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Aula 9 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Redação Oficial 
Professor: Albert Iglésia 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
Prof. Albert Iglésia 
 
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Caro Aluno, 
Visto que o edital do seu concurso trouxe redação oficial como 
matéria do seu programa, faz-se necessária esta aula, a última deste curso 
preparatório. 
Adotaremos o Manual de Redação da Presidência da 
República como fundamento, de acordo com o programa estabelecido pelo 
Cespe. 
Veja o que iremos estudar a partir da próxima página: 
Sumário 
Fecho .................................................................................................... 3 
Identificação do Signatário ....................................................................... 5 
Pronomes de Tratamento ......................................................................... 7 
O Padrão Ofício: Formatação e Finalidade ................................................. 11 
A Linguagem das Comunicações .............................................................. 17 
Correio Eletrônico ................................................................................... 26 
Fax ...................................................................................................... 28 
Memorando ........................................................................................... 28 
Quadro Comparativo de Alguns Documentos Oficiais .................................. 31 
Modelos de Documentos Oficiais .............................................................. 34 
Mensagem ............................................................................................ 41 
Lista das Questões Comentadas ............................................................... 45 
Gabarito das Questões Comentadas ......................................................... 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
Prof. Albert Iglésia 
 
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Fecho 
 
 
1. (Cespe/Ancine/Técnico Administrativo/2012) No memorando em apreço, 
deveria ter sido empregada como fecho a expressão Atenciosamente, 
por se tratar de documento dirigido a autoridade de mesma hierarquia do 
signatário. 
Comentário – Sim. Tanto o destinatário quanto o remetente ocupam cargos 
de mesma hierarquia. Portanto o fecho adequado é Atenciosamente. 
O fecho tem a finalidade de marcar o final do texto e saudar o 
destinatário. O fecho não é numerado como os demais parágrafos. Além disso, 
os fechos utilizados atualmente nos documentos oficiais são os seguintes: 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
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“Respeitosamente”, para autoridades superiores, 
inclusive quando se tratar do presidente da República; 
“Atenciosamente”, para autoridades de mesma 
hierarquia ou de hierarquia inferior. 
Ficam excluídas as comunicações dirigidas a autoridades 
estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios. 
Resposta – Item certo. 
 
2. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) O referido manual estabelece o emprego de 
dois fechos para comunicações oficiais: Respeitosamente, para 
autoridades superiores; e Atenciosamente, para autoridades de mesma 
hierarquia ou de hierarquia inferior. Tal regra, no entanto, não é aplicável 
a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras. 
Comentário – O fecho das comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras 
é estabelecido no manual do Ministério das Relações Exteriores. 
Comentário – Item certo. 
 
3. (Cespe/CNJ/Técnico Administrativo/2013) A escolha do fecho a ser usado 
nas correspondências oficiais é determinada pela hierarquia que existe 
entre o destinatário e o remetente do documento. 
Comentário – Sim, é verdade. Devemos utilizar: 
a) Respeitosamente para autoridades superiores, inclusive o 
Presidente da República; e 
b) Atenciosamente para autoridades de mesma hierarquia ou 
de hierarquia inferior. 
Resposta – Item certo. 
 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
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4. (Cespe/DPF/Agente/2014) O fecho “Respeitosamente”, por sua 
formalidade e impessoalidade, pode ser empregado em qualquer tipo de 
expediente, independentemente do seu subscritor e do seu destinatário. 
Comentário – Não é bem assim. Já vimos que Respeitosamente é usado 
para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República. 
Resposta – Item errado. 
5. (Cespe/Antaq/Nível Médio/2014) O fecho é um elemento da estrutura das 
comunicações oficiais que tem como funções básicas sinalizar o final da 
correspondência e saudar aquele a quem ela se destina. 
Comentário – O fecho serve para marcar o final do texto e saudar o 
destinatário. Ele não é numerado como os demais parágrafos. Atualmente, são 
os seguintes: 
– “Respeitosamente”, para autoridades superiores, inclusive 
quando se tratar do presidente da República; 
– “Atenciosamente”, para autoridades de mesma hierarquia 
ou de hierarquia inferior. 
Resposta – Item certo. 
 
Identificação do Signatário 
 
6. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) As comunicações oficiais emitidas pelo 
presidente da República, por chefes de poderes e por ministros de Estado 
devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o 
cargo ocupado por ela. 
Comentário – A identificação do signatário não vale para as 
comunicações emitidas pelo presidente da República, embora ele assine 
o documento. 
Resposta – Item errado. 
 
 
 
 
 
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[...] 
Atenciosamente, 
 
José Sicrano 
Gerente de Capacitação 
Escola de Aperfeiçoamento de Servidores 
7. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) Para que o ofício hipotético acima 
esteja de acordo com os padrões estabelecidos no Manual de Redação 
da Presidência da República, o nome do órgão em que trabalha a 
pessoa que subscreve o documento deve ser retirado do espaço destinado 
à identificação do signatário, permanecendo, nesse espaço, apenas o 
nome e o cargo de quem assina o expediente. 
Comentário – EXCETO QUANDO SE TRATAR DE DOCUMENTOS ASSINADOS1 
PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, a identificação do signatário nas 
correspondências oficiais deve trazer digitados o nome e o cargo da autoridade 
que as expede, abaixo do local de sua assinatura, tudo centralizado na folha. 
Veja o modelo abaixo: 
(espaço para assinatura) 
Nome 
Ministro de Estado da Justiça 
Note que não se deve usar um traço acima do 
nome para assinatura. 
 
1 O presidente também assina os documentos; os quais não recebem a identificação do chefe do Poder Executivo. 
 
 
 
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Observação: recomenda-se não deixar a assinatura em página 
isolada e transferir para essa página pelo menos a última frase anterior ao 
fecho. 
Resposta – Item certo. 
 
8. (Cespe/DPF/Agente/214) A identificação do signatário em expediente não 
remetido pelo presidente da República deve ser feita pelo nome e pelo 
cargo da autoridade expedidora do documento.Comentário – Sim, é isso. Todos os remetentes assinam os documentos e 
neles são identificados por meio do nome e do cargo que ocupam. Mas o 
presidente da República apenas assina o documento, sem constar a sua 
identificação. 
Resposta – Item certo. 
 
Pronomes de Tratamento 
 
9. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Técnico Judiciário/2013) Além da 
polidez com que o assunto deve ser tratado em uma comunicação oficial, 
o emprego adequado dos pronomes de tratamento é determinante para 
conferir formalidade ao texto. 
Comentário – Você deve saber o que diz o manual da Presidência sobre este 
assunto: 
“As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, 
obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas 
exigências de impessoalidade 
e uso do padrão culto de 
linguagem, é imperativo, 
ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da 
eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele 
pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível (v. a 
esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais 
 
 
 
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do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no 
próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.” 
(grifos meus) 
Resposta – Item certo. 
 
10. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) Nas comunicações oficiais dirigidas a 
ministros de tribunais superiores, deve-se empregar a forma de 
tratamento Vossa Excelência. Caso possua o título de doutor, o ministro 
destinatário pode, ainda, ser designado como doutor. 
Comentário – Doutor não é forma de tratamento, é título acadêmico. Seu uso 
indiscriminado é condenável. Mas você pode empregá-lo nas correspondências 
para se referir a pessoas que tenham esse nível de escolaridade. 
Leia a tabela abaixo com atenção e note o tratamento 
adequado a diversas autoridades. Observe que usamos a forma “Vossa 
Excelência” para correspondência dirigida diretamente à autoridade que faz jus 
a ela. Se a correspondência não for endereçada à própria pessoa, mas falar a 
respeito dela, a forma correta será “Sua Excelência”. 
AUTORIDADES 
FORMA DE 
TRATAMENTO 
ABREVIATURA VOCATIVO 
Presidente da República; 
Presidente do Congresso Nacional; 
Presidente do Supremo Tribunal 
Federal. 
Vossa ou Sua 
Excelência 
V. Ex.ª 
Excelentíssimo 
Senhor + cargo 
Vice-Presidente; 
Ministros de Estado; 
Chefe do Gabinete de Segurança 
Institucional; 
Advogado-Geral da União; 
Chefe da Secretaria-Geral da 
Presidência da República; 
Chefe da Corregedoria Geral da União; 
Chefe da Casa Civil da Presidência da 
República; 
Governadores e Vice-Governadores de 
Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretários-Executivos de Ministérios e 
Vossa ou Sua 
Excelência 
V. Ex.ª Senhor + cargo 
 
 
 
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demais ocupantes de cargos de natureza 
especial; 
Secretários de Estado dos Governos 
Estaduais; 
Prefeitos Municipais; 
Deputados Federais e Senadores; 
Membros de Tribunais; 
Ministro do Tribunal de Contas da 
União; 
Deputados Estaduais e Distritais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas e 
Municipais; 
Juízes; 
Auditores da Justiça Militar; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas 
Estaduais; 
Ministros dos Tribunais Superiores. 
Demais autoridades e particulares 
Vossa ou Sua 
Senhoria 
V. S.ª 
Senhor + cargo 
ou para 
autoridade 
que não possuir 
cargo: 
Senhor Fulano de 
Tal 
Reitores de Universidades 
Vossa ou Sua 
Magnificência 
V. M. Magnífico Reitor 
Papa 
Vossa ou Sua 
Santidade 
V.S. Santíssimo Padre 
Cardeais 
Vossa ou Sua 
Eminência 
ou 
Vossa ou Sua 
Eminência 
Reverendíssima 
V. Em.ª 
ou 
V. Em.ª Revm.ª 
Eminentíssimo 
Senhor Cardeal 
ou 
Eminentíssimo e 
Reverendíssimo 
Senhor Cardeal 
Arcebispos e Bispos 
Vossa ou Sua 
Excelência 
Reverendíssima 
V. Ex.ª Revm.ª 
Excelentíssimo 
ou 
Reverendíssimo 
Senhor + título 
Sacerdotes, Clérigos e demais 
religiosos 
Vossa ou Sua 
Reverência 
V. Rev. Reverendo 
Os pronomes de tratamento apresentam peculiaridades quanto 
à concordância. Os adjetivos referidos a esses pronomes devem coincidir com 
o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a 
locução. Se nosso interlocutor for homem, o correto será “Vossa Excelência 
ficará satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência ficará satisfeita”. 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
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Em relação à concordância verbal, embora os pronomes de 
tratamento se refiram à segunda pessoa gramatical (com quem se fala, ou a 
quem se dirige a comunicação), eles levam a concordância para a terceira 
pessoa: “Vossa Excelência ficará satisfeita”. 
Também os pronomes possessivos referidos a pronomes de 
tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Excelência ficará 
satisfeita se seus projetos forem aprovados?”. 
A respeito do vocativo, é importante dizer que ele consta tanto 
no ofício quanto no aviso, mas não aparece no memorando. O vocativo a ser 
empregado em comunicações dirigidas aos chefes de Poder é Excelentíssimo 
Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, 
seguido do cargo respectivo: 
Senhor Senador, 
Senhor Ministro, 
Senhor Governador, 
Resposta – Item certo. 
 
11. (Cespe/DPF/Agente/2014) A forma de tratamento “Vossa Excelência” é 
adequada para se dirigir a um secretário de segurança pública estadual. 
Comentário – O quadro apresentado acima confirma a afirmação da banca. 
Para facilitar sua compreensão, sugiro que faça a seguinte relação: 
presidente – governador e ministros – secretários estaduais. Todos são 
tratados por “Vossa Excelência”. 
Resposta – Item certo. 
 
 
 
 
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12. (Cespe/TRT-10ª Região/Analista Judiciário/Área Judiciária/2013) Em 
comunicações dirigidas a chefes de poder, o vocativo adequado é 
“Excelentíssimo Senhor”, seguido do nome do cargo correspondente. 
Comentário – Depois do que foi exposto acima, não pode haver mais dúvidas 
sobre isso. 
Resposta – Item certo. 
 
O Padrão Ofício: Formatação e Finalidade 
 
13. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) A menos que o expediente seja de mero 
encaminhamento de documentos, o texto de comunicações como aviso, 
ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. 
Comentário – Nos casos em que não for de mero encaminhamento de 
documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: 
– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, 
na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das 
formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, 
empregue a forma direta; 
– desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o 
texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em 
parágrafos distintos, o que confere maior clarezaà exposição; 
– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente 
reapresentada a posição recomendada sobre o assunto. 
Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos 
a estrutura é a seguinte: 
– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que 
solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido 
solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é 
encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento 
 
 
 
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encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a 
razão pela qual está sendo encaminhado: 
“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, 
encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 
1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da 
requisição do servidor Fulano de Tal.” 
ou 
“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do 
telegrama nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, do Presidente 
da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de 
projeto de modernização de técnicas agrícolas na região 
Nordeste.” 
– desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar 
fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá 
acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há 
parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento. 
Resposta – Item certo. 
 
14. (Cespe/2015/CGE-PI/Auditor Governamental) No parágrafo introdutório, 
exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação 
oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — 
“Cumpre-me informar que”, por exemplo —, expressão essa que poderia 
substituir o trecho “Informo que”. 
Comentário – Evite o uso das formas “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer 
de”, “Cumpre-me informar que”; empregue a forma direta “Informo que”. 
Resposta – Item errado. 
 
 
 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
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Ofício GC/EAS n.º 265 
Brasília, 15 de janeiro de 2013. 
À Senhora 
Fulana de Tal 
Secretária de Gestão de Pessoas 
Setor de Autarquias Sul 
70000-000 — Brasília, DF 
[...] 
15. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) Para que o ofício hipotético acima 
esteja de acordo com os padrões estabelecidos no Manual de Redação 
da Presidência da República, a identificação do tipo e do número do 
expediente deve ser alterada para: Ofício n.º 265/2013/GC-EAS. 
Comentário – Existem três tipos de documentos que se DIFERENCIAM ANTES 
PELA FINALIDADE do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com 
o intuito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o 
que chamamos de padrão ofício. 
Uma das partes que o aviso, o ofício e o memorando devem 
conter é justamente o tipo e o número do documento (repare que o ano de 
elaboração também entra), seguido da sigla do órgão que o expede, tudo 
alinhado à esquerda. Veja abaixo alguns exemplos. 
Memorando nº 123/2002-MF 
Aviso nº 123/2002-SG 
Ofício nº 123/2002-MME 
A respeito da numeração dos parágrafos, ela deve existir, 
exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens ou 
títulos e subtítulos. 
Resposta – Item certo. 
 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
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16. (Cespe/2015/CGE-PI/Auditor Governamental) Como o memorando é uma 
forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao 
lado do tipo e número do expediente é facultativo. 
Comentário – Não. Essas informações são obrigatórias. 
Resposta – Item errado. 
 
