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Crimes dolosos culposos e omissivos.pdf

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1 Segundo a teoria da vontade, há dolo quando:
 
a) o sujeito pratica a conduta consciente e voluntariamente. 
b) o sujeito assume o risco de produzir o resultado. 
c) o sujeito não quer o resultado. 
d) o sujeito não prevê o resultado. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Para a teoria da vontade, haverá 
dolo quando o sujeito pratica a conduta consciente e voluntariamente, isto é, o agente prevê e quer 
o resultado.
2 Assinale a alternativa que apresenta os requisitos do dolo:
 
a) prático e intelectual. 
b) normativo e volitivo. 
c) intelectual e volitivo. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. O requisito intelectual consiste na 
consciência do que o sujeito faz e o volitivo diz respeito à vontade que o agente tem de praticar o 
fato.
3 Dolo direto de segundo grau:
 
a) é o objetivo desejado diretamente pelo agente. 
b) compreende resultados jurídicos não desejados diretamente pelo agente, mas derivados do 
meio escolhido. 
c) é aquele que existe em todos os tipos penais. 
d) ocorre quando o agente aceita a produção de um ou outro resultado, embora não queira 
diretamente a produção deste. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. Dolo direto de primeiro grau é o 
objetivo desejado diretamente pelo agente. Dolo direto de segundo grau compreende resultados 
jurídicos não desejados diretamente pelo agente, mas derivados do meio escolhido (Ex.: "A" para 
matar "B" utiliza uma bomba. Além de matar "B", acaba matando mais pessoas). Dolo genérico é 
aquele que existe em todos os tipos penais. Dolo alternativo ocorre quando o agente aceita a 
produção de um ou outro resultado, embora não queira diretamente a produção deste.
4 Assinale a alternativa INCORRETA.
 
a) No dolo eventual, como na culpa consciente, o agente prevê o resultado. 
b) No dolo eventual, o sujeito atua com indiferença. 
c) Na culpa consciente, como no dolo eventual, o agente não prevê o resultado. 
d) Na culpa consciente, o sujeito acredita em suas habilidades. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. No dolo eventual, o agente prevê 
o resultado e assume o risco de produzi-lo.
Na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas acredita sinceramente que ele não ocorrerá, 
pois acredita na sua habilidade para realizar a conduta.
5 Dolo geral:
 
a) é requisito subjetivo especial presente em alguns crimes. 
b) é o dolo sem a consciência da ilicitude. 
c) é o dolo mais a consciência da ilicitude. 
d) ocorre quando o sujeito pensa que consumou o crime no ato; em seguida, realiza novo ato e 
é este que consuma o delito. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra d. Dolo específico é requisito 
subjetivo especial presente em alguns crimes. Dolo natural é o dolo sem a consciência da ilicitude. 
Dolo normativo é o dolo mais a consciência da ilicitude. Dolo geral ocorre quando o sujeito pensa 
que consumou o crime no ato; em seguida, realiza novo ato e é este que consuma o delito (Ex.: "A" 
dá um tiro em "B", achando que "B" morreu, passa com o carro em cima dele, sem que "B" vem a 
morrer pela segunda conduta).
6 Para a teoria finalista, o dolo e a culpa pertencem à:
 
a) tipicidade. 
b) antijuridicidade. 
c) culpabilidade. 
d) punibilidade. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Primeiramente, tínhamos a teoria 
causal naturalística da ação (von Liszt-Beling), para a qual o crime era dividido em duas partes: a) 
objetiva, que compreendia a tipicidade e a antijuridicidade; b) subjetiva, que consistia na 
culpabilidade (vínculo do agente com o fato pelo dolo ou culpa). Atualmente, Welzel introduziu a 
teoria finalista da ação, na qual o dolo e culpa pertencem à tipicidade.
7 O erro de tipo exclui:
 
a) a culpabilidade. 
b) a tipicidade do fato. 
c) a punibilidade. 
d) a penabilidade. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. De acordo com o que dispõe o 
art. 20, caput, do CP, o erro de tipo exclui o dolo e, portanto, a própria tipicidade.
8 Assinale a alternativa CORRETA.
 
a) Erro de tipo e delito putativo por erro de tipo representam o mesmo instituto penal. 
b) No erro de tipo, o erro recai sobre a ilicitude do fato. 
c) No delito putativo por erro de tipo, o sujeito supõe a presença de um requisito típico que 
está ausente. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. No erro de tipo, o agente supõe a 
ausência de requisito típico que está presente. No delito putativo por erro de tipo, sujeito supõe a 
presença de um requisito típico que está ausente. No erro de proibição, o erro recai sobre a ilicitude 
do fato, excluindo a culpabilidade.
9 Com relação ao dolo direto, o Código Penal Brasileiro adotou qual teoria? 
 
