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Teoria Geral dos Recursos
Introdução
Conceito de Recurso de José Carlos Barbosa Moreira
Natureza Jurídica
Meios de impugnação judicial
Recurso adesivo
Classificação dos recursos
Princípios fundamentais
Duplo grau de jurisdição: uniformizar a aplicação do direito
Voluntariedade
Taxatividade
Singularidade
Fungibilidade
Dialeticidade
Complementariedade
Consumação
Proibição do “reformatio in pejus”
Recurso é um remédio voluntário idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, invalidação, esclarecimento ou integração da decisão jurídica que me impugna.
Voluntário: reexame necessário ou remessa necessária = quando o juiz, de ofício, manda para o Tribunal, em alguns casos. Antes era chamado de recurso de ofício, mas como o recurso se caracteriza da voluntariedade, não se diz mais que é recurso.
Dentro do mesmo processo: modalidade de impugnação interna, não é uma ação autônoma.
Reforma: em decisões equivocadas, juridicamente injustas, aplicação incorreta do direito, error in iudicando (erro de julgamento).
Invalidação: erro, vício de procedimento (erro in procedendo).
Esclarecimento: nas decisões obscuras, contraditórias (embargos de declaração).
Integração: decisão omissa, incompleta (embargo de declaração).
1.3 Meios de impugnação judicial: instrumentos para impugnar a decisão
a) Recursos: dentro do mesmo processo, enquanto for possível recorrer, não haverá trânsito em julgado.
b) Ação rescisória ou ação de nulidade de sentença: são ações autônomas, uma nova ação de impugnação.
c) Sucedôneos recursais: uma categoria residual, o que não for recurso ou ação autônoma. É um pedido para que o juiz reconsidere a sentença, em questões político-jurídicas, que tragam prejuízos grandes. 
1.4 Recursos adesivos: NÃO é uma espécie de recurso, mas sim uma forma de interpor recurso. Art. 997, CPC. Impede que autor e réu recorram do mesmo processo independentemente, então se a parte sucumbente recorre, o juiz intima a outra parte para apresentar contrarrazão e aí, quem sabe, aderir ao recurso.
Sucumbência recíproca: autor e réu são vencedores e vencidos, ambos entram com recurso independente ou o adesivo (quando uma parte espera a outra recorrer, para que no prazo de interposição de recurso, ela adere).
Se a parte que primeiro entrou com recurso, desistir deste na forma adesiva, o outro recurso da outra parte também se extinguirá, cria-se uma relação de subordinação sobre o recurso independente.
O recurso adesivo pressupõe que a parte tenha silenciado no momento em que poderia interpor recurso independente, pois há preclusão consumativa, eu já realizei o meu direito de entrar com recurso, não se pode usar as duas formas de recurso ao mesmo tempo.
Recurso adesivo só cabe em 3 situações:
Recurso extraordinário
Recurso especial
Apelação
1.5 Classificação dos recursos:
Extensão Total = engloba toda a matéria impugnável
 Art. 1002 Parcial = impugna-se apenas parte da matéria impugnável
										 
 Livre: a parte recorrente pode alegar qualquer matéria, sem Fundamentação 	 limitações (erro de julgamento, erro de procedimento). Ex: Apelação e agravo.
Vinculada: só pode recorrer em determinadas questões/matérias previstas em lei. Ex: embargos de declaração (só em casos de decisões omissas, contraditórias, obscuras) e recurso extraordinário (casos de violação direta à CF).
Matéria Comuns: servem para atender a um direito subjetivo do recorrente
Objeto de apreciação Excepcionais: garantem a aplicação uniforme do direito objetivo, da CF
Nos casos excepcionais, o recorrente tem benefício indireto, não se discute questões de fato, apenas de direito. E deve haver um pré-questionamento, a matéria já deve ter sido discutida anteriormente em tribunal.
2.3 Taxatividade: só podem se utilizar de recursos expressos em lei, em rol. Não se pode criar
2.4 Singularidade: de cada decisão, só cabe um recurso.
2.5 Fungibilidade: quando se houver dúvida fundada sobre qual recurso entrar e o advogado entrar com o errado, o tribunal pode dar um prazo para que se corrija.
2.6 Dialeticidade: ao interpor recurso não se pode somente repetir o que já foi apresentado na defesa. Deve-se fazer um diálogo entre o fundamento da sentença.
2.7 Complementariedade: tem que interpor recurso e apresentar as questões recursais ao mesmo tempo, conjuntamente. Se a decisão tiver matéria nova, coloca-se mais 15 dias para complementação do recurso.
2.8 Consumação: preclusão consumativa. Uma vez recorrido, perde-se o direito de recorrer novamente. Caso haja embargo de declaração da outra parte, tem-se a edição do recursos nos autos.
Teoria Geral dos Recursos
Voluntariedade
Remessa Necessária (CPC, 496)
Resistência do processo vs. Desistência do recurso (art. 998)
Renúncia (art. 999) e aceitação (art. 1000)
Desistência e repercussão geral, Recursos Extraordinários; Recursos Especiais repetitivos (art 998, parágrafo único)
Juízo de admissibilidade
Introdução
Efeitos (art. 1010 e 1028)
Objeto
Requisitos intrínsecos
Cabimento
Legitimação
Interesse recursal
Requisitos extrínsecos
Tempestividade (art. 1003 e 1004)
Prepara (art. 1007)
Inexistência de fato impeditivo
Súmula impeditiva de recursos (art. 932)
Regularidade formal
Juízo de mérito
Introdução
Objeto
Pretensão recursal e cumulação de pedidos
Proibição da “reformatio in pejus” (art. 1013)
O processo deve ser revisado pelo órgão superior. São sujeitos obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição e antes disso, não produzem efeitos (é ineficaz), apenas nos casos do art. 496 (remessa necessária) que é a exceção. 
Sempre que a Fazendo Pública perder, a depender do valor de alçada, haverá remessa necessária.
Remessa necessária não é recurso, pois é parte OBRIGATÓRIA.
A desistência do recurso é LIVRE, pois nunca atingirá o interesse da outra parte (é sempre favorável a ela). Quando se desiste, o juiz não homologa nada, então a decisão transita em julgado, com ou sem resolução do mérito, a depender da decisão que foi reconhecida. A desistência leva a decisão somente ao trânsito em julgado.
Se a decisão recorrida que houve desistência e que resolveu o mérito, o advogado necessita de poderes especiais para desistir do recurso que tem por decisão uma resolução de mérito.
Já a desistência do PROCESSO não resolve o mérito e depende da aprovação do réu (se for depois da citação).
Renúncia: manifestação da vontade de não recorrer, diferente da desistência que é quando a parte já recorreu. Para a renúncia, o advogado deve ter poderes especiais, já que seu intuito é antecipar a sentença e adiantar logo a coisa julgada. O trânsito em julgado só acontece se a parte renunciar, a outra parte pode recusar (?)
Aceitação da decisão: manifestação TÁCITA de vontade, um comportamento que demonstra a vontade de não recorrer. Ex: pagar a quantia que a decisão impôs ainda no prazo de recurso. Art. 1000
Nos casos de recursos excepcionais (extraordinário [repercussão geral] ou especiais [causas repetitivas]), os quais estão se formando teses jurídicas, tratando sempre de questões de direito, não se pode desistir do recurso sem que o Supremo firme entendimento sobre essa tese jurídica. Antes se desistia para que a parte pudesse entrar com nova ação sobre a mesma questão. Então, agora a parte pode até desistir, mas não impede que o Supremo fixe entendimento sobre a questão.
