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12 04 2016 Aula Legislação Tributária

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Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
 
“O que eu aprendi e como irei aplicar na 
 minha vida pessoal e profissional”
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ORIGEM DO ESTADO DE DIREITO
ESTADO MODERNO
 
“Estado é um complexo político social e jurídico, que envolve a administração de uma sociedade estabelecida em caráter permanente em um território e dotado de poder autônomo”.
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ORIGEM DO ESTADO DE DIREITO
ESTADO MODERNO
 
Os elementos do Estado Moderno são:
 O território (a sede do organismo estatal).
 A população (centro de vida do Estado e suas instituições).
A soberania (una e indivisível, a maior força do Estado, expresso o poder de livre administração).
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ORIGEM DO DIREITO
O Direito é histórico, como toda a cultura; e sua historicidade se afirma em sua estrutura contínua e cumulativa e em sua variabilidade em função do tempo social.
A continuidade significa a permanência na duração; o direito é algo imperecível, que se mantém perene através das gerações.
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ORIGEM DO DIREITO
O Direito é Cumulativo, cresce como a árvore, em camadas sucessivas, assimilando as mudanças e transformações, integrando o progresso sobrevindo. Cada geração, cada fase histórica deixa o seu sedimento de experiência, que se incorpora à massa do direito e passa ao futuro. 
As suas instituições coordenam a cultura jurídica e a transmitem aos pósteros, que assim aproveitam a experiência dos antepassados, sem a necessidade de recomeçar tudo do ponto de partida 
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DIREITO E SEUS CONCEITOS
CONCEITOS GERAIS
Direito uma palavra ambígua – derivado de Diretcus, do verbo dirigere, que quer dizer endireitar, dirigir, ordenar, algo de conformidade da Lei
Direito Natural: Conjunto de princípios universais, imutáveis, inerentes a condição humana. 
Direito Positivo: É criação humana, é o conjuntos de normas reconhecidas e aplicadas pelo poder público, cujo objetivo e regular a convivência social humana. Ela é racional. 
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DIREITO E SEUS CONCEITOS
Direito Publico: Conjunto de regras jurídicas relativas a atividades financeira e tributária das entidades públicas. 
Direito Privado: Conj. de regras jurídicas que regem relações indivíduos entre si ou pessoas jurídicas de Direito Público 
Constituição é a Lei máxima e fundamental do Estado de Direito – o ponto mais alto da hierarquia das Normas Jurídicas – Constituição Federal de 88 
a) Define o dia-a-dia das pessoas regulamentando por normas e princípios.
b) Define a organização administrativa financeira e Política de Estado.
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 Sistema Constitucional Tributário
 Sistema Constitucional Tributário: 
É um conjunto de disposições relacionadas na constituição de um Estado, destinadas a regulamentar a atividade tributária deste. 
Tais disposições delineam os instrumentos da tributação: impostos, taxas e contribuição de melhoria.
É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda corrente.
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 Sistema Constitucional Tributário
- Origem Legal do tributo: Tem a necessidade de ser instituído por lei. 
- Natureza vinculada: atividade de cobrar deve seguir exatamente a previsão legal.
- Toda Proposta Orçamentária: esta ligado ao Executivo.
Qualquer ato normativo exarado por autoridade administrativas, que tratem de tributos, podem integrar legislação tributária aplicável aos contribuintes.
Apenas leis podem criar regras sobre tributos, tornado-os oponíveis aos contribuintes
Ex: Um tributo, que o executivo pode criar, tem que atender as condições e limites estabelecidos em Lei.
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 Sistema Constitucional Tributário
- Poder é dividido União, Estados, Distrito Federal e Municípios
- O Direito Tributário é regido por alguns princípios da que trata da Constituição Federal – CF Art. 145 ao 169
- O art. 150, Inciso I da CF ele veda à União, Estados, DF e Municípios, exigir ou aumentar tributos, sem que a lei o estabeleça. Aprovado pelo Legislativo e sancionado pelo executivo.
- CTN – Criado pela Lei 5.172 – 25/10/66 – a denominação Código Tributário Nacional - Art. 7ª. Ato Complementar 36 de 13/03/67 – Gov. Castelo Branco
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 Sistema Constitucional Tributário
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
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O QUE É DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO (Direito Financeiro)
Ramo do direito que estuda os princípios e normas que regem a tributação. Cuida da tarefa de criar tributo, desde a sua estruturação pela CF até o seu desaparecimento, não se preocupa com a arrecadação ou distribuição do tributo.
É um ramo novo +- 50 anos.
