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Simulado_DireitoPenal

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1
        Questão
	
	
	Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
		
	 
	consunção.
	
	proporcionalidade.
	 
	especialidade.
	
	subsidiariedade
	
	subsidiariedade
	Respondido em 09/10/2020 20:13:19
	
Explicação:
O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP.
	 
		2
        Questão
	
	
	O principio da ultima ratio:
		
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	 
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes.
	 
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei.
	Respondido em 09/10/2020 20:17:32
	
Explicação:
Ultima ratio é uma expressão em latin e significa ultimo recurso. Sendo assim, pelo princípio da intervenção mínima do Direito Penal este ramo do Direito deve ser o último recurso a ser adotado pelo Estado. Portanto, se outros ramos do Direito tutelam de forma eficaz o bem jurídico não há necessidade de se socorrer do Direito Penal. 
		3
        Questão
	
	
	A expressão abolito criminis significa
		
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	 
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	 
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
	
Explicação:
A abolição do crime representa a supressão da conduta criminosa, vale dizer, trata-se de revogação formal e material da infração penal, como aconteceu com o crime de adultério em que o art. 240 do CP foi revogado.
	
	
		4
        Questão
	
	
	Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
		
	
	Lei das Contravenções Penais
	
	Constituição Federal
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	 
	Código Penal 
	
	Código de Processo Penal
		5
        Questão
	
	
	É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
		
	 
	Anterioridade da Lei Penal
	 
	Reserva da Lei
	
	Irretroatividade da Lei Penal
 
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
		6
        Questão
	
	
	Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	 
	nenhuma das alternativas
	 
	Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal.
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina.
	
	não há pena sem prévia cominação legal.
	
	A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores.
 
		7
        Questão
	
	
	Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
		
	
	Anterioridade da Lei Penal
	 
	Reserva da Lei
	
	Taxatividade
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	
	
	
		8
        Questão
	
	
	No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
		
	 
	princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.
	
	princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material.
	
	princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico.
	
	princípio daproporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura.
	
	princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas.
	 
		1
        Questão
	
	
	A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir  e assinale:
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta.
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro.
		
	 
	se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
	
	se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	se somente a afirmativa I estiver correta.
	
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	 
		2
        Questão
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que:
		
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	
	o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente
 
	 
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	 
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	excluem a culpabilidade, se ausentes.
	
	
		3
        Questão
	
	
	O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Este princíoio é denominado de:
		
	
	Da especialidade
	 
	Da consumação
	
	Da insignificância
	 
	Da pluralidade
 
	
	Da subsidiariedade 
	
	
Explicação:
Princípio da consumação 
"Podemos falar em princípio da consunção nas seguintes hipóteses: a) quando um crime é meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; bj nos casos de antefato e pós-fato impuníveis. Os fatos, segundo Hungria, 'não se acham em relação de species a genus, mas de minus a plus, de parte a todo, de meio a fim'. Assim, a consumação absorve a tentativa e esta absorve o incriminado ato preparatório; o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o homicídio absorve a lesão corporal; o furto em casa habitada absorve a violação de domicílio etc."
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte geral. Vol. I. Niterói: Ed. Impetus, 2011, p. 30
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
		
	
	Malan partem
	 
	In dubio pro réu
	
	Benefício da lei
	 
	Bonan partem
	
	Princípio da consumação
	
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	
		5
        Questão
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
		
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
	 
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	 
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
	
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	No dolo eventual:
		
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	 
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	o agente quer determinado resultado.
	 