Juízo de admissibilidade (questão somente processual): que ocorre em primeiro grau. E nos recursos também tem-se primeiro o juízo de admissibilidade do recurso, que é DECLARATÓRIA.
Existência do direito de recorrer (requisito intrínseco)
Exercício válido do direito de recorrer (requisito extrínseco)
Com o novo código, o juiz de primeiro grau (ad quo) chama a outra parte para as contrarrazões e as leva para o juízo “ad quem” (tribunal), independentemente do juízo de admissibilidade do juiz“ad quo” que no novo código só será feito pelo “ad quem”.
No “ad quo” só se interpõe recurso
O “ad quem” é quem decidirá se o recurso será ou não conhecido
Se o juízo de admissibilidade for negativo, acaba por aí.
2.4 a) Cabimento: fixados a partir do princípio da taxatividade e singularidade; devem ser expressos em lei e cabível para o caso.
b) Legitimidade para recorrer. Art. 996
Parte sucumbente
Ministério Público
Terceiro prejudicado: necessita demonstrar seu interesse jurídico ou que pode substituir a parte
c) Interesse da parte que está em desvantagem com a decisão ou tirar a vantagem do recurso, traga algum proveito a ela.
2.5 Requisitos extrínsecos (exercício correto do direito de recorrer)
Tempestividade: Obedecer ao prazo correto parar interpor recurso de 15 dias e para embargos de declaração é de 5 dias. Recursos intempestivos que perderam o prazo, art. 1003 e 1004. No caso de morte da parte ou do advogado da parte, ou que geraria a suspensão do processo, o prazo é restituído e recomeça na substituição da parte ou advogado.
Preparo: art. 1007, custa processual do recurso. MP, Fazenda Pública e pessoas beneficiadas com justiça gratuita são isentas do preparo. Ele deve ser pago no momento da interposição do recurso, se o fizer sem o preparo o juiz intima o advogado e ele pagará o dobro com prazo de 5 dias, sob pena de deserção (o recurso não será conhecido). Se a parte tiver justo motivo, o juiz pode deixar que a parte pague a quantia exato (e não o dobro).
Inexistência de fato impeditivo (renúncia ou aceitação)
Julgamento liminar do mérito recursal (art. 932): o relator tem poderes especiais, pode até dar juízo de mérito (quando em acordo com súmulas, acórdãos, jurisprudencialmente). Decisões de mérito monocraticamente, menos se for com base em jurisprudência do próprio tribunal, para dar provimento ao recurso.
Causas de pedir: no recurso ordinário error in iudicando (reforma) ou erro in procedendo (invalidação)
2.5 Deve-se impugnar a decisão com provas e instrumentos
3.3 Possiblidade de se fazer vários pedidos no mesmo recurso.
Apelação
Introdução (art. 1009)
Sentenças não apeláveis (EF e EOC)
Requisitos
Forma (art. 1010)
Petição escrita dirigida ao juízo de primeira instância com as razões recursais
Qualificação das partes
Fundamentos de fato e de direito
Pretensão recursal
Preparo (art. 1007)
Prazo (art. 1003 §5)
Requisitos de fundo
Fundamentação própria
Proibição do “jus novarum”
Efeitos dos recursos
Impeditivo
Devolutivo (art. 933 e 1013 §1º e 2º)
Suspensivo (art. 1012)
Expansivo subjetivo (art. 1005)
Regressivo (art. 1013 §3º)
Rescidente e substitutivo (art. 1005)
Procedimento
Interposição
Intimação de apelado
Resposta do recurso (art. 1010 §1º)
Remessa para segunda instância
Processamento no tribunal
Apelação é o principal recurso ordinário (que serve de tutela para o direito subjetivo da parte), leva ao tribunal toda a matéria já discutida no processo até a decisão definitória. Define-se como recurso cabível de toda e qualquer SENTENÇA (art. 1009) com ou sem resolução de mérito, parcial ou total.
Há sentenças não apeláveis: o recurso para decisões proferidas em execuções fiscais são o embargos infringentes (no novo CPC, esse embargo só se usa nesses casos), usadas para obrigações renováveis do tesouro nacional (OTN) até 50 OTN, acima disso cabe apelação. Cada OTN equivale a 50 reais.
Não cabe apelação em recurso ordinário constitucional (art. 102, II), o STF é quem julgará: habeas corpus, mandado de segurança, habeas data, mandado de injunção; crimes políticos. Pois o STF tem competência originária, essas ações se ajuízam diretamente do Supremo.
Nos crimes civis, STJ cabe recurso para o recurso ordinário constitucional, mas se não for de órgão estrangeiro, é do STF o recurso.
3.1 Apelação tem que ser por escrito.
a) A apelação é interposta no juízo que deu a decisão (“ad quo” de primeiro grau) e quem julgará a apelação é o tribunal (“ad quem”). Com razões recursais (princípio da complementariedade). Folha de rosto da petição recursal para o juiz de primeiro grau.
b) Nas razões recursais, deduz-se a qualificação das partes (art. 1010, I).
c) Erros de procedimento (integração) ou de julgamento (reforma).
d) Pretensão recursal: pedido, que aceita cumulação ser mais de um (RIEI)
e) Preparo (art. 1007): custas processuais do recurso, sem preparo há pena de deserção (o recurso não será conhecido). Requisito formal e deve ser entregue no momento de interposição da apelação.
f) 15 dias, art. 1003 §5º Art. 1010
3.2 a) Não pode limitar-se a repetir a defesa (princípio da dialeticidade), impugnar espeficamente. Fundamentação própria com risco de não ser conhecido.
b) Inovação proibida: não se pode suscitar matérias novas, que não foram conhecidas em primeiro grau, elas não serão apreciadas na apelação. Pois o tribunal é muito restrito à produção de provas.
Matérias novas na apelação restringe a ampla defesa. Exceções para que se apresentem fatos novos:
Fato superveniente
Terceiro prejudicado
Fatos que não se pôde alegar por motivos de força maior (Art. 1014)
Obs.: São questões de direito as matérias de ordem pública, casos em que a lei autoriza a arte de alega-la a qualquer tempo (não precluem): incompetência absoluta, coisa julgada, litispendência.
4.1 Impeditivos: impede que a decisão transite em julgado
4.2 Devolutivo: devolve para o tribunal o conhecimento daquela matéria IMPUGNADA que foi emprestada ao juiz de primeiro grau. Art 1013
O recorrente é quem limita a matéria que será conhecida pelo tribunal, pois só será apreciada a matéria impugnada e o resto, transitará em julgado.
REFORMATIO IN PEJUS: o juízo de segundo grau não pode modificar a decisão do juízo de primeiro em prejuízo do recorrente. Mas questões suscitadas e discutidas no processo e que não foram resolvidas ou que apresentam mais de um fundamento serão apreciadas no recurso.
Nos fundamentos do acórdão pode se discutir TUDO para assim dar ou não provimento ao recurso.
Não pode sentenciar mais do que foi pedido em recurso, mas pode se valer de toda a matéria para os fundamentos.
Efeito translativo: Art. 993 o juízo ad quem declara uma matéria de ofício que deveria ter sido vista pelo juízo ad quo. Então, se intimará as partes num prazo de 5 dias e se aprecia a matéria. Esse efeito é uma consequência que permite ao tribunal conhecer de ofício as matérias de ordem pública.