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O QUE É DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO (Direito Financeiro)
São basicamente os atos normativos que adicionam regras tributarias ao sistema. 
Podem assim ser consideradas fontes formais de Direito Tributário. (Normas Constitucionais, Emendas Constitucionais, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e resoluções).
O Direito financeiro tem a sua divisão em Receita Pública, Despesa Pública e Direito Orçamentário. 
Dentro da finalidade da Atividade Financeira do estado, estão os seguintes ramos: a Saúde, Educação, Saneamento Básico, Transporte.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CONCEITO 
“Ramo do direito público que compreende um conjunto de normas coercitivas que estabelecem relações jurídicas entre os contribuintes e o Estado, direitos e deveres de ambos e dos agentes fazendários.”
“Regula o sistema tributário e disciplina o lançamento, a arrecadação, fiscalização e aplicação dos impostos em geral, taxas e contribuições. O mesmo que direito fiscal e direito financeiro” 
“Repartição da Receita a Constituição disciplina que 251,5% (vinte um inteiros e cinco décimos por cento) do produto arrecadado dos impostos sobre o IPI são entregues ao Fundo de Participação dos Estados e do
DF.”
“A Fazenda Pública possui o prazo simples para apresentar contrarazões recursais”
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
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TRABALHO
Reproduzir em texto os Art. 145 até 156 e seus respectivos Incisos da Constituição Federal de 05/10/1988. 
Data de Entrega: 
Trabalho Individual
Texto na Xerox – Estudo de Caso 1
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
NASCIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
O tributo nasce quando se verifica, no mundo em que vivemos, o fato lícito, descrito na hipótese de incidência da norma jurídica tributária. 
ELEMENTOS DO TRIBUTO
Hipótese de incidência, suj. ativo e passivo, base de cálculo e alíquota.
Fato Imponível (Fato Consumado) 
É a ocorrência do fato que já era previsto em como apto a gerar obrigação tributária.
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TRIBUTAÇÃO
O QUE É TRIBUTAÇÃO 
Só pode ser desenvolvida pelo Estado, representada pelas pessoas políticas (União, Estado, Distrito Federal e Municípios).
O nome do tributo cobrado é irrelevante, não é o nome que vincula, é a natureza jurídica do tributo (natureza jurídica=fato gerador)
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CONTRIBUINTE
O que é Contribuinte
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
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TRIBUTO
O QUE É TRIBUTO 
É uma obrigação ex lege em moeda, que não se constitui sanção por ato ilícito e tem como sujeito ativo, normalmente uma pessoa política e, por um sujeito passivo, qualquer pessoa apontada por lei da entidade tributante.
O Tributo nasce da vontade da lei, e a lei só pode obrigar o contribuinte a pagar o tributo em moeda corrente no país.
 
A exceção está no ex office, onde o executivo pode legislar sobre as alíquotas do IPI/II.
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TRIBUTO
O QUE É TRIBUTO 
É possível, se o contribuinte quiser ou puder poderá pagar o tributo com algo que, moeda, possa se exprimir. Esta situação tem que ser aceita pela Fazenda. (Precatórios)
Tributo não é multa.
O Tributo incide sempre sobre fatos que trazem riquezas, economicamente (traz ganhos para pessoa que praticar o ato).
Arrecadação tributárias, ela pertence a recita pública originária.
Toda arrecadação de tributo, ela tem a característica de Receitas derivadas.
O ingresso de Contribuições sociais, ela tem a características de Receitas de Contribuição.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SUJEITO ATIVO 
 SUJEITO PASSIVO
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SUJEITO ATIVO 
É o credor do tributo, é a pessoa que tem titularidade do crédito tributário, que tem o direito subjetivo de cobrar, de arrecadar o tributo.(capacidade tributário ativa).
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SUJEITO PASSIVO
 
É o devedor do tributo, é a pessoa que tem o dever jurídico de efetuar o pagamento do tributo (capacidade tributária passiva).
Ele tem como obrigação principal, criar a origem do nascimento do tributo: Ex Emissão de NF, Venda de um imóvel, etc.
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CLASSIFICAÇÕES ECONÔMICAS DE TRIBUTOS
1- Reais (incide sobre coisas) ou Pessoais (incide sobre pessoas)
Para o direito todos são pessoais, porque coisa não pode ser pólo passivo da obrigação tributária.
2- Diretos
Não repercutem - a carga econômica é suportada pelo realizador do fato imponível – IR.