17. (Cespe/MTE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) O ofício e o aviso se 
diferenciam do memorando quanto a sua forma e finalidade. 
Comentário – Esses três documentos constituem o que chamamos de padrão 
ofício. Eles se diferenciam pela FINALIDADE e não pela forma. Com o intuito 
de uniformizá-los, adota-se uma diagramação única. 
Resposta – Item errado. 
 
18. (Cespe/MTE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) O ofício segue o mesmo 
padrão do aviso quanto ao formato, sendo que se diferencia quanto à 
finalidade por tratar também de assuntos oficiais com particulares. 
Comentário – É isso mesmo! O aviso é expedido exclusivamente por 
ministros de Estado para autoridade de mesma hierarquia. 
Resposta – Item certo. 
 
19. (Cespe/MI/Todos os Cargos/2013) Os documentos do padrão ofício devem 
ser redigidos na fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em 
geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. Além disso, deve-se 
empregar espaçamento simples entre as linhas. 
Comentário – Vale a pena nos alongarmos um pouquinho nesta explicação e 
verificar o que diz o manual da Presidência: 
 
 
 
Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) 
Aula 9 – Redação Oficial 
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a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New 
Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de 
rodapé; 
b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman, 
poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings; 
c) é obrigatório constar o número da página a partir da 
segunda; 
d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser 
impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e 
direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho); 
e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de 
distância da margem esquerda; 
f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá 3,0 cm 
de largura no mínimo; 
g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; 
h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 
6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar 
tal recurso, de uma linha em branco; 
i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, 
letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma 
de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento; 
j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel 
branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e 
ilustrações; 
l) todos os tipos de documentos do padrão ofício devem ser 
impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm; 
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de 
arquivo Rich Text nos documentos de texto; 
 
 
 
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n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem 
ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento 
de trechos para casos análogos; 
o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem 
ser formados da seguinte maneira: 
tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo 
Ex.: Of. 123 - relatório produtividade ano 2002 
Resposta – Item certo. 
 
20. (Cespe/DPF/Agente/2014) Os expedientes que seguem o padrão ofício são 
documentos que compartilham as mesmas partes e a mesma 
diagramação, como, por exemplo, o aviso, o memorando e a mensagem. 
Comentário – A mensagem não faz parte do grupo de documentos que 
seguem o padrão ofício (aviso, memorando e ofício). 
Resposta – Item errado.21. (Cespe/MI/Assistente Técnico Administrativo/2013) Tratando-se de ofício, 
a numeração das páginas deve iniciar-se a partir da segunda. Nesse caso, 
os números podem ser impressos em ambas as faces do papel, desde que 
as distâncias das margens esquerda e direita sejam invertidas nas páginas 
pares. 
Comentário – Você leu atentamente o que eu disse acima? Vou repetir aqui o 
que tem a ver com a resposta. 
É obrigatório constar o número da página a partir da segunda; 
os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as 
faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias 
invertidas nas páginas pares (margem espelho). 
Resposta – Item certo. 
 
 
 
 
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A Linguagem das Comunicações 
 
22. (Cespe/TRE-RJ/Técnico Judiciário/2012) Como a finalidade precípua da 
redação oficial é servir de instrumento de comunicação à administração 
pública, de maneira impessoal e objetiva e com máxima clareza, o uso de 
gírias e clichês deve ser evitado na linguagem empregada nesse tipo de 
comunicação. 
Comentário – A inteligibilidade do texto oficial diz respeito à clareza e à 
objetividade da linguagem usada. A necessidade de empregar determinado 
nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do 
próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua 
finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, 
ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o 
funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se, em sua 
elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os 
expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e 
objetividade. 
As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser 
compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse 
objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados 
grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação 
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem 
sua compreensão dificultada. 
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a 
língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma 
imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com 
outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a 
entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por 
essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as 
 
 
 
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transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de 
si mesma para comunicar. 
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, 
de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um 
amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore 
expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não 
se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois 
casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a 
finalidade com que a empregamos. 
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter 
impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, 
eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão 
culto é aquele em que 
a) se observam as regras da gramática formal, e 
b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos 
usuários do idioma. 
É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão 
culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças 
lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, 
permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos 
os cidadãos. 
Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a 
simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de 
expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de 
linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de 
linguagem próprios da língua literária. 
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um 
“padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e 
comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de 
determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das 
formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a 
 
 
 
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utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como 
todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. 
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações 
que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil 
entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o 
cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros 
órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
Resposta – Item certo. 
 
23. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) O emprego de 
linguagem simples e vocabulário acessível denota coloquialidade, razão 
por que deve ser evitado em correspondências oficiais. 
Comentário – Linguagem simples e vocabulário acessível não significam, 
necessariamente, coloquialidade nem pobreza de expressão. O padrão culto 
exigido nos textos administrativos de nenhuma forma implica emprego de 
linguagem rebuscada, contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem 
pertinentes à língua literária. Há consenso de que o padrão culto é aquele em 
que se observam as regras da gramática formal e se emprega um vocabulário 
comum ao conjunto dos usuários do idioma. 
Resposta – Item errado. 
 
24. (Cespe/PC-BA/Investigador de Polícia/2013) Embora as redações oficiais 
devam ser redigidas, em regra, de forma clara e objetiva, há situações em 
que se recomenda a prolixidade, como nas exposições de motivos, nas 
quais a redundância é necessária 
Comentário – Não, isso não é verdade. O texto administrativo deve pautar-se 
na clareza e objetividade, independentemente do tipo de documento oficial. 
Resposta – Item errado. 
 
 
 
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Considerando que, de acordo com o Manual de Redação da 
Presidência da República, os documentos oficiais devem caracterizar-se 
pela impessoalidade, pelo uso do padrão culto de linguagem, pela clareza, 
pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade, cada um dos itens a 
seguir apresenta um fragmento de texto que deve ser julgado certo se 
atender ao citado requisito, ou errado, em caso negativo. 
25. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2012) 
 Senhor Deputado, 
 O relator da comissão, de cujo parecer depende o andamento do 
processo, deverá manifestar-se em até dois dias, razão por que 
solicitamos a Vossa Excelência que aguarde seu pronunciamento para 
encaminhamento da votação. 
 Atenciosamente, 
 Maria da Silva 
 deputada federalComentário – Não se percebe infração ao que foi dito no enunciado da 
questão 
Resposta – Item certo. 
 
26. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2012) 
Caro Senhor Deputado, 
 Visando auxiliar a execução da proposta apresentada em seção por V. 
Ex.ª encaminhamos anexo os relatórios das despesas verificadas no 
último triênio. 
Comentário – O adjetivo “Caro” (querido, estimado), usado no vocativo, fere 
a impessoalidade exigida no texto oficial. A palavra “seção” significa porção, 
parte, divisão de um todo; divisão ou subdivisão de estabelecimento, 
repartição pública etc., com objetivos de organização administrativa, comercial 
etc. No contexto, a palavra apropriada é sessão: tempo em que uma 
 
 
 
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assembleia se mantém em reunião. Falta uma vírgula depois do pronome de 
tratamento, para indicar a antecipação de segmento oracional de caráter 
adverbial. A palavra “anexo” deve se flexionar no plural (anexos) para 
concordar com o substantivo “relatórios”. 
Resposta – Item errado. 
 
27. (Cespe/Antaq/Nível Médio/2014) Para que os textos oficiais sejam 
entendidos em sua plenitude e por todos os cidadãos, não se deve 
empregar, em nenhuma circunstância, a linguagem técnica, pois ela só é 
inteligível àqueles que com ela estejam familiarizados. 
Comentário – Muito cuidado com esta questão! Você notou que o examinador 
afastou completamente o uso da linguagem técnica? Ele disse o seguinte: “não 
se deve empregar, em nenhuma circunstância, a linguagem técnica”. Mas não 
é bem isso que diz o Manual. A linguagem técnica deve ser empregada 
apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. 
Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a 
determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles 
familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em 
comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em 
expedientes dirigidos aos cidadãos. 
Resposta – Item errado. 
 
 
Espero que tenha ficado claro para você que questões sobre 
redação oficial podem abordar aspectos gramaticais também, pois o texto 
administrativo requer, entre outros cuidados, correção gramatical. 
 
28. (Cespe/TRT-10ª Região/Analista Judiciário/Área Judiciária/2013) 
Recomenda-se que o registro de impressões pessoais seja evitado na 
 
 
 
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redação de correspondências oficiais, mas a decisão sobre seguir ou não 
essa recomendação cabe a quem expede o documento. 
Comentário – Na verdade, as impressões pessoais não podem aparecer no 
texto administrativo. Elas não ficam ao arbítrio do emissor da comunicação. 
Leiamos o que preceitua a norma: 
“não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as 
que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um 
artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação 
oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a 
elabora”. 
Resposta – Item errado. 
 
29. (Cespe/TCE-RO/Agente Administrativo/2013) O trecho a seguir estaria 
gramaticalmente correto e adequado para constituir parte de um ofício: 
Tenho a maior honra de encaminharmos ao TCE/RO, por meio desta 
mensagem, os demonstrativos gerenciais da aplicação mensal e 
acumulada das receitas resultantes de impostos e transferências 
constitucionais em ações e serviços públicos de saúde referente ao mês de 
maio do exercício corrente. 
Comentário – Você notou que o texto inicia com a expressão “Tenho a honra 
de”, que prejudica a impessoalidade e a objetividade do documento 
administrativo? Observou também a falta de uniformidade no uso das pessoas 
gramaticais em “[eu] Tenho” e “[nós] encaminharmos”? Por fim, atentou para 
a falta de concordância entre “demonstrativos” e “referente”. Basta! O trecho 
estaria gramaticalmente incorreto e inadequado para constituir parte de um 
ofício 
Resposta – Item errado. 
 
 
 
 
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30. (Cespe/DPF/Agente/2014) As comunicações oficiais podem ser remetidas 
em nome do serviço público ou da pessoa que ocupa determinado cargo 
dentro do serviço público. 
Comentário – Não, isso fere o caráter impessoal das comunicações oficiais. 
Os documentos são elaborados sempre em nome do serviço público e sempre 
em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. É inconcebível que os 
assuntos objeto dos expedientes oficiais sejam tratados de outra forma. 
Resposta – Item errado. 
 
Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção 
gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de 
acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve 
caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de 
linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela 
uniformidade. 
31. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) O departamento que planejará o 
treinamento de pessoal para a execução de investigações e de operações 
policiais, sob cuja responsabilidade está também a escolha do local do 
evento, não se manifestou até o momento. 
Comentário – Não há nada que prejudique o padrão culto de linguagem, a 
clareza, a concisão, a formalidade e a uniformidade – características essenciais 
do texto oficial. Chamo sua atenção para o emprego das duas vírgulas, que 
isolam oração subordinada adjetiva explicativa. As ideias estão bem 
concatenadas, de modo que não há margem para ambiguidade ou qualquer 
distorção de sentido. Também se percebe a ausência de impressões do emissor 
do documento, que prima pela impessoalidade. 
Resposta – Item certo. 
 
32. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) 
Senhor Delegado, 
 
 
 
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Segue para divulgação os relatórios das investigações 
realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente. 
Comentário – A correção gramatical foi afetada. A forma verbal “Segue” 
deveria ser flexionada na terceira pessoa do plural para concordar com 
“relatórios, núcleo do sujeito: “Seguem para divulgação os relatórios...”. 
Resposta – Item errado. 
 
33. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) Solicito a Vossa Senhoria a indicação de 
cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no curso de 
formação de agentes. O início do curso, que será realizado na capital 
federal, está previsto para o segundo semestre deste ano. 
Comentário – Tudo certo aqui também. Nada prejudica o padrão culto de 
linguagem, a clareza, a concisão, a formalidade e a uniformidade da 
correspondência oficial. Chamo sua tenção mais uma vez para as vírgulas que 
isolam a oração subordinada adjetiva explicativa “que será realizado na capital 
federal”.Também é digno de nota o emprego do adjetivo “aptos” concordando 
com o substantivo “agentes”. 
Resposta – Item certo. 
 
34. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) Cumpre destacar a necessidade de 
aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses 
indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público 
para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste 
em benefício a todaa sociedade. 
Comentário – O primeiro problema está na falta de concordância entre o 
adjetivo “imperioso” e o substantivo “ação”. Veja como deveria ser: ...é 
imperiosa a ação... O segundo constitui-se na falta de paralelismo sintático 
entre os dois complementos do verbo “destacar”. Um tem base nominal (“a 
necessidade de aumento do contingente policial”; o outro, oracional (“e que é 
 
 
 
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imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional”). Eis uma sugestão, 
com os dois complementos de base nominal: Cumpre destacar a necessidade 
de aumento do contingente policial e a imperiosa ação desses 
indivíduos em âmbito nacional... 
Resposta – Item errado. 
 
35. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) 
Caro Senhor Perito Criminal, 
Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento “Destaques do ano”, 
em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na 
Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que 
possamos providenciar as honrarias de praxe. 
Comentário – O texto contém expressões subjetivas, informais e pessoais: 
“Caro”, “belo”, “admirável”, “de praxe”. Isso tudo descaracteriza o texto 
administrativo. 
Resposta – Item errado. 
 
Mem. 15/2014-CGE/PI 
Teresina, 10 de outubro de 2014. 
 
Ao Sr. José Alves André 
 
Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios 
 
1. Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de 
treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios 
celebrados por este órgão. 
2. Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos 
dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o 
coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas. 
 
 
 
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3. Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678. 
 