a) Teoria da vontade. 
b) Teoria do assentimento. 
c) Teoria da representação. 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. O Código Penal Brasileiro adotou 
a teoria da vontade quanto ao dolo direto.
10 O princípio da excepcionalidade do crime culposo estabelece que:
 
a) todos os crime admitem a modalidade culposa. 
b) em regra, os crimes são dolosos. 
c) os crimes não são punidos a título de culpa. 
d) a culpa integra a culpabilidade. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. O princípio da excepcionalidade 
do crime culposo estabelece que, em regra, os crimes são dolosos. Só, excepcionalmente, o crime é 
culposo. Só existe crime culposo quando a lei expressamente o disciplina. A culpa pertence à 
tipicidade, não à culpabilidade.
11 Para a doutrina clássica, o tipo injusto culposo exige os seguintes requisitos, exceto:
 
a) inobservância do cuidado necessário. 
b) previsibilidade do resultado. 
c) resultado desejado. 
d) nexo e tipicidade. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. Para a doutrina clássica, o tipo 
injusto culposo exige os seguintes requisitos: conduta, inobservância do cuidado necessário, 
previsibilidade do resultado, resultado não desejado (caso contrário, haveria dolo), nexo e 
tipicidade.
12 Assinale a alternativa INCORRETA.
 
a) Dolo de dano é aquele em que o autor da conduta quer apenas o perigo, ou seja, é a 
conduta que se orienta apenas para a criação de um perigo. 
b) Dolo genérico é a vontade de realizar o fato descrito na lei. 
c) Dolo específico é a vontade de realizar o fato descrito na lei com um fim específico, isto é, o 
agente pretende uma finalidade especial com a prática da conduta. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Dolo de dano é aquele em que o 
agente deseja ou assume o risco de causar um dano efetivo à sua vítima, não apenas criar um perigo 
para esta.
13 A culpa da vítima:
 
a) elimina a culpa do réu. 
b) não elimina a culpa do réu, qualifica-a. 
c) não elimina a culpa do réu, atenua-a. 
d) elimina a ilicitude do fato. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. A culpa da vítima não elimina a 
culpa do réu, mas atenua sua responsabilidade.
14 Para a jurisprudência pacífica, o crime culposo:
 
a) não admite participação. 
b) pode admitir tentativa. 
c) admite co-autoria. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra d. Não é possível a participação no 
crime culposo, mas a co-autoria sim (Ex.: dois pedreiros seguram conjuntamente uma tábua da 
construção e a lançam na rua. A tábua atinge um pedestre e o mata). Em regra o crime culposo não 
admite tentativa, mas, no caso de culpa imprópria, ela é possível.
15 No crime omissivo, o sujeito:
 
a) realizaa conduta proibida pelo ordenamento jurídico. 
b) não realiza a conduta estabelecida pelo ordenamento jurídico. 
c) não realiza a conduta permitida pelo ordenamento jurídico. 
d) Todas as hipóteses acima estão corretas. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. No crime omissivo, o sujeito não 
realiza a conduta estabelecida pelo ordenamento jurídico (Ex.: crime de omissão de socorro).
16 No crime de omissão de socorro:
 
a) todos os indivíduos da sociedade têm a obrigação de agir. 
b) apenas aquele que causou o perigo ou a lesão tem obrigação de agir. 
c) os indivíduos da sociedade têm a faculdade de agir. 
d) aquele que causou o perigo ou a lesão não tem obrigação de agir. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. O crime de omissão de socorro é 
crime omissivo próprio, não exige o resultado naturalístico. É crime comum, portanto, pode ser 
praticado por qualquer pessoa, por consequência, todos aqueles que se depararem com uma 
situação de socorro têm a obrigação de agir.
17 Nos crimes comissivos por omissão:
 
a) o resultado é exigido. 
b) o sujeito só responde pelo crime se tinha o dever jurídico de evitar o resultado. 
c) exige apenas a conduta criminosa. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra d. Nos crimes comissivos por 
omissão, o resultado é exigido e o sujeito só responde pelo crime se tinha o dever jurídico de evitar 
o resultado (Ex.: pai tem o dever jurídico de cuidar do filho). 
18
O Código Penal, em seu artigo 18, inciso I, adotou a teoria da vontade a respeito do 
dolo. Segundo essa teoria:
 
a) Dolo é a previsão do resultado. 
b) Dolo é o assentimento a um possível ou provável resultado, não exigindo que o agente queria 
produzi-lo. 
c) Dolo é a imprudência, negligência ou imperícia do sujeito, que leva a produção do resultado. 
d) Dolo é a intenção de praticar um fato que se conhece contrário à Lei. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra d. Para a teoria da vontade, para que 
haja dolo, é necessário que o sujeito tenha consciência do fato e vontade de causar o resultado. 
Assim, ele age com a intenção de praticar um fato visando causar um resultado ilícito.
19
No crime preterdoloso, há dolo no antecedente e culpa no consequente. Quando uma 
conduta se inicia culposa e se torna dolosa, fala-se em:
 
a) culpa imprópria. 
b) culpa própria. 
c) culpa mediata. 
d) culpa consciente. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Na culpa imprópria, há culpa no 
antecedente e dolo no consequente. Trata-se de crime doloso a que o legislador aplica a pena do 
crime culposo. Por isso, fala-se também em "culpa por equiparação".
20 No crime de lesão corporal seguida de morte (crime preterdoloso), o agente responde:
 
a) sempre pelo delito qualificado. 
b) pelo delito qualificado, apenas se o resultado era previsível. 
c) por tentativa de homicídio. 
d) por lesão e homicídio, em concurso formal. 
 
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. De acordo com a doutrina 
clássica, o sujeito responde pelo crime doloso se o resultado era previsível. 
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