3- Indiretos 
Repercutem – a carga econômica é, de algum modo, transferida para terceira pessoa, que é o consumidor final – ICMS)
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COMPETÊNCIA E CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
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É A ATRIBUIÇÃO QUE COMPREENDE O DIREITO DE TRIBUTAR MATÉRIAS QUE SE ENCONTRAM EXCLUSIVAMENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
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A Competência Tributária é Indelegável
Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. 
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CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
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Capacidade Tributária 
Capacidade tributária ativa é justamente o exercício da competência. Podemos dizer que competência é atributo e capacidade é o exercício da competência.
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
O QUE É PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Princípios são regras que servem de interpretação das demais normas jurídicas, apontando os caminhos que devem ser seguidos pelos aplicadores da lei. 
São as vigas mestras do edifício jurídico; são vetores para soluções interpretativas. São regras que por terem âmbito de validade maior, orientam a interpretação de outras regras, inclusive das regras constitucionais.
 
Se uma norma possuir uma pluralidade de sentidos, prevalecerá aquela que esteja de acordo com os princípios constitucionais
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
1.1 Princípios Constitucionais Tributários
Normas explícitas ou implícitas na CF que balizam ou limitam o poder de tributar.
1.2 Princípios da Legalidade
Os tributos não poderão ser instituídos ou majorados, senão através de lei.
1.3 Exceções ao Princípio da Legalidade
 Alguns tributos podem ser majorados através de Decreto do Executivo(IPI,IOF, IE.II).
 
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
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1.4 Princípio da Irretroatividade 
A lei tributária não pode retroagir.
1.5 Princípio da Igualdade e Isonomia 
A lei não pode instituir tratamento desigual entre contribuintes, que se encontrem em situação equivalente.
1.6 Princípio da Capacidade Contributiva
 Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
1.7 Princípio da Vedação de Confisco
O confisco tributário não pode exercer uma parcela maior da renda ou patrimônio do contribuinte.
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
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1.8 Princípio da Liberdade de Tráfego 
Os tributos não poderão ser utilizados como limitadores do livre trânsito de pessoas ou bens. Exceção Pedágio – taxa de utilização de vias públicas
1.9 Princípio da Capacidade Contributiva
 Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
1.10 Princípio da Vedação de Confisco
O confisco tributário não pode exercer uma parcela maior da renda ou patrimônio do contribuinte.
1.11 Princípio da Liberdade de Tráfego 
Os tributos não poderão ser utilizados como limitadores do livre trânsito de pessoas ou bens. Exceção Pedágio – taxa de utilização de vias públicas.
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
 
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1.12 Princípio da Anterioridade 
É vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro, que publicada a lei. A criação de um empréstimo compulsório, só acontecerá no próximo exercício financeiro.
1.13 Princípio da Novetena
O princípio da noventena também é conhecido como princípio da anterioridade mitigada ou anterioridade nonagesimal. Ele é fruto da atividade do Constituinte Derivado, tendo sido incluído na Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 42/2003. 
A instituição do princípio da noventena teve como objetivo driblar manobras tendentes à publicação de leis majoradoras de tributos no findar do ano, cuja eficácia já pudesse ser exigida no início do ano seguinte. Sem o princípio da noventena, poderia o legislador publicar uma lei fixando o aumento de determinado tributo em 31 de dezembro, que ela surtiria efeitos já em 1º de janeiro, de maneira, na verdade, a driblar o princípio da anterioridade, e, consequentemente, ferir a segurança jurídica dos contribuintes.
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
 
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1.13-a Princípio EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA NOVENTENA
O mesmo artigo 150 que contempla este princípio, em seu § 1° aponta exceções, quais sejam:
1. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros – II; (art. 153, I da CF)
2. Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados – IE; (art. 153, II da CF)
3. Imposto de Renda – IR; (art. 153, III da CF)
4. Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF; (art. 153, V da CF)
Chamo a atenção neste ponto, para apontar que no lugar do Imposto sobre produtos industrializados - IPI, que se encontrava no item 3, quando falamos da anterioridade do exercício financeiro, agora temos o Imposto de Renda – IR.
5. Empréstimo Compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; (art. 148, I da CF)
6. Impostos Extraordinários de Guerra; (art. 154, II da CF)
Ademais, quanto à fixação da base de cálculo não se submetem ao princípio da noventena os seguintes impostos:
7. Imposto sobre propriedade de veículo automotor - IPVA; (art. 155, III)
8. Imposto sobre propriedade territorial urbana – IPTU. (art. 156, I)
raordinário de Guerra como exceções comuns aos dois princípios.