 
Atenciosamente, 
 
 
[espaço para a assinatura] 
[Nome] 
Controlador-Geral do Estado 
36. (Cespe/2015/CGE-PI/Auditor Governamental) Seriam mantidas a correção 
e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa 
Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”. 
Comentário – Sim, seriam mantidas a correção e a adequação da 
linguagem. Repare que ressaltei a expressão “da linguagem”, pois o 
memorando contém alguns erros em relação às normas de elaboração desse 
documento. Mas isso não vem ao caso nesta questão. É importante prestar 
atenção naquilo que a banca diz. Como não foi empregado o acento grave 
indicativo de crase – porque ele não existe antes desse pronome de 
tratamento – e Vossa Senhoria se aplica para as demais autoridades e para 
particulares, não há problemas dessa natureza. 
Resposta – Item certo. 
 
Correio Eletrônico 
 
37. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2012) Como em 
qualquer outro expediente oficial, o texto de uma mensagem por correio 
eletrônico deve seguir a estruturação padrão de um texto oficial, que deve 
conter cabeçalho, invocação do destinatário, introdução, desenvolvimento, 
conclusão, fecho e identificação do signatário. 
 
 
 
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Comentário – Sobre o correio eletrônico, saiba que, nos termos da 
legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor 
documental e para que possa ser aceita como documento original, é necessário 
existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma 
estabelecida em lei. 
 
O campo assunto do formulário de correio eletrônico deve ser 
preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do 
destinatário quanto do remetente. 
A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer 
informações mínimas sobre seu conteúdo. 
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação 
de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de 
confirmação de recebimento. 
Não há estrutura definida para e-mail, entretanto, deve-se 
evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. 
Resposta – Item errado. 
 
Telegrama 
 
38. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) A estrutura do telegrama e da mensagem 
por correio eletrônico de caráter oficial é flexível. 
Comentário – Quanto ao telegrama, não há padrão rígido. Escrevi no 
quadro-resumo que sua forma e estrutura seguem os formulários disponíveis 
nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet. 
Quanto ao correio eletrônico, não interessa definir forma 
rígida para sua estrutura. Entretanto duas observações são importantes: 1) 
deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial; 
 
 
 
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2) o campo “assunto” deve ser preenchido de modo a facilitar a organização 
documental tanto do destinatário quanto do remetente. 
Resposta – Item certo. 
 
Fax 
 
Deixe-me falar um pouco sobre fax. Essa modalidade de 
comunicação deve ser utilizada na transmissão e recebimento de assuntos 
oficiais de extrema urgência e para o envio antecipado de documentos, de 
cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do 
documento por meio eletrônico. 
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia 
xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, se 
deteriora rapidamente. 
É conveniente o envio, juntamente com o documento 
principal, de folha de rosto, ou seja, de pequeno formulário com os dados de 
identificação da mensagem a ser enviada. 
Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de 
praxe (não é sempre que isso acontece, entendeu?). 
 
Memorando 
 
39. (Cespe/DPF/Agente/2014) Quando se utiliza o memorando, os despachos 
devem ser dados no próprio documento. Nesse caso, se o espaço 
disponível for insuficiente para todos os despachos, devem-se usar folhas 
de continuação. 
Comentário – O memorando é marcado pela agilidade na tramitação e 
simplicidade burocrática. Portanto os despachos devem ser dados no próprio 
documento ou em folha de continuação, quando o espaço for insuficiente. 
Resposta – Item certo. 
 
 
 
 
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40. (Cespe/Ancine/Técnico Administrativo/2012) Em memorando para o 
encaminhamento de informações ou para a solicitação de providências, 
como no caso do memorando em apreço, o destinatário deve ser 
identificado apenas pelo cargo que ocupa; caso se trate de memorando 
que contenha documento anexo, o destinatário deve ser identificado pelo 
nome e pelo cargo que ocupa. 
Comentário – Em um memorando, o destinatário é sempre mencionado 
apenas pelo cargo que ocupa, independentemente de ter ou não um anexo. 
Resposta – Item errado. 
 
 
 
 
 
 
 
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Mem. 15/2014-CGE/PI 
 
 Teresina, 10 de outubrode 2014. 
 
 
Ao Sr. José Alves André 
 
 
Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios 
 
1. Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, 
será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este 
órgão. 
2. Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos 
relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador 
do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas. 
3. Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678. 
 
 
 
 Atenciosamente, 
 
 
 [espaço para a assinatura] 
 [Nome] 
 Controlador-Geral do Estado 
 
41. (Cespe/2015/CGE-PI/Auditor Governamental) Para se adequar ao padrão 
exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido 
feita pelo cargo ocupado por José Alves André. 
 
 
 
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Comentário – Sim, o destinatário é sempre mencionado apenas pelo cargo 
que ocupa. 
Resposta – Item errado. 
 
Quadro Comparativo de Alguns Documentos Oficiais 
 
Eis abaixo um QUADRO-RESUMO das principais características de 
alguns documentos oficiais. Leia-o com atenção, comparando as semelhanças 
e diferenças entre eles. 
Em seguida, apresento modelos de correspondências oficiais. 
Ofício 
Expedido por e para as 
demais autoridades 
(órgãos distintos) 
Expedido também para 
particulares. 
Quando o ofício for 
endereçado a mais de um 
destinatário, chama-se 
ofício-circular. 
 
Aviso 
Expedido exclusivamente 
por ministros de Estado 
para autoridade de 
mesma hierarquia. 
 
 
 
Memorando 
Comunicação entre 
unidades administrativas 
de um mesmo órgão 
(comunicação interna). 
Possui caráter 
administrativo. 
Empregado para expor 
projetos, ideias, 
diretrizes, etc. a serem 
adotados por 
determinado setor 
público. 
Marcado pela agilidade na 
tramitação e simplicidade 
burocrática. Os despachos 
devem se dados no próprio 
documento ou em folha de 
continuação. 
 
Exposição de Motivos 
Expedido por Ministro de 
Estado. 
Dirigido ao presidente ou 
ao vice-presidente da 
República. 
Serve para: 
a) informar determinado 
assunto; 
b) propor alguma 
medida; 
c) submeter projeto de 
ato normativo. 
Se envolver mais de um 
Ministério, será assinada 
por todos os envolvidos 
(interministerial) 
Segue o padrão ofício se 
for informativo. 
Se for para propor alguma 
medida ou submeter 
projeto de ato normativo, 
é acompanhado de anexo 
em modelo específico. 
Ata 
Registro sucinto de fatos, 
ocorrências, resoluções e 
decisões de uma 
assembléia, sessão ou 
reunião. 
Devem-se evitar as 
abreviaturas, e os 
números são escritos por 
extenso. 
 
Escreve-se tudo 
seguidamente (não há 
divisões de parágrafos), 
Verificando-se qualquer 
engano no momento da 
redação, deverá ser 
imediatamente retificado 
empregando-se palavras 
retificadoras: “digo” 
 
Na hipótese de qualquer 
Assinam: presidente, 
secretário e membros (as 
assinaturas destes podem 
constar em uma lista ou 
livro de presenças) 
 
 
 
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sem rasuras, emendas ou 
entrelinhas. 
omissão ou erro depois de 
lavrada a Ata, far-se-á 
uma ressalva: “em 
tempo”. “Na linha.........., 
onde se lê......, leia-
se..........”. 
Mensagem 
Instrumento de 
comunicação entre os 
chefes dos Poderes. 
 