4.3 Suspensivo art. 2012: O recurso em si não suspende o efeito natural da sentença, mas o prolonga seu estado de suspensão que o prazo para interpor recurso impõe. Durante o prazo de interposição de recursos, a decisão não produz seu efeito principal e com o recurso, seu efeito fica prologadamente suspenso.
4.4 Art. 1005 Para os casos de litisconsorte, o recurso sempre o beneficiará, nas situações do art. 1005, litisconsorte e solidariedade. 
4.5 Efeito regressivo: O juiz pode fazer uma retratação, mudar sua própria sentença
Art. 331, 296, 285- A
Sempre que o juiz indefere a petição inicial, o recurso cabível é apelação e dá ao juiz a possibilidade de rever a própria sentença (sentença de indeferimento da inicial).
4.6 Efeito rescidente (Art. 1013 §3º) e substitutivo (art. 1008): se for pedir a INVALIDAÇÃO da sentença, há a ANULAÇÃO dela (efeito rescidente, desconstituição). Então, a decisão volta para o juiz de primeiro grau para que ele profira nova sentença.
Há casos em que o tribunal anula a decisão e ele mesmo a julga, quando a causa estiver MADURA, já está pronta para a decisão, não há necessidade de uma etapa instrutória, apenas imediato julgamento, causa madura.
Apelou-se porque o juiz de primeiro grau extinguiu o processo sem resolução do mérito, o tribunal, se entender o contrário, pode já julgar o mérito.
Sentenças extras, ultra petittas
Omissão
Nulidade de sentença por falta de fundamentação
Tutela provisória = tutela antecipada
Substituição da decisão impugnada: quando o tribunal profere um acordão, ele substitui a decisão que já foi impugnada,não importa se é para informar ou confirmar a sentença.
Sempre que julgar o mérito, a decisão do tribunal substitui a do juiz de primeiro grau.
5.O procedimento da apelação: o novo CPC, eliminou o juízo de admissibilidade do juiz de primeiro grau
5.1 Interpõe a apelação ao juiz de primeiro grau
5.2 A intimação do apelado para responder tem prazo de 15 dias
5.3 Respostas ao recurso (art. 1010 §1º) independe do juízo ad quo. O relator é que faz o juízo de admissibilidade
5.5 O relator também pode monocraticamente a inadmissibilidade e pode dar tutela antecipada, dar provimento ao recurso liminar ou faz um relatório do processo prepara o voto e inclui o processo para julgamento, para a turma e assim, os advogados se manisfestam.
Se os votos da turma não convergirem, há um voto médio, o meio termo.
AGRAVO
Introdução
Sistema do CPC
Agravo de instrumento
Conceito
Labimento (art. 1015)
Formação do instrumento (art. 1017)
Regras de procedimento
Interposição
Juízo de admissibilidade
Pedido de efeito suspensivo (art. 1019)
Intimação do agravado para responder
Vistas do MP
Julgamento
É o recurso cabível de toda decisão interlocutória, elas não precluem mais, portanto não há mais agravo retido, apenas o de instrumento e interno.
Agravo interno: no regimento dos tribunais, é o recurso cabível nas decisões monocromáticas do RELATOR, para que a turma possa decidir (art. 1021).
3.1 Agravo de instrumento: recurso cabível contra decisões monocráticas e interposto diretamente no juízo ad quem (tribunal), tramita em autos apartados, próprios. Mas há cópias dos autos principais para o conhecimento do tribunal sobre a causa.
Cabimento art 1015
Só nos casos em que a lei autoriza, é possível o agravo de instrumento. Em suma:
Situações de urgência
Caso de problema sistemático, onde é inviável esperar para a apelação
3.3 Peças: art. 1017, I
Obrigatórias: sem as quais o instrumento é formalmente regular. Ex: cópia da PI e contestação
Facultativas: que a parte acha útil ao agravo
Se faltar peça obrigatória, intima-se e dá um prazo de 5 dias para resolver o problema. Art. 938 §único
a) Interposição diretamente do juízo ad quem
Para o relator com os mesmos poderes, inclusive de conceder tutela provisória do agravo (tutela antecipada).
Pedido de efeito suspensivo art. 1019 – pedido de tutela antecipada recursal
Prazo de 15 dias
Se for o caso
Enfim, o julgamento art. 1018, pode-se mostrar as cópias do agravo para o juiz de primeiro grau e ele se retrata (efeito regressivo) e assim o agravo morre.
Todo agravo tem efeito regressivo
No processo físico, deve-se juntar a cópia da petição do agravo para a outra parte ter conhecimento, no prazo de 3 dias. E a parte agravada pode se queixar. Nos autos eletrônicos isso não é necessário.
RECURSOS EXCEPCIONAIS
Características gerais
Tutela do direito objetivo
Fundamentação vinculada
Não admitem reexame da prova
Prequestionamento
Exaurimento das instâncias ordinárias
Interposição no tribunal de origem
Admitem execução provisória
Profundidade do efeito evolutivo
Interposição simultânea 
Cabimento
Recursos especiais
Contrariedade à lei federal ou tratados
Validade de ato de governo local em face do federal
Dissídio jurisprudencial 
Recurso extraordinário
Contrariedade a dispositivo da CF/88
Declaração de inconstitucionalidade de tratado ou lei federal
Validade da lei local em face da federal
Contrariedade de tratado de direitos humanos
Procedimento
Interposição no tribunal de origem
Intimação do recorrido para responder
Remessa dos autos
Repercussão geral e recursos repetitivos
Noções sem repercussão geral
Sistemática do sobrestamento
Art. 102 e 105 da CF
Questões de fato: para acolher o recurso teria que rever as questões de fato
Questões de direito: para o recurso não precisa mudar a versão dos fatos. Não há necessidade de reexame de provas, então os recursos excepcionais não aceitam o reexame de provas por se tratar de tutela de direito objetivo.
B) Fundamentação vinculada aos casos previstos na CF e que ela considera violação do direito objetivo.
Prequestionamento: o acordão deve ter se manifestado sobre a questão constitucional. A parte pode entrar com um embargo de declaração para que o tribunal se manifeste sobre. O art. 1025 já considera um prequestionamento caso o tribunal se recuse a falar sobre a questão constitucional
Antes de chegar ao Supremo, deve-se ir a todas as instâncias ordinárias ( juiz de primeiro grau -> tribunal -> Supremo)
Entra com recurso no tribunal de origem para depois ir ao Supremo, porque tem que exaurir todas as instâncias ordinárias.
Não têm efeitos suspensivos
Art. 1034 e o Supremo pode usar tudo do processo para julgar a matéria (efeito devolutivo)
Interposição simultânea: a lei admite que um mesmo acórdão tenha um recurso especial e um extraordinário. Art. 1032, O novo CPC dá uma nova chance, num prazo de 15 dias, para o advogado complementar seu recurso, entrando simultaneamente com os dois.
Questão de lei federal: recurso especial, STJ.
Questão de lei constitucional: recurso extraordinário, STF.
2.1 Recurso especial: STJ, assegura que a lei federal seja aplicada uniformemente para todos, autoridade de urgência respeitada.
a) Só caberá nas decisões dos TRIBUNAIS, acórdãos.
Turma recursal: é a ultima instância de primeiro grau, então não cabe recurso especiais nas decisões da turma recursal.