Por outro lado, as exceções do princípio da anterioridade do exercício financeiro dos itens 7, 8 e 9 (contribuição de seguridade social, CIDE e o ICMS) não se repetem no princípio da noventena, dando lugar ao IPVA e IPTU. Cumpre registrar que estas duas últimas exceções ao princípio da noventena dizem respeito, apenas, à fixação da base de cálculo.
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
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1.14 Princípio da Não Cumulatividade
 (ICMS-IPI) O valor tributário devido é aquele que resulta da compensação entre tributos incidentes – Sem efeito cascata)
1.15 Princípio da Seletividade 
As alíquotas serão diferenciadas de acordo com a essencialidade dos produtos ou mercadorias.
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Princípios Constitucionais e Competência Tributária
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1.16 Princípio da Universalidade e Progressividade 
Quanto maior a base de cálculo, maior é a alíquota. Isto implica que um tributo cai em um dos seguintes casos:
 - progressividade pelo valor- tributo possui uma alíquota variável( Ex IR). 
 - progressividade extra-fiscal- tributo possui alíquotas maiores como penalidades sobre base de cálculo com valores maiores, e/ou alíquotas menores como incentivo sobre base de cálculo com valores menores. O objetivo de progressividade extra-fiscal é influenciar o comportamento do contribuinte. 
(Ex, consumo de água e energia, após uma determinada quantidade mensal de consumo, a alíquota muda para uma maior (mais agravante), levando ao consumidor a evitar este limite. 
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FATO GERADOR - BASE DE CÁLCULO - ALÍQUOTA
Fato Gerador 
1- É uma expressão utilizada em DT que representa um fato ou conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado, fato descrito na hipótese legal (hipótese de incidência) e fato imponível. 
2- Resumo: é o fato ou situação que gera ou cria a obrigação tributária. 
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FATO GERADOR - BASE DE CÁLCULO - ALÍQUOTA
BASE DE CÁLCULO 
É a dimensão legal da materialidade do tributo. 
É a grandeza econômica sobre a qual se aplica a alíquota para calcular a quantia a pagar. 
Ele é uma grandeza numérica, que é trazida pela lei.
(BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA: São fixadas pela pessoa política tributante)
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FATO GERADOR - BASE DE CÁLCULO - ALÍQUOTA
Base de cálculo
Em DT, base de cálculo é a grandeza econômica sobre a qual se aplica a alíquota para calcular a quantia a pagar.
Por exemplo, na venda de imóveis, a base de cálculo do Imposto de Renda é a diferença entre o valor da venda e o valor declarado do imóvel na declaração anual de renda e patrimônio.
No ICMS, a base de cálculo geralmente é o valor da venda da mercadoria (salvo disposição em contrário).
Em Previdência Social, base de cálculo é o salário benefício e serve para
a fixação dos valores das prestações asseguradas aos beneficiários. Nada mais é do que a média aritmética de todo o período contributivo a partir de 1994. Antes desse período, se considerará as 80% maiores contribuições, corrigidas mês a mês.
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FATO GERADOR - BASE DE CÁLCULO - ALÍQUOTA
ALÍQUOTA 
É o critério legal, normalmente em % que, conjugado à Base de Cálculo, permite que se chegue ao um cálculo justo.
(BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA: São fixadas pela pessoa política tributante)
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FATO GERADOR - BASE DE CÁLCULO - ALÍQUOTA
Alíquota: 
Em DT, alíquota é o percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de um tributo. 
a) A alíquota será um percentual quando a base de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma unidade não monetária. 
b) As alíquotas em percentual são mais comuns em impostos e as alíquotas em valor ocorrem mais em tributos como empréstimo compulsório, taxas e contribuição de melhoria 
b) Tem que ter a exigência de que seu valor ou percentual seja estabelecido em Lei.
c) Classificação: De acordo com as suas características, a alíquota pode ser classificada em:
 - fixa: quantia determinada para todos os contribuintes 
 - variável: estipulada de acordo com a base de cálculo. Geralmente é progressiva (ou seja, alíquota é positivamente proporcional à base de cálculo). 
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CRÉDITOS PÚBLICOS
E
RECEITAS PÚBLICAS
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CRÉDITOS PÚBLICOS
Créditos Tributários, são todos os Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices de Dívida Pública e Títulos da Dívida Agrária
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RECEITAS PÚBLICAS
Elas são originárias e derivadas.
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RECEITAS PÚBLICAS
Elas são Classificadas em:
Originárias e Derivadas.
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RECEITAS PÚBLICAS
Originárias
São obtidas com a exploração do próprio patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços. Tem natureza dominial, pois são arrecadadas com a exploração de uma atividade econômica pelo próprio Estado. Decorrem, principalmente, das rendas do patrimônio imobiliário, das tarifas de ingressos comerciais, de serviços e até mesmo venda de produtos industrializados.
