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Francis Bacon e Thomas Hobbes

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FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau
Curso: Secretariado Executivo Bilíngue
Matéria: Ética em Secretariado Executivo
Professor: Antônio Carlos Bambino
Acadêmica: Camila Rafaela Felippi
30 de abril de 2015
FRANCIS BACON E THOMAS HOBBES
Os filósofos Francis Bacon e Thomas Hobbes marcaram sua época com pensamentos e teorias empiristicas. Segundo Kiraly (2010), o empirismo filosófico é um modo de investigação que privilegia a experiência através de fenômenos de percepção e de sensações. “A teoria, para o empirismo, não é um ato de enunciação da verdade, mas uma atividade de estabelecimento de critérios aos modos da percepção, para, assim, alçar a compreensão do mundo.” (KIRALY, 2010, p.24).
Bacon dizia que aceitava os ensinamentos do cristianismo, apesar de acreditar que a ciência e a religião deveriam ser separadas para que a aquisição de conhecimento se tornasse mais fácil para assim melhorar a qualidade de vida das pessoas, LIVRODOPROFESSOR. Na busca do conhecimento cientifico, Bacon criou diversas linguagens psicológicas, como, por exemplo:
Os “ídolos da tribo” se fundam na natureza humana, fazendo do homem a medida de todas as coisas. Os “ídolos da caverna”, ao contrário, são erros individuais. Os “ídolos do teatro” são aqueles que entram nas mentes a partir dos vários dogmas das filosofias, que Bacon descartava como “peças teatrais”. (BURKE, 2003, p.187).
 Francis Bacon (1561-1626) é considerado um dos iniciadores do pensamento moderno por ter feito uma defesa do método experimental contra a ciência teórica clássica, por ter rejeitado a escolástica, assim como por sua concepção de um pensamento crítico e do progresso da ciência e da técnica, explica Marcondes (2010). De acordo com LIVRODOPROFESSOR, Bacon foi criticado por negligenciar a importância dos saltos imaginativos que impulsionaram todo progresso científico, porque sua influência pôs em primeiro plano a experiência prática da ciência. 
O conhecimento se desenvolve na medida em que adotamos o método correto, a experiência como guia. Os antigos representam a “influência da humanidade”, e a modernidade significa uma nova fase. Sua importância e influência derivam dessa defesa de modernidade, de um modelo de ciência ativa, prática e aplicada, de um pensamento crítico, que deve combater superstições e preconceitos, permitindo assim o progresso de nosso conhecimento e o aperfeiçoamento da condição humana. (MARCONDES, 2010, p.184).
Já Thomas Hobbes, LIVRODOPROFESSOR, defendia o fisicalismo com a teoria de que tudo no mundo é físico na natureza e que não existem outras entidades naturais como a da mente e de seres sobrenaturais. O LIVRODOPROFESSOR ainda explica que Hobbes conheceu filósofos como Galileu – o pai da ciência moderna - e Bacon que o ajudara a revolucionar a prática científica.
A diferença de Hobbes e outros filósofos que viveram na época era que ele acreditava que não havia limites para o alcance da ciência, acreditando que qualquer questão sobre a natureza do mundo poderia ser respondida com uma resposta cientifica. LIVRODOPROFESSOR. 
Matos (2007) explica que para Hobbes, por mais imperceptível que seja um ser ele será considerado corpo, caso contrário não será nada e não produzirá efeito nenhum, então se há um espírito que produza algum efeito no corpo do homem deverá ser considerado um corpo, porque só assim pode produzir algum movimento ou ação sobre algo.
Para Hobbes, Deus também é corpóreo, pois dizer, como os escolásticos, que ele é “substância incorpórea”, além de ser uma contradição semântica é o mesmo que negar o próprio Deus. Para o filósofo, quando os teólogos dizem que Deus é incorpóreo, apenas o fazem para distingui-lo dos demais corpos “grosseiros”. (MATOS, 2007, p.43).
Como Hobbes considerava os seres puramente físicos, ou seja, corpóreos, ele foi confrontado com o problema de como ser responsável pela natureza mental e justificou que as atividades mentais, como o movimento voluntário, a apetite e a repulsa podem ser explicados pelo ponto de vista mecanicista, LIVRODOPROFESSOR.
O filosofo teve um dualismo com Descartes, que considerava mecânico e material apenas o corpo e a alma como um estatuto imaterial, indispensável à produção de conhecimento, porém, em contrapartida, os dois concordavam na valorização que emprestavam à ciência como o caminho para transformação e aprimoramento da vida humana, explica Bueno (2015).
O LIVRODOPROFESSOR conclui que não existe uma clareza sobre a real definição de Hobbes sobre “físico” ou “corpóreo” e novos estudos do século XXI poderiam provar outras coisas, porque os princípios científicos mudaram muito desde então. O LIVRODOPROFESSOR acredita que parece existir um preconceito não científico e não filosófico contra o conceito mental, porque as teoristas mecanicistas sobre a natureza do mundo seguiam o espírito da época que desafiavam a natureza humana e a ordem social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUENO, Marcelo Martins. O conceito de Deus na filosofia de Thomas Hobbes. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/fileadmin/Chancelaria/GT7/Marcelo_Mart ins_Bueno.pdf>. Acesso em: 19 de abr. de 2015
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. 
KIRALY, Cesar. Os Limites da Representação: Um ensaio desde a filosofia de David Hume. São Paulo: Giz Editorial, 2010.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2010.
MATOS, Ismar Dias de. Uma descrição do humano no Leviathan, de Thomas Hobbes. São Paulo: Annablume, 2007.

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