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Planeta Terra, Tectônica de Placas, Rochas magmáticas Constituição da Terra Densidade – aprox. ,52g/cm³ O valor médio encontrado com maior freqüênciana crosta terrestre é de 2,76. No entanto, medindo-se a densidade global da terra, achou-se um valor médio de 5,527. Essa discrepância de valores leva à conclusão de que a densidade da Terra deve ser maior no seu interior, seja por diferença de constituição ou pela maior compacidade da matéria como conseqüênciada alta pressão atuante. Constituição litológica da crosta Crosta Continental: composta de magma granítico (intrusivas: granito; extrusiva: riolito- ambas félsicas). Crosta Oceânica: composta de magma basaltico(intrusiva: gabros; extrusiva: basalto – ambas máficas). Constituição do Manto Manto: composto de peridotito(composto de olivina, piroxênio e anfibólio) – rocha ultramáfica Onde se formam o granito e o basalto? Peridotito Composição e classificação das rochas ígneas - Química: baseada no teor de sílica (%SiO2) Ácidas (mais de 65% SiO2) Intermediarias (de 52 a 65% SiO2) Básicas (de 45 a 52% SiO2) Ultrabásica (menos de 52% SiO2) - Mineralógica: proporção relativa de minerais silicosos Félsica (feldspato e sílica) Intermediarias Máfica (magnésio e ferro) Ultramáfica Deriva Continental e Tectônica de Placas Alfred Lothar Wegener(Berlin, 1 de Novembro de 1880 – Groenlândia, 2 de Novembro de 1930) – meteorologista alemão, criou a teoria da deriva dos continentes No Outono de 1911 em Marburg, Wegener pesquisava na biblioteca da universidade quando se deparou com um artigo científico que registrava fósseis de animais e plantas idênticos encontrados em lados opostos do Atlântico. Intrigado com este fato, Wegener iniciou uma pesquisa, com sucesso, de outros casos de organismos semelhantes separados por oceanos. Evidências de Wegener PALEONTOLÓGICAS: Fósseis de glossopteris GEOGRÁFICAS: as linhas da costa de alguns continentes encaixam perfeitamente CLIMÁTICAS: Evidências de glaciações há 300Ma Evidências de glaciação Evolução dos Conhecimentos Anos 1950: Ressurgimento da Teoria da Deriva Continental; Expedições militares para mapeamento do assoalho oceânico (desenvolvimento de sonares); Com o Ressurgimento da teoria – anos 50 - surge a possibilidade de se explicar a Teoria da Deriva Continental. Idade das rochas adjacentes à Cadeia meso-oceânica. Paleomagnetismo. Harry Hess, publica "HistoryoftheOceanBasin", sugerindo a expansão do fundo do oceânico. Placas tectônicas A superfície terrestre é formada por grandes placas rígidas da litosfera e outras placas menores que se movem sobre a astenosfera. Principais Placas: Pacífica, Antártica, Indo-Australiana, Euro-Asiática, Norte Americana, Sul-Americana, Africana, Caribe, Nazca, Cocos, Árabe, Filipina Tipos de bordas Bordas ou zonas convergentes, destrutivas ou de consumo. Bordas ou zonas transformantes ou conservativas. Bordas ou zonas divergentes, construtivas ou de acresção. CONVERGÊNCIA ENTRE PLACAS CONTINENTAL E OCEÂNICA CONVERGÊNCIA DE PLACAS OCEÂNICAS Círculo de fogo no Pacífico, vulcões ativos (círculos vermelhos grandes) e terremotos (círculos pretos pequenos) CONVERGÊNCIA ENTRE PLACAS CONTINENTAL/CONTINENTAL BORDAS TRANSFORMANTES – Falha de Santo André Geração de magma e rochas ígneas em margem de placas divergentes Hot spots podem formar: Vulcões, quando sozinhos Romper a crosta, quando alinhados a) Formação de ilhas vulcânicas por hot spots; b) e c) arquipélagos de ilhas formando-se pelo movimento das placas sobre hot spot estacionário; d) idades das ilhas (mais distantes do vulcão recente, mais antigo). Onde ocorrem bordas divergentes? Localização das principais dorsais oceânicas (azul claro); em azul escuro estão representadas as principais linhas de expansão oceânica Locais de formação de magma: Margens de placas divergentes Margens de placas convergentes Hotspots Magmatismo É o processo pelo qual o magma (rocha derretida) em porções profundas da crosta ou do manto é conduzido (intrudido) a porções mais superficiais onde se resfria e cristaliza, originando uma rocha ígnea. Magma Magma é uma fusão natural de rocha que pode conter uma fase sólida em suspensão (cristais), fase fluída dissolvida (o próprio magma)e fase gasosa (voláteis), de consistência viscosae com