Um tratado tem valor de lei federal, portanto caberá recurso especial, assim como lei delegada, decreto, lei complementar, lei ordinárias, etc.
b) Um ato administrativo do governo estatual ou federal que feriu uma lei federal
c) As jurisprudências criam teses jurídicas divergentes para casos providos sobre lei federal. O requisito é que esse dissídio seja ATUAL, ainda é discutido, não é súmula, nem opinião formada, ou ainda a decisão esteja em desacordo com a do STJ. O recorrente deve provar o dissídio na petição com a pena do recurso não ser conhecido.
2.2- Recurso extraordinário, STF. Art. 102, III, CF
Única e ultima instância- exaurimento das ordinárias
Cabe recurso para instância de turma recursal!
a)Contra a CF diretamente a violação
Ofensa reflexa, quando viola outra norma que se baseia na CF
d) Princípio da hierarquia
e) Tem eficácia equivalente à emenda constitucional
 Interesse social
Recurso Extraordinário 
 Repercussão geral (2/3 dos votos)
Nos especiais, a repercussão geral não é requisito
Julgamento de causas repetitivas: O ministro do supremo tem poder de mandar suspender todos os processos versando sobre a mesma causa que esteja sendo apreciada. Os processos ficam em seus tribunais de origem.
Se o supremo disser que não há repercussão geral, os recursos não serão conhecidos.
Ele pode escolher um dos processos para apresentar os demais que estarão suspensos. Na segunda etapa, há o julgamento do mérito, fixando tese jurídica. Se o acórdão estiver de acordo com essa tese, não será dado seguimento ao recurso. Se o acórdão for contrário a essa tese, o processo retorna para o órgão julgador e dará juízo de conformidade
4.2 Se um recurso está em “status”/estado, suspenso por se tratar de causas repetitivas, mas não for realmente a mesma causa, foi um erro do tribunal, entra-se com um requerimento de distinção da matéria para tirá-lo do status/estado. Art. 1029 – 1042.
TEORIA DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Execução em geral
Processo de execução como “processo de coação”
Processo de execução e função executiva
Do processo sincrético
Técnicas processuais para viabilizar a execução (módulos processuais executivos)
Natureza da função executiva
Modalidades de execução
Quanto ao módulo processual
Quanto à natureza do título
Quanto à estabilidade
Quanto à natureza da prestação dividida
Meios técnicos da função executiva (espécies de execução)
Meios executórios segundo a naturezado bem jurídico e o envolvimento do executado
Meios de coerção
Meios de subordinação
Processo de execução é um processo de coação ao contrário do processo de conhecimento, que é um processo de sentença. Na execução você já tem o direito e quer chegar às providências, tutela jurisdicional executiva.
Função executiva: ir ao patrimônio do outro, por meio de atos processuais, para obriga-lo a cumprir uma prestação. Só há execução quando houver uma relação jurídica obrigacional.
Direito potestativo: quando o sujeito pode agir unilateralmente, não depende de outra pessoa.
Direito às prestações: só pode ser satisfeito com o cumprimento de outra pessoa. Existe no processo de execução.
Processo sincrético: a execução deixou de ser um processo autônomo sempre e passou a ser uma fase do processo sincrético até chegar na sentença de extinção da obrigação, pois ela foi cumprida.
Há dois módulos processuais executivos
a) Processo autônomo de execução
B) Fase de um processo sincrético
Lide na execução:
- Pretensão insatisfeita, Carnelutti. Jurisdição: composição da lide
Jurisdição: substituição das partes pela decisão judicial, Chiovenda
Então se a execução tem uma natureza jurisdicional, mas sem exercer sua atividade cognitiva, é mais coercitiva.
3.1- Processo autônomo 
a) Casos de título executivo extrajudiciais: formados fora do processo judicial, então deve-se propor uma ação nova como processo de execução.
b) Título judicial: mesmo formado no mesmo processo sincrético.
Sentença penal condenatória ou qualquer decisão judicial obtida fora do processo civil estatal de conhecimento
Sentenças estrangeiras: art. 515, I
Sentença arbitral
Os demais são fase do processo sincrético
3.4. 
Pagamento (obrigação genérica)
Fazer
Não fazer
Dar
4. Meios técnicos: na fase instrutória, o juiz tem vários meios, instrumentos para que se cumpra a obrigação.
	4.1 De dar, fazer, não fazer, pagar
	4.2 Ameaça de prisão, multa
Cumprimento do próprio devedor, ou o Estado substitui, ele cumpre (sub-rogação) 
Coerção: meio de fazer com que o próprio devedor cumpra a obrigação
Pessoal: prisão para devedor de alimentos
Patrimonial: multas
As multas não têm relação com o valor da obrigação, é apenas um meio de intimidação, podendo ser de qualquer valor.
Sub-rogação: o Estado substitui seu devedor para que a obrigação seja cumprida.
Transformação: consiste em fazer com que um terceiro cumpra a obrigação à custa do devedor. Ex: derrubar um muro na obrigação de não fazer
Desapossamento: de obrigação de dar. Ex: busca e apreensão (bens móveis), emissão da posse (bens imóveis).
Expropriação: obrigação de pagar; desconto já na conta bancária, penhora do bem e abjudicação, alienação particular, hasta pública (leilão público) e uso fruto (tem direito aos frutos que o bem proporcionar).
PRÍNCIPIOS DA EXECUÇÃO
Autonomia
Título
Responsabilidade patrimonial
Resultado
Disponibilidade
Adequação
Sofreu uma relativização com a consolidação do processo sincrético, onde não haveria tanta autonomia assim.
Não há execução sem título, toda execução pressupõe a existência de um título executivo.
Em uma execução, o executado responde por seus bens, não pessoalmente (como no Direito Penal). A dívida é pessoal, mas a responsabilidade por ela é patrimonial.
Ou máxima eficácia da execução, quando realiza o direito material, quando emprega tudo o que a parte tem direito se não precisasse da execução; ter exatamente o que foi conseguido na fase de conhecimento. Em alguns casos, dar-se por obrigação genérica (quantia).
O executado responde pelas custas da execução e honorários advocatícios do exequente.
Proteção do executado: é subprincípio, cláusula geral: se houver 2 ou mais meios de se cumprir a obrigação, adota-se o menos oneroso ao executado. Já que a execução não é um meio de punir o executado, mas sim de obter o cumprimento da obrigação.
A execução existe no único interesse do exequente, nunca do executado. Se o exequente desistir da execução, o juiz a extingue, pois o executado não tem interesse algum.
Embargo do executado: defesa deste
No caso da extinção da execução, os embargos se limitam a questões somente processuais, eles extinguem, mas se forem embargos de mérito, só estarão extintos se tiverem consentimento do executado.
O meio executório deve ser adequado ao cumprimento da execução/obrigação. Na obrigação e o meio mais adequado para cumpri-la e o juiz pode decidir sobre.
RELAÇÃO PROCESSUAL EXECUTIVA
Elementos objetivos
Causa de pedir: Título, execução e inadimplemento
Pedido: Pretensão executiva
Elementos subjetivos
Legitimação ativa (778)
Legitimação passiva (779)
Litisconsórcio (780)
Intervenção de terceiros
Competência
Decisão do tribunal (516)
Execução de sentença
Regra geral
Competência concorrente
Perpetuação da jurisdição
Alimentos
Títulos obtidos fora do processo civil estatal
3.3 Título extrajudicial
Toda execução pode admitir 2 pressupostos:
Título: elemento de direito
Inadimplemento: elemento de fato
Prova de fato negativo não se faz, então esse inadimplemento tem o ônus da prova. Mas precisa de prova nas obrigações de não fazer.