Obs.: minuta de 
mensagem pode ser 
encaminha pelos 
Ministérios à Presidência 
da República, a cuja 
acessórias caberá a 
redação final. 
Mensagens mais usuais 
expedidas pelo Executivo 
ao Congresso Nacional: 
a) encaminhamento de 
projeto de lei; b) 
encaminhamento de 
medida provisória; c) 
indicação de autoridades 
(o currículo do indicado, 
devidamente assinado, 
acompanha a 
mensagem); d) pedido 
de autorização para o 
Presidente ou o Vice-
Presidente se ausentarem 
do País por mais de 15 
dias; e) encaminhamento 
de atos de concessão e 
renovação de concessão 
de emissoras de rádio e 
TV; f) encaminhamento 
de prestação de contas de 
exercício anterior; g) 
mensagem de abertura 
da sessão legislativa (o 
portador da mensagem é 
o Chefe da Casa Civil e 
vai encadernada em 
forma de livro para todos 
os congressistas); h) 
comunicação de sansão 
(dirigida aos membros do 
Congresso, por meio de 
Aviso ao primeiro 
secretário da Casa); i) 
comunicação de veto 
(dirigida ao presidente do 
Senado). 
A mensagem, como os 
demais atos assinados pelo 
presidente da República, 
não traz identificação de 
seu signatário. 
 
Telegrama 
Trata-se de forma de 
comunicação dispendiosa 
aos cofres públicos e 
tecnologicamente 
superada. 
Seu uso restringe-se aos 
casos em que: 
a) não seja possível o 
uso de fax; 
b) não seja possível o 
uso de correio 
eletrônico; e 
c) a urgência justifique. 
Não há padrão rígido; sua 
forma e estrutura seguem 
os formulários disponíveis 
nas agências dos Correios 
e em seu sítio na Internet. 
 
Fax 
Para transmissão 
antecipada de mensagens 
e documentos urgentes, 
O documento original, 
quando necessário, deve 
seguir posteriormente 
O arquivamento, se 
necessário, deve ser feito 
com cópia do fax, pois o 
 
 
 
 
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quando não é possível o 
envio deles por correio 
eletrônico. 
 
pela via e na forma 
normal. 
papel do próprio fax se 
deteriora rapidamente. 
Correio Eletrônico 
Principal forma de 
comunicação para 
transmissão de 
documentos, em virtude 
do baixo custo e da 
celeridade. 
Flexibilidade: não 
interessa definir forma 
rígida para sua estrutura. 
 
Obs 1.: deve-se evitar o 
uso de linguagem 
incompatível com uma 
comunicação oficial. 
 
Obs. 2: o campo 
“assunto” deve ser 
preenchido de modo a 
facilitar a organização 
documental tanto do 
destinatário quanto do 
remetente. 
A mensagem que 
encaminha algum anexo 
deve fornecer informações 
mínimas sobre o conteúdo 
dele. 
 
Para os arquivos 
anexados, deve ser 
utilizado, 
preferencialmente, o 
formato Rich Text. 
Sempre que disponível, 
utilizar o recurso de 
“confirmação de leitura”. 
Caso não seja possível, 
pedir confirmação de 
recebimento. 
 
Nos termos da legislação 
em vigor, é necessário 
existir certificação digital 
do remetente para que a 
mensagem tenha valor 
documental. 
 
 
 
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Modelos de Documentos Oficiais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Ministério] 
[Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]5 cm [Endereço para correspondência]. 
[Endereço - continuação] 
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico] 
 
 
Ofício no 524/1991/SG-PR 
Brasília, 27 de maio de 1991. 
 
 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Deputado [NOME] 
Câmara dos Deputados 
70.160-900 – Brasília – DF 
 
 
 
Assunto: Demarcação de terras indígenas 
 
 Senhor Deputado, 
 2,5 cm 
1. Em complemento às observações transmitidas pelo telegrama 
no 154, de 24 de abril último, informo Vossa Excelência de que as medidas 
mencionadas em sua carta no 6708, dirigida ao Senhor Presidente da 
República, estão amparadas pelo procedimento administrativo de 
demarcação de terras indígenas instituído pelo Decreto no 22, de 4 de 
fevereiro de 1991 (cópia anexa). 
2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a 
necessidade de que – na definição e demarcação das terras indígenas – 
fossem levadas em consideração as características sócio-econômicas 
regionais. 
3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcação de terras 
indígenas deverá ser precedida de estudos e levantamentos técnicos que 
atendam ao disposto no art. 231, § 1o, da Constituição Federal. Os estudos 
deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e 
fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito conjuntamente com 
o órgão federal ou estadual competente. 
1,
5 
cm
 
3cm 
 
 
 
 
 
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3,5 cm 
 
4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão 
encaminhar as informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. 
É igualmente assegurada a manifestação de entidades representativas da 
sociedade civil. 
5. Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal de proteção 
ao índio serão publicados juntamente com as informações recebidas dos 
órgãos públicos e das entidades civis acima mencionadas. 
6. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedimento 
estabelecido assegura que a decisão a ser baixada pelo Ministro de Estado da 
Justiça sobre os limites e a demarcação de terras indígenas seja informada de 
todos os elementos necessários, inclusive daqueles assinalados em sua carta, 
com a necessária transparência e agilidade. 
 
 Atenciosamente, 
 
 
[NOME] 
[Cargo] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
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TIMBRE 
 
 
 
 
Aviso no 45/1991/SCT-PR 
Brasília, 27 de fevereiro de 1991. 
 
 
 
A Sua Excelência o Senhor 
FULANO DE TAL 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPO 
Esplanada dos Ministérios, Bloco K 
70.068-900 – Brasília – DF 
 
 
 
Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor público. 
 
 Senhor Ministro, 
 
1. Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura 
do Primeiro Seminário Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor 
Público, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da 
Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada no Setor de 
Áreas Isoladas Sul, nesta capital. 
2. O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do 
Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em 
Órgão Públicos, instituído pelo Decreto no 99.656, de 26 de outubro de 1990. 
 
 
 Atenciosamente, 
 
 
 
 
BELTRANO 
Ministro de Minas e Energia 
 
 
 
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TIMBRE 
 
 
 
 
 
Memorando nº 118/1991/DJ 
Em 12 de abril de 1991. 
 
 
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração 
 
Assunto: Instalação de microcomputadores 
 
1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa 
Senhoria verificar a possibilidade de que sejam instalados três 
microcomputadores neste Departamento. 
2 Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescento, apenas, 
que o ideal seria que o equipamento fosse dotado de disco rígido e de 
monitor padrão EGA. Quanto a programas, haveria necessidade de dois 
tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de dados. 
3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia 
ficar a cargo da Seção de Treinamento do Departamento de Modernização, 
cuja chefia já manifestou seu acordo a respeito. 
4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos 
deste Departamento ensejará racional distribuição de tarefas entre os 
servidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos serviços prestados. 
 
 Atenciosamente, 
 
 
[NOME do signatário] 
[Cargo do signatário] 
 
 
 
 
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TIMBRE 
 
 
 
 
Carta no 13/2009/SPC 
Brasília, 1º de fevereiro de 2009. 
 