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RECEITAS PÚBLICAS
Derivadas
São provenientes do poder impositivo do Estado sobre um patrimônio alheio. Trata-se de recursos obtidos com os tributos, com as penalidades e com reparações de guerra. As receitas derivadas são auferidas com:
Imposto: é um tributo não vinculado à atividade estatal;
Taxa: é um tributo vinculado;
Contribuições de melhoria: é um tributo decorrente da valorização imobiliária provocada por obra pública;
Empréstimos compulsórios: é um tributo vinculado a uma finalidade específica, caracterizando-se pela restituição, após algum tempo, do valor pago;
Contribuições sociais: são tributos que surgem com fatos geradores quaisquer, vinculados a finalidades sociais.
Sanções: refere-se a multas e penalidades pecuniárias.
Reparações de guerra: valores devidos por outros países em decorrência de guerra.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
INCIDÊNCIA
Fatos previstos pelo legislador como necessários e suficientes à ocorrência do fato gerador.
NÃO-INCIDÊNCIA
 Fatos não previstos pelo legislador como necessários e suficientes à ocorrência do fato Gerador. Ex: Lavagem de Roupa
ISENÇÃO
 Forma de exclusão do crédito tributário que esta no campo de incidência, ou seja, os fatos previstos pelo legislador como necessários e suficientes à ocorrência do fato gerador existiram, mas há lei que dispensa o pagamento do tributo.
IMUNIDADE
Limitação do exercício do poder de tributar prevista na CF, ou seja, é a exclusão constitucional do poder de tributar, dirigida ao legislador que impede o exercício da competência tributária dos entes nos casos que especifica, cabendo somente a impostos.
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COMPETÊNCIA DOS QUADROS DE TRIBUTOS 
a) União 
Impostos, taxas, contribuições sociais.
A União tem a competência residual, pode, por lei Complementar criar impostos ainda não existentes da CF.
b) Estados, DF e Municípios
Impostos, Taxas e Contribuição Social (cobrada de seus servidores).
Todas devem conviver simultânea e harmonicamente, cada qual obedecendo o seu campo de atuação e hierarquia.(uma lei federal não pode criar tributo municipal e assim sucessivamente)
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Imposto
Prestação pecuniária, direta ou indireta, que o Estado e órgãos fazendários exigem de cada particular, PF ou PJ com capacidade contributiva.
Não se permite pedir obras e serviços públicos, só através de Lei Orçamentária.
Quem paga mais, não tem o direito maior de quem paga menos.
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COMPETÊNCIA DOS QUADROS DE TRIBUTOS
Imposto Federal 
Imposto de Importação(II), Imposto de Exportação(IE), Imposto de Produtos Industrializados(IPI), Imposto de Operações Financeiras(IOF), Imposto de Renda PF e PJ(IRPF-IRPJ)
Impostos Estaduais e Distrito Federal
Transmissão Causa Mortis (ITCD-Herança-Doaçoes), Imposto de Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação(ICMS), Propriedade de Veículos Automotores - (IPVA)
Impostos Municipais 
Imposto Predial e Territorial Urbana(IPTU), Imposto Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis(ITBI-SISA), Imposto Serviços de Qualquer Natureza(ISS).
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 ALGUNS TIPOS DE TRIBUTOS
 Taxas
È o tipo de tributo que tem por hipótese de incidência uma atuação estatal diretamente referida ao contribuinte.
O princípio informador das taxas, tem o princípio da retributividade, tem a finalidade de compensar a pessoa política pelo ato que presta, tem que haver uma correlação. 
Ex: Serviço Público - Taxa de serviço / Ato de polícia = Taxa de policia(Tx fiscaliz. de bebida alcoolica (federal), porte de arma (estadual),
licença p/construir (municipal). 
Numa contribuição taxa de melhoria é toda arrecadação que venha a contribuir para a valorização do imóvel
Taxa de Serviços: 
Gerais: Alcançam toda comunidade e ninguém individualmente (iluminação pública, segurança pública)
Específicos: alcançam individualmente(água potável, luz domiciliar)
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 ALGUNS TIPOS DE TRIBUTOS
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Contribuições
É a espécie de tributo cuja cobrança é autorizada pela CF, quando necessária a intervenção do Estado no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de atuação em suas áreas, e que não se subordinam às normas legais relativas ao orçamento. CIDE
A lei somente terá vigor obedecendo o caráter legal da Constituição.