Atos processuais executivos, isso é o PEDIDO, pendentes à satisfação da obrigação
2. a) Exequente: credor com o título executório
MP, em casos previstos em lei
Legitimados por sucessão de inter vivos (cessão de crédito, sub-rogação) ou por inter mortis (herança) – espólio (sucede o morto, antes da partilha) e independe da vontade do executado.
b) Nem sempre o devedor (responsabilidade patrimonial primária) responde pela obrigação.
Responsabilidade patrimonial secundária (779)
Desconsideração da personalidade jurídica
Coligação de devedores ou credores não é possível (2 credores para o mesmo devedor e uma só ação de execução). Mas se for o mesmo título para o mesmo polo, é possível cumular várias execuções (art. 780). Não cabe litisconsórcio, mas sim cumulação de execuções.
Assistente de execução e recurso do terceiro prejudicado, somente esses dois, as demais intervenções de terceiros não, porque o terceiro nem participou do processo como parte.
Protesto pela preferência: alguns créditos são preferenciais em relação a outros. Ex.: créditos hipotecários
Concurso especial de credores: união de credores criptografados para o processo. Quem penhorou primeiro, recebeu seu crédito integralmente e os demais ficam com o resto.
Benefício de ordem: devem ser de bens livres e desembaraçados (sem penhora).
3. Competência (art. 516 e 781): para o cumprimento da sentença
3.1 Originária: funcionam como corte de primeiro grau, já são iniciadas diretamente no tribunal
Recursal: como órgão de segunda instância
Art. 102, L, CF
Quando o tribunal tiver a competência originária, ele mesmo executa seus próprios julgados. Então o tribunal entrega essa tarefa ao juiz, delega a competência dos atos executórios. Se surgir um incidente, devolve-se para o tribunal resolver, os casos de impugnação. A delegação é apenas para atos executórios.
Nos casos de juízes de primeiro grau, que chegaram aos tribunais por competência recursal, quem tem competência para a execução é o juízo de primeiro grau.
Competência funcional é absoluta
Competência concorrente (só para juízo de primeiro grau) Art. 516 §único: onde juízos podem ter a competências, casos de pagar quantia, há 3 juízos competentes
Da decisão de primeiro grau, quem conheceu a causa originalmente.
Local do domicilio do executado
Onde se encontram bens do executado
Há também competência concorrente nas obrigações de fazer ou não fazer, onde foi designada a obrigação.
c) Depois de fixada a competência não se pode muda-la (perpetuação da jurisdição)
d) Alimentos: a execução pode ser realizada no domicilio do alimentando, a jurisprudência criou a Execução Itinerante, onde flexibilizam o princípio da perpetuação da jurisdição. Então se o alimentando mudar de cidade, pode se fixar competência no atual domicilio do alimentando, facilitando seu acessoà justiça.
Títulos obtidos fora do processo civil estatal: não se tem uma competência funcional, então se usa as regras gerais de cada caso. As regras de competência concorrente também valem para os casos de títulos obtidos foram do processo civil estatal.
Extrajudicial (art. 781): regra geral de competência. LER
REQUISITOS GERAIS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Título executivo
Conceito
Natureza jurídica
Princípio da taxatividade dos títulos executivos
Principio da tipicidade dos títulos executivos
Atributos da obrigação representada (783)
Espécies de títulos executivos
TE judiciais (515)
Extrajudiciais
Inadimplemento
Conceito (786, 582)
Exigibilidade (788)
Deveres recíprocos (787)
Deveres sujeitos à condição ou termo
Causa de pedir Fática: inadimplemento
(requisito necessário de execução) Jurídico/legal: título executivo
Documento dotado de eficácia executiva, representativo de uma obrigação.
Ato jurídico vs. Documento com força executiva
Só é TE aquele que, por força de lei, foi-lhe designado eficácia executiva
Tipicidade: serão TE o documento que se moldar aos que estão expressos em lei – tipicidade absoluta 
Art. 783, Eficácia de obrigação certa, líquida e exigível (atributos)
Certeza: sem dúvidas de sua existência, um TE formalmente perfeito.
Liquidez: art. 786 §único – o conteúdo de uma obrigação, sua prestação delimita o conteúdo da prestação. Seu valor, determinação, deve estar contido no TE.
Na obrigação de pagar quantia, mesmo que não seja determinado é DETERMINÁVEL, expresso taxa de juros, correção monetária, para que se tenham todos os elementos para saber o valor, que se pagará por meio de meros cálculos aritméticos.
Exigibilidade: termos (fato futuro incerto) e condições (fato futuro certo). A obrigação se torna exigível quando é prestada a termos e condições.
a) Art. 515
Art. 784
Inexecução de um dever jurídico. Pressuposto fático da execução, só é possível se a obrigação for exigida. Não se prova fato negativo, a não ser obrigação de não fazer. Primeiro vem a exigibilidade, depois o inadimplemento. A iniciativa é do credor.
Quem não cumpriu sua parte, não pode exigir do outro.
CPC, 514 e CC, 121
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Obrigação: dívida e responsabilidade
Considerações gerais
Tipos de responsabilidade
Legitimidade
Responsabilidade primária
Bens do devedor (789 e 790)
Sucessor a título singular (789, 790, I)
Bens alienados e gravados em fraude à execução (790, V)
Responsabilidade do fiador (794)
Responsabilidade secundária
Bens do cônjuge (790, IV)
Bens do sócios (790, II e 795)
Desconsideração da personalidade jurídica (133 – 137)
Direito de retenção (793)
Espólio e herdeiros (796)
A relação jurídica obrigacional tem sua origem por direito pessoal, que se constituiu pessoalmente. Quando se contrai uma obrigação, se contrai uma dívida. A obrigação, com o vencimento, torna-se exigível. E se o devedor não cumpre, surte um estado de responsabilidade patrimonial (sujeição de seu patrimônio como garantia do pagamento). A responsabilização não é pessoal e sim patrimonial.
O sistema jurídico pode estatuir que o patrimônio de um terceiro pague a dívida.
Responsabilização patrimonial primária: sujeição do patrimônio do próprio devedor
Secundária: o patrimônio de um terceiro não obrigacionado garante a dívida.
Legitimidade: vínculo, relação jurídica de direito material e de direito processual. NÃO terá direito potestativo (que são exercidos unilateralmente) na execução
Responsabilidade de um sócio para com uma dívida de uma sociedade despersonificada (que ainda não foi efetivamente formada), ainda sem separação dos patrimônios (confusão patrimonial), então o sócio se responsabilizará por todo o patrimônio da sociedade não personificada. Responsabilidade secundária.
3.1 Bens do devedor que respondem pela execução. 789 todos, menos os proibidos em lei.
Presentes e futuros: que ainda vai adquirir no curso do processo de execução
Os bens passados podem só serem dados no caso de fraude à execução (790, V), quando o devedor se livra de seus bens para que se livre da execução.
Se o bem do devedor estiver na posse de um terceiro (ex.: aluguel, que ocorrerá sub-rogação) também responde pela execução.
3.2 Também responder à execução o sucessor a título singular, isto é, TERCEIRO ADQUIRENTE. Art. 109. Se o bem no processo de execução for adquirido, ainda responderá por ela, se foi alienado e o terceiro adquirente torna-se evicto. 