 
 
A Sua Senhoria o Senhor 
FULANO DE TAL 
Diretor Financeiro 
Junco Agronegócios LTDA 
Rua Oligário Nunes, 125 – São José 
39.470-000 – Itacarambi–MG 
 
 
Assunto: Inauguração do edifício-sede 
 
 
 Senhor Diretor, 
 
 
 Convido Vossa Senhoria para participar da solenidade de 
inauguração do edifício-sede da Promotoria de Defesa do Consumidor do 
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, localizado na Praça dos 
Três Poderes, lote 171, Eixo Monumental, no dia 29 de fevereiro de 2009, às 
12 horas. 
 
 
 Atenciosamente, 
 
 
 
 
ROLANDO LERO 
Procurador-Geral da Justiça 
 
 
 
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Vocativo + cargo + órgão (Magnífico Reitor da Universidade de Brasília), 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOME DO REQUERENTE, demais dados de qualificação, 
requer (objetivo e fundamento legal). 
 
 
 Nesses termos, pede deferimento. 
 
 
 
Local, data por extenso. 
 
 
 
 
NOME DO REQUERENTE 
Cargo ou função, se for servidor público 
 
 
 
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RELATÓRIO (ou RELATÓRIO DE...) 
 
 
 
 Senhor Diretor-Geral, 
 
 
 
 Tendo sido designado para apurar a denúncia de 
irregularidades na licitação pública nº 123, que visa a renovar a frota de 
veículos deste órgão, de acordo com a portaria nº 2020, de 31 de janeiro de 
2006, submeto à apreciação de Vossa Senhoria o relatório das diligências que 
efetuei. 
 Em 10 desetembro de 2005, dirigi-me à chefe da seção de 
Compras, senhora FULANA DE TAL, para inquirir os funcionários 
BELTRANO e SICRANO, acusados de fraudar o processo de licitação 
mencionado no parágrafo acima em favor da empresa ROBAUTO 
VEÍCULOS LTDA, que venceu a concorrência, embora tenha cotado o preço 
dos automóveis com um ágio de trinta por cento em relação ao valor de 
mercado. 
 No inquérito a que se procedeu, ressalta-se a culpabilidade do 
servidor BELTRANO, sobre quem recaem evidências de ter fraudado o 
processo licitatório, já que foi ele a pessoa encarregada de abrir os envelopes 
das empresas perdedoras. 
 Conforme se apurou também, o senhor SICRANO tem sua 
parcela de responsabilidade no caso, tendo em vista que se omitiu, sendo 
negligente no exercício de suas funções. Como membro da Comissão de 
Lcitações, devia estar presente na hora da abertura dos envelopes, o que não 
ocorreu. 
 Do que foi exposto, conclui-se que se instaure imediatamente 
um processo administrativo. 
 É o relatório. 
 
 
Brasília, 13 de junho de 2009. 
 
 
 
NOME DO RELATOR 
Cargo ou função 
 
 
 
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Continuaremos a analisar algumas questões de provas 
antrioremtne elaboradas pelo Cespe. Mas agora serei mas sucinto ao 
comentá-las. Vale a pena repetir: a forma muda, entretanto a essência é a 
mesma. 
 
Mensagem 
 
42. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) A mensagem que tenha por finalidade 
recomendar autoridades para a ocupação de cargos deve ser 
acompanhada do curriculum vitae do indicado, devidamente assinado. 
Comentário – Sim, isso foi comentado no quadro acima. Leia agora na íntegra 
o que consta no manual sobre a indicação de autoridades: “As mensagens que 
submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem 
determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, 
Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, 
Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu 
art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional 
competência privativa para aprovar a indicação. O curriculum vitae do 
indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem”. 
Resposta – Item certo 
 
Aviso 
 
43. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista/2012) O aviso presta-se ao 
tratamento de assuntos oficiais entre os órgãos da administração pública, 
o ofício, por sua vez, entre esses órgãos ou entre os órgãos da 
 
 
 
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administração e particulares, enquanto o memorando visa à comunicação 
entre unidades administrativas de um mesmo órgão. 
Comentário – Esta questão gerou muita inquietação entre os candidatos e 
professores. O foco do problema tem a ver com o que foi dito sobre o aviso. 
Esse tipo de expediente é emitido exclusivamente por ministros de Estado 
para autoridade de mesma hierarquia. Mas isso não torna errado dizer que 
ele “presta-se ao tratamento de assuntos oficiais entre órgãos da 
administração publica”. Pode um ministro expedir um aviso para tratar de 
assunto que não tenha caráter oficial? Por exemplo, convidar outro ministro 
para seu aniversário de casamento? Não! Pode um ministro expedir um aviso 
para um órgão que não seja da administração pública? Por exemplo, para o 
dono de uma rede de supermercados? Não! Por isso a questão foi considerada 
certa. 
Respsota – Item certo. 
 
44. (Cespe/CNJ/Técnico Administrativo/2013) O expediente adequado para a 
comunicação entre ministros de Estado é a mensagem. 
Comentário – Aviso é o expediente adequado para a comunicação entre 
ministros de Estado e autoridades equivalentes. Leia o que consta no manual 
da Presidência: 
Nos termos do Decreto nº 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 
28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares 
dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da 
República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o 
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o 
Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da 
União. 
A mensagem é o instrumento de comunicação entre os 
chefes dos Poderes. Por exemplo, mensagem expedida pelo Executivo ao 
Congresso Nacional para: 
 
 
 
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a) encaminhamento de projeto de lei; 
b) encaminhamento de medida provisória; 
c) indicação de autoridades (o currículo do indicado, 
devidamente assinado, acompanha a mensagem); e 
d) pedido de autorização para o Presidente ou o 
Vice-Presidente se ausentarem do país por mais de 15 dias. 
Respsota – Item errado. 
 
Exposição de Motivos 
 
Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue 
os itens que se seguem com base no Manual de Redação da 
Presidência da República. 
45. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) A exposição de motivos de caráter 
meramente informativo deve apresentar, na introdução, no 
desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma medida ou 
de edição de um ato normativo, além do problema inicial que justifique a 
proposta indicada. 
Comentário – Como o próprio nome já diz, a exposição de motivos de caráter 
meramente informativo não deve conter a sugestão nem a justificativa 
indicadas pelo examinador. Releia o quadro-resumo e constate que isso é 
característica de uma exposição de motivos destinada a: 1) propor alguma 
medida; 2) submeter projeto de ato normativo. 
Resposta – Item errado. 
 
46. (Cespe/2015/MPU/Analista) A comunicação mediada por uma exposição 
de motivos tem como interlocutores um ministro (ou ministros de Estado), 
no papel de emissor(es) do expediente, e o presidente da República (ou o 
vice-presidente), no papel de destinatário da comunicação oficial. 
 
 
 
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Comentário – O gabarito desta questão foi dado como “certo”, mas há 
objeção. Diz o Manual de Redação da Presidência da República (página 19) que 
esse expediente é “dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente”. 
Até aqui, tudo bem. Diz ainda que o emissor é “um Ministro de Estado” (aqui 
surge o problema). “Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de 
um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os 
Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial”. 
No enunciado da questão, o examinador escreveu “um 
ministro”. Essa indefinição não corresponde ao que o Manual tratou de 
especificar: “um Ministro de Estado”. De acordo com a banca, um ministro do 
STJ, por exemplo, poderia enviar uma exposição de motivos ao presidente da 
República. Isso não é verdade! 
Resposta – Item certo, conforme o gabarito oficial; mas há objeção. 
 