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	Respondido em 14/10/2020 21:59:32
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda:
		
	
	naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade.
	
	finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade
	
	social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade
	
	social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	 
	naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	 
		8
        Questão
	
	
	A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais notempo constituem o que se chama de:
		
	 
	Direito penal temporal
	
	Direito penal atemporal
	
	Direito penal temporário
	
	Direito penal no tempo
	 
	Direito penal intertemporal
	Respondido em 14/10/2020 22:03:55
	
Explicação:
Direito penal intertemporal
"O Direito Intertemporal também é chamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição."
		1
        Questão
	
	
	O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o aspecto correspondente denomina-se:
 
		
	
	Analítico
	 
	Formal ou legal
	
	Histórico
	 
	Material ou substancial
	
	Sintético
	Respondido em 14/10/2020 22:07:04
	
Explicação:
Material ou substancial
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
		
	
	A contravenção é um crime de menor gravidade.
	
	Não existem diferenças entre crime e contravenção.
	 
	São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos.
	
	Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
	
	A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
		3
        Questão
	
	
	Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua consumação. Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, naturalístico, físico. Exemplo disso é o homicídio, artigo 121 do CP, como desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, assinale abaixo a alternativa correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto:
		
	
	Crime comissivo
 
	
	Crime omissivo
	
	Crime de mera conduta
	 
	 Crime material
	
	Crime formal
	Respondido em 14/10/2020 22:11:46
	
Explicação:
Crime material. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, e exige a ocorrência deste para que o delito se consume. 
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
		
	 
	O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
	
	O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
	
	Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
	 
	O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
	
	O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.
	Respondido em 14/10/2020 22:14:02
	
Explicação:
Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal brasileiro adotou:
 
		
	 
	Nenhuma das afirmativas
	 
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
		6
        Questão
	
	
	Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
		
	
	não extingue a punibilidade.
	
	a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
 
	 
	constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
 
	
	a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
 
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
		7
        Questão
	
	
	Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
		
	
	quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
	 
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	
	Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência
	Respondido em 14/10/2020 22:20:38
	
Explicação:
Crime comissivo por omissão ou crime omissivo impróprio é aquele em que a lei não tipifica a conduta omissiva, estabelecendo determinadas regras para que se possa punir o agente. É crime de resultado material.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
		
	
	Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
	 
	Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.
	 
	Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
	
	Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional,o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
 
	
	Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
		1
        Questão
	
	
	2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
		
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	
	própria com culpa inconsciente.
	 
	imprópria dolosa.
	
	própria com culpa consciente.
	
	própria dolosa.
	Respondido em 14/10/2020 22:26:30
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Alguns importantes estudiosos do Direito Penal, como Jeschek e Wessels, por exemplo, entenderam que o finalismo de Welzel seria insuficiente para conceituar a conduta, porque esquecia uma característica essencial de todo comportamento humano, que é seu lado social. Nem o causalismo, nem o finalismo, segundo eles, conseguiram explicar a ação, pelo que acresceram ao conceito de conduta a ideia de relevância social. Assim, ação é um comportamento humano socialmente relevante, questionado pelos requisitos do Direito e não pelas leis naturais. Segundo essa teoria, para se verificar a tipicidade de uma conduta é indispensável conhecer não apenas seus aspectos causais e finalísticos, mas também sua vertente social. Nesse caso, assinale a alternativa abaixo que corresponda corretamente a teoria que critica as teorias casualista e finalista:
		
	 
	Teoria Social da Ação
	
	Teoria Crítica da Sociedade
	
	Teoria Social da Pena
	
	Teoria do Controle Social
	 
	Teoria Crítica da Conduta
	Respondido em 14/10/2020 22:25:38
	
Explicação:
Teoria Social da Ação - Seria relevante do ponto de vista social a conduta que fosse capaz de afetar o relacionamento do indivíduo com o meio social. De acordo com essa teoria, para que o agente pratique uma infração penal, é necessário que, além de realizar todos os elementos previstos no tipo penal, tenha também a intenção de produzir um resultado socialmente relevante.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana:
		
	
	Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose.
	
	Hipnose, embriaguez e automatismos.
	
	Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos.
	 
	Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
		
	 
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	Respondido em 14/10/2020 22:31:23
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista ter praticado conduta:
		
	 
	Omissão imprópria dolosa.
	
	Omissão própria com culpa consciente.
	 