3.4 Responsabilidade do fiador (784): é responsabilidade primária, porque o FIADOR É DEVEDOR, embora seja uma obrigação acessória à principal, ainda é primária, pessoal. Devedor principal e devedor acessório (fiador).
O fiador tem benefício de ordem, ele pode apontar bens que quer que responda, os bens devem ser livres e desembaraçados (sem ônus e nem respondendo a nenhum processo de execução), cujo valor liquide a dívida, mesma comarca.
Responsabilidade secundária
4.1 Os bens do cônjuge e a meação respondem pela execução (790, IV)
Comunhão universal
Comunhão parcial
Separação de bens
Dívidas cosméticas ou contraídas em proveito da família presumem-se então os bens próprios do cônjuge respondem por elas na execução
Dívida em origem de ato ilícito e de sociedade presume-se que o cônjuge realizou-se sozinho, então os bens próprios do outro NÃO respondem pela execução.
Os bens da meação podem responder se a dívida do devedor não se liquidar com seus bens próprios, mas aí o outro cônjuge pode ficar com a quota parte.
Bens do sócio: em geral, o sócio não responde, porém a depender da sociedade, pode ou não (art. 790, II e 795)
Confusão patrimonial e abuso de personalidade. Pode-se desconsiderar a PJ e afastar a separação de PJ e PF, assim o patrimônio do sócio responderá pela execução. Art. 60, 	CC e 133 – 137, CPC.
O sócio também tem o benefício de ordem! Mas na desconsideração NÃO existe.
Direito de retenção (contradireitos), art. 793: se o credor o fizer, não se pode entrar com execução para outros bens. Primeiro se discute os bens retidos, com garantias (diminuição da onerosidade).
Espólio: universalidade jurídica, antes da partilha da herança, um inventariante responde com tudo pela execução, até esgotar o patrimônio, se for o caso. O herdeiro é limitado pelo valor que recebeu de herança. A dívida passa para a herdeira no limite da quota parte recebida. Art. 796
FRAUDE NA EXECUÇÃO
Considerações gerais
Fraude contra credores
Proteção ao credor
Ação pauliana
Pressupostos
Prova
Efeitos
Fraude à execução
Proteção ao credor e da prestação jurisdicional
Pressupostos
Efeito
Alienação de bem penhorado
Instituto essencial próprio da função executiva que complementa a responsabilidade patrimonial, não se pode lesar a garantia do credor, se o fizer, há fraude.
Fraude contra os credores: de direito material
Fraude já no processo de execução em curso: de direito processual
2. Contra credor CC 158 – 171 não existe processo em curso ainda.
2.2 O meio para proteger o credor é a AÇÃO PAULIANA, sempre que o negócio jurídico lesa o credor, esta ação objetiva declarar a nulidade desse ato negocial.
2.3 Pressupostos
a) Objetivo: Art. 797 demonstrar o estado de insolvência (o patrimônio não é suficiente para quitar toda a dívida), o ato fraudulento que quiser gerar um estado de insolvência ou se ele já era insolvente e quiser agravar seu estado. Deve-se demonstrar o prejuízo de que o credor está sofrendo. A lei estabelece situações em que se presume o prejuízo.
b) Subjetivo: “scientia fraudis” 159, CC. Insolvência for notória ou provada por um terceiro, outra pessoa teria como saber da insolvência (isso cabe para os onerosos). A sessão de forma GRATUITA pode ser anulada. O terceiro adquirente do bem sabia da existência da insolvência. Mas se o terceiro estava de boa-fé, então o ato não é fraudulento. Se a insolvência não for notória, deve-se provas que o terceiro tinha ao menos condição de saber doestado de insolvência. Ex.: remissão de dívidas é presumida insolvência. 
A ação pauliana quer anular o ato vicioso, a fraude é um vício social e o juiz dará decisão. 790, VI.
Efeito desconstitutivo: anulação dos atos fraudulentos. O ato é anulável. A dívida deve estar vencida para que haja fraude efetivamente. Sessão gratuita já é presumida.
Fraude à execução: ocorre no curso do processo. Não só protege o credor, mas a prestação jurisdicional (atividade do juiz).
3.2 Objetivo: 
LITISPENDÊNCIA + INSOLVÊNCIA (pagamento de quantia)
+ AÇÃO REINVIDICATÓRIA (direito real) OU REIPERSCUTÓRIA (direito pessoal/obrigação) + REGISTRO EM CARTÓRIO para obrigações de entrega de coisa
Art. 792 e 828
Presunção absoluta de conhecimento se alguém tentar comprar – Ato fraudulento
Registro em cartório é necessário para que se saiba que o bem está sendo litigado em processo.
- Elemento subjetivo: scientia fraudis, (para bens não sujeitos a registro) mostrar que o terceiro tenha ciência da insolvência e aí o ônus da prova é do terceiro, ele que tem que provar que tomou as providências necessárias (Art. 792 §²). Havendo boa-fé não há fraude.
Não precisa de ação pauliana, basta que se alegue no processo e então há a instrução (art. 792 §4º). Embargos de terceiro, defesa do terceiro mostrando desconhecimento e boa-fé. Sem embargos, há decisão interlocutória.
3.3 O negócio jurídico não é desfeito, ele ainda é válido, mas sim considera a fraude e o negócio jurídico é RELATIVAMENTE ineficaz, não produz efeitos para o exequente. Art. 792 §2º, sujeito à evicção (ineficácia relativa), os efeitos são restritos às partes.
3.4 Alienação de bem penhorado: existe a ação de execução e já há a penhora decidida em juízo, isto é, individualiza o patrimônio e os bens que responderão pelo processo. Vende o bem que já foi penhorado. NÃO precisa haver insolvência.
Pressupostos: Litispendência + penhora + registro de penhora ou busca e apreensão do bem.
- A fraude praticada na execução é um ato ilícito processual, violação indireta à norma
- Efeitos: ineficácia relativa
LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA
Introdução
Conceito
Modelos processuais da liquidação
Fase de liquidação
Processo de liquidação
Liquidação incidental
Legitimidade para requerer a liquidação
Competência
Momento (art. 512, 356 §2º)
Cognição na liquidação
A “fidelidade ao título”
Matéria da defesa
Espécies de liquidação
Liquidação para arbitramento (510)
Liquidação para artigo (511)
Cálculos da parte: decisão líquida
Faz com que a obrigação se torne líquida, deve ter os elementos determinados para seu cumprimento. Nos títulos judiciais, pode-se ter decisões ilíquidas, então não podem ser executados, portanto entra com ação para promover sua liquidez.
Decisões líquidas: pedido certo, coerente e determinado (delimitado e direito o objeto). Possibilidade de pedido genérico: Universalidade de fato e direito
 Impossibilidade de dizer o valor
Esperar que o terceiro pratique o ato para estipular o valor
Nesses casos, terá uma decisão ilíquida, a parte vencedora terá o título, porém não pode executá-la imediatamente, deverá passar pela liquidação da sentença.
É uma atividade jurisdicional de complementação do TE, o elemento que normalmente falta é a quantia determinada (art. 509 – 512). Também pode servir numa execução de TE extrajudicial. Ex.: Dívida por cheque que dê pra e tem que fazer a correção monetária, taxa de juros, ou seja, um incidente durante a execução. Será uma atividade COGNITIVA.
Conversão de procedimento: Ex.: De dar coisa para pagar quantia e para determinar o valor da indenização, utiliza a liquidação da sentença.
3
A liquidação pode ser fase do processo sincrético já existente.
