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IMUNOGENÉTICA Professor: Fabrício de Melo Garcia E-mail: fabricio@facene.com.br ou garciameloltda@hotmail.com Imunogenética É o estudo da genética do sistema imune Este ramo da genética se beneficiou enormemente dos novos desenvolvimentos em mapeamento genético e clonagem A síntese de componentes do sistema imunológico está intimamente ligada a expressão genética Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema Imunológico Sistema composto por células, barreiras biológicas e moléculas específicas; responsáveis pela detecção, prevenção e eliminação de invasores do nosso organismo Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema Imunológico - Inato É a primeira linha de defesa do organismo Este sistema é ativado por fatores gerais que são detectados nos patógenos Estes fatores são expressos na membrana das células infectadas Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema Imunológico - Inato Células com a capacidade de englobar partículas (endocitose) Os fagócitos infectados podem expressar moléculas em sua membrana que serão reconhecidas pelo sistema imunológico (linfócito T) Genética e Evolução Fabrício Garcia Fagócitos Sistema Imunológico - Inato A liberação de citocinas (substâncias pró- inflamatórias) pode ativar este sistema ocorrendo a liberação de enzimas (no fígado) As proteínas liberadas podem destruir os micróbios (perfurando a membrana celular) e também podem atrair outros agentes do sistema imune Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema Complemento Sistema Imunológico - Inato É um tipo específico de linfócito que pode responder a determinados tipos de infecções e a células tumorais Estas células reconhecem moléculas que são expressas na membrana de células infectadas matando-as Genética e Evolução Fabrício Garcia Células Killer naturais Sistema Imunológico - Inato Exemplo bactérias gram-negativas produzem lipopolissacarídeos e as gram- positivas peptídeoglicanos Estes fatores são detectados por receptores específicos localizados na superfície das células do sistema inato Genética e Evolução Fabrício Garcia Células Killer naturais Sistema Imune - Adaptativo Este sistema é capaz de se adaptar as características dos microorganismos invasores Este sistema é capaz de elaborar uma resposta de defesa mais específica e eficaz Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema Imune - Adaptativo Células produzidas nos órgãos linfóides (medula óssea) que tem a capacidade de secretar anticorpos (imunoglobulinas) Um subgrupo persiste no corpo mesmo após a infecção células de memória, fornecem uma resposta rápido no caso de uma seguna infecção Genética e Evolução Fabrício Garcia Células – Linfócito B Sistema Imune - Celular Linfócito T8 (citotóxico) pode liberar substâncias tóxicas e matar rapidamente células infectadas Linfócito T4 podem liberar citocinas que ativam e e regulam o sistema imune; podem estimular os linfócitos T e B Genética e Evolução Fabrício Garcia Células – Linfócitos T Complexo de Histocompatibilidade Principal - MHC Inclui uma série de mais de 200 genes que estão na região do braço curto do cromossomo 6 Estas moléculas tem a capacidade de formar complexos com peptídeos exógenos São moléculas apresentadoras de antígenos Genética e Evolução Fabrício Garcia Complexo de Histocompatibilidade Principal - MHC Classe I formam complexos com peptídeos que são reconhecidos por linfócitos T8 Classe II São mais encontrados nas células apresentadoras de antígenos (APCs) e são reconhecidas por linfócitos T4 Classe III codificam enzimas do sistema complemento Genética e Evolução Fabrício Garcia Tipos de MHC Genética e Evolução Fabrício Garcia Vías de procesamiento y presentación de antígeno Complexo de Histocompatibilidade Principal - MHC Os loci dos MHC são os mais polimórficos dos seres humanos, expressando centenas de alelos diferentes, resultando numa grande variabilidade de moléculas MHC Genética e Evolução Fabrício Garcia Genética e Evolução Fabrício Garcia Genética e Evolução Fabrício Garcia MHC classe II MHC classe III MHC classe I Resposta Imune Inata Genética e Evolução Fabrício Garcia ALELOS MÚLTIPLOS Alelos Múltiplos Alelos múltiplos ou polialelia é a situação em que um gene apresenta 3 ou mais alelos, para um mesmo lócus cromossômico Ocorrendo um aumento no número de fenótipos possíveis. Ex.: sistema ABO onde de forma dominante e recessiva, os alelos: IA, IB