A União por meio de Lei Ordinária, poderá criar contribuições tendo em vista:
1- A intervenção no domínio econômico
2- Interesse de categorias profissionais e econômicas
3- Custeio da seguridade social
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 ALGUNS TIPOS DE TRIBUTOS
Empréstimo Compulsório
São Tributos e se classificam em impostos, taxa ou contribuição, conforme regime que se constitui, Somente a União pode instituir através de LC. Eles não podem ser criados para serem praticados imediatamente. Princípio da Anterioridade Tributário 
Condições: Calamidade pública, guerra externa e investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional
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ALGUNS TIPOS DE TRIBUTOS
Parafiscalidade
È quando terceira pessoa, diversa da que criou o tributo, venha arrecadá-lo, desde que tenha obtido autorização legal para isso. 
É a delegação de capacidade tributária ativa que a pessoa política, por meio de lei, faz a terceira pessoa, a qual, por vontade desta mesma lei, passa a dispor do produto arrecadado. Ex.: INSS. 
A parafiscalidade pode favorecer pessoas jurídicas de direito público e de direito privado perseguidoras de finalidades públicas (ex.: SESI, SESC, SENAC, Sindicados) - são chamadas de entes paraestatais 
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NÃO CUMULATIVIDADE – RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO – DIREITO AO CRÉDITO
NÃO CUMULATIVIDADE DO TRIBUTO
Compensa-se em cada operação o devido na operação anterior.
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NÃO CUMULATIVIDADE – RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO – DIREITO AO CRÉDITO
RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO
A Pessoa Jurídica (vendedor) quem paga o tributo: Ele é o contribuinte de direito.
O Consumidor Final é o contribuinte de fato. 
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NÃO CUMULATIVIDADE – RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO – DIREITO AO CRÉDITO
RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO
A Pessoa Jurídica (vendedor) quem paga o tributo: Ele é o contribuinte de direito.
O Consumidor Final é o contribuinte de fato. 
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NÃO CUMULATIVIDADE – RESPONSABILIDADE DO RECOLHIMENTO – DIREITO AO CRÉDITO
DIREITO AO CRÉDITO POR FATO NÃO REALIZADO – ( Compensação ou Restituição)
Não havendo ocorrido o fato gerador, o contribuinte poderá solicitar o crédito, através de um pedido de restituição, passado 90 dias sem a manifestação do fisco, este poderá se creditar do imposto pago.
Este fato deverá acompanhar através de processo administrativo ou judicial.
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O CARÁTER DA VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA TERRITORIAL
A norma sempre terá a vigência dentro do território competente para instituí-la, tendo a chamada a extraterritorialidade legal tributária.
Tendo o tributo fiscal como o meramente arrecadatório, bem como a situação extrafiscal, tem como além de arrecadar, como interferir na economia, como alterar IPTU progressivos.
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OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA 
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OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: Surge com a ocorrência do fato gerador.
 OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: Ela tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, previstas na arrecadação dos tributos. 
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OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: Surge com a ocorrência do fato gerador.
 OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: Ela tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, previstas na arrecadação dos tributos. 
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EXTINÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
A transação de extinção do crédito tributário é através de
encontro de contas, até a correspondente quantia, quando o sujeito ativo
e o sujeito passivo sejam credores e devedores
recíprocos.(Art. 156 CNT)
- Ele não encontra força num pagamento antecipado e
homologação do lançamento.
- A restituição do indébito deverá ser feito através mediante
processo administrativo ou judicial.
- Esta situação chama-se compensação.
- Toda transação de extinção não atinge o caráter moratório.
- Extingue-se também pela sua prescrição e decadência.
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
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FEDERAL
IRPJ
IRPF
IPI
II
PIS
COFINS
ICMS
IPVA
CAUSA-MORTIS
ISS
IPTU
INTER-VIVOS
SIMPLES
ESTADUAL
MUNICIPAL
FEDERAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
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FEDERAL
IRPJ - IRPF
IPI - II
PIS - COFINS
IOF – IPTR(50% pertenece aos munícipios)
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FEDERAL
IRPJ – IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): 
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas
por uma das seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
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FEDERAL
IRPJ – IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. 
À opção do contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual. 
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
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FEDERAL
IRPF – IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
No Brasil, o imposto de renda é cobrado (ou pago) mensalmente (existem alguns casos que a mensalidade é opcional pelo contribuinte) e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto (ou tem restituição de valores pagos a mais), sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias. 
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FEDERAL
IRPF – IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
A declaração de ajuste anual é obrigatoriamente feita através de um software próprio que pode ser obtido no sítio da Receita Federal. 