	Omissão própria dolosa.
	
	Omissão imprópria com culpa inconsciente.
	
	Omissão própria com culpa inconsciente.
	
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
		
	
	No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
	
	Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
	
	Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
	 
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
	Respondido em 14/10/2020 22:31:55
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
		
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	 
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	 
		8
        Questão
	
	
	A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes:
		
	 
	comissivos por omissão, dolosos ou culposos
	
	omissivos próprios.
	
	praticados em concurso de pessoas.
	
	comissivos por omissão, somente dolosos
	
	tentados.
		1
        Questão
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sançõespenais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA:
 
		
	 
	A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá.
	
	A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato.
 
	
	O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva.
	
	É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão.
	 
	O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente.
	Respondido em 15/10/2020 13:40:38
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
		
	 
	Artigo 20 do CP
	
	Artigo 15 do CP
	
	Artigo 16 do CP
	 
	Artigo 18 do CP
	
	Artgo 21 do CP
	
	
Explicação:
Artigo 18 do CP
Código Penal  - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 18 
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
		
	
	preterdoloso.
	 
	culposo por culpa consciente;
	
	doloso por dolo direto
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	
	doloso por dolo eventual;
	Respondido em 15/10/2020 13:44:48
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que:
		
	
	a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio.
	
	no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça.
	 
	a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente.
	 
	é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum.
 
	
	na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.
	Respondido em 15/10/2020 13:50:56
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis.
		
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	 
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	 
		6
        Questão
	
	
	Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta.
		
	
	Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo
	
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
	 
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
	
	Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
	
	Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
	 
		7
        Questão
	
	
	O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado:
		
	
	O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado".
	 
	No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação;
	
	No dolo direto o agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua produção.
	 
	O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente;
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	Respondido em 15/10/2020 14:03:16
	
Explicação:
No dolo eventual o agente prevê o resultado, mas não se importa com ele. Difere da culpa consciente onde o agente também prevê o resultado, mas acredita não ocorrerá. 
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de ........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios:
		
	
	dolo eventual - dolo direito
	
	dolo direto - culpa.
	
	dolo eventual - culpa
	 
	dolo direito - dolo eventual
	
	culpa - dolo eventual.
	
	
Explicação:
A finalidade do agente era praticar o estelionato, daí o dolo é direto. Como utilizou explosivos na embarcação concordou com a possibilidade da prática de homicídios, ainda que não tivesse essa intenção, daí dolo eventual. 
		1
        Questão
	
	
	CAIO, conhecido assaltante que atuava num ponto de ônibus situado em movimentada rodovia, aborda a jovem Mévia, subtraindo-lhe mediante grave ameaça seus pertences. Apavoradacom o roubo, Mévia resolve atravessar a rodovia correndo, sendo atropelada por um veículo não identificado e morrendo no local. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Caio:
		
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	 
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13,§1º, do Código Penal - teoria da causalidade adequada.
	 
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	Respondido em 15/10/2020 14:10:38
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes:
		
	 
	de mera conduta;
	
	comissivos por omissão;
	
	materiais;
	
	omissivos impróprios;
	
	de dano.
	
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que
		
	
	o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições.
	
	o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa.
	 
	não há crime sem resultado.
	 
	não há fato típico decorrente de caso fortuito.
	
	a omissão também pode ser causa do resultado.
	
	
	
		4
        Questão
	
	
	Wilton, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma região não letal do corpo. Jader, autor da facada, que não tinha dolo de matar, mas sabia da condição de saúde específica de Wilton, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, estando Wilton ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wilton morre, pois, apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição fisiológica agravou o seu estado de saúde.
Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção correta:
		
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, mas, sim, por homicídio culposo.
	 
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente concomitante, e Jader deve responder por homicídio culposo.
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da Equivalência das Condições
	 
		5
        Questão
	
	
	A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Assim, considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, assinale a opção correta:
 
		
	 
	As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem o nexo causal.
	