e i, definem os quatro tipos possíveis sangüíneos: O, A , B, e AB Genética e Evolução Fabrício Garcia Alelos Múltiplos Genética e Evolução Fabrício Garcia Grupo Sangüíneo Genótipo A IA IA IAi B IBIB IBi AB IAIB O ii Sistema ABO O Karl Landsteiner, misturando o sangue de diferentes pessoas, concluiu a existência de quatro tipos sangüíneos básicos No sistema ABO temos, nas hemácias, dois tipos de proteínas (antígenos) denominadas aglutinogênios A e B, responsáveis pela determinação do fenótipo sangüíneo Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema ABO Plasma sangüíneo (anticorpos) denominadas aglutininas anti-A e aglutininas anti-B A produção destes anticorpos é estimulada por bactérias intestinais ainda no período fetal O contato com o sangue do tipo A ou B poderá desencadear uma reação do tipo antígeno X anticorpo Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema ABO Genética e Evolução Fabrício Garcia TIPO SANGÜÍ NEO AGLUTINO GÊNIOS NAS HEMÁCIAS AGLUTI NINAS NO PLASMA A A anti-B B B anti-A AB A e B - O - anti-A e anti-B Sistema ABO A taxa de aglutinogênios nas hemácias é significativamente maior que a taxa de aglutininas no plasma. São inviáveis as transfusões em que o sangue doado contém aglutinogênios que poderão reagir com as aglutininas contrastantes Genética e Evolução Fabrício Garcia Sistema ABO Genética e Evolução Fabrício Garcia Fator Rh Genética e Evolução Fabrício Garcia O fator Rh foi descoberto em 1940 por Landesteiner e A.S. Wiene em experimentos realizados com coelhos e macacos Nos experimentos foi injetado sangue de um macaco do gênero Rhesus em cobaias formação de anticorpos capazes de aglutinar as hemácias provenientes do macaco. Herança do Fator Rh na População Humana Genética e Evolução Fabrício Garcia Em estudos genéticos ficou comprovado que a herança do fator Rh é monogênica, sendo a presença do antígeno Rh (alelo dominante R) A ausência do alelo determina a ausência do antígeno Rh (Rh-) O anti-Rh não ocorre naturalmente na população humana Herança do Fator Rh na População Humana Genética e Evolução Fabrício Garcia Grupo Genótipo Antígeno Rh Anti-Rh RH+ RR ou Rr Presente Ausente RH- rr Ausente Ausente Doença Hemolítica do Recém Nascido (DHR) Genética e Evolução Fabrício Garcia Mulheres Rh- (rr) que se casam com homens Rh+ (RR ou Rr) podem gerar crianças Rh+ A troca de sangue entre mãe e feto pode gerar anti-Rh materno As crianças de partos subsequentes, do grupo Rh+ podem apresentar sérios problemas. Doença Hemolítica do Recém Nascido (DHR) Genética e Evolução Fabrício Garcia Os anticorpos produzidos na gestação anterior poderá atingir o sangue do feto e provocar a destruição de suas hemácias Problemas morte intrauterina; morte logo após parto; anemia grave; crianças surdas ou deficientes mentais; icterícia e insuficiência hepática Controle e Amenização de Risco da DHR Genética e Evolução Fabrício Garcia Os testes de amostra do líquido amniótico Cesariana, aborto ou transfusão de sangue logo após o parto No último caso, a criança deve receber sangue Rh-, que posteriormente seria substituído pelo Rh+ original Controle e Amenização de Risco da DHR Genética e Evolução Fabrício Garcia Utilizar anticorpos incompletos (não aglutina os glóbulos vermelhos Rh+) os anticorpos anexam-se aos antígenos receptores, nas suas superfícies, e os revestem O risco será menor se o homem apresentar genótipo heterozigoto uma mulher Rh- corre muito risco, pois a freqüência de indivíduos Rh+ é de 87% (Brasil) Controle e Amenização de Risco da DHR Genética e Evolução Fabrício Garcia Certas mulheres não produzem anticorpos, mesmo sendo induzidas A penetração do sangue através da placenta até a circulação materna não ocorre com freqüência (em geral por acidentes) A mãe Rh- do grupo O + filho Rh+ do grupo A ⇢ não será induzida a produzir anti-Rh, pois seu anti-A destruirá as hemácias do doador (feto) antes da indução Grupo MN Genética e Evolução Fabrício Garcia Em 1927, Landesteiner e Levine descobriram um outro grupo de antígeno nos glóbulos vermelhos no sangue Grupos da população humana são classificados em M, N ou MN se tiverem antígeno M, N ou ambos respectivamente Estes antígenos tem pouca capacidade de induzir a formação de anticorpos Grupo MN Genética e Evolução Fabrício Garcia Genótipo s Antígeno M Antígeno N Fenótipo LM LM Presente Ausente M LM LN Presente Presente MN LN LN Ausente Ausente N
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