidade com a qual o solo sofre uma mudança de temperatura, sendo dada por: g T C. K D KT - condutividade térmica do solo (J m -1 s-1 K-1); - massa específica do solo (kg m-3); Cg - calor específico gravimétrico (J kg -1 K-1). Calor específico do solo (gravimétrico) gargargaggaggogogmgm)solo(g fCfCfCfCC Cg(solo) - calor específico gravimétrico do solo (J kg -1 K-1); Cgm, Cgo, Cgag, Cgar são, respectivamente, calor específico gravimétrico das frações mineral, orgânica, água e ar do solo (J kg-1 K-1); fgm, fgo, fgag, fgar são, respectivamente, as frações gravimétricas mineral, orgânica, água e ar do solo (adimensional ou em percentagem). fgar - geralmente é desprezível. Calor específico do solo (volumétrico) Cv(solo) - calor específico volumátrico do solo (J m -3 K-1); ρpm, ρpo, ρpag e ρpar são, respectivamente, as massas específicas das partículas minerais, orgânicas, da água e do ar do solo em kg m-3; fvm, fvo, fvag, fvar são, respectivamente, as frações volumétricas das partículas minerais, orgânicas, da água e do ar do solo. arvargaragvaggagpovogopmvmgm)solo(v fCfCfCfCC Frações Cg (J kg -1 K -1 ) ρp (kg m -3 ) Mineral 712 2650 Orgânica 1926 1400Água 4186 1000 Ar 1005 1,3 Calor específico gravimétrico e massas específicas das partículas constituintes do solo Portanto: )K m (MJ f19,4f70,2f89,1C 1-3-vagvovm)solo(v Assumindo os resultados acima a equação simplifica-se em: Cv(mineral) = 712 x 2650 = 1.886.800 J m -3 K -1 = 1,89 MJ m -3 K -1 Cv(orgânica) = 1926 x 1400 = 2.696.400 J m -3 K -1 = 2,70 MJ m -3 K -1 Cv(água) = 4186 x 1000 = 4.186.000 J m -3 K -1 = 4,19 MJ m -3 K -1 Cv(ar) = 1005 x 1,3 = 1.307 J m -3 K -1 = 0,0013 MJ m -3 K -1 Efeito da textura e umidade nas propriedades térmicas do solo Efeito das coberturas protetoras Mulch Areia Modelo para descrição das variações de temperatura do solo D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 : Modelo para descrição das variações de temperatura do solo D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 T : T(Z, t) - temperatura à profundidade “Z” do solo e a um dado tempo “t” transcorridos após o nascer do Sol (oC); - temperatura média em torno da qual a temperatura do solo oscila senoidalmente (oC); T0 - amplitude de oscilação de temperatura ao nível do solo ( oC); Z - profundidade do solo (cm); - velocidade angular da terra (rad s-1). = 2 rad/24 h ou 7, 2722x10-5 rad s-1; D - difusividade térmica do solo (cm2 s-1). 0tsen.e.TTt,0T 00 0tsen.e.TTt,0T 00 T máx T mín 0 6 12 18 24 Tempo (h) Z = 0 cm T To Considerações sobre a equação a) Temperatura à superfície do solo (Z = 0) D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 tsen.e.TTt,T 0 Tt,T b) Temperatura a uma profundidade “infinita” (Z = ) Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 D2/Z0 e.TZA c) Amplitude de oscilação de temperatura Supondo D = 0,005 cm2 s-1 e T010 oC , tem-se: A(0) = 10.e0 = 10 oC A(10) = 10.e-0,853 = 4,3 oC A(20) = = 1,8 oC A(50) = = 0,1 oC A(100) = = 1,97 x 10-3 oC (com resolução impossível) D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 T TmáxTmín 100 0 Z (cm)Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 d) Parte senoidal da equação +1 0 -1 Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 1D2/Ztsen +1 para o instante de ocorrência da temperatura máxima -1 para o instante de ocorrência da temperatura mínima Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 • Tmáx (Z = 0): sen (t - 0) = +1 t = /2 t = 6 horas • Tmáx (Z = 10 cm), sendo D = = 0,005 cm2 s-1 1D2/10tsen 1D2/10tsen t = 9,25 horas Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 e) Defasagem da ocorrência da temperatura máxima com relação à superfície É representada pela parte D2/Z Para Z = 10 cm é 3,25 horas diferença nos dois tempos encontrados no exemplo, 9,25 - 6 = 3,25 horas. A Tmáx para Z = 10 cm ocorrerá 3h15min horas após o instante de ocorrência da Tmáx para Z = 0 cm. Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 0 6 12 18 24 T em p er at u ra (o C ) Tempo (h) Z = 0 cm Z = 10 cm Z = 20 cm T med9,25 12,51 Considerações sobre a equação D2/Ztsen.eTTt,ZT D2/Z0
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