	As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
	 
	As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal.
 
	
	As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causalidade com conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
	
	As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado.
	Respondido em 15/10/2020 14:58:01
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da Equivalência das Condições
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Assim, a relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, assinale a opção correta:
 
		
	
	Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação.
	 
	Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido.
	
	O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de que ¿o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido¿.
	
	A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando necessária à produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a responsabilização penal da conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela produção do resultado posterior.
	
	O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico.
	Respondido em 15/10/2020 14:56:17
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada eTeoria da Equivalência das Condições
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Anastácia e Betina desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Anastácia, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Betina, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Anastácia :
 
		
	
	não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Betina.
	 
	deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
	
	deve responder pelo delito de homicídio consumado.
	
	deve responder por lesao seguida de morte
	
	deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
	Respondido em 15/10/2020 14:59:30
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada eTeoria da Equivalência das Condições
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	A relação de causalidade
		
	 
	é regulada, em nosso sistema, pela teoria da conditio sine qua non.
	
	não é normativa, mas fática, nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão.
	
	é imprescindível nos crimes de mera conduta.
	
	é excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado, não se imputandotambém ao agente os fatos anteriores, ainda que típicos.
	
	não é excluída por concausa superveniente absolutamente independente.
		1
        Questão
	
	
	Sobre o momento consumativo do crime, assinale a alternativa falsa:
		
	
	nos crimes formais a consumação ocorre com a própria ação, já que não se exige resultado naturalístico;
	
	nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, desde o instante em que se reúnem os seus elementos até que cesse o comportamento do agente;
	
	nos crimes culposos, só há consumação com o resultado naturalístico;
	 
	nos crimes omissivos impróprios, a consumação ocorre com a simples omissão do agente.
	 
	nos crimes materiais, a consumação ocorre com o evento ou resultado;
	
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
		
	 
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
	A natureza jurídica da tentativa é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, de forma que o autor não responde pelo resultado, mas pelos atos até então praticados.
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
 
		
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	Arrependimento posterior é causa de redução de pena em todos os tipos de crimes, desde que o criminoso se arrependa e promova o ressarcimento do dano causado.
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	 
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
 
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA .
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Tulio, desejando matar Marcos, vai até a casa do mesmo e aciona por seis vezes o gatilho do revólver que era autorizado a portar, enquanto Marcos dormia. Porém, todas as munições falham e, diante disso, Tulio resolve ir embora sem atingir seu intento. Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que:
 
		
	 
	Houve desistência voluntária
	
	Houve crime impossível por impropriedade absoluta do objeto
	
	Todas as alternativas acima estão incorretas
	
	Houve crime impossivel por ineficacia absoluta do meio
	
	Houve tentativa de homicídio, pois o meio foi relativamente ineficaz
	
	
Explicação:
houve desistência voluntária, pois, mesmo tendo as munições falhado, o agente poderia atingir sua finalidade de outra forma.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia lhe serve um drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital, Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal-estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal de Adalberto:
		
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz.
	 
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível.
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento posterior.
	
	Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade.
	
	Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada.
	
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Tadeu, desejando matar Marcelo, vai à sua casa e, pela madrugada, penetra no quarto onde este dormia, descarregando o revolver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame cadavérico, os legistas concluem que Marcelo morrera em razão de um enfarto, horas antes de ser atingido pelos disparos de Tadeu:
 
		
	 
	Deu-se violação de cadáver
	
	Deu-se crime impossível por ineficácia do meio utilizado
	 
	Deu-se crime impossível por impropriedade do objeto material
	
	Houve homicídio tentado
	
	Houve homicídio doloso com a qualificadora do meio que tornou impossível a defesa da vítima
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS DIFERENÇAS SOBRE TENTATIVA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSIVEL.
	
	
		7
        Questão
	
	
	São elementos da tentativa:
		
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; culpa consciente.
	 