Liquidação como processo autônomo: nos casos em que os TE não podem ser executados como fase. Sentença estrangeira homologada, arbitral e condenatória penal (sentenças produzidas fora do processo civil estatal)
Se for líquida, então já se entra com ação de execução, mas se essas sentenças forem ilíquidas entra-se com ação de liquidação de sentença (autônomo)
Aqui também seria um processo sincrético em relação à liquidação para a execução, não se entra com nova ação para executar.
Como incidente de um processo de execução e assim terá caráter de decisão interlocutória (recurso cabível é o agravo de instrumento).
O credor e devedor têm legitimidade para requerer a liquidação (art. 509)
Competência:
Liquidação como fase: tribunal se tiver competência originária ou o juízo de primeiro grau que conhecer a causa.
Processo autônomo: o foro que foi eleito para conhecer a causa (regras gerais). Sentença estrangeira homologada cabe a Justiça Federal.
Incidente do processo: nos autos do próprio processo, então a competência já foi definida.
Pode-se também antecipar a liquidação (art. 512, 356 §2º [em julgamento parcial do mérito])
7.1 Já se sabe muito do processo, então não se pode discutir a matéria que já foi apreciada no processo, tudo precluirá (art. 508 e 509 §4º)
Correção monetária: se já tiver havido alguma manifestação sobre ele, preclui, senão pode pedir no processo de liquidação uma rediscussão.
Taxa de juros legais: mesma coisa
7.2 Só pode arguir em defesa o que não tiver precluído. Ex.: Fatos supervenientes, matérias próprias da liquidação que não foram discutidas ainda.
Natureza jurídica da decisão da liquidação é constitutiva
8.1 Por arbitramento (art. 510): um terceiro (perito) faz a liquidação, faz uma prova pericial para liquidar, mesmo procedimento da prova pericial. Depende apenas de prova técnica. As partes podem apresentar laudos técnicos e se o juiz não achar suficiente, pode nomear um perito.
8.2 Por artigo/Procedimento comum (art. 511): quando tiver que provar fatos novos, seria realmente um processo de conhecimento. Se for como processo autônomo (art. 515 §1º), começa-se com uma CITAÇÃO. Se for incidente ou fase, será INTIMAÇÃO
8.3 Quando depender somente de cálculos aritméticos, a decisão já será considerada líquida.
Obrigação líquida quando o objeto for determinado. Para quantia, é líquida quando for determinável, essa determinação é realizada por cálculo aritmético.
EXECUÇÃO PROVISÓRIA (ART. 520)
Noção
Fundamentos
Cabimento
Regime jurídico
 	Generalidades
Requisito do credor
 	Autuação
Reforma ou anulação do título
Responsabilização objetiva do exequente
 Garantia
Cumprimento provisório de sentença. Estabilidade do título. O TE extrajudicial normalmente já é estável, não se tem uma perspectiva de modificação da obrigação, as condições do contrato. Já se tem a relação jurídica estabilizada, os elementos estão estáveis. Já os TE judiciais são de obrigações que ainda estão sujeitas a alguma modificação, o título não se estabilizou ainda. Ex: sentenças, ela só se estabiliza com o trânsito em julgado, pois o recurso retoma a discussão. E para se estabilizar um TE instável, já um procedimento diferente: a execução provisória, porque o TE não se estabilizou. Esse regime é para TE que ainda estão suscetíveis a reforma ou modificação.
O cumprimento de sentença pode se dar em caráter definitivo ou provisório:
	DEFINITIVO
	PROVISÓRIO
	Sentença transitada em julgado
	Decisão sujeita a recurso (recurso desprovido de efeito suspensivo)
	TE estabilizado
	TE não estabilizado
Cumprimento de sentença provisório é um regime para executar uma sentença provida de recurso sem efeito suspensivo
Redistribuição do ônus da demora: um dos exemplos é a tutela antecipada. Essa redistribuição dá ao réu/executado o ônus da demora, ele é quem suportará já execução. É como a tutela provisória na execução, com hipóteses previstas em lei.
3. Para todos os casos em que se tenha uma decisão judicial sujeita a recurso não dotado de efeito suspensivo (art. 1012, III §2º). Nos casos de TE extrajudiciais
O executado pode defender-sepor meio de embargos na execução (art.914) e no art. 919 mostra que os embargos não têm efeito suspensivo, mas o juiz pode conceder o pedido do embargo e dar efeito suspensivo para a execução, se ele apelar, não terá efeito suspensivo, tutela provisória (?)
É cumprimento provisório de sentença os embargos (na execução de TE extrajudicial) que sem efeito suspensivo é sujeito à apelação.
4. Art. 520 mesma forma que o definitivo, meios executórios.
c) Execução provisória tramita em autos separados, próprios (art. 522), pois os principais estarão tramitando no juízo ad quem.
b) Depende de um requerimento e responsabilidade do exequente (art. 520, I), inciativa do exequente, por seu risco da decisão ser anulada ou reformada, assim, os atos executivos têm que ser desfeitos e os danos, indenizados ao executado.
d) Tem que desfazer todos os atos executivos por meio de apelação no próprio processo e os danos sofridos pelo executado, então o exequente arcará com tudo, inclusive indenização. Art. 520, II.
e) A responsabilidade processual civil do exequente é objetiva, porque ele assumiu o risco, já que ele será o único beneficiado com o cumprimento provisório da sentença.
f) Concessão de algumas garantias, uma CAUÇÃO (art. 520, IV), que poderão ser desfeitas em caso de anulação da sentença. Art. 521 – não precisa de caução, mesmo com a reforma de sentença os alimentos, pois não irrepetíveis (não se devolvem). Aplica-se também nas obrigações de fazer e não fazer.
FORMAÇÃO DO PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Introdução
Generalidades
Subsidiariedade (art. 771 e 315 §único)
Demanda executiva (art. 798, 515, 523, 536)
Provocação/de ofício
Elementos
Petição inicial
Requisitos gerais (319)
Requisitos específicos (798)
Obrigação alternativa (800 CPC e 252 CC)
Despacho liminar (801)
Efeitos da litispendência
As execuções de TE judiciais são chamadas de procedimento de cumprimento de sentença, já que tramitam como fase do processo sincrético. Já a execução para TE extrajudicial está precisa no art. 771 (livro II) e usa-se subsidiariamente para os de TE judicial. As regras do livro II é a parte geral.
A demanda executiva ≠ demanda no processo de conhecimento.
A demanda executiva ou por processo autônomo ou obtido fora do processo civil estatal (TE extrajudicial) deve ter uma provocação.
Petição simples: fase do processo
Petição inicial
Ou nos casos de TE judicial, onde é fase do processo sincrético, provoca-se por meio de uma petição simples.
Na execução como fase, o próprio juiz pode determinar o cumprimento de sua sentença, sem precisar de provocação das partes, ocorre no cumprimento de sentença, desde que a execução seja uma FASE, NÃO pode envolver obrigação de pagamento de quantia.
 Cumprimento de sentença
		Fase do processo sincrético
De ofício
		Obrigação especifica (não seja pagamento de quantia)
Processo autônomo: PI
Fase e obrigação específica: Petição simples ou de ofício
Obrigação genérica (pagar quantia): Petição simples + requerimento
2.2. Elemento subjetivo: partes (exequente e executado)
Objetivo: causa de pedir (TE e inadimplemento) e pedido (pretensão executiva, prática de atos executivos para satisfação da obrigação).