A transmissão das informações é obrigatoriamente feita pela internet. 
Dentro da política federal de gradual migração para plataformas de software livre, o programa gerador da declaração de ajuste para pessoa física está disponível também na plataforma Java, permitindo seu uso em sistemas operacionais como Linux e MacOS.
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FEDERAL
IRPF – IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
Estão obrigados a apresentar a declaração Anual de Ajuste
Contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$1.868,22 (2014, ano-base 2015).
Contribuinte que fez operações em Bolsa.
Quem participou do quadro societário de uma empresa.
Contribuinte que alienou bens em que foi apurado ganho de capital com incidência do imposto.
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FEDERAL
IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no RIPI como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária.
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros.
Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado).
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FEDERAL
INDUSTRIALIZAÇÃO
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo.
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL
Estabelecimento industrial é o que executa qualquer das operações consideradas industrialização, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento.
ESTABELECIMENTO EQUIPARADO A INDUSTRIAL
É ainda responsável, por substituição, o industrial ou equiparado a industrial, mediante requerimento, em relação às operações anteriores, concomitantes ou posteriores às saídas que promover, nas hipóteses e condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal.
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FEDERAL
CONTRIBUINTES - IPI
São obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte: 
I – o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; 
II – o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; 
III – o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele saírem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;
IV – os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade.
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FEDERAL
II - Imposto de Importação
O Imposto de Importação (II) é uma tarifa alfandegária brasileira.
 É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, I, da Constituição Federal).
O fato gerador do Imposto de Importação ocorre quando da entrada de produtos estrangeiros no território nacional.
O contribuinte do imposto é o importador, ou quem a ele a lei equiparar. Em alguns casos, o contribuinte é o arrematador.
A alíquota utilizada depende de ato infralegal, ou seja, decreto presidencial, pois sendo extrafiscal não está dentro do principio da legalidade (art. 150, I da CF/88). 
A base de cálculo depende exclusivamente da alíquota a ser utilizada.
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FEDERAL
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. 
A contribuição COFINS, atualmente, é regida pela Lei 9.718/98, com as alterações subsequentes. 
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FEDERAL
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 
CONTRIBUINTES 
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal (Lei 9.317/96) e, a partir de 01.07.2007, do Simples Nacional (LC 123/2007).
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FEDERAL
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 
BASE DE CÁLCULO 
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/98, a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
ALÍQUOTAS 
COFINS: a alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou 7,6% (a partir de 01.02.2004) na modalidade não cumulativa. 
PRAZO DE PAGAMENTO 
A partir da competência janeiro/2007, o COFINS será recolhido até o dia 20 do mês seguinte ao da competência.
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FEDERAL
PIS/PASEP (contribuição)
Programa de Integração Social, mais conhecido como PIS/PASEP ou PIS, é uma contribuição social de natureza tributária, devida pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.
O PIS foi instituído com a justificativa de promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas.
 Na prática consiste em um programa de transferência de renda, possibilitando melhor distribuição da renda nacional.
Atualmente o abono do PASEP (funcionários públicos) é pago no Banco do Brasil, enquanto que o abono do PIS (funcionários de empresas privadas) é feito na Caixa Econômica Federal.
ALÍQUOTAS
A alíquota geral do PIS não cumulativo é de 1,65%. 
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FEDERAL
PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS
O regime não cumulativo do PIS e do COFINS consiste em deduzir, dos débitos apurados de cada contribuição, os respectivos créditos admitidos na legislação.
Exemplo:
Débitos do PIS apurados: R$ 10.000,00
Créditos do PIS apurados nas aquisições de mercadorias e outros itens admitidos na legislação: R$ 6.000,00
PIS devido: R$ 10.000,00 - R$ 6.000,00 = R$ 4.000,00.
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FEDERAL
IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras
O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF, que incide sobre operações de crédito, de câmbio e seguro e operações relativas a títulos e valores mobiliários) é um imposto brasileiro. 
É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, V, da Constituição Federal).
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FEDERAL
IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras
O fato gerador do IOF ocorre em um dos seguintes momentos:
Nas operações relativas a títulos mobiliários quando da emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes títulos.
Nas operações de câmbio, na efetivação do pagamento ou quando colocado à disposição do interessado.
Nas operações de seguro, na efetivação pela emissão de apólice ou recebimento do prêmio.
Nas operações de crédito, quando da efetivação de entrega parcial ou total do valor que constitui o débito, ou quando colocado à disposição do interessado (neste item inclui-se o IOF cobrado quando do saque de recursos colocados em aplicação financeira, quando resgatados em menos de 30 dias.