temperaturas que podem variar de C a 1.200C. A composição da maior parte dos magmas é silicatada, mas raramente os magmas podem também apresentar composição carbonática. Tanzânia – África carbonática O material pode ou não chegar à superfície, o que vai definir a formação de rochas plutônicas ou vulcânicas. Classificação genética das rochas ígneas PLUTÔNICAS (Intrusivas): cristalizam a partir do resfriamento lento do magma intrudido na crosta terrestre. Ex. granito, gabro. VULCÂNICAS (Extrusivas): cristalizam a partir do esfriamento rápido do magma extrudido na superfície terrestre como lava ou como material piroclástico. Ex: basalto, pedra-pome. Corpos intrusivos menores Diques Sills Lacólitos Necks vulcânicos Diques São formados quando o magma invade as rochas encaixantes através de fraturas ou falhas e apresentam uma atitude vertical ou cortam as estruturas originais dessas rochas, sendo portanto, denominados corpos discordantes. Intrusivas – diques basálticos Dique Sill(soleiras) São corpos intrusivos tabulares que se alojam com atitude horizontal a subhorizontal, paralelamente à estratificação quando as rochas encaixantes forem sedimentares, motivo pelo qual são chamados de corpos concordantes Sillde diabásio na Pedreira de calcário e folhelho da Formação Irati– Distrito de Assistência – a 10km de Rio Claro Sill de basalto Lacólitos São corpos ígneos intrusivos, com a forma de um cogumelo, que podem representar uma variação dosl sills, já que invadem concordantemente camadas de rochas sedimentares, em níveis rasos da crosta, porém, o lacólito arqueia as camadas de rocha suprajacentes, para obter espaço para seu alojamento. Constituem corpos pequenos (largura inferior a poucos Kms). Necks São corpos intrusivos discordantes, formados pela consolidação do magma dentro de chaminés vulcânicas, os condutos por onde o magma sobe e chega à superfície através dos vulcões. Após a erosão do cone vulcânico, sobressai na topografia a antiga chaminé (neck vulcânico). Neckvulcânico – DevilTower - EUA Pico Cão Grande (663 m) - ilha de São Tomé Neckvulcânico – De Puy- França Igreja no sul da França que foi construída no topo de uma rocha de 76m de altura, que endureceu dentro de um vulcão há 2 milhões de anos Corpos Maiores Batólitos Stocks Xenólitos Veios pegmatíticos Batólitos São corpos ígneos plutônicos de maior dimensão. Possuem em superfície, áreas maiores que 100Km; quando a área é menor, são chamados de stocks. Se cristalizam em profundidade e hoje podem ser observados, graças à erosão. São corpos intrusivos discordantes, que cortam as estruturas das rochas encaixantes. Aparecimento de um batólito após a erosão do material superficial Afloramento de granito, California– USA – mostrando juntas de alívio (Batólito) Stocks São corpos ígneos plutônicos de dimensão menores que os batólitos. Possuem em superfície, áreas menores que 100Km; Assim como os batólitos, são corpos intrusivos discordantes, que cortam as estruturas das rochas encaixantes. Xenólitos São fragmentos de rocha encaixante arrancados e englobados pelo magma durante sua colocação na região em que irá se consolidar. Veios Pegmatíticos Ocorrem nas bordas de batólitos, formando estruturas discordantes. Ocorre na fase final do resfriamento do magma, através de percolação de soluções ricas em sílica, água e íons. Essas soluções são chamadas de soluções hidrotermais. São constituídos principalmente de quartzo e feldspato potássico. Quando essas soluções estão enriquecidas de algum elemento químico, tornam o pegmatito mineralizado(tungstênio, uraninita, estanho, turmalina, topázio, etc). Mineração Serrana/Vale – em Cajati– SP. Jacupiranguitocom veios de carbonatito, que é extraído comercialmente Veios Pegmatíticos Veios Pegmatíticos Usos das Rochas magmáticas na construção civil Bento Gonçalves - RS Calçada tipo Copacabana Granito Castelo do Queijo – Porto - Portugal Muro de arrimo em escadaria – Porto - Portugal Muros de arrimo - Porto - Portugal Ponte Luiz I – Porto - Portugal Obra de contenção em Gaia- Portugal Forte de São João Batista – Porto - Portugal Lápides Bibliografia Atlas Multimídia – Rochas Para entender a Terra Decifrando a Terra http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~guilherme/rochas%20naturais.pdf
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