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	 
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	O iter criminis ou caminho do crime, corresponde às etapas percorridas pelo agente para a prática de um fato previsto em lei como infração penal. Assim, NÃO se caracteriza etapa do iter criminis:
 
		
	
	consumação.
	
	cogitação.
	
	execução.
	 
	desistência.
	
	preparação.
		1
        Questão
	
	
	O erro sobre a ilicitude do fato
		
	
	exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei.
	
	extingue a punilidade.
	
	reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena.
	
	exclui o dolo e a culpa.
	 
	reflete na culpabilidade, de modo a excluira pena ou diminuí-la.
	
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que Jaime:
		
	
	Deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
	
	Deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
	
	Deve responder por lesão corporal seguida de morte, pois houve culpa em relação ao resultado morte.
	 
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
	 
		3
        Questão
	
	
	Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta:
 
		
	 
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
	
	Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
	
	O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
	
	nenhuma das alternativas
	
	Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Em relação às causas excludentes de crimes, o agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal:
		
	
	comete crime, mas terá sua pena atenuada.
	
	não comete crime, pois sua conduta não é culpável.
	
	comete crime, mas estará isento de punibilidade.
	 
	nenhuma das alternativas
	 
	não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
 
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro Juca abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Murilo, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Juca. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Juca:
 
		
	
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade
 
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa
	
	configurou crime de dano
	 
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa
	 
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo
	
	
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, devem ser entendidas como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as seguintes afirmativas: 1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal descontrolado. 2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de perigo atual, involuntário e inevitável. 4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o agente atue em conformidade com as disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, religiosas ou sociais. Assinale a alternativa correta.
		
	
	Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras
	
	Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras
	
	Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras
	 
	Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras
	
	Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras
	 
		7
        Questão
	
	
	Com relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a afirmativa correta:
		
	
	Aplicada a teoria da tipicidade conglobante, houve o esvaziamento de todas as causas de exclusão de ilicitude.
 
	
	O agente que culposamente criou a situação de perigo, não pode alegar ter atuado em estado de necessidade para se livrar daquela situação perigosa.
	
	O inimputável por não ter consciência de seu agir, não pode alegar legítima defesa.
	
	Aquele que anteriormente provocou o agressor, não pode alegar legítima defesa.
	 
	Aquele que mata um cachorro que o atacava por ordem de terceira pessoa, pode alegar a presença da excludente da legítima defesa.
		1
        Questão
	
	
	Em relação às causas excludentes de crimes, são consideradas causas legais de exclusão da culpabilidade:
		
	
	nenhuma das alternativas.
	
	coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal
	 
	coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal.
	
	coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Excluem a culpabilidade
		
	 
	a coação moral irresistível e a menoridade.
	
	o estado de necessidade e a obediência hierárquica.
	
	a legítima defesa e a doença mental.
	
	o estrito cumprimento do dever legal e a obediência hierárquica.
	
	o exercício regular de direito e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
	
	
Explicação:
As causas excludentes da culpabilidade são: inimputabilidade, erro de proibição e inexigibilidade de conduta diversa. A coação moral irresistível (art. 22, do CP) é uma inexigibilidade de conduta diversa, loga exclui a culpabilidade. A respeito da menoridade dispõe o art 228 da Constituição Federal de 1988 que "São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.". Nesse sentido, a menoridade também é uma causa que exclui a culpabilidade. 
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	De acordo com artigo 26 do Código Penal é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A isenção de pena, in casu, é reconhecida em virtude da:
		
	 
	Ausência de culpabilidade.
	
	Ausência de conduta penalmente relevante.
	
	Existência de uma escusa absolutória.
	
	Existência de uma causa justificante.
	
	Ausência de tipicidade.
	
	
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta:
		
	
	Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato.
	
	A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa.
	
	Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade.
	
	Os menores de dezoito anos de idade, porpresunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato.
	 
	Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.
	