2.3 É possível cumulação de demanda com mesmas partes do mesmo TE, desde que seja o mesmo procedimento cabível (art. 780). Não se admite coligação de credores ou devedores
3.2 TE! Art. 798
Se for pagamento de quantia: demonstrativo do débito
Obrigação sujeita a termo ou condição: comprovante de ocorrência do evento
Obrigação de deveres recíprocos
Qualificação das partes, especificar a espécie de execução que prefere (se couber várias), bens que se pretende penhorar.
4. Obrigação alternativa: quando se pode adimplir a obrigação com mais de um meio. Na execução, há a CONCENTRAÇÃO DA OBRIGAÇÃO, se dá pela escolha do modo pelo qual a obrigação será cumprida. Art. 800 CPC e 200 CC.
Se couber ao autor, na PI já deve determinar.
No geral, cabe ao devedor a escolha, ele será citado num prazo de 10 dias, se ele não exerceu seu direito de escolha, vai para o credor escolher
Ato para viabilizar a demanda, se houver algum vício corrigível/sanável, terá um prazo de 15 dias para corrigir com pena de indeferimento da inicial.
Na execução como fase, o despacho é dispensável, já que se trata de petição simples.
O despacho positivo produz efeito da litispendência para o exequente, os efeitos são:
Certidão para averbar a ação em registro público, que evita a alienação do bem
Interrompe a prescrição (à pretensão executória, que já vem nos TE). Art. 802
Prevenção
Litispendência: repropor a mesma execução
Coisa torna-se litigiosa
Indisponibilidade relativa dos bens: o executado pode dispor de seus bens, porém é limitado, já que esses atos de disposição não pode lesar a garantia do credor, pois o patrimônio do executado é garantia da obrigação, só para atos fraudulentos.
Direito potestativo de parcelar a dívida em 6 meses (só para TE extrajudicial), estimula o devedor a reconhecer a dívida e seu valor, não podendo mais rediscuti-la.
EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA
Introdução
Modalidades de execução quanto à natureza da prestação
Sistemática do CPC
Estrutura do procedimento
Execução para entrega de coisa certa (art. 806)
Etapa postulatória
Petição inicial (798)
Despacho liminar (806)
Posturas do executado
Etapa instrutória
Desapossamento
Coisa litigiosa (808)
Frustração do meio executório (809)
Conversão do procedimento
Liquidação de benfeitorias (810)
Etapa satisfatória
Execução para entrega de coisa incerta
Generalidades
Incidente de individualização (811)
Impugnação à escolha (812)
Todo processo de execução transita em 3 etapas: instrutória (satisfazer a obrigação), de execução forçada (atos de execução) e satisfatória (satisfazer a obrigação constada no TE)
a) Com PI (já que é fase do processo), art. 798
b) Despacho liminar (806), cita-se para cumprir a obrigação num prazo de 15 dias. O juiz já adota um meio coercitivo, a multa pelo descumprimento da determinação judicial.
c) Dentro desses 15 dias, o executado pode entregar a coisa e o juiz dará o termo de entrega para determinar o cumprimento parcial da obrigação. Além da entrega, tem-se os pagamentos dos acessórios pecuniários (custos processuais, honorários advocatícios, etc) para que seja extinta a obrigação. Também o executado pode depositar a coisa em juízo como garantia e assim, contestar a execução (914) e adquirir algumas vantagens.
Não paga multa
Não tem risco de mora (perecimento da coisa)
Abre possibilidades de obter nos embargos a suspensão da execução (919 §1º) num provimento provisório
Ou o executado pode ficar em inércia e a execução prossegue.
O único caso em que a execução fica suspensa é em casos de embargos em que o juiz atribuiu efeitos suspensivos a eles.
Instrutória (execução forçada)
Desapossamento: o despacho já sai com uma ordem de desapossamento, caso não satisfaça no prazo (806 §2º)
Bem móvel: busca e apreensão
Bem imóvel: emissão de posse (ordem de arrombamento)
A coisa está com um terceiro adquirente (808), a ordem será emitida contra esse terceiro, que pode se defender, mas somente depois de depositar o bem.
Art. 809, quando o desapossamento torna-se inviável:
Impossibilidade fática: a coisa se perde, se deteriora, roubo.
Impossibilidade jurídica: o terceiro adquirente foi de boa-fé, então há indenização por perdas e danos.
O executado será indenizado por suas benfeitorias, antes de ele entregar a coisa. Faz-se uma compensação como os acessórios pecuniários (crédito do exequente) e a benfeitoria (crédito em favor do executado). Se o saldo ficar em favor do terceiro, só levanta a coisa após pagamento a ele.
A execução se extingue:
Cumprida a obrigação principal
Frustrado o meio executório, é pago a indenização + acessórios pecuniários.
Coisa incerta (811, 812 e 813): coisa determinada por gênero e quantidade, mas não está individualizado. Então tem que individualizar a coisa (incidente de individualização).A parte contrária tem um prazo de 15 dias para impugnar a escolha. O CC tem critério do meio termo, nem o pior, nem o melhor (812).
EXECUÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER
Etapa postulatória
Petição inicial
Despacho liminar (814)
Posturas do executado
Etapa instrutória
Execução de fazer com prestação fungível (transformação)
Execução de fazer com prestação infungível (conversão do procedimento)
Execução das obrigações de não fazer
Art. 536 e 537
Aplica-se subsidiariamente no cumprimento de sentença (814)
a) PI, TE extrajudicial (319, 798)
b) Despacho (814 e 815 citação com prazo contido no TE ou determinado pelo juiz)
 	c) Prática de atos de transformação da execução
O executado pode cumprir e pagar os acessórios pecuniários
Impugnar a execução, através dos embargos (814), independente de depósito, porém não terá efeitos suspensivos da execução, a não ser que ele garanta em juízo, oferecendo uma CAUÇÃO (pode obter a suspensão), art. 919.
Embargos sem garantia, caução.
Inércia
A execução procede em inércia e embargo sem efeito suspensivo
A) Um terceiro faz a obrigação à custa do devedor. Para o devedor, a obrigação transformou-se em pagar quantia. De obri específica para genérica. Meio executório é a TRANSFORMAÇÃO, mas a prestação deve ser fungível (qualquer pessoa pode realizar). Etapas da transformação
Escolhe o terceiro
O juízo usa o cadastro de pessoas
O exequente nomeia, caso não tenha cadastro.
Por meio de licitação, no edital.
Apresentação da proposta do terceiro
Tem eu trazer os custos e o prazo, então o juiz mostra às partes, se houver impugnação, ele decidirá.
O exequente pode: (820)
Adiantar as despesas para o terceiro começar logo
Pedir que penhore bens do executado para contratar
Verificação do cumprimento: o credor verifica o prazo e a forma do cumprimento (818 e 819)
Infungível: personalíssima, só o devedor pode cumprir. Conversão de procedimento em obrigação de pagar quantia + indenização
Obrigação de não fazer (abstenção ou tolerar um ato)
Instantâneas: um fato isolado no tempo, irreversível, ex: cláusula de confidencialidade. Perdas e danos
Permanentes: se propaga no tempo, ex: construir um muro. É reversível, então pede-se uma execução de desfazimento. Se houver recusa ou mora, entra-se com a transformação.
Extinção da obrigação de não fazer
Ato for desfeito + acessórios pecuniários
Cumprido por terceiro à custa do executado
Frustrado o meio executório, a quantia foi paga

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