Um grande abraço e êxito no concurso! 
 
Albert Iglésia 
 
 
 
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Lista das Questões Comentadas 
 
 
1. (Cespe/Ancine/Técnico Administrativo/2012) No memorando em apreço, 
deveria ter sido empregada como fecho a expressão Atenciosamente, 
por se tratar de documentodirigido a autoridade de mesma hierarquia do 
signatário. 
 
2. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) O referido manual estabelece o emprego de 
dois fechos para comunicações oficiais: Respeitosamente, para 
autoridades superiores; e Atenciosamente, para autoridades de mesma 
hierarquia ou de hierarquia inferior. Tal regra, no entanto, não é aplicável 
a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras. 
Lista das Questões Comentadas 
 
 
 
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3. (Cespe/CNJ/Técnico Administrativo/2013) A escolha do fecho a ser usado 
nas correspondências oficiais é determinada pela hierarquia que existe 
entre o destinatário e o remetente do documento. 
 
4. (Cespe/DPF/Agente/2014) O fecho “Respeitosamente”, por sua 
formalidade e impessoalidade, pode ser empregado em qualquer tipo de 
expediente, independentemente do seu subscritor e do seu destinatário. 
 
5. (Cespe/Antaq/Nível Médio/2014) O fecho é um elemento da estrutura das 
comunicações oficiais que tem como funções básicas sinalizar o final da 
correspondência e saudar aquele a quem ela se destina. 
 
6. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) As comunicações oficiais emitidas pelo 
presidente da República, por chefes de poderes e por ministros de Estado 
devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o 
cargo ocupado por ela. 
 
[...] 
Atenciosamente, 
 
José Sicrano 
Gerente de Capacitação 
Escola de Aperfeiçoamento de Servidores 
7. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) Para que o ofício hipotético acima 
esteja de acordo com os padrões estabelecidos no Manual de Redação 
da Presidência da República, o nome do órgão em que trabalha a 
 
 
 
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pessoa que subscreve o documento deve ser retirado do espaço destinado 
à identificação do signatário, permanecendo, nesse espaço, apenas o 
nome e o cargo de quem assina o expediente. 
 
8. (Cespe/DPF/Agente/214) A identificação do signatário em expediente não 
remetido pelo presidente da República deve ser feita pelo nome e pelo 
cargo da autoridade expedidora do documento. 
 
9. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Técnico Judiciário/2013) Além da 
polidez com que o assunto deve ser tratado em uma comunicação oficial, 
o emprego adequado dos pronomes de tratamento é determinante para 
conferir formalidade ao texto. 
 
10. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) Nas comunicações oficiais dirigidas a 
ministros de tribunais superiores, deve-se empregar a forma de 
tratamento Vossa Excelência. Caso possua o título de doutor, o ministro 
destinatário pode, ainda, ser designado como doutor. 
 
11. (Cespe/DPF/Agente/2014) A forma de tratamento “Vossa Excelência” é 
adequada para se dirigir a um secretário de segurança pública estadual. 
 
12. (Cespe/TRT-10ª Região/Analista Judiciário/Área Judiciária/2013) Em 
comunicações dirigidas a chefes de poder, o vocativo adequado é 
“Excelentíssimo Senhor”, seguido do nome do cargo correspondente. 
 
13. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) A menos que o expediente seja de mero 
encaminhamento de documentos, o texto de comunicações como aviso, 
ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. 
 
 
 
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14. (Cespe/2015/CGE-PI/Auditor Governamental) No parágrafo introdutório, 
exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação 
oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — 
“Cumpre-me informar que”, por exemplo —, expressão essa que poderia 
substituir o trecho “Informo que”. 
 
Ofício GC/EAS n.º 265 
Brasília, 15 de janeiro de 2013. 
À Senhora 
Fulana de Tal 
Secretária de Gestão de Pessoas 
Setor de Autarquias Sul 
70000-000 — Brasília, DF 
[...] 
15. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) Para que o ofício hipotético acima 
esteja de acordo com os padrões estabelecidos no Manual de Redação 
da Presidência da República, a identificação do tipo e do número do 
expediente deve ser alterada para: Ofício n.º 265/2013/GC-EAS. 
 
16. (Cespe/2015/CGE-PI/Auditor Governamental) Como o memorando é uma 
forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao 
lado do tipo e número do expediente é facultativo. 
 
17. (Cespe/MTE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) O ofício e o aviso se 
diferenciam do memorando quanto a sua forma e finalidade. 
 
 
 
 
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18. (Cespe/MTE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) O ofício segue o mesmo 
padrão do aviso quanto ao formato, sendo que se diferencia quanto à 
finalidade por tratar também de assuntos oficiais com particulares. 
 
19. (Cespe/MI/Todos os Cargos/2013) Os documentos do padrão ofício devem 
ser redigidos na fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em 
geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. Além disso, deve-se 
empregar espaçamento simples entre as linhas. 
20. (Cespe/DPF/Agente/2014) Os expedientes que seguem o padrão ofício são 
documentos que compartilham as mesmas partes e a mesma 
diagramação, como, por exemplo, o aviso, o memorando e a mensagem. 
 
21. (Cespe/MI/Assistente Técnico Administrativo/2013) Tratando-se de ofício, 
a numeração das páginas deve iniciar-se a partir da segunda. Nesse caso, 
os números podem ser impressos em ambas as faces do papel, desde que 
as distâncias das margens esquerda e direita sejam invertidas nas páginas 
pares. 
 
22. (Cespe/TRE-RJ/Técnico Judiciário/2012) Como a finalidade precípua da 
redação oficial é servir de instrumento de comunicação à administração 
pública, de maneira impessoal e objetiva e com máxima clareza, o uso de 
gírias e clichês deve ser evitado na linguagem empregada nesse tipo de 
comunicação. 
 
23. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) O emprego de 
linguagem simples e vocabulário acessível denota coloquialidade, razão 
por que deve ser evitado em correspondências oficiais. 
 
 
 
 
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24. (Cespe/PC-BA/Investigador de Polícia/213) Embora as redações oficiais 
devam ser redigidas, em regra, de forma clara e objetiva, há situações em 
que se recomenda a prolixidade, como nas exposições de motivos, nas 
quais a redundância é necessária 
Considerando que, de acordo com o Manual de Redação da 
Presidência da República, os documentos oficiais devem caracterizar-se 
pela impessoalidade, pelo uso do padrão culto de linguagem, pela clareza, 
pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade, cada um dos itens a 
seguir apresenta um fragmento de texto que deve ser julgado certo se 
atender ao citado requisito, ou errado, em caso negativo. 
 
25. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2012) 
 Senhor Deputado, 
 O relator da comissão, de cujo parecer depende o andamento do 
processo, deverá manifestar-se em até dois dias, razão por que 
solicitamos a Vossa Excelência que aguarde seu pronunciamento para 
encaminhamento da votação. 
 Atenciosamente, 
 Maria da

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