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FEDERAL
IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras
Os contribuintes do imposto são as partes envolvidas nas operações.
As alíquotas utilizadas podem ser fixas, variáveis, proporcionais, progressivas ou regressivas.
A base de cálculo depende da operação:
Nas operações de crédito, é o montante da obrigação.
Nas operações de seguro, é o montante do prêmio.
Nas operações de câmbio, é o montante em moeda nacional.
Nas operações relativas a títulos e valores mobiliários, é o preço ou o valor nominal ou o valor de cotação na Bolsa de Valores.
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
FEDERAL
Seguridade Social – Previdência Social
Seguridade Social consiste num conjunto de políticas sociais cujo fim é amparar e assistir o cidadão e a sua família em situações como a velhice, a doença e o desemprego.
O artigo 194, em seu caput determina que a seguridade social é composta de três pilares:
Previdência social: mecanismo público de proteção social e subsistência proporcionados mediante contribuição;
Assistência social: política social de proteção gratuita aos necessitados;
Saúde pública: espécie da seguridade social (por efeito da Constituição) destinada a promover redução de risco de doenças e acesso a serviços básicos de saúde e saneamento
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SEGURIDADE SOCIAL
Toda participação dos empregados na seguridade social e assegurado pela Constituição Federal, por meio de contribuições sociais incidentes sobre a folha de salários, faturamento e lucro. 
Mas importante salientar que também ele deve ser instituído por lei complementar a contribuição social que tenha por base de cálculo os valores pagos a trabalhadores autônomos .
FEDERAL
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
ICMS(Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço)
IPVA(Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotivos)
CAUSA-MORTIS(Transmissão ou Doação)
ESTADUAL
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
ICMS
IPVA (50% pertence aos municípios)
CAUSA-MORTIS
ESTADUAL
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
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Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
ISS(Imposto Sobre Serviços)
IPTU(Imposto Predial e Territorial Urbano)
INTER-VIVOS(SISA- Transmissão de Bens) 
MUNICIPAL
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
SIMPLES
FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
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BRASIL E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
SIMPLES
A Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 01.07.2007, novo tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Super Simples.
FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
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BRASIL
E SEUS PRINCIPAIS TRIBUTOS
SIMPLES
O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.
FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
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SIMPLES
DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
 Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 do Código Civil, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: 
I - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 - a partir de 2012 este limite foi elevado para R$ 360.000,00; 
II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 - a partir de 2012 este limite foi elevado para R$ 3.600.000,00.
SIMPLES - FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
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SIMPLES
VEDAÇÕES
Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Super Simples - dentre essas vedações, destacam-se:
1) pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);
2) empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica; 
3) pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite.
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SIMPLES
RECOLHIMENTO ÚNICO
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS.
Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois o recolhimento será realizado de forma distinta, conforme a atividade.
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SIMPLES - FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
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SIMPLES
VANTAGENS
Dentre outras, as vantagens do Simples Nacional para os contribuintes dele optantes podem ser resumidas como segue:
- Possibilidades de menor tributação do que em relação a outros regimes tributários (como Lucro Real ou Presumido).
- Maior facilidade no atendimento da legislação tributária, previdenciária e trabalhista.
- Simplificação no pagamento de diversos tributos abrangidos pelo sistema, mediante uma única guia.
- Possibilidade de tributar as receitas à medida do recebimento das vendas ("regime de caixa").
SIMPLES - FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
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SIMPLES
VANTAGENS
- Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte. O Decreto 6.204/2007 regulamenta o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da administração pública federal.
- Possibilidade de formar SPE - Sociedade de Propósito Específico e participar de Consórcios Simples, para compras e vendas de produtos e serviços.
É facultado ao empregador de microempresa ou de empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou representar junto à justiça do trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vinculo trabalhista ou societário.
SIMPLES - FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
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Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
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SIMPLES
VANTAGENS
- Regras especiais para protesto de títulos, com redução de taxas e possibilidade de pagamento com cheque.
- As empresas enquadradas no Simples, assim como as pessoas físicas capazes, também são admitidas como proponentes de ação perante o Juizado Especial.
- As microempresas e as empresas de pequeno porte que se encontrem sem movimento há mais de três anos poderão dar baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos.
- Estão dispensadas da entrega da apresentação da DCTF - Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais e do DACON - Demonstrativo de Apuração das Contribuições Federais, as empresas optantes pelo Simples Nacional, relativamente aos períodos abrangidos por esse sistema.
SIMPLES - FEDERAL – ESTADUAL - MUNICIPAL
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