	
Explicação:
Nos termos do art. 28, § 1º, do Código Penal "É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	A respeito da imputabilidade penal, é correto afirmar:
		
	
	Nenhuma das alternativas.
 
	
	É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	 
	A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	 
	É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação da saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	 
		6
        Questão
	
	
	Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, dentre as situações abaixo assinale a que apresenta APENAS causas excludentes de culpabilidade:
		
	 
	Erro de proibição, coação moral irresistível e obediência hierárquica.
	
	Inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado e exercício regular de direito.
	 
	Inimputabilidade por menoridade e estrito cumprimento do dever legal.
	
	Nenhuma das alternativas
	
	Erro de tipo e inimputabilidade por embriaguez incompleta.
		1
        Questão
	
	
	O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto , sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Lucas, homem de pouco cultivo, percebeu que lá havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. Acreditando ter o direito de fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar:
		
	
	erro de permissão.
	
	erro de tipo acidental.
 
	 
	erro de proibição.
	
	erro de tipo.
	
	erro determinado por terceiro.
	
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a jóia, lembrando-se do ditado que diz: ¿Achado não é roubado¿. Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
		
	
	erro de tipo acidental
	
	erro de tipo essencial
	
	crime impossível.
	 
	erro de proibição.
	
	descriminante putativa.
	 
		3
        Questão
	
	
	O erro em matéria penal
		
	 
	reflete na culpabilidade, podendo inclusive excluí-la, se o engano recai sobre a ilicitude do fato.
	
	exclui sempre o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	 
	afasta a tipicidade, se o engano incide sobre a ilicitude do fato.
	
	afasta a culpabilidade, se o engano recai sobre elemento do tipo penal.
	
	reflete na culpabilidade, de modo apenas a atenuála, se o engano incide sobre elemento do tipo penal.
	 
		4
        Questão
	
	
	Ao surpreender o adolescente Jr. no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador Arnaldo, armado com uma espingarda municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza:
		
	
	erro de tipo essencial;
 
	
	erro de tipo acidental;
 
	 
	erro de proibição indireto;
 
	 
	erro sobre pressuposto fático da legítima defesa;
	
	erro de proibição direto;
 
		5
        Questão
	
	
	O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto ,sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, supondo que Ana encontrasse na rua uma corrente de ouro, e por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, resolvesse ficar com a joia, lembrando-se do ditado que diz: - Achado não é roubado -. Contudo, este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
		
	
	descriminante putativa.
	
	crime impossível.
	 
	erro de proibição.
	
	Nenhuma das afirmativas.
 
	
	erro de tipo.
	
	6
        Questão
	
	
	Ana, em sob a influencia do estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança em seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite Ana vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido que não era o filho de Ana.
(homicídio - Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.)
(infanticídio -Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.)
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe:
		
	
	Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
	 
	Crime de infanticídio, pois houve erro quanto a pessoa.
	
	Crime de homicídio, pois, uma vez que o Artigo 123 do CP trata de matar o próprio filho sob a influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
	
	
		7
        Questão
	
	
	O erro sobre a ilicitude do fato
		
	 
	exclui o dolo e a culpa.
	 
	reflete na culpabilidade, de modo a excluir a pena ou diminuí-la.
	
	extingue a punilidade.
	
	exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei.
	
	reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena.
	
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Neste tipo de erro, há uma perfeita noção acerca de tudo o que está se passando. O sujeito conhece toda a situação fática, sem que haja distorção da realidade. Seu equívoco incide sobre o que lhe é permitido fazer diante daquela situação.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Erro de tipo;
	
	Erroatípico;
	
	Erro escusável;
	 
	Erro de proibição;
	
	Erro inescusável.
	
	
Explicação:
No erro de proibição, há uma perfeita noção acerca de tudo o que está se passando. O sujeito conhece toda a situação fática, sem que haja distorção da realidade. Seu equívoco incide sobre o que lhe é permitido fazer diante daquela situação.

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